- 09 Mar 2019, 17:00
#1088489
Olá pessoal, como eu disse no meu post de retorno ao PUABase, eu estava em um relacionamento que já estava chegando ao fim.
http://www.puabase.com/forum/situacao-atual-panorama-futuro-t123876.html
A minha grande crítica ao PUA sempre foi que ficamos ótimos em seduzir, porém não aprendemos a como manter o relacionamento. Tendo isso em vista, hoje eu vim compartilhar um pouco da minha experiência nos últimos três anos fora daqui.
Pra facilitar, vou dividir em alguns capítulos, algumas delas até estavam documentadas aqui em alguns relatos antigos.
Tudo começou aqui: http://www.puabase.com/forum/com-estagiaria-nova-laboratorio-t106592.html
Sem dúvida essa foi uma das melhores épocas, talvez por todo aquele deslumbramento de conhecer a outra pessoa, tanto que não demorou muito e começamos a namorar.
O namoro era ótimo, o fato dela morar sozinha ajudava bastante, mas nos viamos majoritariamente aos fins de semana. Eram três fins de semana seguidos na casa dela e quando ela entrava naquela “semana vermelha”, ficavamos na minha casa (na época eu morava com minha mãe e meu irmão).
Além de ser minha namorada, ela também servia como uma fuga da realidade, pois quando eu ia para a casa dela, nem o e-mail eu olhava.
Aos poucos as coisas foram evoluindo, e eu via claramente uma mudança na mentalidade dela, que foi esse post aqui http://www.puabase.com/forum/namorada-mudando-metalidade-t110946.html, ela já estava pensando em construir uma família e nem tinhamos muito tempo de namoro.
Conforme o tempo passava e eu estava cada vez mais afastado da vida de solteiro, fui pensando na mesma coisa. No entanto, eu sempre tive a preocupação de não deixar o PUA morrer: http://www.puabase.com/forum/pua-ainda-respira-t113806.html. Mas tinha um agravante: a situação em casa não estava muito legal. A minha casa estava ficando pequena, já que eu dividia o quarto com meu irmão, e minha mãe trabalha em casa. Era um saco, pq não tinha certas liberdades e ainda tinha que receber as visitas chatas da minha mãe.
Foi então que fomos morar junto.
Caras, vou dizer que morar junto é muito bom nos primeiros meses. Fazíamos sexo em todos os cantos da casa e estávamos em perfeita sintonia. No entanto, eu tinha uma cunhada que insistia em aparecer em casa todos os fins de semana (empata foda do caralho) e ela foi um dos primeiros motivos para dar início às brigas, pq eu queria ficar de casa em boa curtindo com minha namorada, não queria ficar recebendo visita, no entanto ela dizia “mas é minha irmã, eu tenho que receber ela aqui”.
Essas briguinhas menores sempre aconteciam, mas estávamos muito felizes e pouco importava. No entanto, eu passei a notar uma diferença básica, ela foi parando de se cuidar. Quando estávamos em casas diferentes, ela sempre estava depiladinha ou quando não, depilava rapidinho quando eu chegava (isso vale para as pernas também).
Creio que isso influenciou bastante no número de vezes que transávamos, me cortava o tesão ter que encarar ela toda peluda. E quando ela estava depilada, eu fazia questão de dar uma foda caprichada pra incentivar que ela mantivesse depilada, mas acho que ela não percebeu.Ok, falhei em não conversar com ela, mas vez ou outra eu dizia que preferia ela depilada, mas parece que entrava por um ouvido e saía pelo outro. Na verdade eu lembrei agora, eu paguei um pacote de sessões de depilação a lazer pra ela, então não falhei nisso não, foi desleixo dela mesmo.
Mas pelo que eu conversei com uns amigos que eram casados há mais tempo, o fato da mulher relaxar com os cuidados após o casamento era algo comum. Inclusive até uma barriguinha saliente ela começou a cultivar e apesar de saber que sempre vai ser injusto comparar o momento atual com o começo do namoro, esse desleixo dela era frustrante.
Eu tava igual àquele episódio de “Eu, a patroa e as crianças”, quando a Jay volta gordona e o Michael Kyle não sabe o que fazer, só que minha então namorada não estava tão gorda quanto à Jay, mas o desleixo era, definitivamente, frustrante. E eu não conseguia fazer nenhum elogio.
O término foi recente (hoje faz uma semana, isso mesmo, ela me deu o carnaval de presente), no entanto já não éramos mais um casal faz muito tempo. Nós sempre tivemos a liberdade de não ir aos eventos do outro, só que isso começou a ser regra. Simplesmente saíamos sozinhos, pq não curtíamos as mesmas coisas. E as coisas se agravaram quando ela mudou de emprego, pois ficamos em “fuso horário” diferente, ela saía de casa de madrugada pra trabalhar, eu estava dormindo; quando eu chegava, quem estava dormindo era ela.
Se vocês querem saber, eu estava muito infeliz. Eu estava me sentindo como quando eu não conhecia o PUA. Acho que estava até pior, pois eu sabia como minha vida era ótima. Eu não tinha mais os flertes, as abordagens na rua, a zueira dos apps de encontro; e ao mesmo tempo não tinha mais o tesão na minha namorada.
Aqui vai um detalhe importante: quando vc mora com uma pessoa, você constrói coisas com ela e vc reluta em jogar tudo aquilo fora. É como no poker, quanto mais dinheiro vc coloca naquela mão, mais difícil fica de desistir dela. Começamos a ter DRs mençais, mas nada resolvia. E a falta de tesão estava cada vez mais escancarada, eu não estava conseguindo ficar duro com ela. Cheguei a ir ao Boston Medical Group ver se estava tudo ok com meu equipamento. E sim, estava tudo certo, o problema era o tesão mesmo.
Decidimos então terminar semana passada, foram três anos nessa brincadeirinha aí. E olha, bastou terminar pra eu ficar feliz de novo! E além disso, deu pra tirar algumas lições daí, claro.
A primeira delas é que valeu muito o test-drive de morar junto antes de casar. Imagina a burocracia que seria se eu tivesse casado de papel passado, imagina a grana que teria gasto com festa e etc, então me poupou muito stress.
A segunda foi não ter deixado o PUA morrer dentro de mim. Aqui no fórum eu vi muitos casos de PUAs que largavam tudo pela namorada e depois que acabavam ficavam super mal, no entanto eu estou super bem e já tenho uns relatos pra postar aqui!
A terceira é que não devemos nos preocupar com as coisas que foram construídas. Eu sempre fiquei pensando no que fazer com as coisas que compramos juntos e era doloroso pensar em perder algumas coisas/comprar outras, mas essa foi a parte mais fácil de resolver.
A quarta é que é sempre importante se perguntar se está feliz. Eu comecei a me fazer essa pergunta somente nos últimos meses, no entanto, eu deveria ter feito isso sempre, teria resolvido bem antes.
E sobre a minha crítica ao PUA não ensinar como manter os relacionamentos, eu continuo achando uma falha, no entanto eu percebi que também depende muito da outra pessoa, já que o relacionamento não se faz sozinho.
Bom galera, é isso aí. Nos próximos dias vou postar alguns relatos já da volta. Fiquem no aguardo!
Há braços,
Zirc.
http://www.puabase.com/forum/situacao-atual-panorama-futuro-t123876.html
A minha grande crítica ao PUA sempre foi que ficamos ótimos em seduzir, porém não aprendemos a como manter o relacionamento. Tendo isso em vista, hoje eu vim compartilhar um pouco da minha experiência nos últimos três anos fora daqui.
Pra facilitar, vou dividir em alguns capítulos, algumas delas até estavam documentadas aqui em alguns relatos antigos.
Tudo começou aqui: http://www.puabase.com/forum/com-estagiaria-nova-laboratorio-t106592.html
Sem dúvida essa foi uma das melhores épocas, talvez por todo aquele deslumbramento de conhecer a outra pessoa, tanto que não demorou muito e começamos a namorar.
O namoro era ótimo, o fato dela morar sozinha ajudava bastante, mas nos viamos majoritariamente aos fins de semana. Eram três fins de semana seguidos na casa dela e quando ela entrava naquela “semana vermelha”, ficavamos na minha casa (na época eu morava com minha mãe e meu irmão).
Além de ser minha namorada, ela também servia como uma fuga da realidade, pois quando eu ia para a casa dela, nem o e-mail eu olhava.
Aos poucos as coisas foram evoluindo, e eu via claramente uma mudança na mentalidade dela, que foi esse post aqui http://www.puabase.com/forum/namorada-mudando-metalidade-t110946.html, ela já estava pensando em construir uma família e nem tinhamos muito tempo de namoro.
Conforme o tempo passava e eu estava cada vez mais afastado da vida de solteiro, fui pensando na mesma coisa. No entanto, eu sempre tive a preocupação de não deixar o PUA morrer: http://www.puabase.com/forum/pua-ainda-respira-t113806.html. Mas tinha um agravante: a situação em casa não estava muito legal. A minha casa estava ficando pequena, já que eu dividia o quarto com meu irmão, e minha mãe trabalha em casa. Era um saco, pq não tinha certas liberdades e ainda tinha que receber as visitas chatas da minha mãe.
Foi então que fomos morar junto.
Caras, vou dizer que morar junto é muito bom nos primeiros meses. Fazíamos sexo em todos os cantos da casa e estávamos em perfeita sintonia. No entanto, eu tinha uma cunhada que insistia em aparecer em casa todos os fins de semana (empata foda do caralho) e ela foi um dos primeiros motivos para dar início às brigas, pq eu queria ficar de casa em boa curtindo com minha namorada, não queria ficar recebendo visita, no entanto ela dizia “mas é minha irmã, eu tenho que receber ela aqui”.
Essas briguinhas menores sempre aconteciam, mas estávamos muito felizes e pouco importava. No entanto, eu passei a notar uma diferença básica, ela foi parando de se cuidar. Quando estávamos em casas diferentes, ela sempre estava depiladinha ou quando não, depilava rapidinho quando eu chegava (isso vale para as pernas também).
Creio que isso influenciou bastante no número de vezes que transávamos, me cortava o tesão ter que encarar ela toda peluda. E quando ela estava depilada, eu fazia questão de dar uma foda caprichada pra incentivar que ela mantivesse depilada, mas acho que ela não percebeu.
Mas pelo que eu conversei com uns amigos que eram casados há mais tempo, o fato da mulher relaxar com os cuidados após o casamento era algo comum. Inclusive até uma barriguinha saliente ela começou a cultivar e apesar de saber que sempre vai ser injusto comparar o momento atual com o começo do namoro, esse desleixo dela era frustrante.
Eu tava igual àquele episódio de “Eu, a patroa e as crianças”, quando a Jay volta gordona e o Michael Kyle não sabe o que fazer, só que minha então namorada não estava tão gorda quanto à Jay, mas o desleixo era, definitivamente, frustrante. E eu não conseguia fazer nenhum elogio.
O término foi recente (hoje faz uma semana, isso mesmo, ela me deu o carnaval de presente), no entanto já não éramos mais um casal faz muito tempo. Nós sempre tivemos a liberdade de não ir aos eventos do outro, só que isso começou a ser regra. Simplesmente saíamos sozinhos, pq não curtíamos as mesmas coisas. E as coisas se agravaram quando ela mudou de emprego, pois ficamos em “fuso horário” diferente, ela saía de casa de madrugada pra trabalhar, eu estava dormindo; quando eu chegava, quem estava dormindo era ela.
Se vocês querem saber, eu estava muito infeliz. Eu estava me sentindo como quando eu não conhecia o PUA. Acho que estava até pior, pois eu sabia como minha vida era ótima. Eu não tinha mais os flertes, as abordagens na rua, a zueira dos apps de encontro; e ao mesmo tempo não tinha mais o tesão na minha namorada.
Aqui vai um detalhe importante: quando vc mora com uma pessoa, você constrói coisas com ela e vc reluta em jogar tudo aquilo fora. É como no poker, quanto mais dinheiro vc coloca naquela mão, mais difícil fica de desistir dela. Começamos a ter DRs mençais, mas nada resolvia. E a falta de tesão estava cada vez mais escancarada, eu não estava conseguindo ficar duro com ela. Cheguei a ir ao Boston Medical Group ver se estava tudo ok com meu equipamento. E sim, estava tudo certo, o problema era o tesão mesmo.
Decidimos então terminar semana passada, foram três anos nessa brincadeirinha aí. E olha, bastou terminar pra eu ficar feliz de novo! E além disso, deu pra tirar algumas lições daí, claro.
A primeira delas é que valeu muito o test-drive de morar junto antes de casar. Imagina a burocracia que seria se eu tivesse casado de papel passado, imagina a grana que teria gasto com festa e etc, então me poupou muito stress.
A segunda foi não ter deixado o PUA morrer dentro de mim. Aqui no fórum eu vi muitos casos de PUAs que largavam tudo pela namorada e depois que acabavam ficavam super mal, no entanto eu estou super bem e já tenho uns relatos pra postar aqui!
A terceira é que não devemos nos preocupar com as coisas que foram construídas. Eu sempre fiquei pensando no que fazer com as coisas que compramos juntos e era doloroso pensar em perder algumas coisas/comprar outras, mas essa foi a parte mais fácil de resolver.
A quarta é que é sempre importante se perguntar se está feliz. Eu comecei a me fazer essa pergunta somente nos últimos meses, no entanto, eu deveria ter feito isso sempre, teria resolvido bem antes.
E sobre a minha crítica ao PUA não ensinar como manter os relacionamentos, eu continuo achando uma falha, no entanto eu percebi que também depende muito da outra pessoa, já que o relacionamento não se faz sozinho.
Bom galera, é isso aí. Nos próximos dias vou postar alguns relatos já da volta. Fiquem no aguardo!
Há braços,
Zirc.