- 22 Fev 2017, 15:35
#1044854
Continuando...
Fui tomar um chopp depois de um tempo, beleza. Fazendo algum push-pull. Conversei só sobre futilidades, coisas do cotidiano, não toquei no assunto de relacionamento, ela reclamou que só ela quem puxava papo comigo no dia-a-dia e que minhas respostas eram sempre muito curtas, disse que faz falta porque eu sou o único do pessoal aqui que pensa como ela etc. (Achei papo furado, mas ouvi) Fiquei só 1 hora e meia e falei que tinha que vazar.
Ela então, no ponto de táxi disse que achou que íamos conversar sobre o fato de eu não estar falando com ela (eu ESTOU falando com ela, só não estou puxando papo, normal e sem hostilidade), de pronto respondi que quando ela quer saber de algo, ela tem que perguntar, também naquele estado zen que eu tenho estado.
Ela ia para um lugar longe pra caralho e o Uber daria uma grana, mas resolveu ir para casa, que é relativamente perto da minha e daria mais barato. Quis rachar a porra do Uber e eu aceitei, beleza. Continou falando que sair está complicado, que no trabalho ninguém é solteiro para fazer companhia a ela, e BLA BLA BLA (deu vontade de mandar tomar no cu, aí eu lembrei que estava zen e fiquei na boa, vontade dá e passa), falei que o mundo é solteiro e que ela tem que buscar a felicidade dentro dela, não ficar se garantindo em companhia.
Ela queria que eu desse mais notícias, que dissesse o que ando fazendo, o que ando lendo, etc.
Passou na minha casa, desci e me despedi com um abraço, só.
Troquei a roupa e parti pro butiquim alone pra ser feliz comigo mesmo.
Cheguei e mandei uma mensagem simples pra ela dizendo que foi legal. (dei muito pra trás, achei melhor dar um pra frente), ela respondeu "Que bom." e eu não dei bola, continuei na minha cerveja curtindo o butiquim.
Passaram duas semanas eu liguei para ela para marcarmos outro chopp, ela não atendeu e eu fiquei na minha. Depois ela me retorna dizendo que estava não sei onde e que não tinha visto o telefone tocar (mentira ou verdade, não faz diferença). Papo vai, vem, falei que poderíamos tomar uma cerveja naquela sexta.
Simulando a conversa:
Eu: Podemos tomar uma cerveja pra trocar umas ideias.
Ela: Ah, podemos, é só me dizer o dia.
Eu: Sexta-feira.
Ela: Qual horário?
Eu: Horário x.
Ela: Então, este horário fica ruim pra mim. Não pode ser mais cedo?
Eu: Melhor seria mais tarde mesmo.
Ela: Nem quinta?
Eu: Também não dá, seria melhor na sexta no horário x mesmo.
Ela: Difícil, porque eu queria dormir mais cedo.
Eu: Tudo bem, podemos deixar para depois do carnaval.
Ela: Depois do carnaval seu horário vai estar mais flexível?
Eu: Acho que sim.
No outro dia:
Ela: E aí? A proposta para tomar uma cerveja amanhã ainda está de pé?
Eu: Pô, acabei marcando outra coisa (e realmente tinha marcado).
Ela: Poxa, que pena.
Eu: O que houve?
Ela: Não, só achei que não teria problema dormir um pouco mais tarde.
Eu: Entendi.
Agora, meus amigos, cozinhamento do caralho...
Deixo-vos com vossas avaliações.
Abração,
Fianchini.