- 30 Mai 2011, 21:50
#269672
Olá, como estão?
Off topic:
Não sei se alguém percebeu, mas eu andei meio ausente do fórum nas últimas semanas. Os pormenores não importam, mas, basicamente, precisava de um tempo longe desta parte da arte, de um afastamento da comunidade virtual. Viver mais, e falar sobre isso menos.
Pois bem, hoje venho a vocês com algo (in)comum. Não sei se isso é um desabafo, um conselho, um “porra galera, vamos desbitolar”. Cabe a vocês decidirem. Hoje sou apenas um mensageiro.
[centro]SUA VIDA É UM JOGO!?[/centro]
Esse tempo ausente me fez repensar algumas coisas. Coisas que eu mesmo considerava importante, principalmente os tais DVS e SOCIAL PROOF.
“Ah, então eu contei uma história que é um puta DVS.”
“Meu amigo beta acaba com meu social proof, mó DVI ir pra balada com ele, prefiro ir sozinho que levar ele comigo.”
“Cheguei na balada e fui acenando e dando oi pra geral, pra aumentar meu social proof lá.”
“Pô, então eu abordei o 4-set só pra construir um social proof maior mesmo.”
“Andar com muito peacocking é mostrar atitude, e isso é muito DVS.”
Nada contra tais afirmações, mas isso, com o perdão da palavra, é bitolagem. Já vi dúvidas sobre continuar ou não amigo de um beta, porque ele acaba fodendo com seu social proof. Sobre qual é a melhor história DVS pra contar pra uma HB, e tal. E nada contra tais dúvidas. Mas isso chega ao meu ponto principal:
[centro]ISSO É TORNAR DA VIDA UM JOGO.[/centro]
Chegar a cogitar deixar um amigo de lado, simplesmente porque ele não tem as características “alfas” numa balada?
Porra, a vida é mais que isso galera. Se o cara é teu amigo, te faz bem, você gosta trocar idéia com ele, e há poucos em quem tu confia tanto, mas é tímido e tem a auto-estima baixa...essas duas últimas características destroem o bom amigo que ele é? NÃO!
Ao invés de nos afastarmos daqueles que “diminuem nosso social proof” e são “DVI” pelo simples fato de serem isso (não terem sucesso com as mulheres), por que não tentamos ajuda-los? Ser um PUA não é só ser o pegador, o fodedorzão. É tornar o lugar e as pessoas que te cercam, melhores. Mystery mesmo cansou de falar isso. É sobre construir uma vida.
Chegar na balada e dar oi pra todo mundo, só pra aumentar seu social proof? Porra, isso é ótimo.
Mas que tal chegar na balada e dar oi pra todo mundo pelo fato de que é BOM dar oi pra todo mundo, ser sociável e conhecer várias pessoas (homens e mulheres), e não só pra dar uma impressão de “sou importante aqui” pras mulheres do local?
Contar uma história DVS “de quando você e seus amigos pegaram o seu barco e foram fazer um piquenique em alto mar, daí as gaivotas roubaram a comida – e o chapéu do seu amigo, que era careca e voltou com uma bola vermelha de sol na cabeça - e todos acabaram rindo muito porque a comida que eles roubaram era da fruteira de cera que tinha no deck” só pelo fato de que menciona seu barco, seus amigos e a diversão que tens na sua vida para a hb, tá um tanto errado, não acham?
Essa história tem que ser contada porque você gosta de passar ela adiante, acha uma lembrança divertida, e guarda-a com carinho. As mulheres vão gostar de ouvir essa história porque você se diverte contando-a (a maioria - MAIORIA, não todas - das histórias, se bem contadas, são boas).
Usar mil peacocks pra sair, porque demonstra atitude, chama a atenção e faz-te se destacar dos demais é ótimo. Mas na verdade eles deveriam ser usados porque você se sente bem com eles, fazem parte da tua personalidade. Chamar a atenção com eles é consequência. Demonstrar atitude por usá-los é consequência. O que importa é você TER a atitude pra fazer o que quiser, usar o que bem entender, sem se preocupar se vai ou não te ajudar a chamar a atenção feminina.
Acho que percebem um padrão aqui. E isso nos leva aonde quero chegar, e ao que mencionei - ISSO É TORNAR DA VIDA UM JOGO.
A vida não é um jogo. A vida é um conjunto de relações e intersecções entre pessoas, lugares, culturas e eventos, que contribuem para formar uma experiência incrível todos os dias – SIM, todos os dias são incríveis, basta saber saborear o que há de único em cada momento.
Não é porque alguns PUAs impõem que deixemos nossos amigos que “prejudicam nosso valor” para trás, que temos de fazê-lo. Um verdadeiro alfa tem valor alto independente do círculo no qual está inserido. Ele puxa as pessoas pra cima, e não o contrário. Ele faz de UM círculo O círculo.
A vida é mais do que DVS, Social Proof e outras siglas. É todo um mundo esperando para ser explorado, com mulheres lindas que estão à espera de alguém que saiba as seduzir, e que as faça sentirem-se únicas durante uma conversa, durante um beijo, durante qualquer interação. O mundo está repleto de homens que tratam mulheres como troféus. O que faltam são homens que tratem mulheres como...MULHERES.
Percebo que muitos aqui, e em outros lugares, saem à noite/à tarde, ou em outros horários, para lugares com o único intuito de “pegar mulheres”. Fazem disso uma missão, ao invés de sair para se divertir, e ao se divertirem, se virem alguma mulher que lhes agrade, abordar-lhe-á. Muitos PUAs sofrem disso. Essa tendência à teorizar tudo. De almejar por troféus, e não por conquistas.
> É odiar uma interação, mas permanecer ali porque o alvo – uma hb MUITO gostosa, mas que ao abrir a boca irrita – está dando IDIs. É fazer tudo isso porque a hb é gostosa, e “vai render um relato bom depois, porque tiveram muitos shit-tests e ELA É BOA DEMAIS!”. Não é fazer porque ela te interessou, e sim porque vai dar um ótimo troféu depois.
> É curtir uma interação, mas resolver ejetar porque a hb “não está dando IDIs suficientes” ou demonstrou uma ligeira resistência – e partir para outra que dê mais “condição”. É desistir daquela que VOCÊ QUER, por aquela que tu vê condições mais NÍTIDAS de pegar. É desistir do desejado pelo prático.
[centro]Galera, vamos viver mais! [/centro]
Quero dizer, é ótimo estar aqui, dividindo experiências com todos, tirando dúvidas, ajudando quem precisa, sendo ajudado. Mas à partir do momento em que entramos em uma interação e encaramos aquilo como um jogo, tá errado. Uma coisa é ser um jogador, outra é SENTIR-SE num jogo.
Está na hora de parar de teorizar as etapas de uma interação, mesmo que flua “naturalmente” (por naturalmente entendam sem rotinas – porque uma interação natural mesmo é aquela na qual não nos preocupamos em sair de shit-tests, demonstrar alto valor, demonstrar ser alfa e ter atitude. Uma interação natural é aquela na qual tu saboreia a conversa, deleita-se na presença da mulher que abordaste, e constrói uma conexão com ela, sem pensar nisso). Está na hora de desligar o robô, e aproveitar cada minuto de cada conversa, não usando o tal fluffy talk apenas pra preencher espaço até que penses no próximo passo/ação que farás para conseguir o PC/KC ou o que for.
Está na hora de libertar-se dessas amarras, que nos fazem pensar tanto no próximo passo, e passar a aproveitar o agora, e não perder o agora com o “como faço para avançar?”.
Não me entendam mal, não estou dizendo para abandonar tudo e tocar o foda-se. Saber os conceitos, saber o que é cada coisa, ter cada processo internalizado, é extremamente importante. O problema é quando nossa mente se ocupa APENAS com isso, e é o que vejo acontecer, como aconteceu comigo.
A comunidade lhe proporcionou/proporciona o respaldo às dúvidas, e as muletas (materiais) para a caminhada. Mas chega um momento no qual temos de parar de nos apoiar nas muletas, e andar com nossos próprios pés. Chega a hora de parar de se apoiar na comunidade, e dar apoio a ela. Chega a hora de abandonar a sede pelos resultados, pelo sabor da caminhada.
É tempo de viver, de sentir, de proporcionar prazer. É tempo de seguir seus instintos e desejos. É tempo de ser o seu melhor. É tempo de saborear cada segundo, pois cada um desses, não volta mais.
[centro]É TEMPO DE PARAR DE JOGAR A SEDUÇÃO E A VIDA, E COMEÇAR A VIVER AMBAS.[/centro]
Espero que essa mensagem – que pode ser a minha última no fórum, pelo menos por algum tempo - tenha sido de alguma valia para alguém.
Sem mais, me despeço.
Hat
Off topic:
Não sei se alguém percebeu, mas eu andei meio ausente do fórum nas últimas semanas. Os pormenores não importam, mas, basicamente, precisava de um tempo longe desta parte da arte, de um afastamento da comunidade virtual. Viver mais, e falar sobre isso menos.
Pois bem, hoje venho a vocês com algo (in)comum. Não sei se isso é um desabafo, um conselho, um “porra galera, vamos desbitolar”. Cabe a vocês decidirem. Hoje sou apenas um mensageiro.
[centro]SUA VIDA É UM JOGO!?[/centro]
Esse tempo ausente me fez repensar algumas coisas. Coisas que eu mesmo considerava importante, principalmente os tais DVS e SOCIAL PROOF.
“Ah, então eu contei uma história que é um puta DVS.”
“Meu amigo beta acaba com meu social proof, mó DVI ir pra balada com ele, prefiro ir sozinho que levar ele comigo.”
“Cheguei na balada e fui acenando e dando oi pra geral, pra aumentar meu social proof lá.”
“Pô, então eu abordei o 4-set só pra construir um social proof maior mesmo.”
“Andar com muito peacocking é mostrar atitude, e isso é muito DVS.”
Nada contra tais afirmações, mas isso, com o perdão da palavra, é bitolagem. Já vi dúvidas sobre continuar ou não amigo de um beta, porque ele acaba fodendo com seu social proof. Sobre qual é a melhor história DVS pra contar pra uma HB, e tal. E nada contra tais dúvidas. Mas isso chega ao meu ponto principal:
[centro]ISSO É TORNAR DA VIDA UM JOGO.[/centro]
Chegar a cogitar deixar um amigo de lado, simplesmente porque ele não tem as características “alfas” numa balada?
Porra, a vida é mais que isso galera. Se o cara é teu amigo, te faz bem, você gosta trocar idéia com ele, e há poucos em quem tu confia tanto, mas é tímido e tem a auto-estima baixa...essas duas últimas características destroem o bom amigo que ele é? NÃO!
Ao invés de nos afastarmos daqueles que “diminuem nosso social proof” e são “DVI” pelo simples fato de serem isso (não terem sucesso com as mulheres), por que não tentamos ajuda-los? Ser um PUA não é só ser o pegador, o fodedorzão. É tornar o lugar e as pessoas que te cercam, melhores. Mystery mesmo cansou de falar isso. É sobre construir uma vida.
Chegar na balada e dar oi pra todo mundo, só pra aumentar seu social proof? Porra, isso é ótimo.
Mas que tal chegar na balada e dar oi pra todo mundo pelo fato de que é BOM dar oi pra todo mundo, ser sociável e conhecer várias pessoas (homens e mulheres), e não só pra dar uma impressão de “sou importante aqui” pras mulheres do local?
Contar uma história DVS “de quando você e seus amigos pegaram o seu barco e foram fazer um piquenique em alto mar, daí as gaivotas roubaram a comida – e o chapéu do seu amigo, que era careca e voltou com uma bola vermelha de sol na cabeça - e todos acabaram rindo muito porque a comida que eles roubaram era da fruteira de cera que tinha no deck” só pelo fato de que menciona seu barco, seus amigos e a diversão que tens na sua vida para a hb, tá um tanto errado, não acham?
Essa história tem que ser contada porque você gosta de passar ela adiante, acha uma lembrança divertida, e guarda-a com carinho. As mulheres vão gostar de ouvir essa história porque você se diverte contando-a (a maioria - MAIORIA, não todas - das histórias, se bem contadas, são boas).
Usar mil peacocks pra sair, porque demonstra atitude, chama a atenção e faz-te se destacar dos demais é ótimo. Mas na verdade eles deveriam ser usados porque você se sente bem com eles, fazem parte da tua personalidade. Chamar a atenção com eles é consequência. Demonstrar atitude por usá-los é consequência. O que importa é você TER a atitude pra fazer o que quiser, usar o que bem entender, sem se preocupar se vai ou não te ajudar a chamar a atenção feminina.
Acho que percebem um padrão aqui. E isso nos leva aonde quero chegar, e ao que mencionei - ISSO É TORNAR DA VIDA UM JOGO.
A vida não é um jogo. A vida é um conjunto de relações e intersecções entre pessoas, lugares, culturas e eventos, que contribuem para formar uma experiência incrível todos os dias – SIM, todos os dias são incríveis, basta saber saborear o que há de único em cada momento.
Não é porque alguns PUAs impõem que deixemos nossos amigos que “prejudicam nosso valor” para trás, que temos de fazê-lo. Um verdadeiro alfa tem valor alto independente do círculo no qual está inserido. Ele puxa as pessoas pra cima, e não o contrário. Ele faz de UM círculo O círculo.
A vida é mais do que DVS, Social Proof e outras siglas. É todo um mundo esperando para ser explorado, com mulheres lindas que estão à espera de alguém que saiba as seduzir, e que as faça sentirem-se únicas durante uma conversa, durante um beijo, durante qualquer interação. O mundo está repleto de homens que tratam mulheres como troféus. O que faltam são homens que tratem mulheres como...MULHERES.
Percebo que muitos aqui, e em outros lugares, saem à noite/à tarde, ou em outros horários, para lugares com o único intuito de “pegar mulheres”. Fazem disso uma missão, ao invés de sair para se divertir, e ao se divertirem, se virem alguma mulher que lhes agrade, abordar-lhe-á. Muitos PUAs sofrem disso. Essa tendência à teorizar tudo. De almejar por troféus, e não por conquistas.
> É odiar uma interação, mas permanecer ali porque o alvo – uma hb MUITO gostosa, mas que ao abrir a boca irrita – está dando IDIs. É fazer tudo isso porque a hb é gostosa, e “vai render um relato bom depois, porque tiveram muitos shit-tests e ELA É BOA DEMAIS!”. Não é fazer porque ela te interessou, e sim porque vai dar um ótimo troféu depois.
> É curtir uma interação, mas resolver ejetar porque a hb “não está dando IDIs suficientes” ou demonstrou uma ligeira resistência – e partir para outra que dê mais “condição”. É desistir daquela que VOCÊ QUER, por aquela que tu vê condições mais NÍTIDAS de pegar. É desistir do desejado pelo prático.
[centro]Galera, vamos viver mais! [/centro]
Quero dizer, é ótimo estar aqui, dividindo experiências com todos, tirando dúvidas, ajudando quem precisa, sendo ajudado. Mas à partir do momento em que entramos em uma interação e encaramos aquilo como um jogo, tá errado. Uma coisa é ser um jogador, outra é SENTIR-SE num jogo.
Está na hora de parar de teorizar as etapas de uma interação, mesmo que flua “naturalmente” (por naturalmente entendam sem rotinas – porque uma interação natural mesmo é aquela na qual não nos preocupamos em sair de shit-tests, demonstrar alto valor, demonstrar ser alfa e ter atitude. Uma interação natural é aquela na qual tu saboreia a conversa, deleita-se na presença da mulher que abordaste, e constrói uma conexão com ela, sem pensar nisso). Está na hora de desligar o robô, e aproveitar cada minuto de cada conversa, não usando o tal fluffy talk apenas pra preencher espaço até que penses no próximo passo/ação que farás para conseguir o PC/KC ou o que for.
Está na hora de libertar-se dessas amarras, que nos fazem pensar tanto no próximo passo, e passar a aproveitar o agora, e não perder o agora com o “como faço para avançar?”.
Não me entendam mal, não estou dizendo para abandonar tudo e tocar o foda-se. Saber os conceitos, saber o que é cada coisa, ter cada processo internalizado, é extremamente importante. O problema é quando nossa mente se ocupa APENAS com isso, e é o que vejo acontecer, como aconteceu comigo.
A comunidade lhe proporcionou/proporciona o respaldo às dúvidas, e as muletas (materiais) para a caminhada. Mas chega um momento no qual temos de parar de nos apoiar nas muletas, e andar com nossos próprios pés. Chega a hora de parar de se apoiar na comunidade, e dar apoio a ela. Chega a hora de abandonar a sede pelos resultados, pelo sabor da caminhada.
É tempo de viver, de sentir, de proporcionar prazer. É tempo de seguir seus instintos e desejos. É tempo de ser o seu melhor. É tempo de saborear cada segundo, pois cada um desses, não volta mais.
[centro]É TEMPO DE PARAR DE JOGAR A SEDUÇÃO E A VIDA, E COMEÇAR A VIVER AMBAS.[/centro]
Espero que essa mensagem – que pode ser a minha última no fórum, pelo menos por algum tempo - tenha sido de alguma valia para alguém.
Sem mais, me despeço.
Hat