- 11 Jan 2011, 16:26
#177729
Dae PUAZADA!!! Eu estava lendo sobre esse assunto e achei importante os outros PUAs saberem. Pra quem gosta de usar LEITURA FRIA esse EFEITO FERER estão relacionados. Além disso, quem não usa muita leitura fria é bom saber disso para usar em outras pessoas esse método.
O Efeito Forer ou Barnum é também conhecido como efeito da validação subjetiva ou efeito da validação pessoal. (A expressão "efeito Barnum" parece ter sido originada pelo psicólogo Paul Meehl, em consideração à reputação do circense P.T. Barnum como mestre da manipulação psicológica.)
O psicólogo B. R. Forer descobriu que as pessoas tendem a aceitar descrições de personalidade vagas e generalizadas como se fossem aplicáveis unicamente a si próprias, sem perceber que a mesma descrição poderia se encaixar em praticamente qualquer pessoa. Considere o texto seguinte como se tivesse sido oferecido como avaliação da sua personalidade.
Você sente necessidade de que outras pessoas gostem de si e o admirem, e ainda assim tende a ser crítico em relação a si mesmo. Embora tenha algumas fraquezas de personalidade, geralmente é capaz de compensá-las. Você tem uma considerável capacidade não utilizada, que ainda não usou a seu favor. Disciplinado e com auto-controle por fora, tende a ser preocupado e inseguro no íntimo. Às vezes tem sérias dúvidas sobre se tomou a decisão correta ou fez a coisa certa. Prefere uma certa mudança e variedade, e fica insatisfeito quando é cercado por restrições e limitações. Também se orgulha de pensar de forma independente, e não aceita afirmações de outros sem provas satisfatórias. Mas descobriu que não é recomendável ser excessivamente sincero ao se revelar para outras pessoas. Às vezes é extrovertido, afável e sociável, embora às vezes seja introvertido, cauteloso e reservado. Algumas das suas aspirações tendem a ser irrealistas.
Forer deu um teste de personalidade aos alunos, ignorou suas respostas e entregou a cada um deles a avaliação acima. Pediu a eles que avaliassem a descrição com uma nota de 0 a 5, com "5" significando que o aluno achava a avaliação "excelente" e quatro significando "boa". A média da classe foi 4,26. Isso ocorreu em 1948. O teste foi repetido centenas de vezes com estudantes de psicologia e a média ainda gira em torno de 4,2.
Em resumo, Forer convenceu as pessoas de que podia ler suas personalidades com sucesso. A exatidão surpreendeu as pessoas testadas, embora a análise de personalidade tenha sido tirada de uma coluna de astrologia de banca de revista e tenha sido apresentada a pessoas sem nenhuma relação com seu signo solar. O efeito Forer parece explicar, ao menos em parte, por que tantas pessoas acham que pseudociências "funcionam". Astrologia, astroterapia, biorritmos, cartomancia, quiromancia, o eneagrama, métodos de ler a sorte, grafologia, etc. parecem funcionar porque parecem oferecer análises acertadas de personalidade. Estudos científicos dessas pseudociências demonstram que elas não são ferramentas válidas de avaliação de personalidade, embora todas tenham muitos clientes satisfeitos que estão convencidos de que são acuradas.
As explicações mais comuns para o efeito Forer são relacionadas com esperança, influência dos desejos, vaidade e tendência em procurar sentido nas experiências, embora a explicação do próprio Forer tenha sido baseada na credulidade humana. As pessoas tendem a aceitar afirmações sobre elas proporcionalmente a seu desejo de que sejam verdadeiras, em vez de em proporção à exatidão empírica dessas afirmações em relação a um padrão não subjetivo. Tendemos a aceitar afirmações questionáveis, mesmo falsas, sobre nós mesmos se as considerarmos suficientemente positivas ou lisonjeiras. Freqüentemente damos interpretações bastante liberais a afirmações vagas ou inconsistentes sobre nós mesmos para fazer com que elas ganhem sentido. Os que buscam aconselhamento de paranormais, médiuns, videntes, pessoas que lêem a mente, grafólogos, etc. freqüentemente ignoram afirmações falsas ou questionáveis e, em muitos casos, através de suas próprias palavras e atitudes, fornecem a maior parte das informações cuja origem erroneamente atribuem ao conselheiro pseudocientífico. Muitas dessas pessoas freqüentemente sentem que os conselheiros forneceram a elas informações profundas e pessoais. Essa validação subjetiva, no entanto, não tem valor científico.
O psicólogo Barry Beyerstein acredita que "a esperança e a incerteza evocam processos psicológicos poderosos que mantêm em atividade todos os que lêem personalidades por meios ocultos e pseudocientíficos". Tentamos constantemente "encontrar sentido na avalanche de informações desconexas que encontramos diariamente", e "tornamo-nos tão bons em completar as coisas de forma a obter um quadro razoável a partir de dados incoerentes que às vezes encontramos sentido onde ele não existe". Freqüentemente preenchemos as lacunas e oferecemos uma imagem coerente do que ouvimos e vemos, embora um exame cuidadoso das evidências pudesse revelar que os dados são vagos, confusos, obscuros, inconsistentes, ou mesmo ininteligíveis. Médiuns, por exemplo, muitas vezes fazem tantas questões desconexas e ambíguas em uma rápida sucessão que dão a impressão de ter acesso a conhecimentos pessoais sobre seus clientes. De fato, o paranormal não precisa ter qualquer informação sobre a vida pessoal do cliente, já que este irá, voluntariamente ou não, fornecer todas as associações e validações necessárias. Os paranormais são auxiliados nesse processo pelo uso de técnicas de leitura a frio.
Quem quiser saber mais está aqui o link: http://www.skepdic.com/brazil/forer.html
O Efeito Forer ou Barnum é também conhecido como efeito da validação subjetiva ou efeito da validação pessoal. (A expressão "efeito Barnum" parece ter sido originada pelo psicólogo Paul Meehl, em consideração à reputação do circense P.T. Barnum como mestre da manipulação psicológica.)
O psicólogo B. R. Forer descobriu que as pessoas tendem a aceitar descrições de personalidade vagas e generalizadas como se fossem aplicáveis unicamente a si próprias, sem perceber que a mesma descrição poderia se encaixar em praticamente qualquer pessoa. Considere o texto seguinte como se tivesse sido oferecido como avaliação da sua personalidade.
Você sente necessidade de que outras pessoas gostem de si e o admirem, e ainda assim tende a ser crítico em relação a si mesmo. Embora tenha algumas fraquezas de personalidade, geralmente é capaz de compensá-las. Você tem uma considerável capacidade não utilizada, que ainda não usou a seu favor. Disciplinado e com auto-controle por fora, tende a ser preocupado e inseguro no íntimo. Às vezes tem sérias dúvidas sobre se tomou a decisão correta ou fez a coisa certa. Prefere uma certa mudança e variedade, e fica insatisfeito quando é cercado por restrições e limitações. Também se orgulha de pensar de forma independente, e não aceita afirmações de outros sem provas satisfatórias. Mas descobriu que não é recomendável ser excessivamente sincero ao se revelar para outras pessoas. Às vezes é extrovertido, afável e sociável, embora às vezes seja introvertido, cauteloso e reservado. Algumas das suas aspirações tendem a ser irrealistas.
Forer deu um teste de personalidade aos alunos, ignorou suas respostas e entregou a cada um deles a avaliação acima. Pediu a eles que avaliassem a descrição com uma nota de 0 a 5, com "5" significando que o aluno achava a avaliação "excelente" e quatro significando "boa". A média da classe foi 4,26. Isso ocorreu em 1948. O teste foi repetido centenas de vezes com estudantes de psicologia e a média ainda gira em torno de 4,2.
Em resumo, Forer convenceu as pessoas de que podia ler suas personalidades com sucesso. A exatidão surpreendeu as pessoas testadas, embora a análise de personalidade tenha sido tirada de uma coluna de astrologia de banca de revista e tenha sido apresentada a pessoas sem nenhuma relação com seu signo solar. O efeito Forer parece explicar, ao menos em parte, por que tantas pessoas acham que pseudociências "funcionam". Astrologia, astroterapia, biorritmos, cartomancia, quiromancia, o eneagrama, métodos de ler a sorte, grafologia, etc. parecem funcionar porque parecem oferecer análises acertadas de personalidade. Estudos científicos dessas pseudociências demonstram que elas não são ferramentas válidas de avaliação de personalidade, embora todas tenham muitos clientes satisfeitos que estão convencidos de que são acuradas.
As explicações mais comuns para o efeito Forer são relacionadas com esperança, influência dos desejos, vaidade e tendência em procurar sentido nas experiências, embora a explicação do próprio Forer tenha sido baseada na credulidade humana. As pessoas tendem a aceitar afirmações sobre elas proporcionalmente a seu desejo de que sejam verdadeiras, em vez de em proporção à exatidão empírica dessas afirmações em relação a um padrão não subjetivo. Tendemos a aceitar afirmações questionáveis, mesmo falsas, sobre nós mesmos se as considerarmos suficientemente positivas ou lisonjeiras. Freqüentemente damos interpretações bastante liberais a afirmações vagas ou inconsistentes sobre nós mesmos para fazer com que elas ganhem sentido. Os que buscam aconselhamento de paranormais, médiuns, videntes, pessoas que lêem a mente, grafólogos, etc. freqüentemente ignoram afirmações falsas ou questionáveis e, em muitos casos, através de suas próprias palavras e atitudes, fornecem a maior parte das informações cuja origem erroneamente atribuem ao conselheiro pseudocientífico. Muitas dessas pessoas freqüentemente sentem que os conselheiros forneceram a elas informações profundas e pessoais. Essa validação subjetiva, no entanto, não tem valor científico.
O psicólogo Barry Beyerstein acredita que "a esperança e a incerteza evocam processos psicológicos poderosos que mantêm em atividade todos os que lêem personalidades por meios ocultos e pseudocientíficos". Tentamos constantemente "encontrar sentido na avalanche de informações desconexas que encontramos diariamente", e "tornamo-nos tão bons em completar as coisas de forma a obter um quadro razoável a partir de dados incoerentes que às vezes encontramos sentido onde ele não existe". Freqüentemente preenchemos as lacunas e oferecemos uma imagem coerente do que ouvimos e vemos, embora um exame cuidadoso das evidências pudesse revelar que os dados são vagos, confusos, obscuros, inconsistentes, ou mesmo ininteligíveis. Médiuns, por exemplo, muitas vezes fazem tantas questões desconexas e ambíguas em uma rápida sucessão que dão a impressão de ter acesso a conhecimentos pessoais sobre seus clientes. De fato, o paranormal não precisa ter qualquer informação sobre a vida pessoal do cliente, já que este irá, voluntariamente ou não, fornecer todas as associações e validações necessárias. Os paranormais são auxiliados nesse processo pelo uso de técnicas de leitura a frio.
Quem quiser saber mais está aqui o link: http://www.skepdic.com/brazil/forer.html