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Criador do tópico

rockstar

MEMBRO PROFISSIONAL

#164978 lHá muito tempo é visto entre os bangers um fator fato inusitado, mas que ao mesmo tempo, é muito, muito triste, já denunciado por vários autores de artigos nos veículos de mídia especializados em Metal e Rock: a incapacidade da cena brasileira realmente poder usufruir de seu potencial comercial.

Quando é citado o termo ‘potencial comercial’, quer pura e simplesmente dizer que o Metal no Brasil dá dinheiro, gera recursos, pois se assim não fosse, não existiriam revistas e sites especializados. Para que o ‘amor ao Metal’ seja viável e possa ser aplicado, é necessário que exista dinheiro, e muito.

Porque é assim? Simplesmente ninguém conseguiria ter tempo de se dedicar ao estilo com contas a pagar e famílias a sustentar. Trabalhar e se dedicar ao estilo como ele realmente merece não é viável.

O Metal tanto dá dinheiro que todas as versões do Rock in Rio tiveram uma noite exclusivamente dedicadas a grandes astros do estilo. Se não fosse assim, o empresário Roberto Medina jamais trocaria músicos de expressão no Brasil como Ivete Sangalo ou outros de cunho mais Pop como George Michael por bandas como AC/DC, MEGADETH, QUEENSRYCHE, JUDAS PRIEST, HALFORD e IRON MAIDEN. Isso é óbvio!

Se há esta noite, é porque há público e dá lucro, e o detalhe mais importante: nas versões I, II e III, foi na noite do Metal que sempre se deu maior concentração de público, tanto que na I e na II, foram em dias ruins da semana (no I, na quinta-feira, se não me falha a memória, e no II, na quarta-feira. Este eu posso afirmar, pois estava lá), pois pouco se fazia fé no estilo, mas no III, foi no domingo.

Sou um dos denunciantes de alguns desses aspectos, e já tratei do descaso do banger brazuca com as bandas daqui (paga 300 no morto-vivo IRON MAIDEN rindo, mas não quer pagar 20 em um show daqui, dizendo ser ‘caro’) em outro artigo. Neste, enfoco outro grave problema: a subdivisão do público.

É algo insano, inconcebível, ver um bando de paspalhos trocando ofensas porque um curte Power Melódico e o outro Death Metal. Mas ambos não são estilos de Metal? Ambos não são descendentes diretos do mesmo BLACK SABBATH? E o que há de ruim em ambos os estilos? NADA! Ambos são bons à sua maneira, com suas particularidades, sendo a mesma leitura do Metal, apenas por enfoques diferentes.

Cada subdivisão do Metal deveria ser apenas classificatória, e nunca deveria gerar divisão de público. Mas estranho que estes mesmos que discutem sobre esta ou aquela subdivisão, estarão juntos no Rock in Rio, aceitando que existam bandas diferentes. E não creio que alguém vá lá ficar parado como uma múmia quando o MOTORHEAD subir ao palco e detonar, o mesmo valendo para o falido METALLICA.

Antes, lá nos anos de 86-87, o público daqui era, apesar de algumas idiotices, bem mais fechado com as bandas nacionais do que hoje, e ouvia todas as subdivisões sem preconceitos. O mesmo cara ouvia HELLOWEEN, MANOWAR, RUNNING WILD, KREATOR, SODOM, POSSESSED, e tantos outros. Só o Hard Rock da Califórnia ficava de fora da festa, pois era estigmatizado como False Metal por muitos.

Esta é uma lição daquela geração para auxiliar o público de hoje...

Há uma verdade que deve ser dita: não há subdivisão ruim no Metal. Todas são boas, todas ótimas e todas com algo a dizer a todos os bangers. E todas com bandas ótimas e bandas ruins, tanto no exterior quanto aqui. Basta ao banger ouvir sem preconceitos pré-estabelecidos, já que existem muitos dogmáticos e evangelistas tentando doutrinar as pessoas nessa ou naquela subdivisão como a melhor, como a mais real. Se alguém me diz que não gosta de banda A ou B, eu aceito sem problemas e sem pedir explicações, pois gosto é algo particular e que não se explica. Mas jogar um estilo de Metal inteiro fora é algo impensável, que ante de ser um sacrilégio, é um ato de burrice assumida, digna de um quadrúpede comedor de capim.

Ou seja: deixem de ser alienados, ouçam a banda, sem pensar se é desse ou daquele estilo, pois pode estar perdendo algo pelo qual busca a tempos e não sabe.

E viva o Metal Unido!


Fonte : Whiphash , jornalista: Marcos Garcia.
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JC#1

MEMBRO PROFISSIONAL

#165289 Eu também achei interessante!

Acho uma perda de tempo esse preconceito pra certos estilos de música. Temos que acabar com isso!

Como diz no texto, podemos encontrar algo que procurávamos a tempos e não sabíamos onde estava.

Eu sempre fui um fã assumido de boa música POP Internacional, mas já me peguei por várias vezes ouvindo The Final Victory do Haggard, Ice Queen do Within Temptation, entre outras. Essas bandas que citei são de Gothic Metal, um estilo que jamais imaginei que escutaria. Na verdade, eu chegava a dizer que nunca ia escutar rsrs.

É aquela coisa... nunca diga nunca!

E... vejam só! Meu filme preferido de todos os tempos é nada mais nada menos do que ROCKSTAR. Um filme excelente no qual o protagonista sai de uma banda tributo e acaba indo parar na banda original. Motivador pra caramba!!!!!!!! E o filme é baseado na história de uma das maiores bandas de Metal: Judas Priest. Tem até uma cena onde os caras colam a mobília do quarto do hotel no teto HAHA! FODA DEMAIS!




Quero aproveitar o tópico pra postar aqui um dos vídeos que mais curto de bandas de metal.

A música é Detroit Rock City do Kiss. Eles tão simplesmente perfeitos nessa performance!






Parabéns pelo tópico Rockstar!





Abração!








-JC#1
jonas_T

Veterano - nível 10

#165344 Puts, boa matéria. Pior que é verdade, esse negócio de preconceito entre tipos de musica que derivam do mesmo heavy metal é pura bobagem,ouço e curto desde heavy até rap metal, passando por melódico, neo classico, folk, trash, speed e por ai vai. Tem otimos sons por todo lado, basta "abrir" a cabeça.
Moonchild

Aprendiz

#165400 Bem, já comentei esse texto no Whiplash!, vou comentar aqui também

O Metal tanto dá dinheiro que todas as versões do Rock in Rio tiveram uma noite exclusivamente dedicadas a grandes astros do estilo. Se não fosse assim, o empresário Roberto Medina jamais trocaria músicos de expressão no Brasil como Ivete Sangalo ou outros de cunho mais Pop como George Michael por bandas como AC/DC, MEGADETH, QUEENSRYCHE, JUDAS PRIEST, HALFORD e IRON MAIDEN. Isso é óbvio!

Se há esta noite, é porque há público e dá lucro, e o detalhe mais importante: nas versões I, II e III, foi na noite do Metal que sempre se deu maior concentração de público, tanto que na I e na II, foram em dias ruins da semana (no I, na quinta-feira, se não me falha a memória, e no II, na quarta-feira. Este eu posso afirmar, pois estava lá), pois pouco se fazia fé no estilo, mas no III, foi no domingo.


Nenhuma novidade até este ponto do texto. O papo velho de que o Metal brasileiro é um dos melhores do mundo, não é reconhecido e não possui mercado e blá blá blá. Isso é fato, todos sabemos. Mas porque será isso ? Oras, não adianta descer goela abaixo algo que é completamente fora da cultura nacional, algo advindo do Reino Unido e da Alemanha, não pode querer se tornar predominante aqui ! Até porque, as letras são tradicionalmente em inglês. No Brasil as coisas são diferentes. Conformem- se no underground, que é nosso lugar

Sou um dos denunciantes de alguns desses aspectos, e já tratei do descaso do banger brazuca com as bandas daqui (paga 300 no morto-vivo IRON MAIDEN rindo, mas não quer pagar 20 em um show daqui, dizendo ser ‘caro’) em outro artigo.


E eu sou um dos denunciantes da imbecilidade dos jornalistas do gênero. Iron Maiden é um morto-vivo ? AAAH vá se foder !

Por acaso o senhor autor procurou saber sobre o The Final Frontier ? Provavelmente não. Pois lhe informo que este é um grande álbum, que ocupa o topo das vendas em mais de 20 países no mundo todo. E sim, eu paguei 300 reais, rindo, para garantir o meu ingresso para o show no Morumbi no dia 26/03. Paguei, e pagaria bem mais, se precisasse, porque ver a segunda maior banda da história vale, e muito.

Também vou a show em minha cidade – Campinas – pagando 50 reais no ingresso. Chego lá, sou tratado feito gado, uma bagunça em 200% das vezes, o som é uma bosta tão grande que mal se ouve o vocal e o baixo. Nesse caso, na minha opinião, 50 reais é caro sim senhor, pelo serviço prestado.

Neste, enfoco outro grave problema: a subdivisão do público.

É algo insano, inconcebível, ver um bando de paspalhos trocando ofensas porque um curte Power Melódico e o outro Death Metal. Mas ambos não são estilos de Metal? Ambos não são descendentes diretos do mesmo BLACK SABBATH? E o que há de ruim em ambos os estilos? NADA! Ambos são bons à sua maneira, com suas particularidades, sendo a mesma leitura do Metal, apenas por enfoques diferentes.


O cara cria um artigo pregando o fim do preconceito no Metal, enquanto ofende o Iron Maiden. Coerência absoluta.

Cada subdivisão do Metal deveria ser apenas classificatória, e nunca deveria gerar divisão de público. Mas estranho que estes mesmos que discutem sobre esta ou aquela subdivisão, estarão juntos no Rock in Rio, aceitando que existam bandas diferentes. E não creio que alguém vá lá ficar parado como uma múmia quando o MOTORHEAD subir ao palco e detonar


Há um motivo por trás das classificações. Dificilmente um cara que ouve aquele Metal Nintendo estilo Dragonforce vai ouvir Slayer. Simples. São completamente distintos. Eu particularmente não gosto desses novos estilos, como Speed, New e Nu Metal, sigo no meu Power, Heavy, Death e Trash de sempre. Não se pode pedir que pessoas que ouvem sub-generos opostos se juntem na boa. Não vai acontecer. Isso é fantasiar.

o mesmo valendo para o falido METALLICA.


Aqui ele se superou ! Falido Metallica ! Isso mesmo, sem preconceitos cara ! Apenas chame outro gigante de falido. Só foi a banda que mais teve publico em 2009. Genial texto.

Antes, lá nos anos de 86-87, o público daqui era, apesar de algumas idiotices, bem mais fechado com as bandas nacionais do que hoje, e ouvia todas as subdivisões sem preconceitos. O mesmo cara ouvia HELLOWEEN, MANOWAR, RUNNING WILD, KREATOR, SODOM, POSSESSED, e tantos outros. Só o Hard Rock da Califórnia ficava de fora da festa, pois era estigmatizado como False Metal por muitos.

Esta é uma lição daquela geração para auxiliar o público de hoje...


Verdade, ainda há. Só digo que é perca de tempo querer que todos ouçam todas as vertentes. Algumas são opostos, é ilusão.

Há uma verdade que deve ser dita: não há subdivisão ruim no Metal. Todas são boas, todas ótimas e todas com algo a dizer a todos os bangers. E todas com bandas ótimas e bandas ruins, tanto no exterior quanto aqui. Basta ao banger ouvir sem preconceitos pré-estabelecidos, já que existem muitos dogmáticos e evangelistas tentando doutrinar as pessoas nessa ou naquela subdivisão como a melhor, como a mais real. Se alguém me diz que não gosta de banda A ou B, eu aceito sem problemas e sem pedir explicações, pois gosto é algo particular e que não se explica. Mas jogar um estilo de Metal inteiro fora é algo impensável, que ante de ser um sacrilégio, é um ato de burrice assumida, digna de um quadrúpede comedor de capim.

Ou seja: deixem de ser alienados, ouçam a banda, sem pensar se é desse ou daquele estilo, pois pode estar perdendo algo pelo qual busca a tempos e não sabe.

E viva o Metal Unido!


Isso é a sua opinião, Marcos. Eu acho sim que há vertentes ruins no Metal. Sem talento, apenas berros, barulho. Mas isso é só o que eu penso. Nem por isso saio ofendendo gigantes que construíram esse nome, muito menos o fã, que tem a sua escolha. Isso sim é um ato de quadrúpede comedor de capim.

Galera, com todo respeito. Esse negócio de ‘’Metal Unido’’, ‘’Vamos salvar o Metal nacional’’ me soa como uma bela baboseira. A música boa está aí, cada um escolhe a que quiser.

Parabéns ao Rockstar por mais um belo tópico.



Abração