- 28 Out 2021, 19:38
#1104303
O começo de tudo: um breve relato pessoal de como cheguei aqui
Início de 2013, convivendo em união estável num relacionamento infeliz, eu sentia mais vontade de ficar no trabalho do que ir pra casa. Minha vida era um confinamento, oscilando entre muito trabalho, muitos estudos, frustrações familiares. Meus pais haviam se divorciado, mãe ficou doente, esposa apimentava tudo com muita intriga, fofocas...
Não tinha lazer, não praticava esportes, desenvolvi vícios: bebida, cigarro e pornografia.
Eis que um belo dia, voltando um pouco antes do trabalho, passei na empresa de um colega fazer uma gentileza pra ele. Da sacada da empresa, vi minha atual companheira passeando na rua. Quando ela chegou na frente de um cara, parou, conversou, deu vários ID’s e saiu rebolando. Então a ficha caiu: era um idiota e corno!
Rapidamente reuni informações e evidenciei as suspeitas: ela estava me traindo. Então sai de casa e amarguei os piores dias da minha vida com processo judicial, pressão familiar e social.
Logo após me envolvi com algumas mulheres, as quais tentei namorar e acabei me frustrando, eram jogadoras profissionais.
Oscilava entre álcool, desabafos com amigos e encontros com mulheres que viviam vidas piores que a minha. Neste período, sai com mais prostitutas do que deveria...
Foi ai que descobri o PUABASE e mergulhei em leituras. Devo ter lido praticamente todos os tópicos que haviam e comecei a praticar algumas das rotinas prontas que os colegas publicavam. Comecei a observar também os sinais, enfim, tomei a pílula do Morpheu e abracei uma realidade pra mim completamente nova.
Eu era emocionalmente suscetível a tudo. Antes, se minha ex chorasse, eu me desmontava e fazia tudo o que ela quisesse.
A mudança: reconstruindo minhas bases
Após ver minha ex se insinuando e descobrir que fui corno, a vida como eu conhecia não mais existiu.
Os ensinamentos obtidos no PUABASE começaram a fazer sentido pra mim e iniciei uma reengenharia (Downsizing). Procurei ajuda profissional e parei de fumar, álcool passou a ser apenas em pouquíssimas quantidades, iniciei treinamento físico e dietas.
Mudei meu corte de cabelo, comecei a usar roupas mais descoladas, perfumes e em poucos meses, aparentemente, eu era outro homem. Canalizei bastante energia no game, explorava todo tipo de oportunidade: festas, filas de panificadoras, bancos, app’s (tinder), redes sociais, enfim, toda vez que via alguma HB que me interessava eu jogava. Fui desenvolvendo técnicas pessoais e os resultados foram melhorando gradativamente.
Descobri bebendo água e me abstendo do álcool eu me tornava um homem raro na maioria das festas que frequentava (risos). Não foram poucas as vezes que isso foi notado e recebi elogios de mulheres.
Perdi a ansiedade e passei a investir em jogos mais estratégicos. Cheguei a dispensar mulheres lindas em baladas pra atingir alvos específicos. Me senti ‘O CARA’ por um período...
Mas isso começou a me causar problemas, eu desenvolvi uma repulsa pela maioria das mulheres, por ver que tudo não passava de um jogo irracional (lembro do exemplo do gato e novelo), mas instintivo. Cheguei a compará-las com prostitutas, sem exceção...
Sempre fui leitor de filosofia, gostava de autores existencialistas, questionava-me se o homem, animal racional, era na verdade conduzido apenas pelos seus instintos.
Não suportava a ideia de ficar sozinho, sempre ligava pra amigos ou mulheres, mas não conseguia ficar só.
Foi aí que decidi fazer um retiro pessoal, me afastar de tudo, pra aprender a viver só. Nesta altura da vida, devido as experiências que tive, não me imaginava tendo um relacionamento sério, eu repudiava isso e principalmente as motivações femininas.
Como pretendia ficar só, eu teria que enfrentar a solidão e transformá-la em solitude. Lembro de ter lido aqui no grupo relatos do membro Riker.T sobre sua vida, desafios, passeios de bikes. Comprei uma bike e comecei a pedalar, fazer trilhas pela mata, viajar sozinho, fazer leituras. Nas primeiras tentativas não foi fácil, mas aos poucos fui praticando e eram momentos de profunda meditação.
Me recordo deste período fazendo analogia ao filme O Último Samurai, onde o Tom Cruise interpretou Nathan Algren, um soldado que se redescobre após conviver um tempo com os samurais.
Conclusões:
A evolução pessoal sempre será um caminho solitário e um homem precisa romper com suas crenças limitantes, hábitos e vícios para experimentar a liberdade.
Cultivo meus princípios, que são os pilares do meu templo interior, eles me fazem suportar todo tipo de tempestade que a vida apresenta.
Somos naturalmente propensos a certos comportamentos e atitudes, isso não nos faz melhores ou piores em relação aos outros.
“Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo” (Sun Tzu)
Você sempre será a sua melhor companhia, mas para isso precisa desta introspecção pessoal, saber seus limites, seus medos, seus valores, em suma, conhecer a sua verdadeira natureza.
Me sinto confortável com o homem que sou, meu game hoje é natural, sem estratégias engarrafadas, eu experimento a liberdade do acaso e autenticidade de todas as experiências. Não traço julgamentos alheios, respeito o livre-arbítrio, mas não abro mão dos meus valores e princípios. Já disse o sábio Senhor Miyagi “raiz forte, planta sobrevive Daniel San”.
Meus mantras pessoais:
Desenvolvi alguns mantras pessoais que me ajudam a guiar minhas decisões.
- Não admita ser o produto!
Em negócios, na vida pessoal, não seja o produto... Lembre-se do açougueiro e do gado, o segundo sempre vai morrer pra gerar ganhos ao primeiro. Atualmente vemos muitas pessoas sendo produtos de redes sociais, militância, ou de outras pessoas em relacionamentos condenados. Não se permita a se tornar objeto de alguma relação comercial ou de outra pessoa. A vida é muito pra se limitar a pouco...
- A paz está dentro de você, seja fiel aos seus princípios!
Por mais trivial que pareça, não tente ser outra pessoa ou fazer o que muitos ‘influencers’ fazem. Siga sua vida e suas verdades, escreva sua história. É melhor estar sozinho e ser fiel a você mesmo do que estar rodeado de hipocrisia.
- Respeite a natureza delas!
Temos nossa natureza e as HB’s tem as delas. A partir do momento que aprendemos os truques, reconhecemos os sinais, não usem isso para destruir ninguém, tentem sempre fazer o melhor e fazer com que as suas experiências sejam eternizadas na memória de quem vivenciou. Existe uma linha tênue entre o justo e o cruel, sempre fique com o primeiro.
O universo sempre te responderá, toda a ação e energia que desferir.
Sucesso,
M. Carnage.
Início de 2013, convivendo em união estável num relacionamento infeliz, eu sentia mais vontade de ficar no trabalho do que ir pra casa. Minha vida era um confinamento, oscilando entre muito trabalho, muitos estudos, frustrações familiares. Meus pais haviam se divorciado, mãe ficou doente, esposa apimentava tudo com muita intriga, fofocas...
Não tinha lazer, não praticava esportes, desenvolvi vícios: bebida, cigarro e pornografia.
Eis que um belo dia, voltando um pouco antes do trabalho, passei na empresa de um colega fazer uma gentileza pra ele. Da sacada da empresa, vi minha atual companheira passeando na rua. Quando ela chegou na frente de um cara, parou, conversou, deu vários ID’s e saiu rebolando. Então a ficha caiu: era um idiota e corno!
Rapidamente reuni informações e evidenciei as suspeitas: ela estava me traindo. Então sai de casa e amarguei os piores dias da minha vida com processo judicial, pressão familiar e social.
Logo após me envolvi com algumas mulheres, as quais tentei namorar e acabei me frustrando, eram jogadoras profissionais.
Oscilava entre álcool, desabafos com amigos e encontros com mulheres que viviam vidas piores que a minha. Neste período, sai com mais prostitutas do que deveria...
Foi ai que descobri o PUABASE e mergulhei em leituras. Devo ter lido praticamente todos os tópicos que haviam e comecei a praticar algumas das rotinas prontas que os colegas publicavam. Comecei a observar também os sinais, enfim, tomei a pílula do Morpheu e abracei uma realidade pra mim completamente nova.
Eu era emocionalmente suscetível a tudo. Antes, se minha ex chorasse, eu me desmontava e fazia tudo o que ela quisesse.
A mudança: reconstruindo minhas bases
Após ver minha ex se insinuando e descobrir que fui corno, a vida como eu conhecia não mais existiu.
Os ensinamentos obtidos no PUABASE começaram a fazer sentido pra mim e iniciei uma reengenharia (Downsizing). Procurei ajuda profissional e parei de fumar, álcool passou a ser apenas em pouquíssimas quantidades, iniciei treinamento físico e dietas.
Mudei meu corte de cabelo, comecei a usar roupas mais descoladas, perfumes e em poucos meses, aparentemente, eu era outro homem. Canalizei bastante energia no game, explorava todo tipo de oportunidade: festas, filas de panificadoras, bancos, app’s (tinder), redes sociais, enfim, toda vez que via alguma HB que me interessava eu jogava. Fui desenvolvendo técnicas pessoais e os resultados foram melhorando gradativamente.
Descobri bebendo água e me abstendo do álcool eu me tornava um homem raro na maioria das festas que frequentava (risos). Não foram poucas as vezes que isso foi notado e recebi elogios de mulheres.
Perdi a ansiedade e passei a investir em jogos mais estratégicos. Cheguei a dispensar mulheres lindas em baladas pra atingir alvos específicos. Me senti ‘O CARA’ por um período...
Mas isso começou a me causar problemas, eu desenvolvi uma repulsa pela maioria das mulheres, por ver que tudo não passava de um jogo irracional (lembro do exemplo do gato e novelo), mas instintivo. Cheguei a compará-las com prostitutas, sem exceção...
Sempre fui leitor de filosofia, gostava de autores existencialistas, questionava-me se o homem, animal racional, era na verdade conduzido apenas pelos seus instintos.
Não suportava a ideia de ficar sozinho, sempre ligava pra amigos ou mulheres, mas não conseguia ficar só.
Foi aí que decidi fazer um retiro pessoal, me afastar de tudo, pra aprender a viver só. Nesta altura da vida, devido as experiências que tive, não me imaginava tendo um relacionamento sério, eu repudiava isso e principalmente as motivações femininas.
Como pretendia ficar só, eu teria que enfrentar a solidão e transformá-la em solitude. Lembro de ter lido aqui no grupo relatos do membro Riker.T sobre sua vida, desafios, passeios de bikes. Comprei uma bike e comecei a pedalar, fazer trilhas pela mata, viajar sozinho, fazer leituras. Nas primeiras tentativas não foi fácil, mas aos poucos fui praticando e eram momentos de profunda meditação.
Me recordo deste período fazendo analogia ao filme O Último Samurai, onde o Tom Cruise interpretou Nathan Algren, um soldado que se redescobre após conviver um tempo com os samurais.
Conclusões:
A evolução pessoal sempre será um caminho solitário e um homem precisa romper com suas crenças limitantes, hábitos e vícios para experimentar a liberdade.
Cultivo meus princípios, que são os pilares do meu templo interior, eles me fazem suportar todo tipo de tempestade que a vida apresenta.
Somos naturalmente propensos a certos comportamentos e atitudes, isso não nos faz melhores ou piores em relação aos outros.
“Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo” (Sun Tzu)
Você sempre será a sua melhor companhia, mas para isso precisa desta introspecção pessoal, saber seus limites, seus medos, seus valores, em suma, conhecer a sua verdadeira natureza.
Me sinto confortável com o homem que sou, meu game hoje é natural, sem estratégias engarrafadas, eu experimento a liberdade do acaso e autenticidade de todas as experiências. Não traço julgamentos alheios, respeito o livre-arbítrio, mas não abro mão dos meus valores e princípios. Já disse o sábio Senhor Miyagi “raiz forte, planta sobrevive Daniel San”.
Meus mantras pessoais:
Desenvolvi alguns mantras pessoais que me ajudam a guiar minhas decisões.
- Não admita ser o produto!
Em negócios, na vida pessoal, não seja o produto... Lembre-se do açougueiro e do gado, o segundo sempre vai morrer pra gerar ganhos ao primeiro. Atualmente vemos muitas pessoas sendo produtos de redes sociais, militância, ou de outras pessoas em relacionamentos condenados. Não se permita a se tornar objeto de alguma relação comercial ou de outra pessoa. A vida é muito pra se limitar a pouco...
- A paz está dentro de você, seja fiel aos seus princípios!
Por mais trivial que pareça, não tente ser outra pessoa ou fazer o que muitos ‘influencers’ fazem. Siga sua vida e suas verdades, escreva sua história. É melhor estar sozinho e ser fiel a você mesmo do que estar rodeado de hipocrisia.
- Respeite a natureza delas!
Temos nossa natureza e as HB’s tem as delas. A partir do momento que aprendemos os truques, reconhecemos os sinais, não usem isso para destruir ninguém, tentem sempre fazer o melhor e fazer com que as suas experiências sejam eternizadas na memória de quem vivenciou. Existe uma linha tênue entre o justo e o cruel, sempre fique com o primeiro.
O universo sempre te responderá, toda a ação e energia que desferir.
Sucesso,
M. Carnage.