- 27 Dez 2010, 03:07
#167374
Quem perdeu o primeiro, leia-o aqui!
Não vou explicar ponta de um corno sobre como aconteceu antes, certo, rapazeada? Leiam o tópico supracitado!
Na manhã de natal eu enviei um SMS para ela:
Depois de algum tempo ela me liga:
V - Oi, como você adivinhou que eu sorri?
RW – Eu apenas sei, oh!
V – Como?
RW – Bom, eu acertei o número no qual você pensava, a sua idade, até o seu nome eu consegui... Só descobrir quando você sorri é muito fácil!
V – Ah, tá... E aí, o que você tá fazendo, tá com a sua família aí?
RW – Tô com a minha mãe aqui...
V – Ah! Manda um abraço pra ela!
Eu tiro o telefone da orelha e grito:
RW – MÃÃÃÃÃE! MINHA QUARTA NAMORADA TÁ TE MANDANDO UM ABRAÇO!
M - (rindo) Outro pra ela!
RW – Ouviu?
V – QUARTA namorada?
RW – É, claro, mas se você não quiser, não precisa, eu te dispenso e...
V – Não, não, calma...! Quando a gente vai se ver de novo?
Fiquei em silêncio alguns segundos, propositalmente.
V – Alô?
RW – Oi.
V – Então, eu estou esperando que você me chame pra sair, algo do tipo...
RW – Ah, espera, vocês mulheres não lutaram por direitos iguais e tudo o mais? Então você é quem tem que me chamar para sair... E pagar a conta! (gargalhadas)
V – Eu não!!! Imagina, você é quem tem que me convidar pra sair e pagar a conta!
RW – Ah, tá, então você é daquelas à moda antiga... Então tá bom, o que você vai fazer, hum... Amanhã?
V – Amanhã? Eu estou livre...
RW – Ótimo! Então, eu preciso comprar umas roupas novas e preciso de uma personal stylist. Então, vamos lá! Que boas lojas de roupa você conhece?
V – Ah... Que não sejam caras, né?
RW – Bom, também, mas é que eu tenho que fazer inicialmente uma pesquisa de preços...
V – Ah, tem na Paulista mesmo...
RW – Ótimo, então vamos pra lá!
V – A que horas, hum... 11?
RW – Tá certo, com tolerância de meia hora! E lá na Casa das Rosas mesmo. Agora eu não vou furar
V – Tá bem... Nos vemos lá... Beijos!
Desliguei o telefone.
De alguma maneira – não sei se eu passei, um dos meus parceiros passou – ela descolou o meu MSN. Seguiu-se, então, uma conversa na qual eu soube exatamente o que ela queria em um homem, e, surpresa, era praticamente o que eu oferecia o tempo todo.
Dia 26, domingão, eu acordo, tomo o meu banho, escovo os dentes, me barbeio e, sabendo que ela gosta de homem com roupa social, me vesti com um jeans, sapatênis e uma camiseta mais social. No horário combinado, estou no local, lendo As 48 Leis do Poder.
Eu a vejo chegando, com aquela espécie de mistura entre vestido e macacão, sem alças, etc. Eu acho feio pra caramba, mas deixa pra lá. Começamos a andar pela Av. Paulista e, subitamente, ela me começa esse diálogo:
V – Então, hoje eu não sou a vendedora, sou só a Val, então, não seja o meu cliente!
RW – Pera, eu não te vi como vendedora nem quando você deveria ser! (risadas)
V – Ah, tá, então você falou sobre as suas namoradas pra nada?
RW – Não, eu realmente queria comprar presente pra elas, mas, bem, eu conheço pessoas legais o tempo todo porque eu me exponho a tal... E aí te conheci, olha só que legal!
Ela ficou sem reação, ótimo, não?
Lembrei de algumas dicas que o –VLaD-, um dos meus wingmen aqui do fórum, tinha me falado que fazia no segundo encontro, como levá-la para comprar roupa. Segui à risca, e, depois de experimentar de tudo um pouco – inclusive um mocassim MUITO FODA que eu comprei – virei para ela e...
RW – Tá, agora vai escolher um vestido bem bonito pra você!
Sim, senhores. Digno de cena de filme, não? Os olhos dela brilharam, pupilas dilataram e tudo o mais. Além disso, eu tive uma belíssima interação com os vendedores das lojas, cheguei a pedir para uma vendedora da Camisaria Colombo que a retirasse dali, que fossem tomar um ar, porque ela estava muito possessiva... Apesar de que eu gostava daquilo. Mais um push-pull...
Horário de almoço, eu estava morrendo de fome. Fomos para o McDonalds e pedimos a pseudo-comida, etc. Depois de comermos, teve início o momento de início verdadeiro do encontro.
RW – Me dá a sua mão, vou fazer uma leitura!
V – Ai, brincou que você sabe ler mãos?
RW – É, um cigano me ensinou quando eu estava em La Coruña, ele atravessou a avenida inteira só pra me encarar e falar... “Mira, chico... No quiero plata... Pero voy a leer tu mano y enseñarlo a hacerlo.”. Tá, deixa eu ler...
Então, eu congelei. Na palma da mão esquerda dela tinha uma cicatriz IDÊNTICA à que eu tenho. A minha, eu consegui por uma burrada com chave de fenda, a dela, ela não lembrava.
RW – Olha só, você tem uma cicatriz como a minha! Como você conseguiu? (mostrando a mão)
V – Não sei! Mas... Nossa, é idêntica! E no mesmo local! O que quer dizer?
Ok, substituição no time... Sai o RWies Sedutor, entra o RWies Místico-Charlatão-Improvisador.
RW – Bom, assim... Veja onde está a marca... Entre as linhas do coração e cabeça, próxima à do destino... Então, pessoas que têm essa marca são unidas de tal maneira que seus pensamentos têm ligação... Suas emoções têm ligação... Todo o destino é interligado. Nunca encontrei alguém que também tivesse essa marca!
V – Sério? Isso quer dizer que... Nós estamos ligados?
RW – Bem, é o que dizem. Sabe, esse é o único sinal com interpretação cristã, porque os outros são pagãos e...
V – Você é cristão, acredita em Deus, etc?
Momento “puta-que-pariu-agora-fodeu-tomei-na-rabeta!”.
RW – Bem, claro, se eu acredito que Jesus foi o cara, eu sou cristão... Se bem que talvez os judeus, mesmo acreditando que Jesus não é o salvador sejam também...
Eu precisava mudar de foco, URGENTEMENTE!
Bem, como todos vocês sabem, eu gosto de fazer uma mágica chamada French Kiss. Ótimo momento para fazê-la. Junto com um aparecimento do meu Anel da Confiança.
Pode me bater, Asagod! =D
Bem, o interesse fluía de montes por ali... Então, quem sabe, não dá para descolar um beijo?
Raios. Olha a pré-seleção te fodendo aí, Lenny, porra!
RW – Assim... Eu tenho três namoradas que me amam, e eu as amo em retribuição. Não é traição isso, porque elas sabem o que eu vim fazer hoje.
V – Mesmo assim, não!
Continuo a conversa, naquele bom estilo de “ignore o que não puder ter” (obrigado, tio Greene!)... E tento mais uma vez.
V – Não... Eu quero fidelidade, eu quero um homem que me complete e seja o único na minha vida! Aliás, eu só vou me entregar pra ele quando tiver certeza!
RW – Olha, o amor é muito bonito para ser guardado egoisticamente entre duas pessoas, eu já te disse isso!
À essa altura, eu estava já meio sacudo de tudo. Mas sabem como é a teimosia, essa adorável senhorita que nos impele a fazer coisas tontas...
Poderia até terminar o relato por aqui… Mas não foi só isso o que aconteceu.
Depois do almoço, via de regra ela teria que trabalhar, então, eu a levei até o local de trabalho e nos despedimos. Fui para o ponto de ônibus, e estou esperando o meu sagaz laranjinha – sim, meu ônibus é laranja-Holanda! – e o celular toca...
V – Olha... Eu estou de folga hoje!
RW – Ah, sei! Aposto que você pediu folga para ficar comigo o resto do dia!
V – Bobo! Tá, quer ir ao cinema?
RW – Ah, não sei... Tá, tudo ótimo! Vamos para o escurinho juntos e tal... Sua safada! (risadas)
Trocamos mais algumas palavras e desliguei.
Cineminha, meia-entrada, lugar escurinho, você com a menina já conquistada... Preciso narrar o conto erótico?
Preciso.
RW – Esse filme é bom?
V – Quem disse que eu quero ver o filme!?
Sim senhores, ela me atacou. E é amasso daqui, amasso dali, acolá, etc... Ela pisa no meu Juca! (sim, eu dou apelidos ao meu pingolim, e sim, ela estava deitada no meu colo)
RW – (sufoca um grito) Ei, aqui você tem que usar de carinho, não pisar!
V – Ah, é? E o que as suas outras namoradas fazem?
RW – Eu não posso falar disso, teria que mostrar. Além do mais, quando eu estou com uma, não falo das outras. Cada uma delas é única pra mim, e eu não penso em outras quando estou com uma.
Ela silenciou. E dá-lhe amasso pra cá, amasso pra lá... A sessão terminou, entramos em outra sem pagar – não entendi até agora como – e ela resolve ir ao banheiro. Eu, prevenido que sou, tratei de pegar minhas camisinhas, colocar no bolso, e ficar com o celular em mãos. Bastava uma ligação e, pimba! Eu iria para lá. Mas enfim, ela não ligou.
Amasso vai, amasso vem, eu fui aumentando a tensão sexual pouco a pouco, quase como que montando um castelinho de cartas. Ela volta e meia tinha acessos de resistência, como, ao se perguntar “Ai meu Deus, o que eu estou fazendo?” que eram rechaçados facilmente com um “Verdade... Vamos parar com isso” verbalmente, mas uma contínua escalada física.
Agora, senhores, o final.
Preparem-se para o momento que tornou esta interação inesquecível.
Em alguns instantes, depois do comercial!
Prêmio PuaBase Awards © 2010 – Vote no seu Candidato para Melhor PUG de 2010!
Plim, plim! Voltamos!
Bem, é claro que, depois de um monte de amassos, escalada física, “mãos bobas” daqui e dali... Ela mesmo já estava em fogo e tudo o mais. Bem, ela me disse que queria um lugar “iluminado, onde a gente pudesse sentar e conversar, apenas, sozinhos”. Ahã, senta aqui... digo, lá, Claudia!
Enfim... Quem conhece a Av. Paulista, em São Paulo, sabe que no prédio da Rede Gazeta tem um cinema alternativo chamado Reserva Cultural. Bem, os banheiros são bem escondidos... E sim, senhores. Ela me arrastou para lá.
Senhoritas e senhores aqui presentes... Creio que todos já leram O Jogo, do Neil Strauss/Style, certo? Lembram-se da passagem em que o Strauss conta sobre as mulheres que ele pegou em um ano na comunidade? Quando ele fala daquela virgem que o seduziu com sua candura, poesia, e blablablá? Bem, no final, a conclusão é que...
Ser um PUA significa, às vezes, dizer não.
Ela estava pronta para se entregar, não vou citar os detalhes sórdidos da bagaça, mas ela era minha, sem resistência alguma, S3 do Mystery Method, se quiser, objetivo final do David X, foda-se, como queira chamar.
Ela, em cima de mim... E, bem, eu não broxei. Fiquei de pipiu durinho, mas não consegui avançar. Eu só conseguia pensar que, em última instância, eu estava seduzindo-a só porque eu podia.
Conversei há algum tempo com o Alex Dovetail e a Lilly Allen, e eles me deram uma bela puxada de orelha – com razão, diga-se de passagem – sobre mentir em interações e tudo o mais. Eu tive uma epifania do que isso quer dizer.
Eu me recusei a transar com ela. E sim, eu podia.
RW – Eu... Não posso fazer isso.
V – Por que?
RW – Porque eu poderia prometer ser o homem que você quer para se entregar, casar, ter filhos... Mas eu não posso prometer algo que eu não consigo cumprir, algo que, se eu falar, vai acabar, mais cedo ou mais tarde, te magoando. Por mais canalha que possa parecer... Eu amo as mulheres o suficiente para não desejar magoá-las, mesmo que eu as magoe sem querer por isso. Me desculpe.
Ela ficou, é claro, sem palavras.
Sabe aquela coisa do DeAngelo, de só pedir desculpas de achar que deve? Foda-se. Sabe aquela coisa do David X de usar as mulheres para sexo? Foda-se. Sabe aquela coisa do Mystery dizer que isso é construir uma vida? Foda-se.
Isso é mais do que construir uma vida. É aprender a falar não na hora certa. É aprender a ser honesto consigo mesmo e com os outros.
O que aconteceu depois disso, é dispensável. Mas eu adianto, não apanhei nem nada.
Bem, como prometido, a foto.
Não vou explicar ponta de um corno sobre como aconteceu antes, certo, rapazeada? Leiam o tópico supracitado!
Na manhã de natal eu enviei um SMS para ela:
Aposto que acabei de fazer você dar um baita sorriso!
Depois de algum tempo ela me liga:
V - Oi, como você adivinhou que eu sorri?
RW – Eu apenas sei, oh!
V – Como?
RW – Bom, eu acertei o número no qual você pensava, a sua idade, até o seu nome eu consegui... Só descobrir quando você sorri é muito fácil!
V – Ah, tá... E aí, o que você tá fazendo, tá com a sua família aí?
RW – Tô com a minha mãe aqui...
V – Ah! Manda um abraço pra ela!
Eu tiro o telefone da orelha e grito:
RW – MÃÃÃÃÃE! MINHA QUARTA NAMORADA TÁ TE MANDANDO UM ABRAÇO!
M - (rindo) Outro pra ela!
RW – Ouviu?
V – QUARTA namorada?
RW – É, claro, mas se você não quiser, não precisa, eu te dispenso e...
V – Não, não, calma...! Quando a gente vai se ver de novo?
Fiquei em silêncio alguns segundos, propositalmente.
V – Alô?
RW – Oi.
V – Então, eu estou esperando que você me chame pra sair, algo do tipo...
RW – Ah, espera, vocês mulheres não lutaram por direitos iguais e tudo o mais? Então você é quem tem que me chamar para sair... E pagar a conta! (gargalhadas)
V – Eu não!!! Imagina, você é quem tem que me convidar pra sair e pagar a conta!
RW – Ah, tá, então você é daquelas à moda antiga... Então tá bom, o que você vai fazer, hum... Amanhã?
V – Amanhã? Eu estou livre...
RW – Ótimo! Então, eu preciso comprar umas roupas novas e preciso de uma personal stylist. Então, vamos lá! Que boas lojas de roupa você conhece?
V – Ah... Que não sejam caras, né?
RW – Bom, também, mas é que eu tenho que fazer inicialmente uma pesquisa de preços...
V – Ah, tem na Paulista mesmo...
RW – Ótimo, então vamos pra lá!
V – A que horas, hum... 11?
RW – Tá certo, com tolerância de meia hora! E lá na Casa das Rosas mesmo. Agora eu não vou furar
V – Tá bem... Nos vemos lá... Beijos!
Desliguei o telefone.
De alguma maneira – não sei se eu passei, um dos meus parceiros passou – ela descolou o meu MSN. Seguiu-se, então, uma conversa na qual eu soube exatamente o que ela queria em um homem, e, surpresa, era praticamente o que eu oferecia o tempo todo.
Dia 26, domingão, eu acordo, tomo o meu banho, escovo os dentes, me barbeio e, sabendo que ela gosta de homem com roupa social, me vesti com um jeans, sapatênis e uma camiseta mais social. No horário combinado, estou no local, lendo As 48 Leis do Poder.
Eu a vejo chegando, com aquela espécie de mistura entre vestido e macacão, sem alças, etc. Eu acho feio pra caramba, mas deixa pra lá. Começamos a andar pela Av. Paulista e, subitamente, ela me começa esse diálogo:
V – Então, hoje eu não sou a vendedora, sou só a Val, então, não seja o meu cliente!
RW – Pera, eu não te vi como vendedora nem quando você deveria ser! (risadas)
V – Ah, tá, então você falou sobre as suas namoradas pra nada?
RW – Não, eu realmente queria comprar presente pra elas, mas, bem, eu conheço pessoas legais o tempo todo porque eu me exponho a tal... E aí te conheci, olha só que legal!
Ela ficou sem reação, ótimo, não?
Lembrei de algumas dicas que o –VLaD-, um dos meus wingmen aqui do fórum, tinha me falado que fazia no segundo encontro, como levá-la para comprar roupa. Segui à risca, e, depois de experimentar de tudo um pouco – inclusive um mocassim MUITO FODA que eu comprei – virei para ela e...
RW – Tá, agora vai escolher um vestido bem bonito pra você!
Sim, senhores. Digno de cena de filme, não? Os olhos dela brilharam, pupilas dilataram e tudo o mais. Além disso, eu tive uma belíssima interação com os vendedores das lojas, cheguei a pedir para uma vendedora da Camisaria Colombo que a retirasse dali, que fossem tomar um ar, porque ela estava muito possessiva... Apesar de que eu gostava daquilo. Mais um push-pull...
Horário de almoço, eu estava morrendo de fome. Fomos para o McDonalds e pedimos a pseudo-comida, etc. Depois de comermos, teve início o momento de início verdadeiro do encontro.
RW – Me dá a sua mão, vou fazer uma leitura!
V – Ai, brincou que você sabe ler mãos?
RW – É, um cigano me ensinou quando eu estava em La Coruña, ele atravessou a avenida inteira só pra me encarar e falar... “Mira, chico... No quiero plata... Pero voy a leer tu mano y enseñarlo a hacerlo.”. Tá, deixa eu ler...
Então, eu congelei. Na palma da mão esquerda dela tinha uma cicatriz IDÊNTICA à que eu tenho. A minha, eu consegui por uma burrada com chave de fenda, a dela, ela não lembrava.
RW – Olha só, você tem uma cicatriz como a minha! Como você conseguiu? (mostrando a mão)
V – Não sei! Mas... Nossa, é idêntica! E no mesmo local! O que quer dizer?
Ok, substituição no time... Sai o RWies Sedutor, entra o RWies Místico-Charlatão-Improvisador.
RW – Bom, assim... Veja onde está a marca... Entre as linhas do coração e cabeça, próxima à do destino... Então, pessoas que têm essa marca são unidas de tal maneira que seus pensamentos têm ligação... Suas emoções têm ligação... Todo o destino é interligado. Nunca encontrei alguém que também tivesse essa marca!
V – Sério? Isso quer dizer que... Nós estamos ligados?
RW – Bem, é o que dizem. Sabe, esse é o único sinal com interpretação cristã, porque os outros são pagãos e...
V – Você é cristão, acredita em Deus, etc?
Momento “puta-que-pariu-agora-fodeu-tomei-na-rabeta!”.
RW – Bem, claro, se eu acredito que Jesus foi o cara, eu sou cristão... Se bem que talvez os judeus, mesmo acreditando que Jesus não é o salvador sejam também...
Eu precisava mudar de foco, URGENTEMENTE!
Bem, como todos vocês sabem, eu gosto de fazer uma mágica chamada French Kiss. Ótimo momento para fazê-la. Junto com um aparecimento do meu Anel da Confiança.
Pode me bater, Asagod! =D
Bem, o interesse fluía de montes por ali... Então, quem sabe, não dá para descolar um beijo?
Tentativa I
RW – Bem... Eu acho que você quer me beijar!
V – Talvez...
RW – Vamos descobrir, então!
Me curvei na direção dela e... Ela vira o rosto.
V – Não... Você tem namorada!
Raios. Olha a pré-seleção te fodendo aí, Lenny, porra!
RW – Assim... Eu tenho três namoradas que me amam, e eu as amo em retribuição. Não é traição isso, porque elas sabem o que eu vim fazer hoje.
V – Mesmo assim, não!
Continuo a conversa, naquele bom estilo de “ignore o que não puder ter” (obrigado, tio Greene!)... E tento mais uma vez.
Tentativa II
RW - Olha, pare de me olhar assim! Se não eu vou acabar te beijando! (vira a cabeça dela para o lado oposto)
V – Ah, bobo! (linguagem corporal se mantém aberta)
RW – Ah, droga... Venha cá! (puxando a menina para perto e...)
Ela vira o rosto. DE NOVO.
V – Não... Eu quero fidelidade, eu quero um homem que me complete e seja o único na minha vida! Aliás, eu só vou me entregar pra ele quando tiver certeza!
RW – Olha, o amor é muito bonito para ser guardado egoisticamente entre duas pessoas, eu já te disse isso!
À essa altura, eu estava já meio sacudo de tudo. Mas sabem como é a teimosia, essa adorável senhorita que nos impele a fazer coisas tontas...
Poderia até terminar o relato por aqui… Mas não foi só isso o que aconteceu.
Depois do almoço, via de regra ela teria que trabalhar, então, eu a levei até o local de trabalho e nos despedimos. Fui para o ponto de ônibus, e estou esperando o meu sagaz laranjinha – sim, meu ônibus é laranja-Holanda! – e o celular toca...
V – Olha... Eu estou de folga hoje!
RW – Ah, sei! Aposto que você pediu folga para ficar comigo o resto do dia!
V – Bobo! Tá, quer ir ao cinema?
RW – Ah, não sei... Tá, tudo ótimo! Vamos para o escurinho juntos e tal... Sua safada! (risadas)
Trocamos mais algumas palavras e desliguei.
Cineminha, meia-entrada, lugar escurinho, você com a menina já conquistada... Preciso narrar o conto erótico?
Preciso.
RW – Esse filme é bom?
V – Quem disse que eu quero ver o filme!?
Sim senhores, ela me atacou. E é amasso daqui, amasso dali, acolá, etc... Ela pisa no meu Juca! (sim, eu dou apelidos ao meu pingolim, e sim, ela estava deitada no meu colo)
RW – (sufoca um grito) Ei, aqui você tem que usar de carinho, não pisar!
V – Ah, é? E o que as suas outras namoradas fazem?
RW – Eu não posso falar disso, teria que mostrar. Além do mais, quando eu estou com uma, não falo das outras. Cada uma delas é única pra mim, e eu não penso em outras quando estou com uma.
Ela silenciou. E dá-lhe amasso pra cá, amasso pra lá... A sessão terminou, entramos em outra sem pagar – não entendi até agora como – e ela resolve ir ao banheiro. Eu, prevenido que sou, tratei de pegar minhas camisinhas, colocar no bolso, e ficar com o celular em mãos. Bastava uma ligação e, pimba! Eu iria para lá. Mas enfim, ela não ligou.
Amasso vai, amasso vem, eu fui aumentando a tensão sexual pouco a pouco, quase como que montando um castelinho de cartas. Ela volta e meia tinha acessos de resistência, como, ao se perguntar “Ai meu Deus, o que eu estou fazendo?” que eram rechaçados facilmente com um “Verdade... Vamos parar com isso” verbalmente, mas uma contínua escalada física.
Agora, senhores, o final.
Preparem-se para o momento que tornou esta interação inesquecível.
Em alguns instantes, depois do comercial!
Prêmio PuaBase Awards © 2010 – Vote no seu Candidato para Melhor PUG de 2010!
Plim, plim! Voltamos!
Bem, é claro que, depois de um monte de amassos, escalada física, “mãos bobas” daqui e dali... Ela mesmo já estava em fogo e tudo o mais. Bem, ela me disse que queria um lugar “iluminado, onde a gente pudesse sentar e conversar, apenas, sozinhos”. Ahã, senta aqui... digo, lá, Claudia!
Enfim... Quem conhece a Av. Paulista, em São Paulo, sabe que no prédio da Rede Gazeta tem um cinema alternativo chamado Reserva Cultural. Bem, os banheiros são bem escondidos... E sim, senhores. Ela me arrastou para lá.
Senhoritas e senhores aqui presentes... Creio que todos já leram O Jogo, do Neil Strauss/Style, certo? Lembram-se da passagem em que o Strauss conta sobre as mulheres que ele pegou em um ano na comunidade? Quando ele fala daquela virgem que o seduziu com sua candura, poesia, e blablablá? Bem, no final, a conclusão é que...
Ser um PUA significa, às vezes, dizer não.
Ela estava pronta para se entregar, não vou citar os detalhes sórdidos da bagaça, mas ela era minha, sem resistência alguma, S3 do Mystery Method, se quiser, objetivo final do David X, foda-se, como queira chamar.
Ela, em cima de mim... E, bem, eu não broxei. Fiquei de pipiu durinho, mas não consegui avançar. Eu só conseguia pensar que, em última instância, eu estava seduzindo-a só porque eu podia.
Conversei há algum tempo com o Alex Dovetail e a Lilly Allen, e eles me deram uma bela puxada de orelha – com razão, diga-se de passagem – sobre mentir em interações e tudo o mais. Eu tive uma epifania do que isso quer dizer.
Eu me recusei a transar com ela. E sim, eu podia.
RW – Eu... Não posso fazer isso.
V – Por que?
RW – Porque eu poderia prometer ser o homem que você quer para se entregar, casar, ter filhos... Mas eu não posso prometer algo que eu não consigo cumprir, algo que, se eu falar, vai acabar, mais cedo ou mais tarde, te magoando. Por mais canalha que possa parecer... Eu amo as mulheres o suficiente para não desejar magoá-las, mesmo que eu as magoe sem querer por isso. Me desculpe.
Ela ficou, é claro, sem palavras.
Sabe aquela coisa do DeAngelo, de só pedir desculpas de achar que deve? Foda-se. Sabe aquela coisa do David X de usar as mulheres para sexo? Foda-se. Sabe aquela coisa do Mystery dizer que isso é construir uma vida? Foda-se.
Isso é mais do que construir uma vida. É aprender a falar não na hora certa. É aprender a ser honesto consigo mesmo e com os outros.
O que aconteceu depois disso, é dispensável. Mas eu adianto, não apanhei nem nada.
Bem, como prometido, a foto.
Editado pela última vez por RWies em 27 Dez 2010, 01:31, num total de 1 vezes