- 23 Abr 2017, 18:34
#1049477
Olá, o meu nome é Jack (não é, mas vamos fingir que sim).
Estudo PUA desde os meus 11 ou 12 anos, mas tenho outras fontes de informação além do mundo do Pick-Up. Estudei psicologia básica na escola, li bastantes livros aqui e vejo bastantes vídeos e documentários sobre o assunto. Maior parte da informação vem sempre do mundo prático. E este artigo não é para quem tem preguiça de ler. Nem eu quero que seja, porque tudo o que fique na vossa cabeça por 3 minutos,sem grande impacto, vocês não se iam lembrar nem no dia a seguir. E sinceramente, se eu fizesse isto curto, isto ia ter pouco impacto.
Eu não vou fazer um artigo todo bem estruturadinho, com introdução, meio e fim. Vou seguir a minha própria linha de raciocínio e tentem-me acompanhar, se quiserem, se não quiserem, não estou nem aí.
O objetivo principal destes artigos vai ser: ensinar, e aprender.
Então se discordarem, façam-me um favor e vamos debater as coisas como pessoas adultas.
Já agora, se forem crianças, escusam de vir cá debater.
Adianto também desde já que eu vou escrever uma série de artigos aqui, com os mais diversos assuntos e eu bastantes vezes vou chocar contra a opinião geral da comunidade do PUA BASE. Respeitem a minha opinião que eu respeito a vossa.
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Alguém no meu último artigo disse assim: "Gostaria de te ver falando mais sobre esse lance de não pecisar ser alpha, já que a maioria do material que se vê sobre PUA meio que impõe uma conduta assim."
Os vossos desejos são uma ordem para mim.
Primeiro, para tentar fazer com que toda a gente compreenda o meu ponto de vista, é preciso aceitar como verdade inquestionável algumas das quais eu chamo: "As verdades mais sombrias sobre o amor em geral".
Algumas podiam ser exploradas e explicadas em detalhe, mas eu vou fazer simplesmente uma breve explicação de todas elas.
1) Tu nunca vais encontrar a pessoa certa. Essa pessoa não existe.
Tu vais encontrar a pessoa com quem mais te identificas, que, no máximo, te preencherá em termos sentimentais e romanticos, e poderás ser muito feliz com ela. Mas a pessoa "mais certa do mundo" para ti não vai ser possível de encontrares. É possível que a probabilidade disso acontecer ronde os 1 em 1 bilião.
2) Tu estás irremediavelmente sozinho.
Mesmo que namores com a tal rapariga perfeita de que estávamos a falar, no final, a luta será sempre contra ti. Os sentimentos serão sempre teus. As pessoas que estão à tua volta, estão lá para te suportar, nunca poderam ser felizes por ti, ou entender-te por ti. O que nos leva ao ponto 3.
3) Tu nunca serás completamente entendido.
Lembras-te daquela discussão que tiveste na semana passada em que ela não deu o braço a torcer? Bom, ela pode até entender o teu ponto de vista, mas ela não se sentiu exatamente como tu naquele momento, e não te entendeu a 100%. A noção de total compreenssão em todos os momentos da nossa vida é também uma ilusão.
4) Tu tens algo de errado.
Assim como toda a gente tem. Há sempre um problema que lidar, ou algo que nos é inerente a nós que é simplesmente um problema, que pode até mesmo ser psicológico e nem nós sabermos. A ONU defende a noção de saúde como "completo bem estar físico, social e psicológico", e sabem que mais? Isso não existe. Nós nunca somos 100% saudáveis, ainda que as vezes não saibamos.
5) A ideia de amor é uma distração do nosso ideal de solidão.
Uma vez aceites estas verdades, que são nada mais nada menos que um "pé no chão" e um "vamos abandonar a ideia de completa perfeição", podemos estar num namoro e ser felizes sem ser Alpha.
Porquê?
Bom, ser Alpha acredito que seja importante em várias situaçoes.
-Ganhar respeito;
-Em vários contextos de seduçao, nas primeiras abordagens em festas, boates, etc.
-Em alguns contextos sociais, dependendo das pessoas com quem estamos a lidar. Em alguns casos vê-se quase que um clima de guerra entre pessoas, onde toda a gente quer ser a melhor, ou se acha a melhor. Especialmente em bairros sociais onde se lida com diversos problemas psicológicos, droga, e álcool. Ou também mesmo em escolas onde é prática a frequência de Bullying, a presença de estereótipos, e outros tipo de ambientes onde as pessoas estão a competir umas com as outras: universidades demasiado competitivas, ou locais de trabalho que fomentem esse tipo de personalidade.
Tudo isto, no fundo, para ganhar respeito. Agora o meu ponto chave disto tudo é: há namoros onde podes ter que agir "de forma Alpha" para ganhar o respeito da tua amada. Reparem que Alpha não é de uma forma agressiva nem nada. Mas muitas vezes podes sim ter que falar de certa maneira, ou ter que pensar e controlares a tua namorada de certa forma, ou seres X desenvolvido na tua vida, para que ela te ame ou para que ela dê o braço a torcer em certas coisas para te agradar.
Agora, se tu precisas de "ser Alpha" para que ela dê o braço a torcer para te respeitar, então tu não deverias sequer estar a namorar com ela.
Além de tudo isto, há ainda mulheres que (assim como certos homens) não atingiram um certo grau de maturidade para perceber 1) o que envolve estar num relacionamento; 2) o que é preciso fazer para se entender uma pessoa; 3) que num relacionamento é preciso haver sacrificios e ser-se um Homem e uma Mulher., com H e com M grande. E isso não tem nada a ver com ser Alpha ou não ser.
Tem a ver com:
Saber o que é que se está a fazer na porr* da tua vida! Uma mulher tem que saber certas coisas, tais como:
- Se eu estou num namoro, é porque eu quero.
- Eu sei que há pessoas melhores e piores que eu, e melhores e piores que ele;
-Eu tenho admiração, coragem, e força de vontade suficiente para o amar; Eu realmente o admiro, e não quero que nada de mal lhe aconteça;
-Eu sei que tudo o que eu faça ou diga de mal que o afaste ou magoe os seus sentimentos é mau para ele, e também para mim, porque se eu estragar tudo o que eu já construí, significa que eu ando simplesmente a perder o meu tempo e que não sei o que quero na minha vida. Significa que não me conheço a mim mesma, e que não tenho objetivos, valores e ética de vida bem definidos o suficiente.
Os homens têm que saber exatamente o mesmo. E ambos os dois do casal, têm que saber também mais duas coisas, que são quais são as duas bases de qualquer relacionamento:
1) Comunicação;
2) Compreenssão, e controlo de variáveis;
O controlo de variávies, refere-se a tentar controlar o máximo possível variáveis como: controlos orçamentais, distância num relacionamento, e coisas assim. Tem a ver com sacrifícios pessoais, que devem ser divididos a meio em todos os aspetos do relacionamento. Por exemplo, eu para o ano vou para a Universidade. Eu acordei com a minha namorada que seria complicado vir visitá-la tantas vezes como ela gostaria, pelo que se ela queria manter as expectativas que ela tinha de a visitar todos os fim-de-semanas, ela teria que pagar 1/2 de todas as despesas inerentes às visitas. (Alimentação e transporte).
Qualquer namorada que tenha hipótese de fazer isto, que se preze, e que queira que isto aconteça, irá aceitar num pestanejar de olhos. Estou certo?
A comunicação e a compreenssão estão super ligados e vão ser abordados em detalhe agora.
Eu vou abordar diferentes sub-tópicos e o artigo vai ficar super longo agora.
É preferível que leia tudo, mas se não quiser, eu vou dividir o tópico em vários sub-títulos. Leia aquilo que tiver mais interesse. Também pode deixar este tópico em stand-by, e ir lendo.
Eu sei que muita gente aqui no PUA BASE adora Biologia e a teoria da seleção natural. Eu mesmo já li o livro de Charles Darwin que fala sobre isso. Mas a minha abordagem vai ser muito mais virada para a psicologia e filosofia, o que considero muitíssimo mais preciso.
E para aqueles que veneram Jesus, e para aqueles que também não veneram, uma verdade absoluta é que o maior orador, persuador e que mais conseguiu das pessoas à su volta de todos os tempos foi...Jesus.
Jesus insistiu várias vezes na ideia de que assassinos e prostitutas, altamente repugnados naquela época, no fundo eram boas pessoas e tinham um grande coração.
Hoje em dia, assim como naquela época, esta ideia seria provavelmente repugnada. Hoje em dia o amor é visto como um sentimento carnal romantico de apego e lealdade a uma pessoa perfeita, que deve ser único e não transporto a nenhuma outra pessoa à volta de nós. Acontece que nós nem daqui a 500 anos, como sociedade, vamos atingir o grau de inteligencia que Jesus possuía há 2000 anos atrás.
Bom, a verdade, é que como já referimos, toda a gente tem problemas. E o amor, para Jesus, era como se nós estivessemos a escavar uma grande montanha, nojenta, horrorosa, em ordem de descobrir o verdadeiro eu daquela pessoa: um eu muito mais cativante, que tem sonhos, medos, expectativas, e que ocasionalemente tem um ou outro pesadelo enquanto dorme.
O amor, do ponto de vista Alpha, ou simplesmente do ponto de vista atual, pode ser interpretado como uma resposta extrema do nosso cérebro de: fizeste-me algo bom, eu amo-te; fizeste-me algo mau, eu odeio-te e não te quero ver, tu é que tens que te adaptar a mim. Tu é que tens que correr atrás de mim.
Mas, amar alguém, é na verdade, aceitá-la também apesar dos seus defeitos e tentar compreende-los.
Ser solteiro e ser feliz pode ser interpretado às vezes como ser solteiro e ser Alpha. O mais Alpha é aquele que controla melhor as emoções, que está bem na vida, e é o melhor do grupo, e melhor do que a mulher que têm a frente, etc.
A verdade é que muitas vezes precisamos de "nos sentir o melhor do grupo" para sermos felizes. E depois sermos felizes nos leva automaticamente a outra consequências.
1) Quando estás solteiro e feliz, tu escolhes melhor. Não estás carente e os teu sentimentos não mexem tanto contigo. Não crias tantas expectativas, nem estás tão focado nos resultados.Muitos podem até ser mais felizes solteiros do que acompanhados, e não saberem. E muitos podem ter que ser feliz muitos anos em solitude para saberem o que é ser completamente feliz, a dois.
Infelizmente, a sociedade, a partir de certa idade, nos diz que é mau "nunca termos namorado", ou "nao estarmos casados".
A questão aqui é que quando aprenderes a ser feliz por ti mesmo e a te descobrires, saberás que te estás a juntar com uma pessoa pelas razões certas, e não só porque "ela é bonita" ou "eu estou carente" ou "eu preciso de sexo e para isso tenho que a comer".
Reparem: quando começamos a namorar com uma pessoa, especialmente quando nós achamos que a conhecemos bem o suficiente, mas na verdade, não a conhecemos, nós não estamos só a namorar com uma pessoa, mas sim com: o passado dela, as experiências por ela vivida, os traumas, valores, e a perspetiva do mundo e dos relacionamentos que essa pessoa tem. Muitos traumas e etc. vem até mesmo da infância dessa pessoa, e é muito difícil chegar até ao "fundo do coração delas", uma vez que muitas vezes, nem mesmo nós somos capazes de reconhecer todos os sinais do nosso corpo.
Nós normalmente começamos um namoro super carinhoso e depois o carinho vai diminuindo aos poucos. As pessoas ficam naturalmente aborrecidas, e as pessoas, dependendo do grau de educação e de tudo o que fora já anteriormente referido, maior parte das vezes não têm o grau de auto conhecimento pessoal, ou de ética e valores necessário para compreender e reagir a isso de forma apropriada, sem magoar as outras pessoas, ou sem se magoar a si mesmo.
O que está por base nisto, é a familiaridade. Nós, na verdade, com o tempo, temos a tendência a aborrecermo-nos com tudo o que se passa à nossa volta. Algumas coisas demoram mais do que outras, dependendo do que estamos a falar e de pessoa para pessoa, mas para dar alguns exemplos: jogos de computador, ou aplicações para o telemóvel, seriam um bom exemplo prático de que nós nos aborrecemos de tudo o que se torna demasiado familiar para nós.
Mas há também uma outra explicação. Nós sentimos isto porque, lá no fundo, nos costumamos sentir furiosos com algo, sentidos, ou até mesmo medo, e ainda não descobrimos isso.( Isto é difícil de explicar, okay? Leiam livros sobre isto, e estudem. )
Ser frio é uma forma de nos protegermos do nosso parceiro, e de nós mesmos.
Na verdade, nós nem mesmos sentimos que o nosso parceiro nos possa estar a magoar ou a nos afetar negativamente de qualquer forma, isso tudo nos parece simplesmente extremo.
O problema aqui é que: o mundo nos relacionamentos é completamente diferente, no final de coisas, que o mundo na vida real. Quer dizer, não tanto, lá no fundo, mas é preciso uma abordagem muito diferente para compreendermos o nosso sentimento.
Quando algo nos magoa num objetivo da nossa vida, nós podemos simplesmente ser resilientes e cooperar com isso, e nunca desistir.
Nos relacioanmentos, nós somos bastante mais frágeis, e é por isso que nós nos ressentimos mais. Uma pessoa apaixonada é sempre mais frágil que uma não apaixonada, quando o assunto é amor.
Há quem diga que nós em termos de amor somos na verdade, quem nós éramos quando crianças, e que temos aproximadamente a mesma inteligência. Que mantemos os mesmos ideais que os nossos pais nos incutiram sobre o amor, e que queremos que todas as nossas necessidades e atenções sejam resolvidas, mesmo que os nossos parceiros não saibam que necessidades são essas, imediatamente, tal como os nossos pais faziam quando nós começávamos a chorar. E sinceramente, isso tem um fundo de verdade.
Além do mais, inteligência emocional é algo não desenvolvido na escola e etc., por isso é altamente vulgar toda a gente que não estude ou que não se desenvolva por si próprio, nao se conheça a si mesmo, e não seja muito inteligente.
Muitas vezes, as coisas pelo qual ficamos frios são simplesmente muito idiotas, e "deitar cá para fora" a criança que está cá dentro de nós, soaria tão absurdo como: "Eu tenho 40 anos, e eu não gostei do facto de teres mudado de canal sem pedires a minha permissão", ou "eu sei que tu és colega de trabalho daquela mulher, mas eu não gostei do facto de teres estado 10 minutos a falar com ela".
A parte de nós que fica chateada, não é adulta, e a parte adulta de nós, não compreende isso. Consequencias: sem sexo, sarcasmo, irritação, etc.
No entanto, o nosso sentimento é na verdade confuso, desesperante, e difícil de compreender.
A solução para isto é o mútuo acordo em sempre se tentarem compreender um ao outro, paz de espírito, sabendo e reconhecendo que tudo isso vai passar. Nós temos que criar uma forma de as nossas mentes e pensamentos mais profundos poderem ser ouvidos pelo nosso parceiro facilmente, sem ocorrer o risco de humilhação. Caso contrário, relacionamentos podem acabar por uma acumular de coisas ridículas. Já pensaram nisso?
Muitas vezes, nós sentimos que o nosso parceiro está "não focado em nós". Pode estar distante ou estar focado em falar com os amigos, trabalho, etc.
Há uma fonte para o quê de isto acontecer. É um paradoxo. Nós estamos tristes, por termos tido sorte.
Mais uma vez, e é por isso que ponto 4 está à frente do ponto 3. As nossas noções mais benignas de amor vêm da nossa infância e do nosso estado de bebe. Quando nós eramos bebes, nos nao tinhamos razoes do porque algo estar a acontecer, do porque gostarmos de certas coisas como são e etc.
E muitas vezes acontece nós sabermos o proque de estarmos chateados.
Mas o nosso parceiro, nunca sabe. Sabe algumas coisas, nunca sabe tudo, ou demora até saber.
Quando eramos bebes, algo que também acontecia era que os nossos pais cuidavam de nós em detrimento das nossas necessidades. Nós nunca nos precisámos de preocupar com as necessidades deles. Eles não precisavam de que nós perguntassemos como é que o dia deles era. Nós eramos simplesmente amados por nós existirmos.
Os nossos pais também provavelmente faziam questão de discutirem e fazerem tudo o que acontecia de mal na relação deles enquanto nós estavamos a dormir, ou longe de nós, então nós sempre nutrimos a imagem do quão perfeita a vida era.
E ainda que nós possamos hoje reconhecer que a vida não é perfeita mais, a nossa base, é a base de quando eramos bebes.
Na verdade, há vários estudos sobre até mesmo como o afeto que nos dão e como funcionava o sistema de comportamento - recompensa na nossa casa nos afeta como seres humanos e como adultos.
E depois há aquelas verdades que não estão comprovadas cientificamente, mas que uma pessoa simplesmente acredita porque entende o porquê: por exemplo: a verdade de que os pais mais rígidos criam os melhores mentirosos.
Muitas vezes, nós podemos achar que, a educação que recebemos em casa não nos afeta, mas a verdade é que ela nos afeta muito, principalmente na forma como nos relacionamos com outras pessoas. E nós tendemos a procurar no nosso parceiro familiaridade, e que nos atendam todas as necessidades e que nao discutam connosco ou que nao sejam maus connosco, ou que nao nos deixem para segundo plano: tal e qual como os nossos pais eram para nós quando nós eramos bebes, por mais humilhante ou estúpido que possa parecer. Isso nao significa que os nossos parceiros são bebes, mas sim que as razões de muitas discussões, têm a ver com expectativas que são criadas na nossa infância.
Generosidade para com eles é importante. Dar o braço a torcer por eles é importante.
Ser Beta e ser carente porque as vezes eles precisam de nós é importante.
Assim como dar espaço também é importante, e por isso é que alguns Alphas "acertam" no que devem fazer, sem nem saberem o porque de resultar.
Ser Alpha/estúpido e dizer: "tu estás mal e eu não te fiz nada. Eu não sou responsável por nada. Eu não mereço ser tratado assim por te tentar ajudar a ficar bem, logo, eu não vou fazer nada para te agradar", é muito bonito, mas não produz resultados. Eis uma lista de todas as formas que se deve conhecer de como confortar alguém. Descubram qual, ou quais, é que o vosso parceiro precisa, e adaptem-se a eles.
1) Oferecer soluções
2) Ser otimista
3) Ser pessimista
4) Comprar pizza e ver um filme
5) Abraçar, oferecer um chá, etc.
6) Ouvir a pessoa e não dizer nada;
Às vezes, podemos pensar que a solitude era melhor que estar acompanhados, quando tudo está mal. Então nos somos Alpha e dizemos: "a minha vida gira a volta de mim, e eu estou melhor sem ti, então vou fazer o melhor para mim, e acabar contigo, para ser feliz". Às vezes isto é verdade, outras vezes, não. A verdade é que: quando nós estamos mal num relacionamento, tendemos a sobrevalorizar os aspetos positivos de estar sozinhos. Assim como quando estamos sozinhos, tendemos a sobrevalorizar os aspetos positivos de estar acompanhados. Vice-versa também ocorre. (Desvalorização dos aspetos negativos em ambas as situações contrárias). (Okay, eu sei que isto foi confuso, mas acho que dá para perceber).
Conclusão
Por fim, esta é a base psicológica que eu creio ser necessária para entender os problemas mais simples de um relacionamento. O entendimento de que os problemas começam no nosso subconsciente, quando somos bebes ou crianças e que vem do exemplo dos nossos pais, e as expectativas criadas por estes. O entendimento de que precisamos de muita mais compreenssão e menos "reação às atitudes externas, "como um Alpha"". O entendimento de que cada ser humano é único, porque cada história é única, e portanto reage de maneira diferente a certas coisas. E também o entendimento de que, se não há maturidade dos dois lados, auto conhecimento e tentativa de alcançar uma compreenssão mútua praticamente inalcançável em termos utópicos (lê-se: perfeitos), então, a pessoa que está à nossa frente, pode simplesmente não ter a maturidade necessária para estabelecer um namoro sério a longo prazo.
Auto conhecimento. E conhecimento de quem está à nossa frente, é a resposta para tudo isto.
PS:
Analisar cada sentimento em si e cada situação em particular, iria formar um livro.
E não é que eu não me importe de escrever, mas para isso, ou precisariam de me dar muito tempo, ou dinheiro.
Mas tenho a dizer que há muito bom material em Inglês sobre isto que aborda estas situações. Na verdade, eu tirei muitos pequenos textos de vários sites ou vídeos no Youtube e depois adaptei-os à minha realidade e expliquei com as minhas palavras, ou fiz um enorme resumo de tudo e compilei-o aqui.
Esta é a base, muito longe de perfeita e muito longe de profunda, pelo que estou aberto à discussão de situações mais particulares, se necessário, para que entendam bem certos conceitos.
OFF-TOPIC:
Aparece imenso texto sublinhado, mas eu nao tenho tanta coisa assim sublinhada, pelo que acredito que tenha sido algum erro do fórum.
Estudo PUA desde os meus 11 ou 12 anos, mas tenho outras fontes de informação além do mundo do Pick-Up. Estudei psicologia básica na escola, li bastantes livros aqui e vejo bastantes vídeos e documentários sobre o assunto. Maior parte da informação vem sempre do mundo prático. E este artigo não é para quem tem preguiça de ler. Nem eu quero que seja, porque tudo o que fique na vossa cabeça por 3 minutos,sem grande impacto, vocês não se iam lembrar nem no dia a seguir. E sinceramente, se eu fizesse isto curto, isto ia ter pouco impacto.
Eu não vou fazer um artigo todo bem estruturadinho, com introdução, meio e fim. Vou seguir a minha própria linha de raciocínio e tentem-me acompanhar, se quiserem, se não quiserem, não estou nem aí.
O objetivo principal destes artigos vai ser: ensinar, e aprender.
Então se discordarem, façam-me um favor e vamos debater as coisas como pessoas adultas.
Já agora, se forem crianças, escusam de vir cá debater.
Adianto também desde já que eu vou escrever uma série de artigos aqui, com os mais diversos assuntos e eu bastantes vezes vou chocar contra a opinião geral da comunidade do PUA BASE. Respeitem a minha opinião que eu respeito a vossa.
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Alguém no meu último artigo disse assim: "Gostaria de te ver falando mais sobre esse lance de não pecisar ser alpha, já que a maioria do material que se vê sobre PUA meio que impõe uma conduta assim."
Os vossos desejos são uma ordem para mim.
Primeiro, para tentar fazer com que toda a gente compreenda o meu ponto de vista, é preciso aceitar como verdade inquestionável algumas das quais eu chamo: "As verdades mais sombrias sobre o amor em geral".
Algumas podiam ser exploradas e explicadas em detalhe, mas eu vou fazer simplesmente uma breve explicação de todas elas.
1) Tu nunca vais encontrar a pessoa certa. Essa pessoa não existe.
Tu vais encontrar a pessoa com quem mais te identificas, que, no máximo, te preencherá em termos sentimentais e romanticos, e poderás ser muito feliz com ela. Mas a pessoa "mais certa do mundo" para ti não vai ser possível de encontrares. É possível que a probabilidade disso acontecer ronde os 1 em 1 bilião.
2) Tu estás irremediavelmente sozinho.
Mesmo que namores com a tal rapariga perfeita de que estávamos a falar, no final, a luta será sempre contra ti. Os sentimentos serão sempre teus. As pessoas que estão à tua volta, estão lá para te suportar, nunca poderam ser felizes por ti, ou entender-te por ti. O que nos leva ao ponto 3.
3) Tu nunca serás completamente entendido.
Lembras-te daquela discussão que tiveste na semana passada em que ela não deu o braço a torcer? Bom, ela pode até entender o teu ponto de vista, mas ela não se sentiu exatamente como tu naquele momento, e não te entendeu a 100%. A noção de total compreenssão em todos os momentos da nossa vida é também uma ilusão.
4) Tu tens algo de errado.
Assim como toda a gente tem. Há sempre um problema que lidar, ou algo que nos é inerente a nós que é simplesmente um problema, que pode até mesmo ser psicológico e nem nós sabermos. A ONU defende a noção de saúde como "completo bem estar físico, social e psicológico", e sabem que mais? Isso não existe. Nós nunca somos 100% saudáveis, ainda que as vezes não saibamos.
5) A ideia de amor é uma distração do nosso ideal de solidão.
Uma vez aceites estas verdades, que são nada mais nada menos que um "pé no chão" e um "vamos abandonar a ideia de completa perfeição", podemos estar num namoro e ser felizes sem ser Alpha.
Porquê?
Bom, ser Alpha acredito que seja importante em várias situaçoes.
-Ganhar respeito;
-Em vários contextos de seduçao, nas primeiras abordagens em festas, boates, etc.
-Em alguns contextos sociais, dependendo das pessoas com quem estamos a lidar. Em alguns casos vê-se quase que um clima de guerra entre pessoas, onde toda a gente quer ser a melhor, ou se acha a melhor. Especialmente em bairros sociais onde se lida com diversos problemas psicológicos, droga, e álcool. Ou também mesmo em escolas onde é prática a frequência de Bullying, a presença de estereótipos, e outros tipo de ambientes onde as pessoas estão a competir umas com as outras: universidades demasiado competitivas, ou locais de trabalho que fomentem esse tipo de personalidade.
Tudo isto, no fundo, para ganhar respeito. Agora o meu ponto chave disto tudo é: há namoros onde podes ter que agir "de forma Alpha" para ganhar o respeito da tua amada. Reparem que Alpha não é de uma forma agressiva nem nada. Mas muitas vezes podes sim ter que falar de certa maneira, ou ter que pensar e controlares a tua namorada de certa forma, ou seres X desenvolvido na tua vida, para que ela te ame ou para que ela dê o braço a torcer em certas coisas para te agradar.
Agora, se tu precisas de "ser Alpha" para que ela dê o braço a torcer para te respeitar, então tu não deverias sequer estar a namorar com ela.
Além de tudo isto, há ainda mulheres que (assim como certos homens) não atingiram um certo grau de maturidade para perceber 1) o que envolve estar num relacionamento; 2) o que é preciso fazer para se entender uma pessoa; 3) que num relacionamento é preciso haver sacrificios e ser-se um Homem e uma Mulher., com H e com M grande. E isso não tem nada a ver com ser Alpha ou não ser.
Tem a ver com:
Saber o que é que se está a fazer na porr* da tua vida! Uma mulher tem que saber certas coisas, tais como:
- Se eu estou num namoro, é porque eu quero.
- Eu sei que há pessoas melhores e piores que eu, e melhores e piores que ele;
-Eu tenho admiração, coragem, e força de vontade suficiente para o amar; Eu realmente o admiro, e não quero que nada de mal lhe aconteça;
-Eu sei que tudo o que eu faça ou diga de mal que o afaste ou magoe os seus sentimentos é mau para ele, e também para mim, porque se eu estragar tudo o que eu já construí, significa que eu ando simplesmente a perder o meu tempo e que não sei o que quero na minha vida. Significa que não me conheço a mim mesma, e que não tenho objetivos, valores e ética de vida bem definidos o suficiente.
Os homens têm que saber exatamente o mesmo. E ambos os dois do casal, têm que saber também mais duas coisas, que são quais são as duas bases de qualquer relacionamento:
1) Comunicação;
2) Compreenssão, e controlo de variáveis;
O controlo de variávies, refere-se a tentar controlar o máximo possível variáveis como: controlos orçamentais, distância num relacionamento, e coisas assim. Tem a ver com sacrifícios pessoais, que devem ser divididos a meio em todos os aspetos do relacionamento. Por exemplo, eu para o ano vou para a Universidade. Eu acordei com a minha namorada que seria complicado vir visitá-la tantas vezes como ela gostaria, pelo que se ela queria manter as expectativas que ela tinha de a visitar todos os fim-de-semanas, ela teria que pagar 1/2 de todas as despesas inerentes às visitas. (Alimentação e transporte).
Qualquer namorada que tenha hipótese de fazer isto, que se preze, e que queira que isto aconteça, irá aceitar num pestanejar de olhos. Estou certo?
A comunicação e a compreenssão estão super ligados e vão ser abordados em detalhe agora.
Eu vou abordar diferentes sub-tópicos e o artigo vai ficar super longo agora.
É preferível que leia tudo, mas se não quiser, eu vou dividir o tópico em vários sub-títulos. Leia aquilo que tiver mais interesse. Também pode deixar este tópico em stand-by, e ir lendo.
1) Porque é que lá no fundo, nós podemos amar qualquer pessoa
Eu sei que muita gente aqui no PUA BASE adora Biologia e a teoria da seleção natural. Eu mesmo já li o livro de Charles Darwin que fala sobre isso. Mas a minha abordagem vai ser muito mais virada para a psicologia e filosofia, o que considero muitíssimo mais preciso.
E para aqueles que veneram Jesus, e para aqueles que também não veneram, uma verdade absoluta é que o maior orador, persuador e que mais conseguiu das pessoas à su volta de todos os tempos foi...Jesus.
Jesus insistiu várias vezes na ideia de que assassinos e prostitutas, altamente repugnados naquela época, no fundo eram boas pessoas e tinham um grande coração.
Hoje em dia, assim como naquela época, esta ideia seria provavelmente repugnada. Hoje em dia o amor é visto como um sentimento carnal romantico de apego e lealdade a uma pessoa perfeita, que deve ser único e não transporto a nenhuma outra pessoa à volta de nós. Acontece que nós nem daqui a 500 anos, como sociedade, vamos atingir o grau de inteligencia que Jesus possuía há 2000 anos atrás.
Bom, a verdade, é que como já referimos, toda a gente tem problemas. E o amor, para Jesus, era como se nós estivessemos a escavar uma grande montanha, nojenta, horrorosa, em ordem de descobrir o verdadeiro eu daquela pessoa: um eu muito mais cativante, que tem sonhos, medos, expectativas, e que ocasionalemente tem um ou outro pesadelo enquanto dorme.
O amor, do ponto de vista Alpha, ou simplesmente do ponto de vista atual, pode ser interpretado como uma resposta extrema do nosso cérebro de: fizeste-me algo bom, eu amo-te; fizeste-me algo mau, eu odeio-te e não te quero ver, tu é que tens que te adaptar a mim. Tu é que tens que correr atrás de mim.
Mas, amar alguém, é na verdade, aceitá-la também apesar dos seus defeitos e tentar compreende-los.
2 - Porque é que só os solteiros que estão felizes conseguem encontrar "a tal"
Ser solteiro e ser feliz pode ser interpretado às vezes como ser solteiro e ser Alpha. O mais Alpha é aquele que controla melhor as emoções, que está bem na vida, e é o melhor do grupo, e melhor do que a mulher que têm a frente, etc.
A verdade é que muitas vezes precisamos de "nos sentir o melhor do grupo" para sermos felizes. E depois sermos felizes nos leva automaticamente a outra consequências.
1) Quando estás solteiro e feliz, tu escolhes melhor. Não estás carente e os teu sentimentos não mexem tanto contigo. Não crias tantas expectativas, nem estás tão focado nos resultados.Muitos podem até ser mais felizes solteiros do que acompanhados, e não saberem. E muitos podem ter que ser feliz muitos anos em solitude para saberem o que é ser completamente feliz, a dois.
Infelizmente, a sociedade, a partir de certa idade, nos diz que é mau "nunca termos namorado", ou "nao estarmos casados".
A questão aqui é que quando aprenderes a ser feliz por ti mesmo e a te descobrires, saberás que te estás a juntar com uma pessoa pelas razões certas, e não só porque "ela é bonita" ou "eu estou carente" ou "eu preciso de sexo e para isso tenho que a comer".
3 - Porque é que os nossos parceiros ficam frios connosco
Reparem: quando começamos a namorar com uma pessoa, especialmente quando nós achamos que a conhecemos bem o suficiente, mas na verdade, não a conhecemos, nós não estamos só a namorar com uma pessoa, mas sim com: o passado dela, as experiências por ela vivida, os traumas, valores, e a perspetiva do mundo e dos relacionamentos que essa pessoa tem. Muitos traumas e etc. vem até mesmo da infância dessa pessoa, e é muito difícil chegar até ao "fundo do coração delas", uma vez que muitas vezes, nem mesmo nós somos capazes de reconhecer todos os sinais do nosso corpo.
Nós normalmente começamos um namoro super carinhoso e depois o carinho vai diminuindo aos poucos. As pessoas ficam naturalmente aborrecidas, e as pessoas, dependendo do grau de educação e de tudo o que fora já anteriormente referido, maior parte das vezes não têm o grau de auto conhecimento pessoal, ou de ética e valores necessário para compreender e reagir a isso de forma apropriada, sem magoar as outras pessoas, ou sem se magoar a si mesmo.
O que está por base nisto, é a familiaridade. Nós, na verdade, com o tempo, temos a tendência a aborrecermo-nos com tudo o que se passa à nossa volta. Algumas coisas demoram mais do que outras, dependendo do que estamos a falar e de pessoa para pessoa, mas para dar alguns exemplos: jogos de computador, ou aplicações para o telemóvel, seriam um bom exemplo prático de que nós nos aborrecemos de tudo o que se torna demasiado familiar para nós.
Mas há também uma outra explicação. Nós sentimos isto porque, lá no fundo, nos costumamos sentir furiosos com algo, sentidos, ou até mesmo medo, e ainda não descobrimos isso.( Isto é difícil de explicar, okay? Leiam livros sobre isto, e estudem. )
Ser frio é uma forma de nos protegermos do nosso parceiro, e de nós mesmos.
Na verdade, nós nem mesmos sentimos que o nosso parceiro nos possa estar a magoar ou a nos afetar negativamente de qualquer forma, isso tudo nos parece simplesmente extremo.
O problema aqui é que: o mundo nos relacionamentos é completamente diferente, no final de coisas, que o mundo na vida real. Quer dizer, não tanto, lá no fundo, mas é preciso uma abordagem muito diferente para compreendermos o nosso sentimento.
Quando algo nos magoa num objetivo da nossa vida, nós podemos simplesmente ser resilientes e cooperar com isso, e nunca desistir.
Nos relacioanmentos, nós somos bastante mais frágeis, e é por isso que nós nos ressentimos mais. Uma pessoa apaixonada é sempre mais frágil que uma não apaixonada, quando o assunto é amor.
Há quem diga que nós em termos de amor somos na verdade, quem nós éramos quando crianças, e que temos aproximadamente a mesma inteligência. Que mantemos os mesmos ideais que os nossos pais nos incutiram sobre o amor, e que queremos que todas as nossas necessidades e atenções sejam resolvidas, mesmo que os nossos parceiros não saibam que necessidades são essas, imediatamente, tal como os nossos pais faziam quando nós começávamos a chorar. E sinceramente, isso tem um fundo de verdade.
Além do mais, inteligência emocional é algo não desenvolvido na escola e etc., por isso é altamente vulgar toda a gente que não estude ou que não se desenvolva por si próprio, nao se conheça a si mesmo, e não seja muito inteligente.
Muitas vezes, as coisas pelo qual ficamos frios são simplesmente muito idiotas, e "deitar cá para fora" a criança que está cá dentro de nós, soaria tão absurdo como: "Eu tenho 40 anos, e eu não gostei do facto de teres mudado de canal sem pedires a minha permissão", ou "eu sei que tu és colega de trabalho daquela mulher, mas eu não gostei do facto de teres estado 10 minutos a falar com ela".
A parte de nós que fica chateada, não é adulta, e a parte adulta de nós, não compreende isso. Consequencias: sem sexo, sarcasmo, irritação, etc.
No entanto, o nosso sentimento é na verdade confuso, desesperante, e difícil de compreender.
A solução para isto é o mútuo acordo em sempre se tentarem compreender um ao outro, paz de espírito, sabendo e reconhecendo que tudo isso vai passar. Nós temos que criar uma forma de as nossas mentes e pensamentos mais profundos poderem ser ouvidos pelo nosso parceiro facilmente, sem ocorrer o risco de humilhação. Caso contrário, relacionamentos podem acabar por uma acumular de coisas ridículas. Já pensaram nisso?
4 - Porque é que o amor nem sempre é tão bom como deveria ser
Muitas vezes, nós sentimos que o nosso parceiro está "não focado em nós". Pode estar distante ou estar focado em falar com os amigos, trabalho, etc.
Há uma fonte para o quê de isto acontecer. É um paradoxo. Nós estamos tristes, por termos tido sorte.
Mais uma vez, e é por isso que ponto 4 está à frente do ponto 3. As nossas noções mais benignas de amor vêm da nossa infância e do nosso estado de bebe. Quando nós eramos bebes, nos nao tinhamos razoes do porque algo estar a acontecer, do porque gostarmos de certas coisas como são e etc.
E muitas vezes acontece nós sabermos o proque de estarmos chateados.
Mas o nosso parceiro, nunca sabe. Sabe algumas coisas, nunca sabe tudo, ou demora até saber.
Quando eramos bebes, algo que também acontecia era que os nossos pais cuidavam de nós em detrimento das nossas necessidades. Nós nunca nos precisámos de preocupar com as necessidades deles. Eles não precisavam de que nós perguntassemos como é que o dia deles era. Nós eramos simplesmente amados por nós existirmos.
Os nossos pais também provavelmente faziam questão de discutirem e fazerem tudo o que acontecia de mal na relação deles enquanto nós estavamos a dormir, ou longe de nós, então nós sempre nutrimos a imagem do quão perfeita a vida era.
E ainda que nós possamos hoje reconhecer que a vida não é perfeita mais, a nossa base, é a base de quando eramos bebes.
Na verdade, há vários estudos sobre até mesmo como o afeto que nos dão e como funcionava o sistema de comportamento - recompensa na nossa casa nos afeta como seres humanos e como adultos.
E depois há aquelas verdades que não estão comprovadas cientificamente, mas que uma pessoa simplesmente acredita porque entende o porquê: por exemplo: a verdade de que os pais mais rígidos criam os melhores mentirosos.
Muitas vezes, nós podemos achar que, a educação que recebemos em casa não nos afeta, mas a verdade é que ela nos afeta muito, principalmente na forma como nos relacionamos com outras pessoas. E nós tendemos a procurar no nosso parceiro familiaridade, e que nos atendam todas as necessidades e que nao discutam connosco ou que nao sejam maus connosco, ou que nao nos deixem para segundo plano: tal e qual como os nossos pais eram para nós quando nós eramos bebes, por mais humilhante ou estúpido que possa parecer. Isso nao significa que os nossos parceiros são bebes, mas sim que as razões de muitas discussões, têm a ver com expectativas que são criadas na nossa infância.
Generosidade para com eles é importante. Dar o braço a torcer por eles é importante.
Ser Beta e ser carente porque as vezes eles precisam de nós é importante.
Assim como dar espaço também é importante, e por isso é que alguns Alphas "acertam" no que devem fazer, sem nem saberem o porque de resultar.
5 - Várias pessoas têm diferentes maneiras de serem confortadas quando estão mal
Ser Alpha/estúpido e dizer: "tu estás mal e eu não te fiz nada. Eu não sou responsável por nada. Eu não mereço ser tratado assim por te tentar ajudar a ficar bem, logo, eu não vou fazer nada para te agradar", é muito bonito, mas não produz resultados. Eis uma lista de todas as formas que se deve conhecer de como confortar alguém. Descubram qual, ou quais, é que o vosso parceiro precisa, e adaptem-se a eles.
1) Oferecer soluções
2) Ser otimista
3) Ser pessimista
4) Comprar pizza e ver um filme
5) Abraçar, oferecer um chá, etc.
6) Ouvir a pessoa e não dizer nada;
6 - Às vezes, podemos pensar que se tivessemos solteiros, a nossa vida seria melhor
Às vezes, podemos pensar que a solitude era melhor que estar acompanhados, quando tudo está mal. Então nos somos Alpha e dizemos: "a minha vida gira a volta de mim, e eu estou melhor sem ti, então vou fazer o melhor para mim, e acabar contigo, para ser feliz". Às vezes isto é verdade, outras vezes, não. A verdade é que: quando nós estamos mal num relacionamento, tendemos a sobrevalorizar os aspetos positivos de estar sozinhos. Assim como quando estamos sozinhos, tendemos a sobrevalorizar os aspetos positivos de estar acompanhados. Vice-versa também ocorre. (Desvalorização dos aspetos negativos em ambas as situações contrárias). (Okay, eu sei que isto foi confuso, mas acho que dá para perceber).
Conclusão
Por fim, esta é a base psicológica que eu creio ser necessária para entender os problemas mais simples de um relacionamento. O entendimento de que os problemas começam no nosso subconsciente, quando somos bebes ou crianças e que vem do exemplo dos nossos pais, e as expectativas criadas por estes. O entendimento de que precisamos de muita mais compreenssão e menos "reação às atitudes externas, "como um Alpha"". O entendimento de que cada ser humano é único, porque cada história é única, e portanto reage de maneira diferente a certas coisas. E também o entendimento de que, se não há maturidade dos dois lados, auto conhecimento e tentativa de alcançar uma compreenssão mútua praticamente inalcançável em termos utópicos (lê-se: perfeitos), então, a pessoa que está à nossa frente, pode simplesmente não ter a maturidade necessária para estabelecer um namoro sério a longo prazo.
Auto conhecimento. E conhecimento de quem está à nossa frente, é a resposta para tudo isto.
PS:
Analisar cada sentimento em si e cada situação em particular, iria formar um livro.
E não é que eu não me importe de escrever, mas para isso, ou precisariam de me dar muito tempo, ou dinheiro.
Mas tenho a dizer que há muito bom material em Inglês sobre isto que aborda estas situações. Na verdade, eu tirei muitos pequenos textos de vários sites ou vídeos no Youtube e depois adaptei-os à minha realidade e expliquei com as minhas palavras, ou fiz um enorme resumo de tudo e compilei-o aqui.
Esta é a base, muito longe de perfeita e muito longe de profunda, pelo que estou aberto à discussão de situações mais particulares, se necessário, para que entendam bem certos conceitos.
OFF-TOPIC:
Aparece imenso texto sublinhado, mas eu nao tenho tanta coisa assim sublinhada, pelo que acredito que tenha sido algum erro do fórum.