- 25 Nov 2016, 18:45
#1036720
O Carnegie foi provavelment o primeiro a postular em larga escala no "Como fazer amigos e influenciar pessoas" que devemos centrar a conversa no outro. Que dando atenção, ouvindo ativamente, ganharemos a simpatia das pessoas. Mesmo conselho é disseminado no campo da sedução. Penso que da maneira como é aconselhado, essa atitude mais atrapalha do que ajuda.
Em uma conversação existe o pêndulo constante do valor entre os participantes. Se você ficar só ouvindo, concordando e reagindo o valor esta todo do outro lado. Pode conseguir a simpatia, mas isso não é igual a ter valor. A atenção é uma moeda e exige esforço consciente para ser mantida. Não é tão simples quanto fechar a boca e abrir os ouvidos. Isso em uma conversa mais longa.
Aí vem o pulo do gato. Se você demonstra esforço em manter atenção o valor vai pra lá. Se você assume atitude de avaliação do que esta sendo dito, o valor pode vir para você. Seria longo exemplificar isso, porém, só desta maneira ser ouvinte é uma vantagem. Pois se ela percebe ser o centro da atenção, a garota sabe que você quer algo dela, senão poderia estar contando as suas histórias, não apenas ouvindo e se interessando.
Em nossa cultura o ouvinte não é valorizado, é visto como platéia. Elas podem vir atrás para encher seu ouvido com dramas e conquistas, mas é só válvula de escape. Esse conselho de ser bom ouvinte foi importando e precisa ser adaptado para funcionar no Brasil.
Levanto um ponto de debate onde penso que +-60% da atenção, que inclui diálogo e ações, deve pender para o meu lado.
Em uma conversação existe o pêndulo constante do valor entre os participantes. Se você ficar só ouvindo, concordando e reagindo o valor esta todo do outro lado. Pode conseguir a simpatia, mas isso não é igual a ter valor. A atenção é uma moeda e exige esforço consciente para ser mantida. Não é tão simples quanto fechar a boca e abrir os ouvidos. Isso em uma conversa mais longa.
Aí vem o pulo do gato. Se você demonstra esforço em manter atenção o valor vai pra lá. Se você assume atitude de avaliação do que esta sendo dito, o valor pode vir para você. Seria longo exemplificar isso, porém, só desta maneira ser ouvinte é uma vantagem. Pois se ela percebe ser o centro da atenção, a garota sabe que você quer algo dela, senão poderia estar contando as suas histórias, não apenas ouvindo e se interessando.
Em nossa cultura o ouvinte não é valorizado, é visto como platéia. Elas podem vir atrás para encher seu ouvido com dramas e conquistas, mas é só válvula de escape. Esse conselho de ser bom ouvinte foi importando e precisa ser adaptado para funcionar no Brasil.
Levanto um ponto de debate onde penso que +-60% da atenção, que inclui diálogo e ações, deve pender para o meu lado.