- 02 Mai 2021, 20:17
#1102402
Prólogo
Pessoal comumente fala que não dá pra discutir com mulher, que mulher não tem lógica. Besteira.
O que acontece é que ninguém tem lógica. Nossa formação educacional padece da ausência de um curso decente de retórica. A maioria das discussões são atiração de facas pra todo lado e quem tem mais facas vence. E sempre é a mulher. Isso tira qualquer vantagem que a racionalidade do homem pode ter.
Apesar disso, não há discurso que não possa ser vencido pela lógica. Quem tem a razão e sabe como chegar a ela com uma série de proposições lógicas não pode ser derrotado por facadas dispersas. Não é sempre que isso é desejável, muitas vezes é melhor evitar uma discussão do que vencê-la, mas algumas vezes não será.
Nessa série de tópicos, que eu talvez continue, talvez não (tenho tdah, não me julguem), vou demonstrar algumas situações cotidianas e como manobrar o discurso de modo a não ser deixado pra trás.
Padrão 0: A inversão de necessidade
Esse é bem comum, todo mundo deve já ter experenciado em algum momento. Sua mina vem com papo de que precisa de alguma coisa de você. Economizar aquilo, parar de falar com tal periguete, qualquer coisa. Você acata, considera ser uma idéia justa, mas diz que ela também tem que se comprometer, e aponta alguma coisa.
Daí vocês passam um tempo considerável negociando os termos do acordo. No fim, quase tudo resolvido, ela volta atrás, fala "não, eu não concordo com isso". "Mas que raios", você pensa, e começa a defender seu lado no acordo, mostrando como é vantajoso pra ela também. A muito custo ela acata, e o acordo fica pembado pro seu lado, como se ela tivesse fazendo um favor pra você por aceitar aquela imposição. Depois, sozinho, você para e pensa "mas não foi ela que pediu isso?"
A jogada correta nesse caso é chutar o pau da barraca. Você diz "beleza então, deixa pra lá", e lembra indiretamente que ela pediu o acordo em primeiro lugar. Aquilo é do interesse dela, os termos estão na mesa. Deixe que ela assuma a responsabilidade de zelar pelo acordo.
E tá aí, turminha. Se alguém tem uma história interessante deixa anotado pelos comentários.
Pessoal comumente fala que não dá pra discutir com mulher, que mulher não tem lógica. Besteira.
O que acontece é que ninguém tem lógica. Nossa formação educacional padece da ausência de um curso decente de retórica. A maioria das discussões são atiração de facas pra todo lado e quem tem mais facas vence. E sempre é a mulher. Isso tira qualquer vantagem que a racionalidade do homem pode ter.
Apesar disso, não há discurso que não possa ser vencido pela lógica. Quem tem a razão e sabe como chegar a ela com uma série de proposições lógicas não pode ser derrotado por facadas dispersas. Não é sempre que isso é desejável, muitas vezes é melhor evitar uma discussão do que vencê-la, mas algumas vezes não será.
Nessa série de tópicos, que eu talvez continue, talvez não (tenho tdah, não me julguem), vou demonstrar algumas situações cotidianas e como manobrar o discurso de modo a não ser deixado pra trás.
Padrão 0: A inversão de necessidade
Esse é bem comum, todo mundo deve já ter experenciado em algum momento. Sua mina vem com papo de que precisa de alguma coisa de você. Economizar aquilo, parar de falar com tal periguete, qualquer coisa. Você acata, considera ser uma idéia justa, mas diz que ela também tem que se comprometer, e aponta alguma coisa.
Daí vocês passam um tempo considerável negociando os termos do acordo. No fim, quase tudo resolvido, ela volta atrás, fala "não, eu não concordo com isso". "Mas que raios", você pensa, e começa a defender seu lado no acordo, mostrando como é vantajoso pra ela também. A muito custo ela acata, e o acordo fica pembado pro seu lado, como se ela tivesse fazendo um favor pra você por aceitar aquela imposição. Depois, sozinho, você para e pensa "mas não foi ela que pediu isso?"
A jogada correta nesse caso é chutar o pau da barraca. Você diz "beleza então, deixa pra lá", e lembra indiretamente que ela pediu o acordo em primeiro lugar. Aquilo é do interesse dela, os termos estão na mesa. Deixe que ela assuma a responsabilidade de zelar pelo acordo.
E tá aí, turminha. Se alguém tem uma história interessante deixa anotado pelos comentários.