- 14 Jan 2019, 02:09
#1085913
Bem, pq sinceramente acho uma fraqueza dizer que olhou o telefone. Acho que as pessoas são hipócritas, mas você sabe que legalmente a privacidade deve ser respeitada. Então eu acho que confessar que fez algo ilegal é uma fraqueza. Daria um motivo para ela sair por cima. Poderia gerar briga e indelicadezas.
Eu penso nisso como uma resposta pessoal. Uma forma de viver por já estar mais maduro. De alguém que comemorou no fim do ano quando descobriu que já tinha dez anos sem tomar uma multa de trânsito. Aprecio estes troféus de honestidade. Apesar de saber que a vida real não é bem assim, enfim, como Aristósteles no diz na ética a Nicomâco, toda racionalidade deve ser orientada num sentido, que é no fundo atingir a felicidade. Apesar de algumas vezes sairmos desta linha ética, não significa que não devamos seguir tentando, até que pela prática ela se torne insconsciente. Ou seja, acredito que para bons atos devemos nos testar todos os dias, ainda que a carne seja fraca e sucumbamos as tentações mundanas, como ler a mensagem no celular.
Eu já passei por isso e minha interpretação foi de que era hora de cair fora. Tentei falar sem dizer o motivo e ela me incomodou até que levado até a parede confessei. Ela tomou as rédeas e disse que eu não tinha direito de ler o que estava no telefone dela, então eu inverti a coisa, disse que ela preferia vir falar no direito de eu não ver alguma coisa, ao invés de argumentar pq não tinha contado. Nunca ponderei os motivos das explicações dela, pq a confiança já tinha sido quebrada e não tinha mais jeito. De bom só sobrou a tentativa dela me conquistar e me dar o melhor sexo que um homem pode ter. Ela fazia tudo para me seduzir, eu trepava com gosto e depois de gozar levava ela em casa e ia pra noite, prometendo pensar no caso dela. Foi por longo tempo um entretenimento. Até que um dia pensei na chance dela engravidar e cai fora de vez.
Faz muito tempo e hoje eu não faria isso, não contaria o motivo e diria que ela não me interessa mais. Como diria Álvaro Campos(um dos heteronômeos de F. Pessoa):
(...)A ferida dói como dói e não em função da causa que a produziu(...)
Só que, em contraponto ao que penso, acho que algumas vezes a gente deve fazer como achar melhor para ter sua própria experiência de vida. Não creio ser este o caso, mas o mais importante é que você termine e depois não fique se humilhando. A forma, as palavras e atos que resolver usar não vão mudar o resutlado da equação final, que é a separação.
decin_bh escreveu:A pergunta q eu fiz pro Gabriel tbm cabe a vc.. pq acha q devo apenas falar q não to mais a fim dela? não falar pra ela o real motivo, mesmo q de forma genérica, não é uma postura um tanto covarde? não tenho a menor intenção de falar q vi a conversa dela, mas quero deixar implícito que ela me desrespeitou e perdi a confiança.
Bem, pq sinceramente acho uma fraqueza dizer que olhou o telefone. Acho que as pessoas são hipócritas, mas você sabe que legalmente a privacidade deve ser respeitada. Então eu acho que confessar que fez algo ilegal é uma fraqueza. Daria um motivo para ela sair por cima. Poderia gerar briga e indelicadezas.
Eu penso nisso como uma resposta pessoal. Uma forma de viver por já estar mais maduro. De alguém que comemorou no fim do ano quando descobriu que já tinha dez anos sem tomar uma multa de trânsito. Aprecio estes troféus de honestidade. Apesar de saber que a vida real não é bem assim, enfim, como Aristósteles no diz na ética a Nicomâco, toda racionalidade deve ser orientada num sentido, que é no fundo atingir a felicidade. Apesar de algumas vezes sairmos desta linha ética, não significa que não devamos seguir tentando, até que pela prática ela se torne insconsciente. Ou seja, acredito que para bons atos devemos nos testar todos os dias, ainda que a carne seja fraca e sucumbamos as tentações mundanas, como ler a mensagem no celular.
Eu já passei por isso e minha interpretação foi de que era hora de cair fora. Tentei falar sem dizer o motivo e ela me incomodou até que levado até a parede confessei. Ela tomou as rédeas e disse que eu não tinha direito de ler o que estava no telefone dela, então eu inverti a coisa, disse que ela preferia vir falar no direito de eu não ver alguma coisa, ao invés de argumentar pq não tinha contado. Nunca ponderei os motivos das explicações dela, pq a confiança já tinha sido quebrada e não tinha mais jeito. De bom só sobrou a tentativa dela me conquistar e me dar o melhor sexo que um homem pode ter. Ela fazia tudo para me seduzir, eu trepava com gosto e depois de gozar levava ela em casa e ia pra noite, prometendo pensar no caso dela. Foi por longo tempo um entretenimento. Até que um dia pensei na chance dela engravidar e cai fora de vez.
Faz muito tempo e hoje eu não faria isso, não contaria o motivo e diria que ela não me interessa mais. Como diria Álvaro Campos(um dos heteronômeos de F. Pessoa):
(...)A ferida dói como dói e não em função da causa que a produziu(...)
Só que, em contraponto ao que penso, acho que algumas vezes a gente deve fazer como achar melhor para ter sua própria experiência de vida. Não creio ser este o caso, mas o mais importante é que você termine e depois não fique se humilhando. A forma, as palavras e atos que resolver usar não vão mudar o resutlado da equação final, que é a separação.