- 30 Abr 2011, 19:57
#251466
[centro]
Às vezes nos acostumamos com as correntes sociais que nos prendem.[/centro]
_____________________________________________________________________________
Bom dia. Boa tarde. Boa noite.
Vejo até vocês mais uma vez com o objetivo de expor alguns conceitos e pensamentos tenho, fruto da experiência, reflexões e conversas que tive ao longo de minha vida.
Não pretendo mudar a opinião de ninguém. Não quero criar um artigo milagroso que resolva todos os seus(e meus) problemas. Quero apenas abrir a mente de alguns para novas percepções da vida, e de assuntos importantes nela.
Talvez a sessão que mais me agrade em participar aqui no PuaBase seja a de dúvida e pedidos. Gosto de ajudar, compartilhar, aconselhar. E vejo algumas coisas que me preocupam, e que foram de certa forma o combustível para a criação deste tópico, e dos próximos que virão.
Pois bem. Quero dissecar o tema em diferentes níveis de raciocínio. Que a parte "didática" do artigo comece....
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1. Traição: É algo de nossa natureza?
É incrível a evolução dos relacionamentos entre homem e mulher ao longo dos últimos 50 anos, do ponto de vista social.
O sexo feminino conquistou um espaço que antes era restrito apenas ao homem: O de ter uma participação ativa no relacionamento. Sim, elas deixaram de ser as passivas, as boazinhas, as recatadas.Evoluiram, não precisam se preocupar mais em ter um bom marido para garantir o futuro. Pelo contrário, agora elas batalham de igual para igual no mercado de trabalho, são independentes e não precisam de homem nenhum.
Posto isso, dizer qual dos sexos trai mais, é uma bobeira, na minha opinião. Bobagem maior tentar explicar o PORQUE de tal escolha. Como citado no parágrafo anterior, a conquista das mulheres em um relativo espaço de tempo pegou desprevenido aqueles que tentam explicar por meio de pistas sociais, o comportamento humano.
O ser humano trai por necessidade. Sim! Necessidade de algo que procura, mas ainda não encontrou.
Seja um comportamento referente ao parceiro, seja uma necessidade pessoal de se satisfazer de outras formas.
Claro, uma explicação genérica para um conceito tão complexo.
1.1 A falsa sensação de propriedade.
O namoro é um contrato social. O ser humano é livre. Temos o livre-arbítrio.
Note que, ao concordar com estas afirmações, quebramos todo uma corrente que nos prende a uma idéia comum: Ao começar a namorar com alguém, esta pessoa é automaticamente NOSSA.
Errado! Não temos nenhum documento de propriedade sob uma pessoa. O namoro é um contrato social, como dito acima. Eu prometo ser dela, ela promete ser minha.
E uma promessa, nada mais é do que um amontoado de palavras, que se esperam ser ditas com o coração.
Note como enchergando as coisas desse lado, podemos entender que em um outro nível, traição não é algo "errado" em um namoro, posto que tudo foi selado por palavras?
Mas as coisas não são fáceis assim...
Uma quebra em um contrato que de certa forma não é "firme" significa a quebra de confiança. A quebra de valores. A quebra de olhares, de tempo, de dedicação.
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[centro]Onde quero chegar meus amigos?[/centro]
Incitar ou ser pivô de uma traição, implica em ser o responsável por uma quebra de confiança e dedicação que o namorado de seu alvo depositou nela.
Podem ter sido anos de relacionamento, muito tempo envolvido no processo, para no final nada valer a pena.
Nós sabemos como o tempo é precioso. Principalmente quando envolve relacionamentos. Este mesmo cara, que vai sofrer se descobrir que ela o traiu com você, é o cara que poderia estar solteiro durante este tempo com ela, e ter conhecido alguém que realmente valorizasse o contrato.
Claro, o livre-arbítrio. Ela fez porque quis. Ela pode ter traído antes com outros. Se não for você, será outro. Mas como eu disse:
Você quer ser o responsável? Ou um deles? Você gostaria de sentir toda a amargura que é ver tanto tempo de dedicação à uma pessoa ir embora?
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O que quero dizer, meus caros, não é que "trair é errado" . Como eu desenvolvi no artigo, mostrei um ponto de vista que prova que traição não é algo para se condenar.
O que quis mostrar, é que você pode ou não ser o responsável por isso. O pivô, o núcleo.
Isso implica em modificar a vida de outra pessoa que não tem nada a ver, na maioria dos casos. Não é um ponto de vista conservador meu, apenas uma reflexão.
Aos que vierem nos próximos dias com perguntas sobre traição, quero que leiam isto e reflitam.
[centro]Vale a pena?[/centro]
Phantom.
Às vezes nos acostumamos com as correntes sociais que nos prendem.[/centro]
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Bom dia. Boa tarde. Boa noite.
Vejo até vocês mais uma vez com o objetivo de expor alguns conceitos e pensamentos tenho, fruto da experiência, reflexões e conversas que tive ao longo de minha vida.
Não pretendo mudar a opinião de ninguém. Não quero criar um artigo milagroso que resolva todos os seus(e meus) problemas. Quero apenas abrir a mente de alguns para novas percepções da vida, e de assuntos importantes nela.
Talvez a sessão que mais me agrade em participar aqui no PuaBase seja a de dúvida e pedidos. Gosto de ajudar, compartilhar, aconselhar. E vejo algumas coisas que me preocupam, e que foram de certa forma o combustível para a criação deste tópico, e dos próximos que virão.
Pois bem. Quero dissecar o tema em diferentes níveis de raciocínio. Que a parte "didática" do artigo comece....
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1. Traição: É algo de nossa natureza?
É incrível a evolução dos relacionamentos entre homem e mulher ao longo dos últimos 50 anos, do ponto de vista social.
O sexo feminino conquistou um espaço que antes era restrito apenas ao homem: O de ter uma participação ativa no relacionamento. Sim, elas deixaram de ser as passivas, as boazinhas, as recatadas.Evoluiram, não precisam se preocupar mais em ter um bom marido para garantir o futuro. Pelo contrário, agora elas batalham de igual para igual no mercado de trabalho, são independentes e não precisam de homem nenhum.
Posto isso, dizer qual dos sexos trai mais, é uma bobeira, na minha opinião. Bobagem maior tentar explicar o PORQUE de tal escolha. Como citado no parágrafo anterior, a conquista das mulheres em um relativo espaço de tempo pegou desprevenido aqueles que tentam explicar por meio de pistas sociais, o comportamento humano.
O ser humano trai por necessidade. Sim! Necessidade de algo que procura, mas ainda não encontrou.
Seja um comportamento referente ao parceiro, seja uma necessidade pessoal de se satisfazer de outras formas.
Claro, uma explicação genérica para um conceito tão complexo.
1.1 A falsa sensação de propriedade.
O namoro é um contrato social. O ser humano é livre. Temos o livre-arbítrio.
Note que, ao concordar com estas afirmações, quebramos todo uma corrente que nos prende a uma idéia comum: Ao começar a namorar com alguém, esta pessoa é automaticamente NOSSA.
Errado! Não temos nenhum documento de propriedade sob uma pessoa. O namoro é um contrato social, como dito acima. Eu prometo ser dela, ela promete ser minha.
E uma promessa, nada mais é do que um amontoado de palavras, que se esperam ser ditas com o coração.
Note como enchergando as coisas desse lado, podemos entender que em um outro nível, traição não é algo "errado" em um namoro, posto que tudo foi selado por palavras?
Mas as coisas não são fáceis assim...
Uma quebra em um contrato que de certa forma não é "firme" significa a quebra de confiança. A quebra de valores. A quebra de olhares, de tempo, de dedicação.
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[centro]Onde quero chegar meus amigos?[/centro]
Incitar ou ser pivô de uma traição, implica em ser o responsável por uma quebra de confiança e dedicação que o namorado de seu alvo depositou nela.
Podem ter sido anos de relacionamento, muito tempo envolvido no processo, para no final nada valer a pena.
Nós sabemos como o tempo é precioso. Principalmente quando envolve relacionamentos. Este mesmo cara, que vai sofrer se descobrir que ela o traiu com você, é o cara que poderia estar solteiro durante este tempo com ela, e ter conhecido alguém que realmente valorizasse o contrato.
Claro, o livre-arbítrio. Ela fez porque quis. Ela pode ter traído antes com outros. Se não for você, será outro. Mas como eu disse:
Você quer ser o responsável? Ou um deles? Você gostaria de sentir toda a amargura que é ver tanto tempo de dedicação à uma pessoa ir embora?
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O que quero dizer, meus caros, não é que "trair é errado" . Como eu desenvolvi no artigo, mostrei um ponto de vista que prova que traição não é algo para se condenar.
O que quis mostrar, é que você pode ou não ser o responsável por isso. O pivô, o núcleo.
Isso implica em modificar a vida de outra pessoa que não tem nada a ver, na maioria dos casos. Não é um ponto de vista conservador meu, apenas uma reflexão.
Aos que vierem nos próximos dias com perguntas sobre traição, quero que leiam isto e reflitam.
[centro]Vale a pena?[/centro]
Phantom.