Se apresente aqui para lhe conhecermos melhor.
Se apresente respondendo as seguintes perguntas:

    1. Como você conheceu o PUABASE? (ex: Google ou outro site) Se foi pelo google informe a pesquisa.
    2. O que é que te faz querer entrar no Puabase e mudar de vida?
    3. Quais seus pontos fortes e fracos?
    4. Quais habilidades você pretende desenvolver?
    5. Qual foi a última vez que você realmente quis modificar sua vida?
    6.Qual é a primeira sensação que você sente quando sabe que está atraído por uma garota?
    7. Conte um pouco de você. Qualquer coisa.

Criador do tópico

Evil_Catholic

Aprendiz

#1031343 Boa noite, pessoal, tudo bem?

Eu não sei muito bem o que dizer, então vou seguir as perguntas. Vamos lá.

Eu cheguei desesperado para um amigo da internet que eu conheço a... Três ou quatro anos. Richard. Nos conhecemos de maneira inconvencional. Era um grupo de uma página de geopolítica e sátiras, e acabamos ficando amigos depois de mil tretas e mil histórias. Quinta feira mandei mensagem, pedindo auxílio quanto ao que eu deveria fazer com uma garota que eu irei sair esse sábado a noite. Primeiro encontro, ou seja, eu estou cru, e não estou certo sobre o que devo fazer. Então pedi auxílio à esse meu amigo que, devo reconhecer, é um pegador - ou como vocês chamam, um "macho alfa".

Ele me recomendo que acessasse este fórum. Faz tempos que ele me recomenda aqui, pois sempre ia ao socorro dele quando o assunto era mulher. A primeira coisa que ele me recomendou que eu mudasse meu visual após ver uma foto minha no Instagram. Sim, eu era de fato desleixado. Eu me tinha como preguiçoso, mas talvez a palavra não fosse preguiçoso. Talvez não fosse pois não queria admitir. Creio que a palavra certa seria, de fato, inseguro. Eu sou razoavelmente magro para a minha estatura: um metro e oitenta, variando o peso entre sessenta a sessenta e cinco quilos. Isso já me deixava bastante inseguro, uma vez que o pessoal brincava comigo que eu era muito magro, e as meninas do colégio não me davam muita bola, além de dizerem que eu era "gentil" e eu ter uma boa relação com a maioria das pessoas.

O primeiro baque foi esse: o meu visual. De fato, ele tinha razão, precisava mudar. Mas não me sentia muito confortável com as roupas que o pessoal me recomendava. Me olhava no espelho e via meus braços, e aquilo me perturbava. E além da magreza, eu ainda tinha uma quantidade notável de espinhas no rosto, nada próximo de uma acne. Mas devemos nos ater aos fatos de hoje, e agora, antes que eu divague excessivamente aqui, mas creio que foi nesse período, no final do Ensino Médio, que decidi mudar as coisas, e vou ter que explicar uma coisa que me impactou muito na época antes de prosseguir.

Eu era muito afim de uma menina no Ensino Médio. Ela entrou na oitava série, mas apenas no primeiro ano notei que ela era linda - aos meus olhos. Era uma descendente de coreanos, e eu curtia ela. Ela não era popular, tinha um grupo restrito de amigas que eram bem menos populares, e tinham uma péssima imagem entre os outros, pois só faziam shit ou coisas estranhas. Ela às vezes demonstrava interesse, outras vezes não, como, por exemplo, vir falar comigo, desenhar coisas no meu caderno e afins. Isso teve um ápice no final do segundo ano, quando a gente já até estava dando as mãos frequentemente em público, ou quando eu chegava no colégio e ela vinha falar comigo, e quando não tinha cadeira, ela sentava no chão apenas para ficar ao meu lado.

Um dia estávamos em uma aula de orientação profissional no colégio, e sentei ao lado dela. Eu estava verificando as mensagens quando, de súbito, ela pegou meu celular. Após uma guinada com o pescoço, notei que ela estava na agenda telefônica, adicionando o que parecia ser o número dela. Era uma sexta feira. Acabou a aula, fui pra academia (estava na época do boom das academias), e mandei uma mensagem para ela, convidando para sair. Passou-se o final de semana e nenhuma resposta. Segunda fui conversar com ela se ela havia recebido a mensagem, e ela falou que o telefone havia quebrado. O cheiro de mentira me circundava. Convidei ela para sair então na sexta, e ela recusou dizendo que já havia marcado algo. Convidei para o próximo feriado, ela também falou que já tinha marcado, e de todas as perguntas, ela estava com a agenda cheia.
De um dia pro outro, ela mudou a atitude radicalmente comigo, e começou a me ignorar. Fui atrás para ver o que estava acontecendo, mas apenas levava gelo. Até que no último dia de aula, fui conversar com ela e perguntar diretamente: "Por qual motivo você está me ignorando?". Ela respondeu que ela era assim com todo mundo, inclusive uma das amigas dela já tinha reclamado anteriormente que ela dava muita atenção e de repente parou, e que era assim com todo mundo.

Isso realmente me detonou. Não sabia onde havia errado. Estava tudo tão claro na minha mente. Passei as férias do segundo pro terceiro ano muito mal com isso, pois ela era a minha primeira paixão e o meu primeiro fora "não fora". No terceiro ano, ainda me via apaixonado por ela. Sentava no fundo da sala, e ficava olhando pra ela, admirindo o cabelo dela, e não conseguia parar de olhar. Era como se fosse um imã. Até que o grande baque veio. Depois das férias de julho, o colégio inaugurou uma espécie de centro de convivência (para os mais íntimos, CC, ou "Campo de Concentração"), e nele quase todas as paredes eram de vidro por uma questão estética e de corte de gastos com energia. As turmas iam para lá no intervalo, e lá estava, eu indo jogar o pingue-pongue quando vi a cena da coreana se pegando com um moleque mais novo no sofá. Agora preciso explicar quem é este moleque. O moleque se chama André. Ele é uma pessoa inteligente, mas é baixo, por volta de um metro e setenta, é loiro, de olhos azuis e esmirrado, com a ossatura um tanto quanto frágil. O apelido dele, por essas razões e por ser uma pessoa bacana, era "André Catotinha" - imagina se não fosse bacana.

Aquilo realmente destruiu a minha autoestima. Ela preferiu aquele menino à mim? Foi depois de mais alguns meses, já formado e no cursinho, que decidi mudar. Hoje, tenho mais sorte com as meninas, e acabei transando com a coreana depois que ela terminou com o André Catotinha. Descobri que ela era mais estranha do que eu conseguia suportar, e hoje sigo solitário. No início do ano, eu instalei um aplicativo chamado "MeowChat", era uma espécie de Tinder, misturando as meninas tupiniquins com as gringas, e conheci uma menina chamada "Vanessa". A menina é muito bonita, apesar de ser meio antissocial. Apesar de ter demorado um tempo razoável pra conseguir ter uma conversa divertida com ela, eu consegui recentemente a façanha. Mas ela nunca dava mole.
Um amigo meu chamado Leo, desesperado, carente, quase me implorando pra achar mulher pra ele porque, por algum motivo, TODOS acham que eu pego mulher pra c******, com exceção do Richard e um dois amigos meus mais próximos. Eu então vi que a conversa com a Vanessa não ia para lugar nenhum, e conversei com ela sobre esse meu amigo, que ele achou ela bonita e tal. Depois que enviei a foto do meu amigo, ela deixou claro que não queria nada com ele. Juntei os dois num grupo do WhatsApp, e fiquei lá cutucando eles buscando assunto. Acabou que, o que estava tentando fazer a diversos meses, ele conseguiu em uma semana: chamar ela pra sair e ela topar. Eu fiquei muito enciúmado. Não deveria, fui eu quem juntei os dois, mas eu ainda desejava aquela menina. Não era mais um desejo carnal, era um desejo meio que metafísico, uma coisa de quem tomou uma cartela inteira de LSD e sente o insensível. Mas me segurei.

Os dois estavam nervosos, auxiliei os dois. Acabou que eu e ela acabamos falando que gostávamos um do outro no chat privado, mas me segurei, disse que não iria interromper a Vanessa e o Leo, e desejei boa sorte aos dois. Chegou sexta feira, o dia que eles tinham marcado para sair, e aguardei até meia noite ou uma da manhã o relatório do meu amigo. Ele me contou que a menina não abria a boca, teve um comportamento estranho (disse que compraria pipoca pros dois, e comprou uma pipoca pequena e água), assistiram um filme de terror e umas meninas ficaram gritando atrás deles, ou seja, foi uma m****, e quando ela demonstrou sinal de que queria beijar ele, alguma coisa melou acabou não dando em nada o encontro. Fiquei hiperfeliz com a notícia, e triste ao mesmo tempo. Indeciso, ansioso, seriam os termos corretos. Então mandei mensagem para ela, e ela me disse que tinha curtido ele. Mandei mensagem novamente para ele, ele me falou que não curitu ela. O que faria agora? Talvez eu tenha sido um pouco fura-olho, mas recomendei à ele que se afastasse da menina, enquanto eu, sem que ele soubesse, me aproximei mais da menina, chamando ela para sair.

Chamei-a numa terça, e ela disse que precisava comprar uma camisa para uma fantasia numa avenida que nós dois frequentamos, e ela me chamou para ir junto para emendar um "rolê". Chegou o grande dia, minha mãe feliz por mim por eu nunca falar nada sobre mulher (ela já estava começando a achar que eu era gay kkkkkkkkk), e estava me arrumando. Estava almoçando quando ela me enviou a mensagem, pedindo para que adiássemos em uma hora o encontro pois ela estava enrolada com alguns afazeres, e respondi que não havia problema. Enquanto passava aquela série de comédia do gordo e do magro no canal da Globo, terminei de comer e me dirigi ao banho. No momento que eu gasto a água de metade do prédio pra ficar perfeito, eu saio do banho e me deparo com a mensagem, dizendo que ela vai ter que desmarcar pq a mãe dela quer arrastar ela pro hospital "por ter perdido a carteirinha", já que ela tinha exames mais tarde depois do nosso encontro. Então já tentei emendar algum outro encontro com ela, talvez domingo ou sexta que vem, e, assim como a coreana, agenda cheia, e nunca mais mandou mensagem.

Fiquei, de novo, destruído. Desmarquei compromissos, pedi a benção de vários amigos pois aquele era meu primeiro encontro, praticamente, e termina assim. Eu não procurei a menina mais, pois entendi que aquilo foi um "não quero sair com você" de um jeito bem boçal e de forma a me sacanear. Essa semana, era para que eu enviasse um snap pra um amigo sobre eu não conseguir dar match no Tinder, e sem querer - quase tive um troço -, enviei para a Vanessa. Ela respondeu em questão de cinco minutos o Snap com um vídeo dela com o priminho, e acabei puxando assunto. Voltamos a nos falar, ela pediu desculpas por não ter voltado a mandar mensagens, disse que estava cheia de coisas pra fazer (não que eu acredite muito, mas ela está prestando vestibulares e essa época é cheia de provas, testes nos cursinhos e revisões) na época e não voltou a falar. Eu disse que senti saudades dela, ela respondeu igualmente, e marcamos de sair este sábado. Ela parece estar bem motivada desta vez para sair, manda mensagem todo dia, responde rápidamente tudo, mas eu tenho medo de acabar ficando sem assunto ou fazendo alguma besteira, e pedi ajuda ao Richard. E novamente o Richard responde: PUA BASE.

E como as coisas andam somente quando a guilhotina é erguida, eu decidi entrar. Realmente, li alguns tópicos e fiquei maravilhado, é óbvio que aqui irá me ajudar. Gostaria de agradecer primeiramente à todos os usuários daqui, sejam ativos ou inativos, a manterem esse antro de informações de pé. Por enquanto é apenas isso, agradeço à todos a atenção por lerem até aqui!

Criador do tópico

Evil_Catholic

Aprendiz

#1031344
Evil_Catholic escreveu:Boa noite, pessoal, tudo bem?

Eu não sei muito bem o que dizer, então vou seguir as perguntas. Vamos lá.

Eu cheguei desesperado para um amigo da internet que eu conheço a... Três ou quatro anos. Richard. Nos conhecemos de maneira inconvencional. Era um grupo de uma página de geopolítica e sátiras, e acabamos ficando amigos depois de mil tretas e mil histórias. Quinta feira mandei mensagem, pedindo auxílio quanto ao que eu deveria fazer com uma garota que eu irei sair esse sábado a noite. Primeiro encontro, ou seja, eu estou cru, e não estou certo sobre o que devo fazer. Então pedi auxílio à esse meu amigo que, devo reconhecer, é um pegador - ou como vocês chamam, um "macho alfa".

Ele me recomendo que acessasse este fórum. Faz tempos que ele me recomenda aqui, pois sempre ia ao socorro dele quando o assunto era mulher. A primeira coisa que ele me recomendou que eu mudasse meu visual após ver uma foto minha no Instagram. Sim, eu era de fato desleixado. Eu me tinha como preguiçoso, mas talvez a palavra não fosse preguiçoso. Talvez não fosse pois não queria admitir. Creio que a palavra certa seria, de fato, inseguro. Eu sou razoavelmente magro para a minha estatura: um metro e oitenta, variando o peso entre sessenta a sessenta e cinco quilos. Isso já me deixava bastante inseguro, uma vez que o pessoal brincava comigo que eu era muito magro, e as meninas do colégio não me davam muita bola, além de dizerem que eu era "gentil" e eu ter uma boa relação com a maioria das pessoas.

O primeiro baque foi esse: o meu visual. De fato, ele tinha razão, precisava mudar. Mas não me sentia muito confortável com as roupas que o pessoal me recomendava. Me olhava no espelho e via meus braços, e aquilo me perturbava. E além da magreza, eu ainda tinha uma quantidade notável de espinhas no rosto, nada próximo de uma acne. Mas devemos nos ater aos fatos de hoje, e agora, antes que eu divague excessivamente aqui, mas creio que foi nesse período, no final do Ensino Médio, que decidi mudar as coisas, e vou ter que explicar uma coisa que me impactou muito na época antes de prosseguir.

Eu era muito afim de uma menina no Ensino Médio. Ela entrou na oitava série, mas apenas no primeiro ano notei que ela era linda - aos meus olhos. Era uma descendente de coreanos, e eu curtia ela. Ela não era popular, tinha um grupo restrito de amigas que eram bem menos populares, e tinham uma péssima imagem entre os outros, pois só faziam shit ou coisas estranhas. Ela às vezes demonstrava interesse, outras vezes não, como, por exemplo, vir falar comigo, desenhar coisas no meu caderno e afins. Isso teve um ápice no final do segundo ano, quando a gente já até estava dando as mãos frequentemente em público, ou quando eu chegava no colégio e ela vinha falar comigo, e quando não tinha cadeira, ela sentava no chão apenas para ficar ao meu lado.

Um dia estávamos em uma aula de orientação profissional no colégio, e sentei ao lado dela. Eu estava verificando as mensagens quando, de súbito, ela pegou meu celular. Após uma guinada com o pescoço, notei que ela estava na agenda telefônica, adicionando o que parecia ser o número dela. Era uma sexta feira. Acabou a aula, fui pra academia (estava na época do boom das academias), e mandei uma mensagem para ela, convidando para sair. Passou-se o final de semana e nenhuma resposta. Segunda fui conversar com ela se ela havia recebido a mensagem, e ela falou que o telefone havia quebrado. O cheiro de mentira me circundava. Convidei ela para sair então na sexta, e ela recusou dizendo que já havia marcado algo. Convidei para o próximo feriado, ela também falou que já tinha marcado, e de todas as perguntas, ela estava com a agenda cheia.
De um dia pro outro, ela mudou a atitude radicalmente comigo, e começou a me ignorar. Fui atrás para ver o que estava acontecendo, mas apenas levava gelo. Até que no último dia de aula, fui conversar com ela e perguntar diretamente: "Por qual motivo você está me ignorando?". Ela respondeu que ela era assim com todo mundo, inclusive uma das amigas dela já tinha reclamado anteriormente que ela dava muita atenção e de repente parou, e que era assim com todo mundo.

Isso realmente me detonou. Não sabia onde havia errado. Estava tudo tão claro na minha mente. Passei as férias do segundo pro terceiro ano muito mal com isso, pois ela era a minha primeira paixão e o meu primeiro fora "não fora". No terceiro ano, ainda me via apaixonado por ela. Sentava no fundo da sala, e ficava olhando pra ela, admirindo o cabelo dela, e não conseguia parar de olhar. Era como se fosse um imã. Até que o grande baque veio. Depois das férias de julho, o colégio inaugurou uma espécie de centro de convivência (para os mais íntimos, CC, ou "Campo de Concentração"), e nele quase todas as paredes eram de vidro por uma questão estética e de corte de gastos com energia. As turmas iam para lá no intervalo, e lá estava, eu indo jogar o pingue-pongue quando vi a cena da coreana se pegando com um moleque mais novo no sofá. Agora preciso explicar quem é este moleque. O moleque se chama André. Ele é uma pessoa inteligente, mas é baixo, por volta de um metro e setenta, é loiro, de olhos azuis e esmirrado, com a ossatura um tanto quanto frágil. O apelido dele, por essas razões e por ser uma pessoa bacana, era "André Catotinha" - imagina se não fosse bacana.

Aquilo realmente destruiu a minha autoestima. Ela preferiu aquele menino à mim? Foi depois de mais alguns meses, já formado e no cursinho, que decidi mudar. Hoje, tenho mais sorte com as meninas, e acabei transando com a coreana depois que ela terminou com o André Catotinha. Descobri que ela era mais estranha do que eu conseguia suportar, e hoje sigo solitário. No início do ano, eu instalei um aplicativo chamado "MeowChat", era uma espécie de Tinder, misturando as meninas tupiniquins com as gringas, e conheci uma menina chamada "Vanessa". A menina é muito bonita, apesar de ser meio antissocial. Apesar de ter demorado um tempo razoável pra conseguir ter uma conversa divertida com ela, eu consegui recentemente a façanha. Mas ela nunca dava mole.
Um amigo meu chamado Leo, desesperado, carente, quase me implorando pra achar mulher pra ele porque, por algum motivo, TODOS acham que eu pego mulher pra c******, com exceção do Richard e um dois amigos meus mais próximos. Eu então vi que a conversa com a Vanessa não ia para lugar nenhum, e conversei com ela sobre esse meu amigo, que ele achou ela bonita e tal. Depois que enviei a foto do meu amigo, ela deixou claro que não queria nada com ele. Juntei os dois num grupo do WhatsApp, e fiquei lá cutucando eles buscando assunto. Acabou que, o que estava tentando fazer a diversos meses, ele conseguiu em uma semana: chamar ela pra sair e ela topar. Eu fiquei muito enciúmado. Não deveria, fui eu quem juntei os dois, mas eu ainda desejava aquela menina. Não era mais um desejo carnal, era um desejo meio que metafísico, uma coisa de quem tomou uma cartela inteira de LSD e sente o insensível. Mas me segurei.

Os dois estavam nervosos, auxiliei os dois. Acabou que eu e ela acabamos falando que gostávamos um do outro no chat privado, mas me segurei, disse que não iria interromper a Vanessa e o Leo, e desejei boa sorte aos dois. Chegou sexta feira, o dia que eles tinham marcado para sair, e aguardei até meia noite ou uma da manhã o relatório do meu amigo. Ele me contou que a menina não abria a boca, teve um comportamento estranho (disse que compraria pipoca pros dois, e comprou uma pipoca pequena e água), assistiram um filme de terror e umas meninas ficaram gritando atrás deles, ou seja, foi uma m****, e quando ela demonstrou sinal de que queria beijar ele, alguma coisa melou acabou não dando em nada o encontro. Fiquei hiperfeliz com a notícia, e triste ao mesmo tempo. Indeciso, ansioso, seriam os termos corretos. Então mandei mensagem para ela, e ela me disse que tinha curtido ele. Mandei mensagem novamente para ele, ele me falou que não curitu ela. O que faria agora? Talvez eu tenha sido um pouco fura-olho, mas recomendei à ele que se afastasse da menina, enquanto eu, sem que ele soubesse, me aproximei mais da menina, chamando ela para sair.

Chamei-a numa terça, e ela disse que precisava comprar uma camisa para uma fantasia numa avenida que nós dois frequentamos, e ela me chamou para ir junto para emendar um "rolê". Chegou o grande dia, minha mãe feliz por mim por eu nunca falar nada sobre mulher (ela já estava começando a achar que eu era gay kkkkkkkkk), e estava me arrumando. Estava almoçando quando ela me enviou a mensagem, pedindo para que adiássemos em uma hora o encontro pois ela estava enrolada com alguns afazeres, e respondi que não havia problema. Enquanto passava aquela série de comédia do gordo e do magro no canal da Globo, terminei de comer e me dirigi ao banho. No momento que eu gasto a água de metade do prédio pra ficar perfeito, eu saio do banho e me deparo com a mensagem, dizendo que ela vai ter que desmarcar pq a mãe dela quer arrastar ela pro hospital "por ter perdido a carteirinha", já que ela tinha exames mais tarde depois do nosso encontro. Então já tentei emendar algum outro encontro com ela, talvez domingo ou sexta que vem, e, assim como a coreana, agenda cheia, e nunca mais mandou mensagem.

Fiquei, de novo, destruído. Desmarquei compromissos, pedi a benção de vários amigos pois aquele era meu primeiro encontro, praticamente, e termina assim. Eu não procurei a menina mais, pois entendi que aquilo foi um "não quero sair com você" de um jeito bem boçal e de forma a me sacanear. Essa semana, era para que eu enviasse um snap pra um amigo sobre eu não conseguir dar match no Tinder, e sem querer - quase tive um troço -, enviei para a Vanessa. Ela respondeu em questão de cinco minutos o Snap com um vídeo dela com o priminho, e acabei puxando assunto. Voltamos a nos falar, ela pediu desculpas por não ter voltado a mandar mensagens, disse que estava cheia de coisas pra fazer (não que eu acredite muito, mas ela está prestando vestibulares e essa época é cheia de provas, testes nos cursinhos e revisões) na época e não voltou a falar. Eu disse que senti saudades dela, ela respondeu igualmente, e marcamos de sair este sábado. Ela parece estar bem motivada desta vez para sair, manda mensagem todo dia, responde rápidamente tudo, mas eu tenho medo de acabar ficando sem assunto ou fazendo alguma besteira, e pedi ajuda ao Richard. E novamente o Richard responde: PUA BASE.

E como as coisas andam somente quando a guilhotina é erguida, eu decidi entrar. Realmente, li alguns tópicos e fiquei maravilhado, é óbvio que aqui irá me ajudar. Gostaria de agradecer primeiramente à todos os usuários daqui, sejam ativos ou inativos, a manterem esse antro de informações de pé. Por enquanto é apenas isso, agradeço à todos a atenção por lerem até aqui!