- 26 Dez 2010, 00:09
#166731
Tá, muita gente sabe que eu detesto relatar o que acontece quando eu saio e encontro uma mulher por aí. Eu, particularmente, acredito que é igual “transar com a menina e sair espalhando para a galera”, logo, antiético pra caralho³.
Mas, porém, contudo, entretanto, esse caso eu tenho que contar para vocês, porque foi algo surreal.
Tudo bem, quinta feira, dia 23 de dezembro, antevéspera de natal... Eu tinha uma noite de poker, breja e falar besteiras na casa de um amigo meu e uma tarde com o Evans, aqui do fórum, e outro wingman no Shopping Pátio Paulista. Tudo parecia ótimo, apesar de não ter muita gente “conhecível” no shopping, consegui um selinho de uma menina e parecia ter o dia encaminhado.
O Evans foi ao banheiro, e o Akira – o outro rapaz – foi conversar com umas meninas distante de mim. Sem problemas, etc... Peguei o celular e mandei um SMS para a menina do selinho:
Eu estava me encaminhando para o lugar, quando de repente, eu mudo de lugar e sigo para um quiosque de bijouterias, na contramão de onde eu deveria ir. Observei alguns pingentes e a vendedora me abordou.
A1 - Oi, precisa de ajuda?
RW - Preciso! Quero comprar os presentes de Natal das minhas três namoradas!
Falando sério, eu não tenho três namoradas, tenho duas meninas com quem estou ficando e tudo o mais, mas não são três. Misteriosamente, eu consegui um resultado bom com esse número!
A1 - Três namoradas? Oh Val – lembrem desse momento – ele tá falando que tem três namoradas!
A outra atendente, uma loirinha linda – peituda também, olhos verdes, óculos de armação grossa preta, piercing no nariz, estilo alternativa – me olhou com cara de surpresa, tirou os óculos, arregalou os olhos e repetiu o que eu tinha falado para um casal que estava por ali. O casal também se admirou.
A2 - E elas sabem da existência uma da outra? – perguntou a loirinha.
RW - Claro! Você acha que eu vou ficar mentindo? As minhas relações são baseadas na honestidade!
A2 - Nossa! Que galinha você! (risinhos)
RW - É, bem... Eu prefiro dizer que eu amo as mulheres e elas, em retribuição, me amam! (sorriso misterioso)
Nesse momento, eu saí do quiosque, dizendo que meus amigos estavam me esperando – a outra menina ligando. Completei a interação com ela – não vem ao caso o que aconteceu, mas adianto que não foi nada demais – e voltei ao quiosque.
Muito provavelmente, a atendente que me abordou inicialmente tinha sido alertada pela loirinha, que veio me abordar. Eu repeti que queria três presentes idênticos para as minhas namoradas e ela, toda solícita, começou a brincar comigo, enquanto ajeitava o cabelo e parecia se arrumar para mim. Eu começo a perceber que ela me queria.
Fiquei utilizando a famosa teoria do gato do Mystery, de sempre mesclar um indício de atração com um indício de desinteresse. Cá entre nós, isso eu sei fazer. Aproveitei algumas rotinas enlatadas – foda-se a bitolagem, eu não uso de maneira robotizada, eu chamo de “Chapéu Mental” – como a famigerada 1-4 e captei a atenção dela.
A2 - Ah, tá, duvido que você acerte quantos anos eu tenho! – ela me inquire.
RW - Veja só!
Pego ela, dou um giro – aproveito e dou aquele confere no material, desculpem, meu cromossomo Y faz isso! – e mando, na lata: 17. Acerto. Ela começa a empalidecer.
A2 - Ah, tá, aposto que não acerta meu nome também!
RW - Ei, eu sou um daqueles bonequinhos que cantam e respondem perguntas? Tá, eu sou lindo igual, mas não funciono com pilhas!
Ela dá risadinhas e tudo o mais, volta para dentro do quiosque, pega um Halls preto e me oferece.
RW - Não, obrigado, eu sou diabético.
A2 - Ai, sério? (ar de “fiz merda!”)
RW - Sério. Pode ver, eu sou um doce de pessoa, né? (e a abraço) Tudo bem, vou adivinhar seu nome, mas você tem que me dar uma dica!
A2 - Ai... É parecido com nome de remédio!
Tudo bem. Não imagino que muita gente saiba isso, mas eu sei... Lembram-se que a outra atendente a chamou de “Val”? É. Eu sei que remédio é esse. Na verdade, é uma planta medicinal que tem efeito calmante.
RW - Valeriana!
Ela ficou branca. Muda, estupefata! Eu também ficaria, mesmo porque eu errei só a letra final – ao invés de A é um outro E.
V - Nossa, pouca gente sabe!
RW - É, você falou que era nome de remédio, eu imaginei que seria esse, pra ansiedade, e...
V - Ah, você toma?! (percebam o teste de validação)
RW - Não... (e derrubo qualquer defesa que ela tenha) É que eu faço medicina!
Tá, é uma mentirinha, mas “saiu” assim. Além de ser uma baita demonstração de superioridade, respondeu ao teste de validação. Ela ficou mais branca ainda!
A outra atendente vira e fala:
A1 - Tá vendo, Val, é o homem perfeito pra você! Loiro, olhos azuis, bonitão, divertido, inteligente...
RW - Pera, eu não sou loiro, meus cabelos são diferentes dos cabelos dela.
V - Ah, mas você é branquinho e tal...
Ok, a outra atendente vendeu bem o meu passe. Mesmo assim, ela está trabalhando e eu ali, atrapalhando? Pedi para ver as pulseiras. Ela começa a me mostrar as pulseiras – que estavam em outra parte, mais reservada, do quiosque – e me mostra as gargantilhas.
RW - Tá, mas eu não consigo imaginar nas três, elas são muito diferentes!
V - Como elas são?
RW - Bom, tem uma ruiva, uma morena e uma morena-jambo.
V - Que tal uma loira? (é, ela me quer!)
RW - Vou pensar no seu caso. (sorriso)
Tudo bem, eu precisava ver como ficava. Eu a ajudei a colocar a gargantilha e, bem, o pingente ficou bem naquela região alegre dos seios. Ela reparou.
V - Pare de olhar para os meus peitos!
RW - Quem disse que eu estou olhando? Eu não tenho culpa que a gargantilha vai ficar bem aí!
Trocamos mais algumas palavras sobre gargantilhas e tal... (não vem ao caso) E ela perguntou:
V - E o que você achou de mim?
Interpretei como uma armadilha – malandrinha! – e respondi como tal.
RW - Ah, você quer é confete! Quer que eu diga que você é linda, que eu quero te pagar uma bebida e saber se você tem namorado!
V - Não... Não... Nunca me falaram isso, sabia?
RW - Tá, mas não serei eu, hoje. Apesar de você ser bonita, você tá trabalhando, não posso fazer isso. Me passa seu celular/MSN e a gente conversa outra hora.
Ela pega o meu celular e começa a colocar os dados.
V - Vou colocar só o celular, gosto de conversar pessoalmente. E, aliás, quem garante que você vai me ligar?
RW - (sorrio) Eu sou o mestre da supresa, não se esqueça.
Discretamente, liguei pra ela, assim ela teria o meu número. Me despedi, dei umas voltas com o Evans e o Akira e fui para a casa do meu amigo jogar poker!
~
Ela percebeu que aquela chamada perdida era minha, então, depois de certa pressão de Evans e de Akira, que ficaram no shopping, ela me ligou. A ligação estava uma droga, e ela prometeu ligar depois que saísse do trabalho, às 23 horas.
Tudo bem, ela ligou. E eu, já meio calibrado pelas Brahmas que eu tinha bebido, além de estar jogando poker e tudo o mais... Bem, acompanhem.
RW - Fala senhorita!
V - Estou duvidando que você vai passar aqui pra comprar, aposto com vc! Seu esquisito!
RW - Eu não sou “esquisito”, eu sou exótico, erótico e tremendamente original!
V - (risadas) Isso é!
RW - Não, isso é porque você está profundamente atraída por mim. (risadas)
V - Eu? Imagina eu interessada em você, uma pessoa que tem três namoradas! VOCÊ É ESQUISITO! AH, JÁ SEI, É PORQUE VOCÊ TEM MUITO AMOR PRA DAR AO MUNDO!
RW - Exatamente, eu acho que o amor é algo muito bonito pra guardar egoisticamente entre duas pessoas.
V - Tá... Então, amanhã você pode me ver?
Senhores, senhoritas... Uma pausa para o meu café, e já retorno...
Pronto, voltei! Sentiram saudades? Tá, vamos prosseguir...
RW - Amanhã? Bom, eu vou virar a noite jogando poker, não posso prometer muito...
V - Amanhã, às 11 horas, na Casa das Rosas (OBS: um dos meus locais favoritos para levar a galera só pra curtir, ficar relaxando, jogando truco e conversa fora), o que você acha?
RW - Hm... Tá bom!
~
O que vocês acham que aconteceu? É, eu acordei às 11:40 depois de ter jogado poker até as 5:30. Ainda assim fui ao local (que é perto de onde eu estava) e posteriormente ao quiosque onde ela trabalha, mas não a encontrei. Pra completar a merda, eu estava completamente sem créditos no celular, não pude sequer avisar.
Agora lascou-se, zé? JAMAIS!
Enquanto eu ajudava a minha mãe a preparar a Ceia de Natal, bolei um plano.
Carreguei os créditos do aparelho e mandei um SMS, para que ela não desgrudasse do celular até a meia noite. Liguei, exatamente nesse horário.
V - Oi Ronaldo!
RW - Oh meu Deus, você já decorou o meu número?
V - É, decorei! (risadas)
RW - Então, eu te devo desculpas... Sabe como é, fiquei jogando poker até muito tarde, e não acordei a tempo... Mas ainda assim eu fui até lá pra ver se te encontrava... Como não encontrei, voltei pra casa e ajudei minha mãe a cozinhar.
V - Ah... Você foi lá? (surpresa)
RW - Fui. Tá, mas de qualquer jeito, eu te liguei pra desejar um feliz Dia da Árvore, que a Fada dos Dentes traga muitos ovinhos de chocolate e... Eu acho que confundi as festas!
V - É, confundiu! (risadas)
RW - Mesmo assim, o sentimento é verdadeiro! (risadas)
V - Então... No domingo você pode me ver?
RW - Vou pensar no seu caso... Agora eu tenho que desligar... Tenho que ligar para as minhas outras namoradas!
V - Ué, você não está passando o Natal com elas?
RW - Não! Natal é festa de família! Estou ligando para todas elas, mas, tá, você foi a primeira.
V - Sério????? (surpresa)
RW - É, acho que vou te elevar à categoria de quarta namorada!
V - Eu não quero ser a quarta, eu quero ser a única!
Nesse momento eu fiquei realmente surpreso. Sabe aquela sensação de “I WIN!”? Exatamente. Aí, ela completa:
V - É... Eu não devia ter falado isso, então...
RW - Tá, vou pensar no seu caso. (risinhos) Beijos!
E desliguei.
Eu vou tentar alguma coisa com ela, realmente gostei dela. É uma menina bonita, inteligente, tem uma ambição na vida – durante o papo que a gente jogou fora ela disse que está fazendo Fisioterapia - além de ter iniciativa, que é o que me atrai em uma mulher.
Em breve, a parte II, com o que aconteceu nesse segundo encontro.
E sim, eu acho que ela me laçou.
Abraços!
Mas, porém, contudo, entretanto, esse caso eu tenho que contar para vocês, porque foi algo surreal.
Tudo bem, quinta feira, dia 23 de dezembro, antevéspera de natal... Eu tinha uma noite de poker, breja e falar besteiras na casa de um amigo meu e uma tarde com o Evans, aqui do fórum, e outro wingman no Shopping Pátio Paulista. Tudo parecia ótimo, apesar de não ter muita gente “conhecível” no shopping, consegui um selinho de uma menina e parecia ter o dia encaminhado.
O Evans foi ao banheiro, e o Akira – o outro rapaz – foi conversar com umas meninas distante de mim. Sem problemas, etc... Peguei o celular e mandei um SMS para a menina do selinho:
Seja discreta, dá um perdido nos seus amigos e me encontra na Saraiva!
Eu estava me encaminhando para o lugar, quando de repente, eu mudo de lugar e sigo para um quiosque de bijouterias, na contramão de onde eu deveria ir. Observei alguns pingentes e a vendedora me abordou.
A1 - Oi, precisa de ajuda?
RW - Preciso! Quero comprar os presentes de Natal das minhas três namoradas!
Falando sério, eu não tenho três namoradas, tenho duas meninas com quem estou ficando e tudo o mais, mas não são três. Misteriosamente, eu consegui um resultado bom com esse número!
A1 - Três namoradas? Oh Val – lembrem desse momento – ele tá falando que tem três namoradas!
A outra atendente, uma loirinha linda – peituda também, olhos verdes, óculos de armação grossa preta, piercing no nariz, estilo alternativa – me olhou com cara de surpresa, tirou os óculos, arregalou os olhos e repetiu o que eu tinha falado para um casal que estava por ali. O casal também se admirou.
A2 - E elas sabem da existência uma da outra? – perguntou a loirinha.
RW - Claro! Você acha que eu vou ficar mentindo? As minhas relações são baseadas na honestidade!
A2 - Nossa! Que galinha você! (risinhos)
RW - É, bem... Eu prefiro dizer que eu amo as mulheres e elas, em retribuição, me amam! (sorriso misterioso)
Nesse momento, eu saí do quiosque, dizendo que meus amigos estavam me esperando – a outra menina ligando. Completei a interação com ela – não vem ao caso o que aconteceu, mas adianto que não foi nada demais – e voltei ao quiosque.
Muito provavelmente, a atendente que me abordou inicialmente tinha sido alertada pela loirinha, que veio me abordar. Eu repeti que queria três presentes idênticos para as minhas namoradas e ela, toda solícita, começou a brincar comigo, enquanto ajeitava o cabelo e parecia se arrumar para mim. Eu começo a perceber que ela me queria.
Fiquei utilizando a famosa teoria do gato do Mystery, de sempre mesclar um indício de atração com um indício de desinteresse. Cá entre nós, isso eu sei fazer. Aproveitei algumas rotinas enlatadas – foda-se a bitolagem, eu não uso de maneira robotizada, eu chamo de “Chapéu Mental” – como a famigerada 1-4 e captei a atenção dela.
A2 - Ah, tá, duvido que você acerte quantos anos eu tenho! – ela me inquire.
RW - Veja só!
Pego ela, dou um giro – aproveito e dou aquele confere no material, desculpem, meu cromossomo Y faz isso! – e mando, na lata: 17. Acerto. Ela começa a empalidecer.
A2 - Ah, tá, aposto que não acerta meu nome também!
RW - Ei, eu sou um daqueles bonequinhos que cantam e respondem perguntas? Tá, eu sou lindo igual, mas não funciono com pilhas!
Ela dá risadinhas e tudo o mais, volta para dentro do quiosque, pega um Halls preto e me oferece.
RW - Não, obrigado, eu sou diabético.
A2 - Ai, sério? (ar de “fiz merda!”)
RW - Sério. Pode ver, eu sou um doce de pessoa, né? (e a abraço) Tudo bem, vou adivinhar seu nome, mas você tem que me dar uma dica!
A2 - Ai... É parecido com nome de remédio!
Tudo bem. Não imagino que muita gente saiba isso, mas eu sei... Lembram-se que a outra atendente a chamou de “Val”? É. Eu sei que remédio é esse. Na verdade, é uma planta medicinal que tem efeito calmante.
RW - Valeriana!
Ela ficou branca. Muda, estupefata! Eu também ficaria, mesmo porque eu errei só a letra final – ao invés de A é um outro E.
V - Nossa, pouca gente sabe!
RW - É, você falou que era nome de remédio, eu imaginei que seria esse, pra ansiedade, e...
V - Ah, você toma?! (percebam o teste de validação)
RW - Não... (e derrubo qualquer defesa que ela tenha) É que eu faço medicina!
Tá, é uma mentirinha, mas “saiu” assim. Além de ser uma baita demonstração de superioridade, respondeu ao teste de validação. Ela ficou mais branca ainda!
A outra atendente vira e fala:
A1 - Tá vendo, Val, é o homem perfeito pra você! Loiro, olhos azuis, bonitão, divertido, inteligente...
RW - Pera, eu não sou loiro, meus cabelos são diferentes dos cabelos dela.
V - Ah, mas você é branquinho e tal...
Ok, a outra atendente vendeu bem o meu passe. Mesmo assim, ela está trabalhando e eu ali, atrapalhando? Pedi para ver as pulseiras. Ela começa a me mostrar as pulseiras – que estavam em outra parte, mais reservada, do quiosque – e me mostra as gargantilhas.
RW - Tá, mas eu não consigo imaginar nas três, elas são muito diferentes!
V - Como elas são?
RW - Bom, tem uma ruiva, uma morena e uma morena-jambo.
V - Que tal uma loira? (é, ela me quer!)
RW - Vou pensar no seu caso. (sorriso)
Tudo bem, eu precisava ver como ficava. Eu a ajudei a colocar a gargantilha e, bem, o pingente ficou bem naquela região alegre dos seios. Ela reparou.
V - Pare de olhar para os meus peitos!
RW - Quem disse que eu estou olhando? Eu não tenho culpa que a gargantilha vai ficar bem aí!
Trocamos mais algumas palavras sobre gargantilhas e tal... (não vem ao caso) E ela perguntou:
V - E o que você achou de mim?
Interpretei como uma armadilha – malandrinha! – e respondi como tal.
RW - Ah, você quer é confete! Quer que eu diga que você é linda, que eu quero te pagar uma bebida e saber se você tem namorado!
V - Não... Não... Nunca me falaram isso, sabia?
RW - Tá, mas não serei eu, hoje. Apesar de você ser bonita, você tá trabalhando, não posso fazer isso. Me passa seu celular/MSN e a gente conversa outra hora.
Ela pega o meu celular e começa a colocar os dados.
V - Vou colocar só o celular, gosto de conversar pessoalmente. E, aliás, quem garante que você vai me ligar?
RW - (sorrio) Eu sou o mestre da supresa, não se esqueça.
Discretamente, liguei pra ela, assim ela teria o meu número. Me despedi, dei umas voltas com o Evans e o Akira e fui para a casa do meu amigo jogar poker!
~
Ela percebeu que aquela chamada perdida era minha, então, depois de certa pressão de Evans e de Akira, que ficaram no shopping, ela me ligou. A ligação estava uma droga, e ela prometeu ligar depois que saísse do trabalho, às 23 horas.
Tudo bem, ela ligou. E eu, já meio calibrado pelas Brahmas que eu tinha bebido, além de estar jogando poker e tudo o mais... Bem, acompanhem.
RW - Fala senhorita!
V - Estou duvidando que você vai passar aqui pra comprar, aposto com vc! Seu esquisito!
RW - Eu não sou “esquisito”, eu sou exótico, erótico e tremendamente original!
V - (risadas) Isso é!
RW - Não, isso é porque você está profundamente atraída por mim. (risadas)
V - Eu? Imagina eu interessada em você, uma pessoa que tem três namoradas! VOCÊ É ESQUISITO! AH, JÁ SEI, É PORQUE VOCÊ TEM MUITO AMOR PRA DAR AO MUNDO!
RW - Exatamente, eu acho que o amor é algo muito bonito pra guardar egoisticamente entre duas pessoas.
V - Tá... Então, amanhã você pode me ver?
Senhores, senhoritas... Uma pausa para o meu café, e já retorno...
Pronto, voltei! Sentiram saudades? Tá, vamos prosseguir...
RW - Amanhã? Bom, eu vou virar a noite jogando poker, não posso prometer muito...
V - Amanhã, às 11 horas, na Casa das Rosas (OBS: um dos meus locais favoritos para levar a galera só pra curtir, ficar relaxando, jogando truco e conversa fora), o que você acha?
RW - Hm... Tá bom!
~
O que vocês acham que aconteceu? É, eu acordei às 11:40 depois de ter jogado poker até as 5:30. Ainda assim fui ao local (que é perto de onde eu estava) e posteriormente ao quiosque onde ela trabalha, mas não a encontrei. Pra completar a merda, eu estava completamente sem créditos no celular, não pude sequer avisar.
Agora lascou-se, zé? JAMAIS!
Enquanto eu ajudava a minha mãe a preparar a Ceia de Natal, bolei um plano.
Carreguei os créditos do aparelho e mandei um SMS, para que ela não desgrudasse do celular até a meia noite. Liguei, exatamente nesse horário.
V - Oi Ronaldo!
RW - Oh meu Deus, você já decorou o meu número?
V - É, decorei! (risadas)
RW - Então, eu te devo desculpas... Sabe como é, fiquei jogando poker até muito tarde, e não acordei a tempo... Mas ainda assim eu fui até lá pra ver se te encontrava... Como não encontrei, voltei pra casa e ajudei minha mãe a cozinhar.
V - Ah... Você foi lá? (surpresa)
RW - Fui. Tá, mas de qualquer jeito, eu te liguei pra desejar um feliz Dia da Árvore, que a Fada dos Dentes traga muitos ovinhos de chocolate e... Eu acho que confundi as festas!
V - É, confundiu! (risadas)
RW - Mesmo assim, o sentimento é verdadeiro! (risadas)
V - Então... No domingo você pode me ver?
RW - Vou pensar no seu caso... Agora eu tenho que desligar... Tenho que ligar para as minhas outras namoradas!
V - Ué, você não está passando o Natal com elas?
RW - Não! Natal é festa de família! Estou ligando para todas elas, mas, tá, você foi a primeira.
V - Sério????? (surpresa)
RW - É, acho que vou te elevar à categoria de quarta namorada!
V - Eu não quero ser a quarta, eu quero ser a única!
Nesse momento eu fiquei realmente surpreso. Sabe aquela sensação de “I WIN!”? Exatamente. Aí, ela completa:
V - É... Eu não devia ter falado isso, então...
RW - Tá, vou pensar no seu caso. (risinhos) Beijos!
E desliguei.
Eu vou tentar alguma coisa com ela, realmente gostei dela. É uma menina bonita, inteligente, tem uma ambição na vida – durante o papo que a gente jogou fora ela disse que está fazendo Fisioterapia - além de ter iniciativa, que é o que me atrai em uma mulher.
Em breve, a parte II, com o que aconteceu nesse segundo encontro.
E sim, eu acho que ela me laçou.
Abraços!