- 02 Abr 2014, 01:08
#885964
que topico, você resumiu ideias de muitas pessoas aqui, realmente beleza importa, e por sorte nasci bonito , importa mas nao e tudo, nao basta apenas ser bonito e nao saber o que fazer perto de uma mulher, mas um cara que é bonito e sabe exatamente o que fazer perto de uma mulher é praticamente infalivel
- 03 Abr 2014, 00:46
#886113
Eu discordo em ambos os casos em algumas partes.
Uma adolescente geralmente possui interesses (culturais) diferentes do que uma coroa sim, e saber trabalhar em cima destes interesses pode ser útil para acelerar o processo de sedução. Isso não quer dizer que seja necessário conhecer mais sobre o universo adolescente para atrair uma adolescente, é possível um coroa que não tenha muita intímidade com o mundo jovem ainda sim conseguir atraír uma adolescente, mas seria inegável não dizer que existem diferenças entre adolescentes e mulheres maduras, e que conhecer estas diferenças pode influenciar no jogo e nos resultados deste jogo de sedução. Logo, o Teen-game, apesar de desnecessário, pode ser útil sim, se as teorias sobre ele forem de fato consistentemente formuladas e aplicavéis ao ponto de poderem trazer resultados desejáveis.
Quanto a beleza, a questão é que você foi muito simples na sua tese, analisando aquilo que julgamos atraentes com base apenas biológica, esquecendo por exemplo do fator socio-cultural, que é tão ou mais importante que o fator biológico.
Se analisarmos o perfil corporal ampulheta, de mulher violão (seios fartos, cintura fina e quadris largos) tido como ideal de beleza hoje em dia em muitos segmentos da sociedade e inclusive por pessoas que se dizem basear na biologia evolutiva, podemos encontrar perfis de beleza mesmo na sociedade atual completamente diferentes deste. As top model's por exemplo em geral não posuem seios fartos e são magras o suficiente para não terem quase curvas alguma, perfil este totalmente diferente do perfil ampulheta considerado por alguns ditos biológos evolutivos como o mais atraente por questões evolutivas.
Mais do que isso, esculturas pré-históricas de mulheres consideradas como ideais de beleza daquela época foram encontrados por arqueólogos, onde o ideal presente não se parece nada com o ideal apmpulheta ou mulher violão. Elas tinham sim, seios fartos e quadris largos, mas também eram gordas, seus seios eram meio caídos o que representava o perfil de uma mulher mais velha. Isso vai contra por exemplo o ideal de mulher joven com perfil corporal ampulheta defendidos por alguns que defendem que esta tese representa uma questão evolutiva.
Na Europa medieval o perfil tido como mais atraente também era o de mulheres gordas, o que novamente contradiz o perfil ampulheta como um perfil genéticamente programado como superior.
Tantos perfis documentados e registrados na hisótoria e mundo afora colocam em cheque a importância da influência socio-cultural na seleção sexual dos humanos, a subjetividade e relatividade da beleza, em relação ao indivíduo que julga e a época e ao contexto histórico e local que ele pertence. Fora o fato de que O homem, diferentemente dos outros animais desenvolveu raciocínio e com isso cultura, chegando a capacidade de não depender mais tanto dos instintos para sobreviver e se guiar no mundo, podendo inclusive criar novos padrões, ideais e tendências comportamentais.
Além disso, o próprio perfil de beleza das mulheres identificado nas esculturas pré-históricas coloca em xeque se aquilo que alguns dizem ser evolução biológica (perfil ampulheta) é realmente uma evolução biológica, se na pré-história isso não se refletia, e nem mesmo durante boa parte da história em diante.
Outra observação é que ao meu ver tu se baseou sim em coisas que leu, como por exemplo a teoria da atração do MM baseada segundo ele em teorias evolutivas de seleção sexual, e talvez de ciência de biologia evolutiva, pois não fica claro no texto já que você diz apenas que é ciência o que tu diz, mas não diz a fonte especifica. Fica claro que você formulou sua teoria com dizeres de fundamento científico, não se trata por tanto de somente experiência pessoal, mas de referencias, que você mesmo cita no seu texto (MM e Ciência) que sustentariam o seu pensamento.
Abraços!