- 21 Out 2024, 09:40
#1111536
Amigos, tenho 25 anos, sou solteiro e venho através desse texto contar um relato e, ao mesmo tempo, pedir ajuda e orientação a todos do fórum.
Tudo começou quando...
No começo do ano passei a trabalhar em uma empresa que me gerou muitas oportunidades profissionais. Na medida em que eu ia crescendo e me destacando na empresa conheci uma funcionária mais velha de 33 anos que foi deslocada para trabalhar no meu setor. Em pouco tempo ela buscou se aproximar da minha pessoa sendo extremamente simpática, sorridente, brincalhona e bem-humorada. Logo no começo, sempre a tratei de forma profissional e com respeito, pois, ela fazia doutorado e tinha muito conhecimento técnico e acadêmico. Conhecimento esse importante para o nosso setor e para o bom desenvolvimento das demandas profissionais do dia a dia. Mesmo a tratando de forma profissional, mesmo assim, ela sempre que podia fazia algumas coisas para chamar a minha atenção.
Depois de dois meses...
Após dois meses de convivência diária ela acabou revelando para todos os funcionários do nosso setor que era casada e, após esse dia, passou a usar o anel de casamento no dedo, porém, continuou buscando flertar e chamar a minha atenção em diversos momentos do meu dia a dia. Nesse tempo eu estava muito focado no trabalho e em paralelo me submeti a uma seleção de mestrado e fui aprovado. Logo em seguida, apresentei um projeto que foi elogiado e aprovado pela alta direção da empresa. Na verdade, entre tantos projetos apresentados, apenas dois projetos foram aprovados pela direção da corporação para serem implementados, o meu e o projeto da funcionária de 33 anos. Estava me sentindo incrível, afinal, eu tinha em pouco tempo obtido reconhecimento e confiança dos chefes, estava crescendo profissionalmente e um projeto meu havia sido aprovado e elogiado tanto o quanto de uma funcionária que faz doutorado e tem mais experiência acadêmica e profissional do que eu.
Acontece que...
Quando isso aconteceu os flertes e atitudes por parte desta funcionária para chamar a minha atenção se intensificaram e foi aí que cometi algo que considero um grande erro. Não sei se por carência ou por empolgação comecei a retribuir toda a atenção que ela estava me dando. Comecei a acreditar que ela largaria o marido para ficar comigo e que viveríamos uma linda história de amor. Porém, após algumas semanas ela esfriou e, para a surpresa de todos (inclusive minha) ela revelou que conseguiu junto a universidade uma bolsa para passar 06 meses fora do Brasil vivendo na Europa e cursando o seu doutorado. Nem a direção da empresa sabia dessa história, mas, após uma reunião com a direção foi autorizado o afastamento da funcionária para estudos e ela está feliz com essa nova conquista. Se despediu dos amigos de trabalho e viajou ontem. Confesso que fiquei arrasado, pois, me apeguei as nossas conversas, a esperança de um possível relacionamento a dois e ao jeito simpático e sempre sorridente dela falar e se comunicar. Ao fazer esse relato, gostaria de dividir como os colegas tudo o que eu estou vivendo e também pedir uma orientação dos amigos sobre como superar este momento e como agir quando ela voltar da Europa para o nosso ambiente de trabalho.
Alguns dados adicionais para ajudar nos comentários dos amigos.
-Marido sempre quis ter filhos com ela, mas, ela sempre disse que não quer ter filhos e ele teve que aceitar.
-Marido é advogado e seu pai é um engenheiro com boa situação econômica. A família dela é de classe social mais baixa, apesar de ter um pouco de patrimônio fruto do esforço do pai dela, não se compara a condição financeira da família do marido.
-Sua relação com o pai só veio a melhorar depois que ela saiu de casa. Ela arrumou um emprego, comprou um apartamento e decidiu sair de casa. Sempre diz que o pai prendia muito ela e que não tinha liberdade sequer para viajar tranquila com um namorado.
-Ela é alegre, brincalhona, divertida, sempre sorridente, as vezes estabanada e esquecida (já perdeu no escritório a chave do carro e teve que voltar pra casa de Uber). Também é muito inteligente e possui grande conhecimento técnico e acadêmico. Ela também é conhecida por ter pavio curto, não ter “papas na língua” e agir primeiro e pensar depois no que fez. Certa vez, inclusive, ela ameaçou um supervisor de denúncia na ouvidoria da empresa por falta de material de trabalho e o cara saiu da sala dele para conversar com ela e, pouco depois, o material apareceu para todos os funcionários. Esse supervisor, um senhor de meia idade, já sabe dessa característica dela e ele, com muita tranquilidade, pediu a ela calma e sem levantar a voz resolveu o problema com uma simples ligação telefônica e esclareceu que a pessoa responsável pela reposição do material tinha chegado atrasada e, por isso, a demora na reposição do material.
-Antes da viagem o marido tentou pedir férias do escritório de advocacia, mas não conseguiu e, por isso, irá no recesso de Natal e Ano Novo se encontrar com ela fora do Brasil, sendo que, após a primeira semana de janeiro ele volta para o Brasil e ela fica na Europa.
-Publicamente ela sempre fala que o marido adora treinar na academia, vive gastando dinheiro com suplemento, gosta de praticar esportes radicais, mas, no dia a dia do casamento ele é um homem tímido e muito bonzinho. Ela sempre fala que o casamento dela só deu certo até hoje porque o marido sempre compra todas as ideias dela.
-Ela gosta de bons vinhos, ler livros e de viajar para praias do Nordeste durante as férias. Ela também adora doces e comidas de um modo geral. Faz academia para manter a forma, mas, reconhece que muitas vezes a preguiça fala mais alto e ela termina perdendo aquele dia de treino.
-Ela alugou um apartamento próximo a universidade e, no mesmo prédio, o melhor amigo de curso também alugou um apartamento. O marido recebeu em casa o melhor amigo de curso dela que também foi premiado com uma bolsa de estudos. Segundo ela, o marido pediu que ele a ajudasse no que fosse necessário durante esse período já que ele, o marido, não teria como viajar com ela e só a encontraria no recesso de final de ano na Europa. (essa história ela contou para mim e mais 08 pessoas durante o almoço de despedida antes da viagem).
-Quando algumas pessoas da família a criticam por viajar e deixar o marido sozinho no Brasil ela diz que se casou com um homem adulto e não com uma criança e que a mentalidade de algumas pessoas da sua família é semelhante a mentalidade de alguns povos da antiguidade.
Amigos, quem puder comentar eu agradeço e espero também que o texto ajude a quem está passando por situação semelhante. Agradeço toda a ajuda e orientação que vier nos comentários para colocar a cabeça no lugar e entender tudo o que aconteceu comigo e como proceder daqui pra frente.
Tudo começou quando...
No começo do ano passei a trabalhar em uma empresa que me gerou muitas oportunidades profissionais. Na medida em que eu ia crescendo e me destacando na empresa conheci uma funcionária mais velha de 33 anos que foi deslocada para trabalhar no meu setor. Em pouco tempo ela buscou se aproximar da minha pessoa sendo extremamente simpática, sorridente, brincalhona e bem-humorada. Logo no começo, sempre a tratei de forma profissional e com respeito, pois, ela fazia doutorado e tinha muito conhecimento técnico e acadêmico. Conhecimento esse importante para o nosso setor e para o bom desenvolvimento das demandas profissionais do dia a dia. Mesmo a tratando de forma profissional, mesmo assim, ela sempre que podia fazia algumas coisas para chamar a minha atenção.
Depois de dois meses...
Após dois meses de convivência diária ela acabou revelando para todos os funcionários do nosso setor que era casada e, após esse dia, passou a usar o anel de casamento no dedo, porém, continuou buscando flertar e chamar a minha atenção em diversos momentos do meu dia a dia. Nesse tempo eu estava muito focado no trabalho e em paralelo me submeti a uma seleção de mestrado e fui aprovado. Logo em seguida, apresentei um projeto que foi elogiado e aprovado pela alta direção da empresa. Na verdade, entre tantos projetos apresentados, apenas dois projetos foram aprovados pela direção da corporação para serem implementados, o meu e o projeto da funcionária de 33 anos. Estava me sentindo incrível, afinal, eu tinha em pouco tempo obtido reconhecimento e confiança dos chefes, estava crescendo profissionalmente e um projeto meu havia sido aprovado e elogiado tanto o quanto de uma funcionária que faz doutorado e tem mais experiência acadêmica e profissional do que eu.
Acontece que...
Quando isso aconteceu os flertes e atitudes por parte desta funcionária para chamar a minha atenção se intensificaram e foi aí que cometi algo que considero um grande erro. Não sei se por carência ou por empolgação comecei a retribuir toda a atenção que ela estava me dando. Comecei a acreditar que ela largaria o marido para ficar comigo e que viveríamos uma linda história de amor. Porém, após algumas semanas ela esfriou e, para a surpresa de todos (inclusive minha) ela revelou que conseguiu junto a universidade uma bolsa para passar 06 meses fora do Brasil vivendo na Europa e cursando o seu doutorado. Nem a direção da empresa sabia dessa história, mas, após uma reunião com a direção foi autorizado o afastamento da funcionária para estudos e ela está feliz com essa nova conquista. Se despediu dos amigos de trabalho e viajou ontem. Confesso que fiquei arrasado, pois, me apeguei as nossas conversas, a esperança de um possível relacionamento a dois e ao jeito simpático e sempre sorridente dela falar e se comunicar. Ao fazer esse relato, gostaria de dividir como os colegas tudo o que eu estou vivendo e também pedir uma orientação dos amigos sobre como superar este momento e como agir quando ela voltar da Europa para o nosso ambiente de trabalho.
Alguns dados adicionais para ajudar nos comentários dos amigos.
-Marido sempre quis ter filhos com ela, mas, ela sempre disse que não quer ter filhos e ele teve que aceitar.
-Marido é advogado e seu pai é um engenheiro com boa situação econômica. A família dela é de classe social mais baixa, apesar de ter um pouco de patrimônio fruto do esforço do pai dela, não se compara a condição financeira da família do marido.
-Sua relação com o pai só veio a melhorar depois que ela saiu de casa. Ela arrumou um emprego, comprou um apartamento e decidiu sair de casa. Sempre diz que o pai prendia muito ela e que não tinha liberdade sequer para viajar tranquila com um namorado.
-Ela é alegre, brincalhona, divertida, sempre sorridente, as vezes estabanada e esquecida (já perdeu no escritório a chave do carro e teve que voltar pra casa de Uber). Também é muito inteligente e possui grande conhecimento técnico e acadêmico. Ela também é conhecida por ter pavio curto, não ter “papas na língua” e agir primeiro e pensar depois no que fez. Certa vez, inclusive, ela ameaçou um supervisor de denúncia na ouvidoria da empresa por falta de material de trabalho e o cara saiu da sala dele para conversar com ela e, pouco depois, o material apareceu para todos os funcionários. Esse supervisor, um senhor de meia idade, já sabe dessa característica dela e ele, com muita tranquilidade, pediu a ela calma e sem levantar a voz resolveu o problema com uma simples ligação telefônica e esclareceu que a pessoa responsável pela reposição do material tinha chegado atrasada e, por isso, a demora na reposição do material.
-Antes da viagem o marido tentou pedir férias do escritório de advocacia, mas não conseguiu e, por isso, irá no recesso de Natal e Ano Novo se encontrar com ela fora do Brasil, sendo que, após a primeira semana de janeiro ele volta para o Brasil e ela fica na Europa.
-Publicamente ela sempre fala que o marido adora treinar na academia, vive gastando dinheiro com suplemento, gosta de praticar esportes radicais, mas, no dia a dia do casamento ele é um homem tímido e muito bonzinho. Ela sempre fala que o casamento dela só deu certo até hoje porque o marido sempre compra todas as ideias dela.
-Ela gosta de bons vinhos, ler livros e de viajar para praias do Nordeste durante as férias. Ela também adora doces e comidas de um modo geral. Faz academia para manter a forma, mas, reconhece que muitas vezes a preguiça fala mais alto e ela termina perdendo aquele dia de treino.
-Ela alugou um apartamento próximo a universidade e, no mesmo prédio, o melhor amigo de curso também alugou um apartamento. O marido recebeu em casa o melhor amigo de curso dela que também foi premiado com uma bolsa de estudos. Segundo ela, o marido pediu que ele a ajudasse no que fosse necessário durante esse período já que ele, o marido, não teria como viajar com ela e só a encontraria no recesso de final de ano na Europa. (essa história ela contou para mim e mais 08 pessoas durante o almoço de despedida antes da viagem).
-Quando algumas pessoas da família a criticam por viajar e deixar o marido sozinho no Brasil ela diz que se casou com um homem adulto e não com uma criança e que a mentalidade de algumas pessoas da sua família é semelhante a mentalidade de alguns povos da antiguidade.
Amigos, quem puder comentar eu agradeço e espero também que o texto ajude a quem está passando por situação semelhante. Agradeço toda a ajuda e orientação que vier nos comentários para colocar a cabeça no lugar e entender tudo o que aconteceu comigo e como proceder daqui pra frente.