- 11 Fev 2023, 00:47
#1108338
Tive que fazer uma pequena pausa no desafio Style Life devido a um obstáculo: o desafio 11, que é aquele em que eu parei, exige três abordagens de grupos mistos de ao menos três pessoas, mas este tipo de grupo é raríssimo nos lugares onde pratico, assim, decidi esperar até o carnaval, data em que diversos bloquinhos serão realizados, lugares perfeitos para abordar grupos dentro desse padrão.
Nesse ínterim, comprometi-me a treinar o quebra-gelo e os desqualificadores no centro, um lugar muito favorável por causa da grande concentração de mulheres atraentes, porém tenho tido dificuldades em chegar em mulheres numa situação com a qual até então eu não me acostumei: mulheres em movimento em meio a aglomerações. As maiores dificuldades com as quais me deparei nessas situações foram o tempo de ação e os olhos curiosos ao redor, sobretudo os dos funcionários das lojas que ficam no calçadão tentando "seduzir" as pessoas a fazerem compras, pois, diferentemente de todas as outras pessoas, eles ficam parados prestando atenção em alvos em potencial (e talvez em mim fazendo abordagens) - exatamente - como eu faço. Quanto ao tempo para se agir, ele é muito curto, apenas o tempo da menina passar por mim, pois tenho a impressão de que seria um tanto quanto predatório seguir uma menina que acabou de cruzar meu caminho. Um outro obstáculo ainda relativo aos vendedores é de que existe uma grande chance de eu ser confundido com eles, pois, como já disse, eles também interagem com os transeuntes.
Todas essas questões me fizeram hesitar até o ponto de eu, por dois dias, desanimar e ir embora sem realizar esse tipo de abordagem. Entre o primeiro e o segundo dia, tomei algumas iniciativas que pareceram me ajudar, embora não o suficiente ainda. A primeira delas foi fazer uma espécie de "aquecimento", eu basicamente abordei antes em uma loja de roupas uma vendedora que estava sozinha (um tipo fácil), visando entrar num estado emocional mais favorável para as outras abordagens. Em segundo, tentando contrabalancear o pouco tempo de ação, passei a me posicionar em um lugar estratégico, um banco numa posição central de onde eu poderia ter visão de qualquer possível alvo que se aproximasse de mim. Isso me ajudou pois, antes, eu apenas andava de um lado para o outro e, por isso, perdia de vista todas as mulheres atrás de mim, ficava sem muito alcance das que estavam em minha frente andando no mesmo sentido que eu, e todas as mulheres passíveis de abordagem, que vinham em sentido oposto, passavam por mim rápido de mais.
Colocarei abaixo algumas das desculpas que a minha mente limitante usou para me manter inerte e, para cada uma delas, a réplica posterior de minha mente libertadora. As situações 1 e 2 ocorreram quando eu estava andando em direção a um banco perto de onde o movimento era maior; as outras, quando eu já estava sentado ali.
Situação 1) Ao ver um rapaz e uma garota parados apoiados contra o portão fechado de um estabelecimento (um grupo fácil de se abordar por estar parado), percebo em meus pensamentos algo como: "eles devem ser um casal; deixa, tem muitas outras meninas por aqui".
Mente Libertadora: "se eles são um casal, não há problema algum pois o seu abridor é indireto, e, embora hajam outras meninas por aqui, a abordagem deve ser feita o quanto antes, evitando, assim, tensão desnecessária".
Situação 2) Percebo uma garota que achei muito atraente prestes a cruzar o meu caminho, a mesma que eu havia visto dois dias antes passando pelo mesmo lugar quando fui também praticar, mas, como fui pego desprevenido, não tive a iniciativa de agir naquele instante de tempo mesmo que ela tenha parecido retribuir o meu olhar (talvez apenas por curiosidade). Entretanto, após ela ter passado por mim, pensei em voltar e começar uma interação mesmo assim, porém novamente minha mente limitante se entrometeu: "ela já passou, já era, não dá mais para abordar."
Mente Libertadora: "não existia naquele momento nenhuma lei, física, moral ou civil, que te impedisse de dar meia volta, andar a passos largos alguns metros e conseguir sua atenção usando exatamente os mesmos procedimentos com as quais já estás habituado."
Situação 3) Quando avistei uma linda menina passando por mim, preparei-me para iniciar a interação, mas, antes que eu pudesse levantar, veio-me o seguinte pensamento de minha mente limitante: "você já está a muito tempo próximo da menina sentada ao seu lado, ela irá desconfiar e te julgar se você subitamente puxar conversa com a garota."
Mente Libertadora: "supondo que ela prestaria atenção em você se você tivesse tomado a iniciativa, a percepção que ela provavelmente teria ao te ver chegar em uma outra garota de passagem seria a de que vocês já se conheciam. Mesmo que ela desconfiasse de quais eram as suas intenções, ela com certeza estaria ocupada demais com a própria vida para reservar mais do que alguns segundos da atenção dela a você."
Situação 4) Duas meninas atraentes estavam prestes a passar por mim, mas elas foram interrompidas por um vendedor; alguns segundos depois de rejeitarem a proposta deste, seguiram viagem, e eu poderia tê-las abordado, porém eis o que recebi de minha mente limitante: "o vendedor acabou de importuná-las, elas pensarão que você é um deles e irão ignorar você."
Mente Libertadora: "se elas me confundissem com um vendedor, eu diria que não era quem elas pensavam que eu era, que não queria fazê-las comprar nada e daria continuedade ao material do quebra-gelo sem maiores problemas."
Situação 5) Percebo uma menina atraente vindo em minha direção: "ela está muito longe."
Mente Libertadora: "você não é um alejado em uma cadeira de rodas, se tivesse andado alguns metros um pouco mais rápido do que o normal, teria a alcançado em poucos segundos."
Conclusão: como vocês puderam ver, não há desculpas. O único motivo para não se querer abordar é a tensão emocional causada por aquele momento. Nossas mentes ficam buscando justificativas mentirosas para não nos responsabilizar pela falta de ação, é muito mais fácil "encontrar" um motivo externo que nos impeça de agir do que admitir nossa própria covardia, então, a menos que exista um muro entre a garota e o homem que a deseja, NÃO existem desculpas.
Nesse ínterim, comprometi-me a treinar o quebra-gelo e os desqualificadores no centro, um lugar muito favorável por causa da grande concentração de mulheres atraentes, porém tenho tido dificuldades em chegar em mulheres numa situação com a qual até então eu não me acostumei: mulheres em movimento em meio a aglomerações. As maiores dificuldades com as quais me deparei nessas situações foram o tempo de ação e os olhos curiosos ao redor, sobretudo os dos funcionários das lojas que ficam no calçadão tentando "seduzir" as pessoas a fazerem compras, pois, diferentemente de todas as outras pessoas, eles ficam parados prestando atenção em alvos em potencial (e talvez em mim fazendo abordagens) - exatamente - como eu faço. Quanto ao tempo para se agir, ele é muito curto, apenas o tempo da menina passar por mim, pois tenho a impressão de que seria um tanto quanto predatório seguir uma menina que acabou de cruzar meu caminho. Um outro obstáculo ainda relativo aos vendedores é de que existe uma grande chance de eu ser confundido com eles, pois, como já disse, eles também interagem com os transeuntes.
Todas essas questões me fizeram hesitar até o ponto de eu, por dois dias, desanimar e ir embora sem realizar esse tipo de abordagem. Entre o primeiro e o segundo dia, tomei algumas iniciativas que pareceram me ajudar, embora não o suficiente ainda. A primeira delas foi fazer uma espécie de "aquecimento", eu basicamente abordei antes em uma loja de roupas uma vendedora que estava sozinha (um tipo fácil), visando entrar num estado emocional mais favorável para as outras abordagens. Em segundo, tentando contrabalancear o pouco tempo de ação, passei a me posicionar em um lugar estratégico, um banco numa posição central de onde eu poderia ter visão de qualquer possível alvo que se aproximasse de mim. Isso me ajudou pois, antes, eu apenas andava de um lado para o outro e, por isso, perdia de vista todas as mulheres atrás de mim, ficava sem muito alcance das que estavam em minha frente andando no mesmo sentido que eu, e todas as mulheres passíveis de abordagem, que vinham em sentido oposto, passavam por mim rápido de mais.
Colocarei abaixo algumas das desculpas que a minha mente limitante usou para me manter inerte e, para cada uma delas, a réplica posterior de minha mente libertadora. As situações 1 e 2 ocorreram quando eu estava andando em direção a um banco perto de onde o movimento era maior; as outras, quando eu já estava sentado ali.
Situação 1) Ao ver um rapaz e uma garota parados apoiados contra o portão fechado de um estabelecimento (um grupo fácil de se abordar por estar parado), percebo em meus pensamentos algo como: "eles devem ser um casal; deixa, tem muitas outras meninas por aqui".
Mente Libertadora: "se eles são um casal, não há problema algum pois o seu abridor é indireto, e, embora hajam outras meninas por aqui, a abordagem deve ser feita o quanto antes, evitando, assim, tensão desnecessária".
Situação 2) Percebo uma garota que achei muito atraente prestes a cruzar o meu caminho, a mesma que eu havia visto dois dias antes passando pelo mesmo lugar quando fui também praticar, mas, como fui pego desprevenido, não tive a iniciativa de agir naquele instante de tempo mesmo que ela tenha parecido retribuir o meu olhar (talvez apenas por curiosidade). Entretanto, após ela ter passado por mim, pensei em voltar e começar uma interação mesmo assim, porém novamente minha mente limitante se entrometeu: "ela já passou, já era, não dá mais para abordar."
Mente Libertadora: "não existia naquele momento nenhuma lei, física, moral ou civil, que te impedisse de dar meia volta, andar a passos largos alguns metros e conseguir sua atenção usando exatamente os mesmos procedimentos com as quais já estás habituado."
Situação 3) Quando avistei uma linda menina passando por mim, preparei-me para iniciar a interação, mas, antes que eu pudesse levantar, veio-me o seguinte pensamento de minha mente limitante: "você já está a muito tempo próximo da menina sentada ao seu lado, ela irá desconfiar e te julgar se você subitamente puxar conversa com a garota."
Mente Libertadora: "supondo que ela prestaria atenção em você se você tivesse tomado a iniciativa, a percepção que ela provavelmente teria ao te ver chegar em uma outra garota de passagem seria a de que vocês já se conheciam. Mesmo que ela desconfiasse de quais eram as suas intenções, ela com certeza estaria ocupada demais com a própria vida para reservar mais do que alguns segundos da atenção dela a você."
Situação 4) Duas meninas atraentes estavam prestes a passar por mim, mas elas foram interrompidas por um vendedor; alguns segundos depois de rejeitarem a proposta deste, seguiram viagem, e eu poderia tê-las abordado, porém eis o que recebi de minha mente limitante: "o vendedor acabou de importuná-las, elas pensarão que você é um deles e irão ignorar você."
Mente Libertadora: "se elas me confundissem com um vendedor, eu diria que não era quem elas pensavam que eu era, que não queria fazê-las comprar nada e daria continuedade ao material do quebra-gelo sem maiores problemas."
Situação 5) Percebo uma menina atraente vindo em minha direção: "ela está muito longe."
Mente Libertadora: "você não é um alejado em uma cadeira de rodas, se tivesse andado alguns metros um pouco mais rápido do que o normal, teria a alcançado em poucos segundos."
Conclusão: como vocês puderam ver, não há desculpas. O único motivo para não se querer abordar é a tensão emocional causada por aquele momento. Nossas mentes ficam buscando justificativas mentirosas para não nos responsabilizar pela falta de ação, é muito mais fácil "encontrar" um motivo externo que nos impeça de agir do que admitir nossa própria covardia, então, a menos que exista um muro entre a garota e o homem que a deseja, NÃO existem desculpas.