- 02 Ago 2011, 17:47
#325655
Homens que sentem amor imenso pelas mulheres as odeiam de forma anormal e igualmente intensa por brincarem com seus sentimentos.
Há vários casos em que a mulher joga com a sinceridade do homem para fazê-lo de idiota com a intenção de simplesmente se auto-afirmar por meio da confirmação de que pode atrair alguém para frustrá-lo em seguida.
Vejamos alguns:
• A mulher age como se estivesse interessada em você, pede o número do seu telefone, mas não liga. Você posteriormente pergunta-lhe se vai ou não telefonar e a resposta é: "Quem
sabe..."“, Talvez um dia...”ou então:” Não sei..."
• A garota te telefona, mas diz que quer ter apenas uma "amizade”.
• A pilantra finge que quer dar para você e fica te enrolando, adiando os encontros sem se comprometer com nenhuma data definida.
• A vadia te fornece o número, você liga e ela não atende ou sempre manda alguém dizer que não está.
Observe que em todos estes casos ela está jogando com três elementos básicos: a contradição, a indefinição e os opostos.
O atrai e, quando você vai ao encontro, se afasta para atormentá-lo e induzi-lo a manter-se na perseguição para ser frustrado. A intenção é criar uma situação infernal de dúvida para que o homem fique preso pelo próprio desejo, sem saber o que fazer, e acredite que apenas ele deseja os encontros e a mulher não. Trata-se de um jogo sujo e insincero, no qual os nossos sentimentos masculinos, o principal dos quais o nosso desejo sexual, são pisoteados. Entretanto, tal jogo sujo serve para selecionar os melhores machos: aqueles que os desprezam.
As variantes dos jogos que apontei são inúmeras e ocorrem inclusive na vida conjugal, pois são parte do mecanismo instintivo feminino para seleção dos melhores exemplares masculino da espécie. Porém, sempre possuem as três características: ser contraditória, jogar com opostos e jogar com indefinições.
Para estraçalhar este jogo emocional, basta reagirmos da forma contrária à esperada. Ao invés de insistirmos para que a relação se aprofunde, devemos, ao contrário, assumir como normal e até desejável o pólo do problema que elas imaginam que para nós é o desinteressante.
Ocorre que as fêmeas humanas sempre se comportam como se não precisassem dos machos, mas precisam e muito, apesar de nos ocultarem tal fato. Nos joguinhos imbecis que fazem, esta necessidade é encoberta por um comportamento simulado que transmite a impressão de que apenas a parte masculina precisa do encontro, do sexo e do amor. Tudo se passa como se apenas o macho precisasse da fêmea.
Nestes casos, ao invés de lutar contra a resistência, insistindo para conseguir um encontro, conseguir sexo etc. é melhor concordar com a garota e aceitar os fatos na direção contrária, fazendo-a assumir as conseqüências de sua brincadeira de mau gosto. Então descobriremos o que realmente se oculta por trás das contradições e ficaremos sabendo o que realmente há por trás de seus jogos emocionais. Quando detectar resistência, solicite à garota uma confirmação de que realmente não quer o encontro e você a verá vacilar, hesitar, gaguejar...
Também auxilia muito, nestes casos, uma comunicação antecipada de que já sabemos o que virá e que não ficaremos esperando nada além, ou seja, de que já assumimos o lado desinteressante da proposta para a relação, o que será justamente o inesperado. Por exemplo: se sua esposa ou namorada fica te enrolando, prometendo e evitando sexo, descubra quantos dias ela demora em ceder e, em seguida, se antecipe dizendo-lhe: "Tenho certeza de que você vai transar novamente comigo daqui a tantos dias". É importante que o número de dias que você comunica nesta mensagem seja bem maior do que o número de dias que você realmente espera e que ela pense que este seja o tempo de sua espera. Assim, a garota terá que esperar todo este tempo antes de começar a curtir o jogo idiota e ficará desconcertada, pois terá dado motivos de sobra para você ir com outra.
Se sua companheira/esposa/namorada é indiferente, fria, recusa sexo etc. e simultaneamente nega tudo isso, arrumando desculpas e dizendo que sente por você um amor verdadeiro, que está apaixonada etc. este jogo de indefinições está em atividade. Encurrale-a dando-lhe um prazo para que mostre realmente que o ama com atitudes e você ficará sabendo o que há realmente por trás do jogo.
Sempre nestes jogos há duas saídas, duas possibilidades: uma é o desfecho realmente desejado e o outro o que ela não quer, mas simula querer. Se concordarmos com a resistência e amavelmente "empurrarmos" a dama na direção que suspeitamos ser a simulada e indesejável, destruiremos o jogo. Então a conquistaremos ou, na pior das hipóteses, descobriremos que na verdade estávamos sendo apenas enrolados.
Tenho observado que a totalidade do comportamento feminino com relação ao homem é marcado por este jogo de indefinição entre opostos. Todo o comportamento manipulatório feminino passa por aí, pelo jogo de contradições. A forma de destruí-lo é não insistirmos na direção que a mulher espera que insistamos e contra a qual se prepara para nos enfrentar, mas sim na direção contrária, em que sua abertura e vulnerabilidade são totais. Obviamente, você deverá ser absolutamente amável todo o tempo, mas não poderá jamais vencer o jogo se estiver apaixonado. Não esqueça de abraçá-la com cuidado e carinhosamente.
Em última instância, estas estratégias de defesa emocional consistem em aprender a encurralar psicologicamente, de forma a obrigar que os sentimentos e intenções reais apareçam.
Aquele que está apaixonado, sempre será o perdedor no jogo da paixão. Como os jogos partem das mulheres, resulta que, inconscientemente, elas preferem sempre os homens fortes e durões, que nunca se apaixonam por ninguém, mas decidem prestar-lhes um pouco de atenção e dedicar-lhes um pouco (mas não muito) de carinho. No fundo, são idênticas às primatas do paleolítico inferior: querem o melhor macho, o melhor macaco do bando.
Acostume-se a observar as reações emocionais de tudo o que você fizer. Isto lhe permitirá orientar-se adequadamente na confusão. Nunca espere reações que seriam óbvias segundo a lógica dos sentimentos e desejos masculinos.
Provoque e administre nela os seguintes sentimentos: fascínio, apego, medo da perda, insegurança com relação à sua posse, admiração, aceitação, segurança, proteção, orientação e auxílio.
Evite que ela sinta: raiva, decepção, tristeza com você e ressentimento. Não deixe que sentimentos antagônicos se mesclem.
Excite a imaginação e os desejos femininos. Prometa satisfazer seus anelos bobos, mas nunca satisfaça. Deixe-a com sede de amor, aproxime água e retire-a quando a sede estiver prestes a ser saciada, como ela faria com você. Trate-a como ela quer trata-te. Prolongue e estimule indefinidamente a sede de amor, carinho e compreensão sem nunca satisfazê-la totalmente.
Não pense que ela teria piedade de você porque elas são impiedosas com os fracos. Jogue com a insatisfação. Não tome a dianteira nos jogos sujos. Não jogue sujo com uma mulher sincera (se existir alguma).
Observe-a e espere que seus sentimentos sejam alvo de tentativas de pisoteamento antes de devolver-lhe o contra-feitiço. Assim a razão permanecerá ao seu lado.
As mulheres sempre dão a entender que seremos nós que as perderemos se a relação terminar e não o contrário, isto é, que elas nos perderiam. Inverta as crenças que a mulher tenta introduzir em sua mente. Faça-a sentir que a perda será dela, e não sua, se a relação terminar. Encarne esta idéia e se rebele contra tentativas de induzi-lo a acreditar que será você o prejudicado.
Lembre-se que há aproximadamente 3.000.000.000 de mulheres no planeta.
O que as torna tão imprevisíveis é o caráter contraditório de suas atitudes. Em geral, elas buscam ser sempre esquivas e evasivas, evitando a todo custo assumir posturas visivelmente definidas para nós (apesar de sempre preservarem para si a ciência do que está acontecendo). Você jamais as verá em um comportamento absolutamente coerente. Possuem horror a situações definidas por que não gostam de se expor e as evitam a todo custo para nos confundirem. Não querem mostrar com clareza o que sentem, querem sempre ocultar quais são suas reais intenções para nos lançarem na insegurança da dúvida, a mesma insegurança pela qual em seguida nos acusam de sermos fracos. A dúvida sempre é preservada porque imobiliza o macho. A definição, por outro lado, seja pelo fim da relação ou pela continuidade dentro dos nossos critérios, nos lança em um estado de alívio e certeza. É por isso que a definição é evitada continuamente.
O melhor caminho para sairmos deste inferno emocional é forçá-las a se definirem na relação.
Mas temos que fazê-lo de forma correta para que o tiro não saia pela culatra e nos atinja. Aí está o ponto nevrálgico desta questão: as mulheres odeiam assumir a culpa e a responsabilidade que lhes cabem por estragarem seus relacionamentos. Se você simplesmente tentar forçá-la a assumir seus erros, poderá se dar mal. Ela dirá que você é um cara cruel, perverso etc. e terminará a relação sem nenhum problema, jogando toda culpa em você. Ficará absolutamente tranqüila e contará o triunfo para as amigas. Não haverá nenhuma dúvida, pois "o cara era realmente desinteressante" e nada foi perdido, sendo a atitude considerada a mais acertada.
Tudo se resume em transferir responsabilidade ao outro. É preciso, então, criar uma situação em que sua parceira não possa fugir de si mesma e seja obrigada a encarar a si própria. Como fazê-lo?
- Comunicando, reforçando que ela, e não você destruiu ou está destruindo o relacionamento com suas atitudes indesejáveis, tais como o sexo de má qualidade ou atenção dedicada a outros machos etc.
Diga isto e não discuta, deixe o resto no ar e espere os resultados. Se você vacilar na hora de dizer, se sua voz for trêmula, ela continuará te atormentando. Quando se mantém indefinidas, as mulheres enganam nossa mente e fazem a culpa parecer nossa. Mas o que importa aqui não são exatamente as nossas crenças, mas as delas.
Você já deve ter reparado que elas dificilmente terminam um relacionamento de forma absolutamente clara e definitiva, preferindo deixar os problemas "no ar". Isto ocorre para nos imobilizar em um estado de ansiedade, de espera contínua. Para atingi-la no sentimento e provocar uma inversão, você deve tomar as indefinições como definições e comunicá-la.
Não é à toa que os prazos as aterrorizam tanto. Quando se dá um prazo para alguém, não há como se evadir da responsabilidade. Se você fornecer o seu número de telefone ou e-mail, não deixe de comunicar um prazo exato para esperar o contato ou ficará esperando eternamente. Os prazos exatos são uma poderosa ferramenta para destroçar os joguinhos infernais. Podem ser usados de muitas formas.
Por que são tão eficientes?
Porque encurralam a pessoa e a obrigam a assumir uma posição sem possibilidade de evasivas. Mas a pessoa deve ser comunicada de forma clara e objetiva ou a estratégia não dará resultado. A mínima abertura para qualquer justificativa posterior pode fazer a empreitada fracassar.
De todas as maneiras, se você achar tudo isso muito difícil e desgastante, contente-se ao menos em simplesmente usá-la, fingindo concordar com tudo e nada sentindo. É uma boa estratégia.
O que importa não é o que é comunicado à consciência, mas sim o que é comunicado ao inconsciente feminino. Esteja sempre atento ao conteúdo subliminar das conversas e contatos. Subliminarmente, qual das duas partes está comunicando que está querendo, precisando da outra? Ao invés de perguntar "Posso te ver amanhã?" diga "Amanhã te espero até tal hora". Na língua inglesa, a idéia de perguntar e pedir são expressas por uma mesma palavra ("ask").
Exceto quando incisiva e hostil, a pergunta é uma forma de petição e comunica submissão, súplica, dando ao outro a chance de recusar sem se responsabilizar por nada. A comunicação objetiva dentro de exatas condições, ao contrário, encurrala a mulher ao criar uma situação em que sua responsabilidade pelos efeitos da recusa não pode ser imputada a nós, mas apenas a quem recusou.
Além disso, quando pedimos permissão para um encontro, comunicamos ao inconsciente feminino que somos mais fracos. Entretanto, nenhuma fêmea necessita de machos mais fracos do que ela. Do ponto de vista da seleção natural, os machos mais fracos são repulsivos. Infelizmente, nos foi ensinado o contrário: que deveríamos agradar, pedir, suplicar encontros, carinho, sexo etc. Nos foi inculcada a absurda crença de que temos que esperar pela boa vontade feminina e que, se não o fizermos, a mulher irá "ficar triste e nos recusar".
Acostume-se a falar sempre em tom imperativo, porém amável. Não suplique, não peça permissão porque a permissão das mulheres é para ser dada aos filhos e não aos homens.
O velho e conhecido joguinho feminino consiste em se aproximar do macho apenas para atraí-lo, afastando-se quando ele se aproxima. A intenção é induzi-lo a correr desesperadamente atrás, sendo levado para onde à fêmea queira, como um cão atrás de um osso. Para destroçá-lo, entre no ritmo feminino de aproximação e afastamento, simulando ter mordido a isca, e comece a conduzir este movimento em seu favor, afastando-se quando ela se aproximar e aproximando-se quando ela se afastar, sem medo de perdê-la e sem alterar o ritmo, apenas tornando-se agora elemento ativo e não mais passivo do processo. Você deve dominar o jogo sem ser percebido pela atormentadora, a qual deve apenas sentir o efeito sem saber direito o que está acontecendo. Se proceder assim, criará uma situação insuportável até um ponto em que a deixará mocionalmente vulnerável, aberta. Então poderá tomá-la para o sexo sem a menor resistência. Normalmente, os homens se aproximam quando a dama se aproxima e continuam tentando se aproximar mais ainda, desesperados, quando ela se afasta. Deste modo são estupidamente manipulados sem nenhum resultado positivo.
Você pode também se manter inacessível após o afastamento da garota por muito mais tempo do que seria previsto para represar a libido feminina, mantendo-se distante até que ela não agüente mais e te procure reclamando, quando então você a surpreende tomando-a de assalto nos braços. O clima estará propício e a resistência também será pouca ou nula.
Nunca abandone o ceticismo. Ele é sua arma contra todas as artimanhas naturais do inconsciente feminino para induzi-lo a crenças que o enfraquecerão, tornando-o manipulável e, conseqüentemente, desinteressante. O ceticismo com relação às intenções, palavras, lágrimas etc. é uma defesa imprescindível.
Não permita que crença de que a mulher é um "prêmio" seja inserida em sua mente por via subliminar. As fêmeas possuem sofisticados mecanismos naturais para induzir o macho a crer que são troféus. Tais mecanismos são sutis, quase invisíveis, e atuam diretamente no inconsciente masculino. Os jogos com opostos que criam situações indefinidas (para o macho, obviamente, pois elas sabem muito bem o que se passa) visam justamente induzir e reforçar tais crenças. Seus mecanismos consistem, basicamente, em nos tratar como se nos evitassem e, ao mesmo tempo, nos quisessem, como sucede quando propositalmente mostram partes do corpo (barriga, decotes, pernas) e em seguida as ocultam de nossos olhos. Conseguimos destroçar este odioso mecanismo quando as tratamos como os seres inferiores merecedores de piedade, colocando-as em seu lugar devido. É que as fêmeas sempre gostam de conversar olhando para cima e nunca para baixo.
Mantenha constantemente, principalmente nos momentos mais difíceis, a recordação dos atributos positivos e atrativos que você possui. Quase todos os joguinhos podem ser burlados quando aceitamos as insinuações (tentativas de aproximação) com naturalidade, sem muita surpresa, estimulando-as a intensificá-las e, ao mesmo tempo, nos mantemos indiferentes, não as deixando ter certeza de que "mordemos a isca". Como a necessidade de se sentirem desejadas para que possam nos rejeitar é muito forte, resulta que a dúvida a respeito de nos terem ou não fascinado as obriga a intensificar as insinuações para buscar a certeza. O resultado é um aprofundamento do assédio até um ponto em que a indefinição desapareça. O próprio desejo feminino de rejeitá-lo é que irá empurrá-la para você! A necessidade de confirmar a perturba e a obriga a dissipar a incerteza insinuando-se mais. Aceite estas insinuações e as aproveite, mas simule não estar interessado no sexo.
Neste ínterim, a situação estará favorável a uma aproximação "desinteressada" cada vez maior, a qual deve ser sutil para preservar a dúvida. Em estado de dúvida, qualquer pessoa está vulnerável a ataques em sua mente e em seus sentimentos. Crie e preserve um estado de dúvida por meio de comportamentos ambíguos. Um comportamento contraditório e indefinido a manterá aberta devido à necessidade de confirmar se você a deseja ou não. Mantenha sempre uma "porta de escape", uma forma de contra-argumentar dizendo que não está interessado, enquanto progressivamente diminui a distância e se torna mais íntimo.
A dúvida a forçará a permitir maior aproximação devido à necessidade de verificar seu grau de aprisionamento pelo desejo. Se alguma conclusão for fechada, dissipando as dúvidas, você pode perder o jogo, daí a importância de não polarizar: a certeza de que você está desesperado de desejo/amor conduz ao desinteresse e, por outro lado, a certeza de que é absolutamente inacessível conduz à desistência. Em ambos os casos perdemos o objeto de interesse.
As provocações se intensificam quando persiste a incerteza a respeito de termos ou não nos deixado prender. Cria na fêmea uma necessidade de aproximação progressiva até um ponto crítico em que não seja mais possível esquivar-se ou voltar atrás. A dúvida é um estado de vulnerabilidade que as força a insinuar-se mais e mais ou a aceitar a nossa aproximação sem nos rejeitar. A rejeição existe apenas quando há certeza de que fomos fisgados, quando avançamos com a língua para fora como um lobo faminto. Por outro lado, a desistência ocorre quando nos polarizamos na frieza porque comunicamos de modo inequívoco que somos inacessíveis. Daí a importância de jogar com ambos os extremos. Em outras palavras: ela não deve saber se venceu ou perdeu o jogo, mas deve desconfiar ter perdido.
Perturbe esta última desconfiança com sinais contraditórios. Infelizmente, estamos condicionados a agir da forma oposta à que deveríamos e tememos a derrota nos joguinhos porque isto desencadeia a perda da fêmea desejada. Mas o medo é a primeira das fraquezas!
O jogo da paixão é um jogo de forças emocionais. Assemelha-se a um cabo de guerra em que a intenção é forçar a outra parte a revelar o teor real dos seus sentimentos. Cada uma das partes tenta encantar a outra ao mesmo tempo em que procura resistir ao encantamento, ao contra-feitiço. O mais resistente e encantador é o vitorioso. Aquele que se derrete facilmente é o perdedor: o fraco, o emotivo. A presciência requerida para vencer é saber exatamente o que fazer e dizer para enfeitiçar, para quebrar as resistências, para induzir o outro a uma possessão por si mesmo, por seus próprios desejos, sonhos, fantasias, ilusões e anelos absurdos. O que importa não são os atos em si, mas seus efeitos sobre a emoção alheia. Eis a razão pela qual as manipuladoras hábeis sempre solicitam que nos entreguemos, mas nunca fazem o mesmo.
Trate-as como estelionatárias sentimentais. O tempo é um grande aliado feminino nos joguinhos. As dúvidas prolongadas através do tempo provocam sofrimento emocional (ex. sua parceira repentinamente deixa o telefone desligado por um ou dois dias para induzi-lo a ficar pensando em mil possibilidades, inclusive preocupado com possíveis chifres). Quebramos as bases deste jogo quando nos antecipamos e comunicamos explicitamente que esperamos algo um pouco pior do que o planejado, indo além das expectativas dela (no exemplo em questão, poderíamos dizer mais ou menos o seguinte, assim que sentíssemos o cheiro da brincadeira: "Aposto que você não vai me ligar nos próximos cinco dias!").
O tempo um pouco, mas não muito, mais longo do que o planejado destroça os planos de brincar conosco e, geralmente, as encurrala, obrigando-as a nos informarem onde estão, com quem e fazendo o que. Uma vez que ganhe o jogo, a tendência da manipuladora é se afastar, mantendo apenas a mínima proximidade para preservação da dominação. Quando o perde, insiste incansavelmente para virar o barco.
A mulher precisa ser ferida no sentimento para sentir a força do coração do homem; somente assim se entrega. Não adianta atingi-la no intelecto. Não adianta argumentar, não adianta polemizar. Ela quer ser dominada pelo melhor e não por qualquer um. De nada adiantará você ser alto, fisicamente forte, bonito ou rico se for emocionalmente débil, inseguro, infantil ou se morrer de medo de perdê-la, ser trocado etc. porque você será corno do mesmo jeito...
Há vários casos em que a mulher joga com a sinceridade do homem para fazê-lo de idiota com a intenção de simplesmente se auto-afirmar por meio da confirmação de que pode atrair alguém para frustrá-lo em seguida.
Vejamos alguns:
• A mulher age como se estivesse interessada em você, pede o número do seu telefone, mas não liga. Você posteriormente pergunta-lhe se vai ou não telefonar e a resposta é: "Quem
sabe..."“, Talvez um dia...”ou então:” Não sei..."
• A garota te telefona, mas diz que quer ter apenas uma "amizade”.
• A pilantra finge que quer dar para você e fica te enrolando, adiando os encontros sem se comprometer com nenhuma data definida.
• A vadia te fornece o número, você liga e ela não atende ou sempre manda alguém dizer que não está.
Observe que em todos estes casos ela está jogando com três elementos básicos: a contradição, a indefinição e os opostos.
O atrai e, quando você vai ao encontro, se afasta para atormentá-lo e induzi-lo a manter-se na perseguição para ser frustrado. A intenção é criar uma situação infernal de dúvida para que o homem fique preso pelo próprio desejo, sem saber o que fazer, e acredite que apenas ele deseja os encontros e a mulher não. Trata-se de um jogo sujo e insincero, no qual os nossos sentimentos masculinos, o principal dos quais o nosso desejo sexual, são pisoteados. Entretanto, tal jogo sujo serve para selecionar os melhores machos: aqueles que os desprezam.
As variantes dos jogos que apontei são inúmeras e ocorrem inclusive na vida conjugal, pois são parte do mecanismo instintivo feminino para seleção dos melhores exemplares masculino da espécie. Porém, sempre possuem as três características: ser contraditória, jogar com opostos e jogar com indefinições.
Para estraçalhar este jogo emocional, basta reagirmos da forma contrária à esperada. Ao invés de insistirmos para que a relação se aprofunde, devemos, ao contrário, assumir como normal e até desejável o pólo do problema que elas imaginam que para nós é o desinteressante.
Ocorre que as fêmeas humanas sempre se comportam como se não precisassem dos machos, mas precisam e muito, apesar de nos ocultarem tal fato. Nos joguinhos imbecis que fazem, esta necessidade é encoberta por um comportamento simulado que transmite a impressão de que apenas a parte masculina precisa do encontro, do sexo e do amor. Tudo se passa como se apenas o macho precisasse da fêmea.
Nestes casos, ao invés de lutar contra a resistência, insistindo para conseguir um encontro, conseguir sexo etc. é melhor concordar com a garota e aceitar os fatos na direção contrária, fazendo-a assumir as conseqüências de sua brincadeira de mau gosto. Então descobriremos o que realmente se oculta por trás das contradições e ficaremos sabendo o que realmente há por trás de seus jogos emocionais. Quando detectar resistência, solicite à garota uma confirmação de que realmente não quer o encontro e você a verá vacilar, hesitar, gaguejar...
Também auxilia muito, nestes casos, uma comunicação antecipada de que já sabemos o que virá e que não ficaremos esperando nada além, ou seja, de que já assumimos o lado desinteressante da proposta para a relação, o que será justamente o inesperado. Por exemplo: se sua esposa ou namorada fica te enrolando, prometendo e evitando sexo, descubra quantos dias ela demora em ceder e, em seguida, se antecipe dizendo-lhe: "Tenho certeza de que você vai transar novamente comigo daqui a tantos dias". É importante que o número de dias que você comunica nesta mensagem seja bem maior do que o número de dias que você realmente espera e que ela pense que este seja o tempo de sua espera. Assim, a garota terá que esperar todo este tempo antes de começar a curtir o jogo idiota e ficará desconcertada, pois terá dado motivos de sobra para você ir com outra.
Se sua companheira/esposa/namorada é indiferente, fria, recusa sexo etc. e simultaneamente nega tudo isso, arrumando desculpas e dizendo que sente por você um amor verdadeiro, que está apaixonada etc. este jogo de indefinições está em atividade. Encurrale-a dando-lhe um prazo para que mostre realmente que o ama com atitudes e você ficará sabendo o que há realmente por trás do jogo.
Sempre nestes jogos há duas saídas, duas possibilidades: uma é o desfecho realmente desejado e o outro o que ela não quer, mas simula querer. Se concordarmos com a resistência e amavelmente "empurrarmos" a dama na direção que suspeitamos ser a simulada e indesejável, destruiremos o jogo. Então a conquistaremos ou, na pior das hipóteses, descobriremos que na verdade estávamos sendo apenas enrolados.
Tenho observado que a totalidade do comportamento feminino com relação ao homem é marcado por este jogo de indefinição entre opostos. Todo o comportamento manipulatório feminino passa por aí, pelo jogo de contradições. A forma de destruí-lo é não insistirmos na direção que a mulher espera que insistamos e contra a qual se prepara para nos enfrentar, mas sim na direção contrária, em que sua abertura e vulnerabilidade são totais. Obviamente, você deverá ser absolutamente amável todo o tempo, mas não poderá jamais vencer o jogo se estiver apaixonado. Não esqueça de abraçá-la com cuidado e carinhosamente.
Em última instância, estas estratégias de defesa emocional consistem em aprender a encurralar psicologicamente, de forma a obrigar que os sentimentos e intenções reais apareçam.
Aquele que está apaixonado, sempre será o perdedor no jogo da paixão. Como os jogos partem das mulheres, resulta que, inconscientemente, elas preferem sempre os homens fortes e durões, que nunca se apaixonam por ninguém, mas decidem prestar-lhes um pouco de atenção e dedicar-lhes um pouco (mas não muito) de carinho. No fundo, são idênticas às primatas do paleolítico inferior: querem o melhor macho, o melhor macaco do bando.
Acostume-se a observar as reações emocionais de tudo o que você fizer. Isto lhe permitirá orientar-se adequadamente na confusão. Nunca espere reações que seriam óbvias segundo a lógica dos sentimentos e desejos masculinos.
Provoque e administre nela os seguintes sentimentos: fascínio, apego, medo da perda, insegurança com relação à sua posse, admiração, aceitação, segurança, proteção, orientação e auxílio.
Evite que ela sinta: raiva, decepção, tristeza com você e ressentimento. Não deixe que sentimentos antagônicos se mesclem.
Excite a imaginação e os desejos femininos. Prometa satisfazer seus anelos bobos, mas nunca satisfaça. Deixe-a com sede de amor, aproxime água e retire-a quando a sede estiver prestes a ser saciada, como ela faria com você. Trate-a como ela quer trata-te. Prolongue e estimule indefinidamente a sede de amor, carinho e compreensão sem nunca satisfazê-la totalmente.
Não pense que ela teria piedade de você porque elas são impiedosas com os fracos. Jogue com a insatisfação. Não tome a dianteira nos jogos sujos. Não jogue sujo com uma mulher sincera (se existir alguma).
Observe-a e espere que seus sentimentos sejam alvo de tentativas de pisoteamento antes de devolver-lhe o contra-feitiço. Assim a razão permanecerá ao seu lado.
As mulheres sempre dão a entender que seremos nós que as perderemos se a relação terminar e não o contrário, isto é, que elas nos perderiam. Inverta as crenças que a mulher tenta introduzir em sua mente. Faça-a sentir que a perda será dela, e não sua, se a relação terminar. Encarne esta idéia e se rebele contra tentativas de induzi-lo a acreditar que será você o prejudicado.
Lembre-se que há aproximadamente 3.000.000.000 de mulheres no planeta.
O que as torna tão imprevisíveis é o caráter contraditório de suas atitudes. Em geral, elas buscam ser sempre esquivas e evasivas, evitando a todo custo assumir posturas visivelmente definidas para nós (apesar de sempre preservarem para si a ciência do que está acontecendo). Você jamais as verá em um comportamento absolutamente coerente. Possuem horror a situações definidas por que não gostam de se expor e as evitam a todo custo para nos confundirem. Não querem mostrar com clareza o que sentem, querem sempre ocultar quais são suas reais intenções para nos lançarem na insegurança da dúvida, a mesma insegurança pela qual em seguida nos acusam de sermos fracos. A dúvida sempre é preservada porque imobiliza o macho. A definição, por outro lado, seja pelo fim da relação ou pela continuidade dentro dos nossos critérios, nos lança em um estado de alívio e certeza. É por isso que a definição é evitada continuamente.
O melhor caminho para sairmos deste inferno emocional é forçá-las a se definirem na relação.
Mas temos que fazê-lo de forma correta para que o tiro não saia pela culatra e nos atinja. Aí está o ponto nevrálgico desta questão: as mulheres odeiam assumir a culpa e a responsabilidade que lhes cabem por estragarem seus relacionamentos. Se você simplesmente tentar forçá-la a assumir seus erros, poderá se dar mal. Ela dirá que você é um cara cruel, perverso etc. e terminará a relação sem nenhum problema, jogando toda culpa em você. Ficará absolutamente tranqüila e contará o triunfo para as amigas. Não haverá nenhuma dúvida, pois "o cara era realmente desinteressante" e nada foi perdido, sendo a atitude considerada a mais acertada.
Tudo se resume em transferir responsabilidade ao outro. É preciso, então, criar uma situação em que sua parceira não possa fugir de si mesma e seja obrigada a encarar a si própria. Como fazê-lo?
- Comunicando, reforçando que ela, e não você destruiu ou está destruindo o relacionamento com suas atitudes indesejáveis, tais como o sexo de má qualidade ou atenção dedicada a outros machos etc.
Diga isto e não discuta, deixe o resto no ar e espere os resultados. Se você vacilar na hora de dizer, se sua voz for trêmula, ela continuará te atormentando. Quando se mantém indefinidas, as mulheres enganam nossa mente e fazem a culpa parecer nossa. Mas o que importa aqui não são exatamente as nossas crenças, mas as delas.
Você já deve ter reparado que elas dificilmente terminam um relacionamento de forma absolutamente clara e definitiva, preferindo deixar os problemas "no ar". Isto ocorre para nos imobilizar em um estado de ansiedade, de espera contínua. Para atingi-la no sentimento e provocar uma inversão, você deve tomar as indefinições como definições e comunicá-la.
Não é à toa que os prazos as aterrorizam tanto. Quando se dá um prazo para alguém, não há como se evadir da responsabilidade. Se você fornecer o seu número de telefone ou e-mail, não deixe de comunicar um prazo exato para esperar o contato ou ficará esperando eternamente. Os prazos exatos são uma poderosa ferramenta para destroçar os joguinhos infernais. Podem ser usados de muitas formas.
Por que são tão eficientes?
Porque encurralam a pessoa e a obrigam a assumir uma posição sem possibilidade de evasivas. Mas a pessoa deve ser comunicada de forma clara e objetiva ou a estratégia não dará resultado. A mínima abertura para qualquer justificativa posterior pode fazer a empreitada fracassar.
De todas as maneiras, se você achar tudo isso muito difícil e desgastante, contente-se ao menos em simplesmente usá-la, fingindo concordar com tudo e nada sentindo. É uma boa estratégia.
O que importa não é o que é comunicado à consciência, mas sim o que é comunicado ao inconsciente feminino. Esteja sempre atento ao conteúdo subliminar das conversas e contatos. Subliminarmente, qual das duas partes está comunicando que está querendo, precisando da outra? Ao invés de perguntar "Posso te ver amanhã?" diga "Amanhã te espero até tal hora". Na língua inglesa, a idéia de perguntar e pedir são expressas por uma mesma palavra ("ask").
Exceto quando incisiva e hostil, a pergunta é uma forma de petição e comunica submissão, súplica, dando ao outro a chance de recusar sem se responsabilizar por nada. A comunicação objetiva dentro de exatas condições, ao contrário, encurrala a mulher ao criar uma situação em que sua responsabilidade pelos efeitos da recusa não pode ser imputada a nós, mas apenas a quem recusou.
Além disso, quando pedimos permissão para um encontro, comunicamos ao inconsciente feminino que somos mais fracos. Entretanto, nenhuma fêmea necessita de machos mais fracos do que ela. Do ponto de vista da seleção natural, os machos mais fracos são repulsivos. Infelizmente, nos foi ensinado o contrário: que deveríamos agradar, pedir, suplicar encontros, carinho, sexo etc. Nos foi inculcada a absurda crença de que temos que esperar pela boa vontade feminina e que, se não o fizermos, a mulher irá "ficar triste e nos recusar".
Acostume-se a falar sempre em tom imperativo, porém amável. Não suplique, não peça permissão porque a permissão das mulheres é para ser dada aos filhos e não aos homens.
O velho e conhecido joguinho feminino consiste em se aproximar do macho apenas para atraí-lo, afastando-se quando ele se aproxima. A intenção é induzi-lo a correr desesperadamente atrás, sendo levado para onde à fêmea queira, como um cão atrás de um osso. Para destroçá-lo, entre no ritmo feminino de aproximação e afastamento, simulando ter mordido a isca, e comece a conduzir este movimento em seu favor, afastando-se quando ela se aproximar e aproximando-se quando ela se afastar, sem medo de perdê-la e sem alterar o ritmo, apenas tornando-se agora elemento ativo e não mais passivo do processo. Você deve dominar o jogo sem ser percebido pela atormentadora, a qual deve apenas sentir o efeito sem saber direito o que está acontecendo. Se proceder assim, criará uma situação insuportável até um ponto em que a deixará mocionalmente vulnerável, aberta. Então poderá tomá-la para o sexo sem a menor resistência. Normalmente, os homens se aproximam quando a dama se aproxima e continuam tentando se aproximar mais ainda, desesperados, quando ela se afasta. Deste modo são estupidamente manipulados sem nenhum resultado positivo.
Você pode também se manter inacessível após o afastamento da garota por muito mais tempo do que seria previsto para represar a libido feminina, mantendo-se distante até que ela não agüente mais e te procure reclamando, quando então você a surpreende tomando-a de assalto nos braços. O clima estará propício e a resistência também será pouca ou nula.
Nunca abandone o ceticismo. Ele é sua arma contra todas as artimanhas naturais do inconsciente feminino para induzi-lo a crenças que o enfraquecerão, tornando-o manipulável e, conseqüentemente, desinteressante. O ceticismo com relação às intenções, palavras, lágrimas etc. é uma defesa imprescindível.
Não permita que crença de que a mulher é um "prêmio" seja inserida em sua mente por via subliminar. As fêmeas possuem sofisticados mecanismos naturais para induzir o macho a crer que são troféus. Tais mecanismos são sutis, quase invisíveis, e atuam diretamente no inconsciente masculino. Os jogos com opostos que criam situações indefinidas (para o macho, obviamente, pois elas sabem muito bem o que se passa) visam justamente induzir e reforçar tais crenças. Seus mecanismos consistem, basicamente, em nos tratar como se nos evitassem e, ao mesmo tempo, nos quisessem, como sucede quando propositalmente mostram partes do corpo (barriga, decotes, pernas) e em seguida as ocultam de nossos olhos. Conseguimos destroçar este odioso mecanismo quando as tratamos como os seres inferiores merecedores de piedade, colocando-as em seu lugar devido. É que as fêmeas sempre gostam de conversar olhando para cima e nunca para baixo.
Mantenha constantemente, principalmente nos momentos mais difíceis, a recordação dos atributos positivos e atrativos que você possui. Quase todos os joguinhos podem ser burlados quando aceitamos as insinuações (tentativas de aproximação) com naturalidade, sem muita surpresa, estimulando-as a intensificá-las e, ao mesmo tempo, nos mantemos indiferentes, não as deixando ter certeza de que "mordemos a isca". Como a necessidade de se sentirem desejadas para que possam nos rejeitar é muito forte, resulta que a dúvida a respeito de nos terem ou não fascinado as obriga a intensificar as insinuações para buscar a certeza. O resultado é um aprofundamento do assédio até um ponto em que a indefinição desapareça. O próprio desejo feminino de rejeitá-lo é que irá empurrá-la para você! A necessidade de confirmar a perturba e a obriga a dissipar a incerteza insinuando-se mais. Aceite estas insinuações e as aproveite, mas simule não estar interessado no sexo.
Neste ínterim, a situação estará favorável a uma aproximação "desinteressada" cada vez maior, a qual deve ser sutil para preservar a dúvida. Em estado de dúvida, qualquer pessoa está vulnerável a ataques em sua mente e em seus sentimentos. Crie e preserve um estado de dúvida por meio de comportamentos ambíguos. Um comportamento contraditório e indefinido a manterá aberta devido à necessidade de confirmar se você a deseja ou não. Mantenha sempre uma "porta de escape", uma forma de contra-argumentar dizendo que não está interessado, enquanto progressivamente diminui a distância e se torna mais íntimo.
A dúvida a forçará a permitir maior aproximação devido à necessidade de verificar seu grau de aprisionamento pelo desejo. Se alguma conclusão for fechada, dissipando as dúvidas, você pode perder o jogo, daí a importância de não polarizar: a certeza de que você está desesperado de desejo/amor conduz ao desinteresse e, por outro lado, a certeza de que é absolutamente inacessível conduz à desistência. Em ambos os casos perdemos o objeto de interesse.
As provocações se intensificam quando persiste a incerteza a respeito de termos ou não nos deixado prender. Cria na fêmea uma necessidade de aproximação progressiva até um ponto crítico em que não seja mais possível esquivar-se ou voltar atrás. A dúvida é um estado de vulnerabilidade que as força a insinuar-se mais e mais ou a aceitar a nossa aproximação sem nos rejeitar. A rejeição existe apenas quando há certeza de que fomos fisgados, quando avançamos com a língua para fora como um lobo faminto. Por outro lado, a desistência ocorre quando nos polarizamos na frieza porque comunicamos de modo inequívoco que somos inacessíveis. Daí a importância de jogar com ambos os extremos. Em outras palavras: ela não deve saber se venceu ou perdeu o jogo, mas deve desconfiar ter perdido.
Perturbe esta última desconfiança com sinais contraditórios. Infelizmente, estamos condicionados a agir da forma oposta à que deveríamos e tememos a derrota nos joguinhos porque isto desencadeia a perda da fêmea desejada. Mas o medo é a primeira das fraquezas!
O jogo da paixão é um jogo de forças emocionais. Assemelha-se a um cabo de guerra em que a intenção é forçar a outra parte a revelar o teor real dos seus sentimentos. Cada uma das partes tenta encantar a outra ao mesmo tempo em que procura resistir ao encantamento, ao contra-feitiço. O mais resistente e encantador é o vitorioso. Aquele que se derrete facilmente é o perdedor: o fraco, o emotivo. A presciência requerida para vencer é saber exatamente o que fazer e dizer para enfeitiçar, para quebrar as resistências, para induzir o outro a uma possessão por si mesmo, por seus próprios desejos, sonhos, fantasias, ilusões e anelos absurdos. O que importa não são os atos em si, mas seus efeitos sobre a emoção alheia. Eis a razão pela qual as manipuladoras hábeis sempre solicitam que nos entreguemos, mas nunca fazem o mesmo.
Trate-as como estelionatárias sentimentais. O tempo é um grande aliado feminino nos joguinhos. As dúvidas prolongadas através do tempo provocam sofrimento emocional (ex. sua parceira repentinamente deixa o telefone desligado por um ou dois dias para induzi-lo a ficar pensando em mil possibilidades, inclusive preocupado com possíveis chifres). Quebramos as bases deste jogo quando nos antecipamos e comunicamos explicitamente que esperamos algo um pouco pior do que o planejado, indo além das expectativas dela (no exemplo em questão, poderíamos dizer mais ou menos o seguinte, assim que sentíssemos o cheiro da brincadeira: "Aposto que você não vai me ligar nos próximos cinco dias!").
O tempo um pouco, mas não muito, mais longo do que o planejado destroça os planos de brincar conosco e, geralmente, as encurrala, obrigando-as a nos informarem onde estão, com quem e fazendo o que. Uma vez que ganhe o jogo, a tendência da manipuladora é se afastar, mantendo apenas a mínima proximidade para preservação da dominação. Quando o perde, insiste incansavelmente para virar o barco.
A mulher precisa ser ferida no sentimento para sentir a força do coração do homem; somente assim se entrega. Não adianta atingi-la no intelecto. Não adianta argumentar, não adianta polemizar. Ela quer ser dominada pelo melhor e não por qualquer um. De nada adiantará você ser alto, fisicamente forte, bonito ou rico se for emocionalmente débil, inseguro, infantil ou se morrer de medo de perdê-la, ser trocado etc. porque você será corno do mesmo jeito...