- 23 Jun 2018, 01:47
#1077373
Qual foi a última vez que você verdadeiramenteconversou com alguém?
Primeiramente, vou evitar ser hipócrita ao te dizer que não frequento baladas ou que não me pego distraída meio à conversas de elevador. Isso não é necessário.
Mas acho válido comentar que tudo o que pretendo te passar nesse texto parte por sua vez de algo empírico, e não teórico.
Voltemos então à um momento específico, dois anos atrás. Eu estava em uma balada. Haviam muitas pessoas, muito barulho. Ao meu lado, um único amigo. Estávamos no aniversário de um conhecido. As possibilidades, então, eram infinitas. Naquele momento, ao entrarmos, eu tive certeza - eu poderia ser o que quisesse.Já na pista de dança, longe de todos aqueles que conhecia, somente na companhia de uma cerveja, comecei a questionar-me.
Por que todas essas pessoas estão aqui? O que estão buscando?
O que poderia fazer pra que tivesse a melhor noite da minha vida?
Então, em um instante, eu soube. O que eles procuram? Diversão. Entretenimento de qualidade. Em síntese, experiências valiosas. E como eu poderia oferecê-la? A verdade é que todos nós vivemos em constante busca por mais do que temos. Originalidade. Autenticidade. Valor. Conhecimento. Ou seja qual for a sua busca: ela será sempre em busca de algo além daquilo que você possui. Portanto, eu te pergunto: você sabe qual o destino final após a sua busca?
Afinal, para atingir um objetivo, antes de tudo, é preciso conhecê-lo.
Sabendo disso, tomei nota daqueles que estavam ao meu redor. Identifiquei quem ali, de fato, me interessava. Contact-eye. Olho para o lado, com minhas costas apoiadas no bar, dou uma leve risada. Levanto o olhar novamente. Um rapaz próximo se aproxima. Neste momento, percebem o que foi sub-comunicado?
Estou me sentindo segura o suficiente para rir, apoiada em posição de liderança, com meus ombros para trás e peitoral pra frente (isto é, a região do seu coração, uma das áreas mais sensíveis e cru
ciais do corpo) e estou persistindo na interação porque sei que possuo valor.
Simples assim.
Antes que pense a respeito, tenha certeza, a aceitação não tem nada a ver com o fato de ter nascido do sexo feminino. Existem homens tão ou mais seletivos do que mulheres, que vivem em abundância e costumam ver a si próprios em pedestais colocados por terceiras. E esse definitivamente era um deles.
Ao fim da interação, me vi em outro ambiente completamente diferente do que estávamos no início, meio à uma conversa que se baseava em leitura fria - "estou ficando com medo de você" - leitura fria - "caramba, como você sabe disso?" E assim por diante.
A parte importante é: eu estava me divertindo. Estava testando todas as habilidades que o ambiente permitiu. Estava gerando o valor que buscava sem que ele ao menos possuísse consciência.
A maior parte daqueles que se manifestam a respeito do assunto, costumam tratar de valor de uma forma
ampla. Articulam como se o ato de gerar valor resumisse-se em, somente, proporcionar uma boa experiência. O que, em síntese, seria. No entanto, creio haverem algumas particularidades que precisam ser consideradas. Sendo elas:
Conhecimento
Usamos o neg para recriarmos a noção de igualdade de valores, para ambos.
Fazemos leitura fria para demonstrar conhecimento, aptidão em notar detalhes.
Kinamos para proporcionar conforto ou para gerarmos um push.
E assim como na linguagem cinésica, t
udo que é expresso precisa conter um intuito.
Todo conhecimento obtido deve possuir um formato de T. A linha horizontal demonstra a variabilidade de assuntos que, superficialmente, você possui compreensão. Já a linha vertical, representa um assunto específico no qual há conhecimento profundo. E este, então, deverá ser seu ponto focal.
Diferentemente dos homens, que agem de acordo com valores de reprodução, as mulheres dão mais valor à conteúdo do que aquilo que lhes é visualmente apresentado. E isto pode e deve ser usado a seu favor.
No momento de início da interação, foque em proporcionar relaxamento. Isto é, geração de conforto.
Essa é uma etapa importante e não deve ser pulada.
Durante esse processo, aproveite para descobrir quais são seus interesses e, indiretamente, mostrar a respeito do que sabe. Dirija a conversa para assuntos que conhece e, acima de tudo, sobre os quais se expressa bem. Cite curiosidades. Faça-a, ao seu lado, explorar temas que não tem familiaridade e, ao entrar em contato com os mesmos novamente, lembrará de você.
Diversão
Em uma balada, por exemplo, dançar é uma boa opção. Se em um local público qualquer, use a imaginação. Pegue em sua mão, estenda o antebraço para que ela segure e diga "um príncipe não deveria sair por aí andando sozinho", ou pergunte à ela, com animação, se gostaria de jogar um jogo ("the floor is lava", por exemplo). Caso ela recuse, use um neg. Mas tenha em mente que a variabilidade de opções é enorme.
Boas energias e a capacidade de ouvir
A maior parte das pessoas vive em rotinas completamente estressantes nas quais a grande maioria não possui tempo nem paciência. Estamos repletos de estímulos a todo momento. Ouvir nos permite obter conhecimento a respeito daquele com o qual estamos lidando, além de nos abrir à diversas outras possibilidades
. Gera empatia, cria conexões. Rapport. É a única forma.
Sorrir, então, também é uma ótima maneira de fazer com que aquele em sua companhia se sinta ainda mais a vontade.
Agir de forma genuina, unindo a sua melhor atenção à sua melhor energia sempre trará bons resultados.
Para finalizarmos, assim como foi comentado anteriormente aqui, o seu intuito e as suas ações devem estar intrinsecamente ligados.
Ouça para aprender e compreender. Já que afinal, sua intenção é conhecer alguém, não é?
Game win-win, all the time
É preciso fazer com que, para ambos, a experiência seja realmente valiosa. Será sempre importante sair com mais do que aquilo que possuía quando entrou e deixar mais do que havia anterior à sua entrada. Seja isso compreensão, conhecimento, diversão, carinho, tanto faz!
- Nati, consultora de estilo e sedução e desenvolvimento pessoal na Social Games 7
De volta à BASE, agora, com novos textos todas as sextas-feiras
Contato: (11) 9 71105220
Primeiramente, vou evitar ser hipócrita ao te dizer que não frequento baladas ou que não me pego distraída meio à conversas de elevador. Isso não é necessário.
Mas acho válido comentar que tudo o que pretendo te passar nesse texto parte por sua vez de algo empírico, e não teórico.
Voltemos então à um momento específico, dois anos atrás. Eu estava em uma balada. Haviam muitas pessoas, muito barulho. Ao meu lado, um único amigo. Estávamos no aniversário de um conhecido. As possibilidades, então, eram infinitas. Naquele momento, ao entrarmos, eu tive certeza - eu poderia ser o que quisesse.Já na pista de dança, longe de todos aqueles que conhecia, somente na companhia de uma cerveja, comecei a questionar-me.
Por que todas essas pessoas estão aqui? O que estão buscando?
O que poderia fazer pra que tivesse a melhor noite da minha vida?
Então, em um instante, eu soube. O que eles procuram? Diversão. Entretenimento de qualidade. Em síntese, experiências valiosas. E como eu poderia oferecê-la? A verdade é que todos nós vivemos em constante busca por mais do que temos. Originalidade. Autenticidade. Valor. Conhecimento. Ou seja qual for a sua busca: ela será sempre em busca de algo além daquilo que você possui. Portanto, eu te pergunto: você sabe qual o destino final após a sua busca?
Afinal, para atingir um objetivo, antes de tudo, é preciso conhecê-lo.
Sabendo disso, tomei nota daqueles que estavam ao meu redor. Identifiquei quem ali, de fato, me interessava. Contact-eye. Olho para o lado, com minhas costas apoiadas no bar, dou uma leve risada. Levanto o olhar novamente. Um rapaz próximo se aproxima. Neste momento, percebem o que foi sub-comunicado?
Estou me sentindo segura o suficiente para rir, apoiada em posição de liderança, com meus ombros para trás e peitoral pra frente (isto é, a região do seu coração, uma das áreas mais sensíveis e cru
ciais do corpo) e estou persistindo na interação porque sei que possuo valor.
Simples assim.
Antes que pense a respeito, tenha certeza, a aceitação não tem nada a ver com o fato de ter nascido do sexo feminino. Existem homens tão ou mais seletivos do que mulheres, que vivem em abundância e costumam ver a si próprios em pedestais colocados por terceiras. E esse definitivamente era um deles.
Ao fim da interação, me vi em outro ambiente completamente diferente do que estávamos no início, meio à uma conversa que se baseava em leitura fria - "estou ficando com medo de você" - leitura fria - "caramba, como você sabe disso?" E assim por diante.
A parte importante é: eu estava me divertindo. Estava testando todas as habilidades que o ambiente permitiu. Estava gerando o valor que buscava sem que ele ao menos possuísse consciência.
A maior parte daqueles que se manifestam a respeito do assunto, costumam tratar de valor de uma forma
ampla. Articulam como se o ato de gerar valor resumisse-se em, somente, proporcionar uma boa experiência. O que, em síntese, seria. No entanto, creio haverem algumas particularidades que precisam ser consideradas. Sendo elas:
Conhecimento
Usamos o neg para recriarmos a noção de igualdade de valores, para ambos.
Fazemos leitura fria para demonstrar conhecimento, aptidão em notar detalhes.
Kinamos para proporcionar conforto ou para gerarmos um push.
E assim como na linguagem cinésica, t
udo que é expresso precisa conter um intuito.
Todo conhecimento obtido deve possuir um formato de T. A linha horizontal demonstra a variabilidade de assuntos que, superficialmente, você possui compreensão. Já a linha vertical, representa um assunto específico no qual há conhecimento profundo. E este, então, deverá ser seu ponto focal.
Diferentemente dos homens, que agem de acordo com valores de reprodução, as mulheres dão mais valor à conteúdo do que aquilo que lhes é visualmente apresentado. E isto pode e deve ser usado a seu favor.
No momento de início da interação, foque em proporcionar relaxamento. Isto é, geração de conforto.
Essa é uma etapa importante e não deve ser pulada.
Durante esse processo, aproveite para descobrir quais são seus interesses e, indiretamente, mostrar a respeito do que sabe. Dirija a conversa para assuntos que conhece e, acima de tudo, sobre os quais se expressa bem. Cite curiosidades. Faça-a, ao seu lado, explorar temas que não tem familiaridade e, ao entrar em contato com os mesmos novamente, lembrará de você.
Diversão
Em uma balada, por exemplo, dançar é uma boa opção. Se em um local público qualquer, use a imaginação. Pegue em sua mão, estenda o antebraço para que ela segure e diga "um príncipe não deveria sair por aí andando sozinho", ou pergunte à ela, com animação, se gostaria de jogar um jogo ("the floor is lava", por exemplo). Caso ela recuse, use um neg. Mas tenha em mente que a variabilidade de opções é enorme.
Boas energias e a capacidade de ouvir
A maior parte das pessoas vive em rotinas completamente estressantes nas quais a grande maioria não possui tempo nem paciência. Estamos repletos de estímulos a todo momento. Ouvir nos permite obter conhecimento a respeito daquele com o qual estamos lidando, além de nos abrir à diversas outras possibilidades
. Gera empatia, cria conexões. Rapport. É a única forma.
Sorrir, então, também é uma ótima maneira de fazer com que aquele em sua companhia se sinta ainda mais a vontade.
Agir de forma genuina, unindo a sua melhor atenção à sua melhor energia sempre trará bons resultados.
Para finalizarmos, assim como foi comentado anteriormente aqui, o seu intuito e as suas ações devem estar intrinsecamente ligados.
Ouça para aprender e compreender. Já que afinal, sua intenção é conhecer alguém, não é?
Game win-win, all the time
É preciso fazer com que, para ambos, a experiência seja realmente valiosa. Será sempre importante sair com mais do que aquilo que possuía quando entrou e deixar mais do que havia anterior à sua entrada. Seja isso compreensão, conhecimento, diversão, carinho, tanto faz!
- Nati, consultora de estilo e sedução e desenvolvimento pessoal na Social Games 7
De volta à BASE, agora, com novos textos todas as sextas-feiras
Contato: (11) 9 71105220