- 11 Jan 2012, 10:51
#508610
O Tim (da RSD) conta que em um de seus treinamentos, o aluno seguiu o "método" tão a risca que a HB parou de responder bem e se tornou agressiva, acusando-o de ser um desses "caras do PU", começando a
listar coisas que ele tinha feito (push & pull, neg, etc). O aluno não aguentou a barra e ejetou, então sobrou para o Tim. Ela veio até ele dizendo: "e você é um deles também, você parece totalmente com um deles"... ele manteve a calma só respondeu: "ah, é?". Ela olhou bem pra ele e começou a contar (f*dida da vida) que havia um grupo secreto de caras que aprendem formar de se persuadir as mulheres ao sexo. Ele: "ah é? interessante". Então ela olhou novamente pra ele, chegou mais perto e disse: "pensando bem, você não deve ser um deles. Definitivamente não. Sabe... eu prefiro da forma
natural".
Além disso, já vi alguns relatos de PUAs que foram desmascarados e acabaram usando isso a seu favor (um, inclusive, bem recente) seja de forma escancarada, expondo totalmente o jogo, se fazendo de desentendido (como o Tim) ou do jeito que for. Essa pequena história resume bem o motivo de eu ter o jogo natural como minha primeira opção
sempre e conforme a coisa avança ou retrocede eu vou incorporando elementos de outros estilos ou métodos. No natural, não tem como diferenciar quem sabe de quem não sabe (alpha por natureza) e especialmente porque não tem rotinas. Claro que existem exemplos, mas são simplesmente ilustrações para melhorar o entendimento do material e não para ser copiado como vários métodos (especialmente os indiretos) fazem.
Uma coisa importante é que nos EUA e Europa, o PU já existe há décadas, enquanto que aqui no Brasil é algo relativamente recente, portanto para eles o filme não mudará muita coisa, pois praticamente já faz parte da cultura social. E nós? Bem, nos últimos anos notei um belo aumento de declarações femininas dizendo que um cara bonito não vale nada se não tiver atitude, mas não há como precisar o quando isso já se instalou na nossa cultura. Em outras palavras: não há como saber se o filme vai ou não causar grandes reações, tanto no público feminino quando masculino.
O que é certo é: sempre haverão os prós, contras e céticos... seja na proporção que for. Algumas mulheres podem ver o filme e pensar que isso é uma forma mais divertida e interessante de se "paquerar", outras podem achar um absurdo e pensar que é manipulação (depende do teor do filme), enquanto que outras podem simplesmente duvidar que uma coisa dessas exista ou que alguém se dê ao trabalho de aprendê-la. Entretanto, o livro "O Jogo", bem como os "cursos de paquera" são bastante divulgados na mídia (inclusive TV). Lembro que há uns 4 ou 5 anos atrás saiu na revista Galileu uma matéria sobre o livro e explicava brevemente cada técnica (openers, negs, C&F, etc)... até hoje não vi revolta nenhuma a respeito disso.
Mencionei programas de TV, rádio, jornais e revistas, mas cada mídia tem seu público alvo. Afinal, não é toda HB que lê a revista Galileu, assim como não é toda HB que vai se interessar em ver o filme, entretanto cinema é algo diferente. Acredito que vai ter muita mulher indo assistir por curiosidade sim e, com certeza, elas vão comentar com as amigas, que também irão lá ver e, claro, o filme sempre poderá ser baixado na net a qualquer momento após seu lançamento e para praticamente toda eternidade.
Encurtando a conversa, acredito que a reação ao filme vai ser grande, mas não sei dizer exatamente se teremos mais reações positivas ou negativas das mulheres, isso depende do teor do filme e da atuação. Se eles levarem mais pro lado da explicação psicológica de cada técnica, estaremos encrencados pois parecerá manipulação. Se levarem mais para o lado prático, social e de estilo de vida, então os efeitos não poderão ser tão ruins assim. Por outro lado, podem se preparar desde já para uma enxurrada de novos membros homens vindo até aqui achando que é só ler um livro e pronto.
Uma coisa engraçada no comportamento humano (principalmente feminino) é a capacidade de gerar boatos.. as pessoas ouvem algo e sentem a necessidade e contar para as outras pessoas em quem elas confiam. Mas sempre que contam, uma ou outra coisa acaba sendo distorcida e, conforme isso é passado adiante, acaba se tornando uma coisa tenebrosa e totalmente diferente do conceito real. Outra coisa interessante é o nosso "medo do novo", onde aquilo que contradiz nossas crença nos gera medo e até aversão, aumentando ainda mais a capacidade de distorção do sentido real. O maior exemplo disso são simples símbolos, como o pentagrama por exemplo.
A mesma coisa acontece em relação ao PU, pois a maioria das pessoas o desconhece e os conceitos batem de frente com as crenças da maioria das pessoas. Portanto, é totalmente natural (embora ilógico) que nos acusem de manipuladores e criem aversão a nós. Mas o importante aqui, e acredito que deveria ser o foco mais correto para debate, é se elas criarão aversão a um modelo específico (o MM que o Style cita no livro) ou aos comportamentos de alto valor social e sexual? Um contrassenso teria mesmo o poder de mudar a preferência por homens masculinos, dominantes, sexuais e com fortes habilidades sociais? Elas passariam a ter medo ou aversão a machos alpha? Eu, sinceramente, duvido. Do meu ponto de vista o que será posto na fogueira será o MM ou qualquer outra coisa que for exposta no filme. Ponto.
Agora, como lidar com a horda de homens sedentos por uma fórmula mágica para conquistarem mais mulheres que virá também como conseqüência disso? Daremos a eles todas as ferramentas? Ajudaremos a aumentar consideravelmente o número de alfas no mundo, reduzindo assim as nossas próprias chances de sucesso? Não seria melhor dar a eles apenas o que eles querem (o MM) e nada mais? Ter um nível maior de discrição e restrições de acessos, de forma que não fique escancarado a qualquer um? Não seria melhor formarmos uma
verdadeira sociedade secreta? Uma frase que vi no filme "Os Incríveis" é a seguinte: "quando todo mundo é super, ninguém é super". Ou seja, conseguimos mulheres por sermos alpha e isso nos torna diferente dos demais, fazendo com que sejamos "escolhidos" dentre todos os que ela conhece ou já conheceu, pois simplesmente ganhamos na comparação e buscamos ser sempre o MOD que o Mystery fala. O que aconteceria se todos fossem alpha, se todos fossem MOD? Quantos PUAs vocês acham que haveria em toda santa balada ou shopping que formos? A meu ver isso não é benéfico e se querem minha opinião, é melhor dar a eles apenas o MM como se fosse tudo que é necessário saber. Ponto final.