- 05 Set 2011, 22:05
#358472
C. Rico, em relato de campo
Uma interação pode ser definida logo na abordagem. Na verdade, a primeira impressão dá os rumos de para onde a o diálogo vai. Ou ela gosta de você e o resto é fácil ou a resposta inicial é negativa ou indiferente e você tem que trabalhar para virar o jogo. Obviamente, a primeira situação é desejável.
Num local tranqüilo, apenas falar próximo a um grupo e se dirigir a ele é o bastante para chamar a atenção necessária e trabalhar seu jogo, seja ele como for. Prato cheio para quem gosta de trabalhar o grupo inteiro, dar “negs” no alvo, ser o centro das atenções.
E numa pista de dança? Como abordar num local barulhento? Soltar um “Galera, tenho que ir em um minuto, mas estava pensando, quem mente mais? Os homens ou as mulheres?” ao lado de um círculo de garotas é a fórmula perfeita. Para ser ignorado, obviamente. No máximo, uma delas vai notar que tem um cara se dirigindo a elas. Com sorte, você pode até conseguir um “O QUÊ!?”. Vocês entenderam a idéia.
Uma verdadeira mão na roda para essas ocasiões é o que o Gambler (PUA Training) chama de Approach Priming. Fazer contato visual antes e daí, com alguns truques, conseguir uma resposta inicial boa. (Não vou descrever a técnica aqui, mas o material está disponível em link na minha assinatura).
O grande problema é que garotas de “alto valor” não ficam dando sopa e encarando. A situação que você encontra (pelo menos na realidade brasileira) é de grupinhos de mulheres, fechados, interagindo entre si.
Já vi várias tentativas de solução. Tentar puxar uma pelo braço, puxar a cintura, kinar primeiro, fala direta no ouvido (por trás mesmo!). O defeito de todos esses é que a primeira sensação que ela tem de você é justamente uma que ela já teve antes e foi ruim, porque é o que os caras sem noção fazem quando vão “pegar mulher”.
Coloca Brad Pitt ou o Chico Buarque num show lotado e mande-o puxar uma garota pelo braço, por trás, enquanto ela passa. Aposto minhas bolas que ela não vai olhar para a cara dele ou vai virar com a cara fechada/sorriso amarelo e fazendo um gesto de “não”. Ela não sabe que é o Brad Pitt ou um cara interessante. Claro que, sendo alguém com um jogo muito afiado (ou o Brad Pitt), é possível reverter essa situação.
Os métodos diretos ou os kinos mais refinados têm um pouco mais chance que a famosa puxada de braço, mas ainda podem acabar de forma desastrosa. Confiram o Magaiver se fodend* e ficando puto da vida ao levar um fora maestral no clássico e hilário relato “Manteiga no rabo”. Ou RCs do famigerado Instigante (R.I.P), que volta e meia também tomava foras homéricos, assim como o C. Rico, autor do relato que abriu esse texto. Todos considerados bons, com linguagem corporal boa, e experiência em interações anteriores, com resultados sensacionais. (Leiam também os closes lindos do Magaiver , do Instigante e do Rico)
O que quero dizer é que por melhor que seja seu jogo, por melhor que esteja a sua linguagem corporal, sua voz, o kino, etc... Abordar assim tem sempre uma chance considerável de dar errado. Ela já vira pensando: “Alguém pegando no meu braço/em minha cintura/ falando no meu ouvido = mais um tentando me pegar”. Se ela já estiver saturada naquela noite... Bem, a sorte tem um papel além do que seria bom (Haha...).
O gesto ousado
Dr. Love, você quer sugerir uma forma mágica de abrir sets? Que ninguém pensou ainda e que é quase infalível?
Sim. Na verdade, não é algo inédito. É algo que já vi alguns fazerem e relatarem, algo que eu mesmo já tinha feito algumas vezes, mas cuja ficha só caiu agora.
Dentro dos autores do PU, já vi o Bad Boy ensinar isso indiretamente e o Gambler citar uma vez, mas sem a atenção merecida, julgo eu, e sem aprofundarem-se no assunto.
Quer uma boa forma de abrir um set num lugar barulhento?
Faça um gesto ousado.
Primeiro: deve ser ousado, claro. Algo que alguém sem autoconfiança não faria.
Deve transmitir muita segurança.
Deve ser teatral.
Deve chamar a atenção.
Deve ser feito sem hesitar.
Como gesto é algo pouco específico e as possibilidades são infinitas, vou colocar alguns exemplos, além do inicial do Rico. Todos já realizados por mim, em campo, exceto uma. Na verdade, depois de pensar em escrever esse artigo, saí e testei alguns novamente.
Vamos aos exemplos
Coloquei aquelas que imagino que possam ser aplicadas em mais vezes, mas o importante é pegar o espírito. Ouse e jogue com o que tem. Eu nunca tinha me imagina mergulhando numa mesa até poucos segundos antes de fazer aquilo.
O Rico deu uma apimentada, mandou ela segurar o copo e ainda afastou uma mesa. Pegue seu chapéu peacocking inútil e tire-o, fazendo algumas voltinhas enquanto chama para dançar e faz um cumprimento à moda antiga. Invente.
Observações finais:
- Você é confiante? Para fazer isso, você precisa ser. Ao tentar abrir com um gesto ousado e tremer ou fazer cara de medo, você pode passar por uma das situações mais constrangedoras de sua vida.
- Imagine-se num filme ou num palco de teatro. Você é o espetáculo. Cada ato seu tem significado.
- Em geral, se seu inner está bem, sua linguagem corporal ficará boa. Mas, mesmo assim, recomendo assistir o Beyond Words, do Cajun, para aperfeiçoar as coisas. Para quem não puder, listo os elementos essenciais para transmitir segurança:
- Na pior das hipóteses, a reação será negativa (nunca aconteceu comigo fazendo isso, mas sei que pode muito bem acontecer), mas você nunca será ignorado fazendo isso. Quem tem certo nível de jogo sabe que é muito melhor lidar com shit tests brutais do que clamar pela atenção de uma garota de costas determinada a ignorá-lo
(...)
O comentário dela foi feito de forma sorridente e charmosa. Ela me seduziu completamente com as covinhas lindas de seu sorriso. Não resisti. Dei a volta no camarote para ir até ela.
Quando ia chegando percebi que ela havia sentado em um banquinho com uma amiga.
Tinham dois banquinhos, nos quais elas sentaram e uma mesinha e um banco do outro lado, vazio. Se eu sentasse naquele banco, eu ficaria muito longe dela. Fui até ela, sorri, peguei a mão dela e fiz com que ela segurasse minha taça. Afastei a mesa, peguei o banco do outro lado da mesa e coloquei do lado dela. Sentei, peguei minha taça com tranqüilidade da mão dela e peguei a mão direita dela e cruzei com a minha mão esquerda. Fiz isso como se fosse o namorado dela, como se já a conhecesse há anos. Ela provavelmente ficou sem entender a abordagem.
Na verdade, eu nem pude reparar porque nem sequer olhei para ela enquanto fazia isso. Simplesmente fiz. Após ter sentado e pegado a mão dela com uma mão e a taça de volta com a outra, olhei nos olhos dela e sorri. Ela sorriu e disse: - Nossa, quanta audácia chegar assim. Eu respondi de forma irônica: Bem, aposto que foi muito mais interessante do que chegar dançando forró. Pode confessar, você adorou minha abordagem! - Ta, foi bem charmoso vai.
(...)
Bem, é isso. Algumas observações: tenho pensado muito sobre abordagens e tenho percebido que quanto mais audacioso, sorridente e ousado você for, mais rápido as mulheres são seduzidas . (...)
C. Rico, em relato de campo
Uma interação pode ser definida logo na abordagem. Na verdade, a primeira impressão dá os rumos de para onde a o diálogo vai. Ou ela gosta de você e o resto é fácil ou a resposta inicial é negativa ou indiferente e você tem que trabalhar para virar o jogo. Obviamente, a primeira situação é desejável.
Num local tranqüilo, apenas falar próximo a um grupo e se dirigir a ele é o bastante para chamar a atenção necessária e trabalhar seu jogo, seja ele como for. Prato cheio para quem gosta de trabalhar o grupo inteiro, dar “negs” no alvo, ser o centro das atenções.
E numa pista de dança? Como abordar num local barulhento? Soltar um “Galera, tenho que ir em um minuto, mas estava pensando, quem mente mais? Os homens ou as mulheres?” ao lado de um círculo de garotas é a fórmula perfeita. Para ser ignorado, obviamente. No máximo, uma delas vai notar que tem um cara se dirigindo a elas. Com sorte, você pode até conseguir um “O QUÊ!?”. Vocês entenderam a idéia.
Uma verdadeira mão na roda para essas ocasiões é o que o Gambler (PUA Training) chama de Approach Priming. Fazer contato visual antes e daí, com alguns truques, conseguir uma resposta inicial boa. (Não vou descrever a técnica aqui, mas o material está disponível em link na minha assinatura).
O grande problema é que garotas de “alto valor” não ficam dando sopa e encarando. A situação que você encontra (pelo menos na realidade brasileira) é de grupinhos de mulheres, fechados, interagindo entre si.
Já vi várias tentativas de solução. Tentar puxar uma pelo braço, puxar a cintura, kinar primeiro, fala direta no ouvido (por trás mesmo!). O defeito de todos esses é que a primeira sensação que ela tem de você é justamente uma que ela já teve antes e foi ruim, porque é o que os caras sem noção fazem quando vão “pegar mulher”.
Coloca Brad Pitt ou o Chico Buarque num show lotado e mande-o puxar uma garota pelo braço, por trás, enquanto ela passa. Aposto minhas bolas que ela não vai olhar para a cara dele ou vai virar com a cara fechada/sorriso amarelo e fazendo um gesto de “não”. Ela não sabe que é o Brad Pitt ou um cara interessante. Claro que, sendo alguém com um jogo muito afiado (ou o Brad Pitt), é possível reverter essa situação.
Os métodos diretos ou os kinos mais refinados têm um pouco mais chance que a famosa puxada de braço, mas ainda podem acabar de forma desastrosa. Confiram o Magaiver se fodend* e ficando puto da vida ao levar um fora maestral no clássico e hilário relato “Manteiga no rabo”. Ou RCs do famigerado Instigante (R.I.P), que volta e meia também tomava foras homéricos, assim como o C. Rico, autor do relato que abriu esse texto. Todos considerados bons, com linguagem corporal boa, e experiência em interações anteriores, com resultados sensacionais. (Leiam também os closes lindos do Magaiver , do Instigante e do Rico)
O que quero dizer é que por melhor que seja seu jogo, por melhor que esteja a sua linguagem corporal, sua voz, o kino, etc... Abordar assim tem sempre uma chance considerável de dar errado. Ela já vira pensando: “Alguém pegando no meu braço/em minha cintura/ falando no meu ouvido = mais um tentando me pegar”. Se ela já estiver saturada naquela noite... Bem, a sorte tem um papel além do que seria bom (Haha...).
O gesto ousado
Dr. Love, você quer sugerir uma forma mágica de abrir sets? Que ninguém pensou ainda e que é quase infalível?
Sim. Na verdade, não é algo inédito. É algo que já vi alguns fazerem e relatarem, algo que eu mesmo já tinha feito algumas vezes, mas cuja ficha só caiu agora.
Dentro dos autores do PU, já vi o Bad Boy ensinar isso indiretamente e o Gambler citar uma vez, mas sem a atenção merecida, julgo eu, e sem aprofundarem-se no assunto.
Quer uma boa forma de abrir um set num lugar barulhento?
Faça um gesto ousado.
Primeiro: deve ser ousado, claro. Algo que alguém sem autoconfiança não faria.
Deve transmitir muita segurança.
Deve ser teatral.
Deve chamar a atenção.
Deve ser feito sem hesitar.
Como gesto é algo pouco específico e as possibilidades são infinitas, vou colocar alguns exemplos, além do inicial do Rico. Todos já realizados por mim, em campo, exceto uma. Na verdade, depois de pensar em escrever esse artigo, saí e testei alguns novamente.
Vamos aos exemplos
Coloquei aquelas que imagino que possam ser aplicadas em mais vezes, mas o importante é pegar o espírito. Ouse e jogue com o que tem. Eu nunca tinha me imagina mergulhando numa mesa até poucos segundos antes de fazer aquilo.
O Rico deu uma apimentada, mandou ela segurar o copo e ainda afastou uma mesa. Pegue seu chapéu peacocking inútil e tire-o, fazendo algumas voltinhas enquanto chama para dançar e faz um cumprimento à moda antiga. Invente.
Observações finais:
- Você é confiante? Para fazer isso, você precisa ser. Ao tentar abrir com um gesto ousado e tremer ou fazer cara de medo, você pode passar por uma das situações mais constrangedoras de sua vida.
- Imagine-se num filme ou num palco de teatro. Você é o espetáculo. Cada ato seu tem significado.
- Em geral, se seu inner está bem, sua linguagem corporal ficará boa. Mas, mesmo assim, recomendo assistir o Beyond Words, do Cajun, para aperfeiçoar as coisas. Para quem não puder, listo os elementos essenciais para transmitir segurança:
- Na pior das hipóteses, a reação será negativa (nunca aconteceu comigo fazendo isso, mas sei que pode muito bem acontecer), mas você nunca será ignorado fazendo isso. Quem tem certo nível de jogo sabe que é muito melhor lidar com shit tests brutais do que clamar pela atenção de uma garota de costas determinada a ignorá-lo