- 16 Mar 2011, 19:13
#215099
[centro]Fala Pessoal, tudo bom ?
Bom, estava lendo um jornal da região onde moro, e vi um artigo que tem um pouco a ver sobre sedução. Logo lembrei de vocês e estou aqui colocando o artigo.
Claro que não foi escrito por um expert da sedução e sim por um jornalista, existem muitas besteiras ai, então filtre oque há de bom e jogue fora as besteiras.[/centro]
Entre o galanteio e a grosseria
Felipe Shikama
[email protected]
Verbalizar o interesse afetivo ao pretendido (a) companheiro (a) faz parte das relações humanas. Aliás, quase todas as relações amorosas começam por aí: no flerte, xaveco, enfim, na cantada.
No entanto, um simples convite para jantar, por exemplo, com a intenção de conhecer melhor o outro (a), nem sempre é tarefa fácil e, dependendo das circunstâncias, a ofensiva, além de ultrapassar o limite do bom senso, pode se caracterizar em assédio sexual.
“Não existe uma conduta específica que defina o assédio sexual, que é crime previsto pelo Código Penal. Mas, em todos os casos, ele se dá quando há uma situação de constrangimento e que envolve o aspecto sexual”, comenta a advogada Andreia Vernaglia Faria, especialista em Direito Empresarial.
No âmbito do trabalho, destaca ela, o assédio geralmente acontece quando o agressor impõe condições de desvantagem à vítima. “Como a promoção do cargo ou manutenção do emprego em troca de algum tipo de contato sexual”, detalha.
Segundo Andreia, a prática, que pode resultar em indenização por danos morais, é uma situação complexa, pois, muitas vezes, a vítima tem dificuldades de provar o assédio sexual. “É um crime que geralmente não há testemunhas, acontece à portas fechadas".
A Justiça tem reconhecido e-mails e bilhetes como prova, mas sempre é um caso complicado”, acrescenta. No microblog Twitter, o perfil “Pedreiro Online” faz sátira às investidas grosseiras. Publicações diárias de cantadas, como “Gata, você é nutricionista? Porque eu quero te incluir na minha lista de carnes magras, sua linda”, fazem sucesso na rede mundial de computadores e já renderam mais 97 mil seguidores ao internauta anônimo.
Original e inteligente
A jornalista Larissa Vasconcelos, 26 anos, admite que as mulheres, de forma geral, gostam de receber elogios, mas ressalta que existe uma linha tênue que separa o galanteio da grosseria. “O mais comum, infelizmente, é a cantada ser de mau gosto. É ruim quando ouvimos coisas vulgares, que desvalorizam a mulher como ser humano”, detalha.
Além disso, Larissa destaca que a boa cantada deve ser original. “Uma boa cantada é aquela em que a mulher se sente valorizada. E precisa ser algo inteligente, não aqueles jargões já conhecidos”, emenda a jovem.
Manual dá dicas para abordagens criativas
Com a intenção de “reabilitar” o termo xaveco, os jornalistas Fabiano Rampazzo e Ismael de Araujo lançaram, em 2006, o livro “Manual do Xavequeiro”. Na obra, os autores dão uma série de dicas para os homens abordarem as mulheres pretendidas de forma criativa, e inclui até “níveis de dificuldade” da aproximação. “O xaveco nada mais é que a manifestação do desejo por outra pessoa. É a arte de abrir espaço, se aproximar e conquistar. Mas é preciso reconhecer o seguinte: se eu tenho todo o direito de me aproximar dela, ela, ao mesmo tempo, tem o direito de negar essa aproximação e isso deve ser respeitado”, explica Araujo.
Sucesso de vendas, a obra está em sua 11ª edição, mas segundo ele, o Manual não tem a intenção de transformar os leitores em “pegadores profissionais”. “O Tom Cruise, o Brad Pitt, o Rodrigo Santoro... todos eles já tomaram fora. Em nosso livro a gente não ensina o cara a ser um Superman das relações, mas a gente defende a seguinte filosofia: xaveco, logo tomo fora”, comenta.
Segundo a dupla, a obra também visa mostrar que o bom xavequeiro é um cara sensível. Entre os esforços para conquistar a parceira ideal, os autores destacam que vale quase tudo, menos mentir. “Seja qual for a estratégia, ela tem que partir do princípio da verdade. Seja honesto, tanto do ponto de vista afetivo como do ponto de vista material. Tem muito cara que tem uma lata-velha e fala que tem uma Mercedez. Se você tem uma lata-velha, seja honesto, e transforme isso, em seu discurso, numa carruagem. As chances de você se dar bem falando a verdade são infinitamente maiores”, ensina o jornalista.
Embora seja escrito com boas doses de humor, Araujo afirma que a “arte” do xaveco, ao contrário do que muitos pensam, é coisa séria. “Nascemos porque nossos pais xavecaram um dia as nossas mães. Porque nossos avôs xavecaram as nossas avós. Bom humor é tudo na vida, mas se apaixonar, desejar, levar fora, beijar na boca, ter filhos, isso tudo não pode ser tratado apenas como piada”, conclui.
Espero que gostem do artigo.
Abraço. Vitora.
Bom, estava lendo um jornal da região onde moro, e vi um artigo que tem um pouco a ver sobre sedução. Logo lembrei de vocês e estou aqui colocando o artigo.
Claro que não foi escrito por um expert da sedução e sim por um jornalista, existem muitas besteiras ai, então filtre oque há de bom e jogue fora as besteiras.[/centro]
Entre o galanteio e a grosseria
Felipe Shikama
[email protected]
Verbalizar o interesse afetivo ao pretendido (a) companheiro (a) faz parte das relações humanas. Aliás, quase todas as relações amorosas começam por aí: no flerte, xaveco, enfim, na cantada.
No entanto, um simples convite para jantar, por exemplo, com a intenção de conhecer melhor o outro (a), nem sempre é tarefa fácil e, dependendo das circunstâncias, a ofensiva, além de ultrapassar o limite do bom senso, pode se caracterizar em assédio sexual.
“Não existe uma conduta específica que defina o assédio sexual, que é crime previsto pelo Código Penal. Mas, em todos os casos, ele se dá quando há uma situação de constrangimento e que envolve o aspecto sexual”, comenta a advogada Andreia Vernaglia Faria, especialista em Direito Empresarial.
No âmbito do trabalho, destaca ela, o assédio geralmente acontece quando o agressor impõe condições de desvantagem à vítima. “Como a promoção do cargo ou manutenção do emprego em troca de algum tipo de contato sexual”, detalha.
Segundo Andreia, a prática, que pode resultar em indenização por danos morais, é uma situação complexa, pois, muitas vezes, a vítima tem dificuldades de provar o assédio sexual. “É um crime que geralmente não há testemunhas, acontece à portas fechadas".
A Justiça tem reconhecido e-mails e bilhetes como prova, mas sempre é um caso complicado”, acrescenta. No microblog Twitter, o perfil “Pedreiro Online” faz sátira às investidas grosseiras. Publicações diárias de cantadas, como “Gata, você é nutricionista? Porque eu quero te incluir na minha lista de carnes magras, sua linda”, fazem sucesso na rede mundial de computadores e já renderam mais 97 mil seguidores ao internauta anônimo.
Original e inteligente
A jornalista Larissa Vasconcelos, 26 anos, admite que as mulheres, de forma geral, gostam de receber elogios, mas ressalta que existe uma linha tênue que separa o galanteio da grosseria. “O mais comum, infelizmente, é a cantada ser de mau gosto. É ruim quando ouvimos coisas vulgares, que desvalorizam a mulher como ser humano”, detalha.
Além disso, Larissa destaca que a boa cantada deve ser original. “Uma boa cantada é aquela em que a mulher se sente valorizada. E precisa ser algo inteligente, não aqueles jargões já conhecidos”, emenda a jovem.
Manual dá dicas para abordagens criativas
Com a intenção de “reabilitar” o termo xaveco, os jornalistas Fabiano Rampazzo e Ismael de Araujo lançaram, em 2006, o livro “Manual do Xavequeiro”. Na obra, os autores dão uma série de dicas para os homens abordarem as mulheres pretendidas de forma criativa, e inclui até “níveis de dificuldade” da aproximação. “O xaveco nada mais é que a manifestação do desejo por outra pessoa. É a arte de abrir espaço, se aproximar e conquistar. Mas é preciso reconhecer o seguinte: se eu tenho todo o direito de me aproximar dela, ela, ao mesmo tempo, tem o direito de negar essa aproximação e isso deve ser respeitado”, explica Araujo.
Sucesso de vendas, a obra está em sua 11ª edição, mas segundo ele, o Manual não tem a intenção de transformar os leitores em “pegadores profissionais”. “O Tom Cruise, o Brad Pitt, o Rodrigo Santoro... todos eles já tomaram fora. Em nosso livro a gente não ensina o cara a ser um Superman das relações, mas a gente defende a seguinte filosofia: xaveco, logo tomo fora”, comenta.
Segundo a dupla, a obra também visa mostrar que o bom xavequeiro é um cara sensível. Entre os esforços para conquistar a parceira ideal, os autores destacam que vale quase tudo, menos mentir. “Seja qual for a estratégia, ela tem que partir do princípio da verdade. Seja honesto, tanto do ponto de vista afetivo como do ponto de vista material. Tem muito cara que tem uma lata-velha e fala que tem uma Mercedez. Se você tem uma lata-velha, seja honesto, e transforme isso, em seu discurso, numa carruagem. As chances de você se dar bem falando a verdade são infinitamente maiores”, ensina o jornalista.
Embora seja escrito com boas doses de humor, Araujo afirma que a “arte” do xaveco, ao contrário do que muitos pensam, é coisa séria. “Nascemos porque nossos pais xavecaram um dia as nossas mães. Porque nossos avôs xavecaram as nossas avós. Bom humor é tudo na vida, mas se apaixonar, desejar, levar fora, beijar na boca, ter filhos, isso tudo não pode ser tratado apenas como piada”, conclui.
Se alguém se interessar pelo livro. Ele pode ser baixado pelo link.
http://www.megaupload.com/?d=U2RB549J
Espero que gostem do artigo.
Abraço. Vitora.