- 01 Mar 2012, 01:11
#555764
Além disso, eu diria que somos acostumados a ver esse tipo de comportamento vindo de conhecidos. Quem costuma quebrar esses scripts são os amigos, parentes e parceiros sexuais. Um cara que você acabou de conhecer num bar não vai tomar o último gole de sua cerveja, porque pode gerar um leve desentendimento. Seu melhor amigo pode fazer isso e rir da tua cara.
No fim das contas, isso vai bem mais fundo e, pra mim, é o que seria o Santo Graal do PU. Cada linha do PU tem um modelo teórico diferente sobre relações interpessoais e conquista. Temos aquele clássico esquema do Mystery (open, negs e DVS para gerar atração e depois comunicar interesse); Adam Lyons fala justamente o contrário no Attraction Explained (criar rapport e depois quebrar para gerar atração); David X, Bad Boy e cia. jogam de forma completamente diferente (comunicando interesse de cara); Gambler trabalha de uma forma mais flexível (abrir e usar variadas técnicas de conversa para gerar atração e ir construindo rapport)...
O problema é que nêgo pega mulher de tudo quanto é jeito, seguindo esses métodos ou não. Se um desses modelos refletisse como as mulheres são de verdade, os outros não teriam muita efetividade. É uma tribo acreditando que o fogo é presente dos relampagos divinos, outra acreditando que o segredo está no ritual sagrado de esfregar pauzinhos, outra dizendo que a sagrada lente amplificadora do sol faz fogo... Tanto o relampago na árvore, quando a fricção da madeira, quando a lente convergindo os raios solares fazem fogo, mas não existem deuses do relampago, rituais ou lentes sagradas.
Nenhuma das tribos entende, de fato, como se dá a combustão. Ninguém sabe que precisamos de um comburente, um combustível e uma energia inicial para que a reação ocorra. Nenhuma das tribos sabe sequer o é um elemento químico. Acho que o PU está nesse estágio ainda e só vamos entender direito quando a psicologia comportamental compreenderem a sua "fatia" da mente da mesma forma que os linguistas (Chomsky, Pinker...) compreendem a deles atualmente.
No fim das contas, isso vai bem mais fundo e, pra mim, é o que seria o Santo Graal do PU. Cada linha do PU tem um modelo teórico diferente sobre relações interpessoais e conquista. Temos aquele clássico esquema do Mystery (open, negs e DVS para gerar atração e depois comunicar interesse); Adam Lyons fala justamente o contrário no Attraction Explained (criar rapport e depois quebrar para gerar atração); David X, Bad Boy e cia. jogam de forma completamente diferente (comunicando interesse de cara); Gambler trabalha de uma forma mais flexível (abrir e usar variadas técnicas de conversa para gerar atração e ir construindo rapport)...
O problema é que nêgo pega mulher de tudo quanto é jeito, seguindo esses métodos ou não. Se um desses modelos refletisse como as mulheres são de verdade, os outros não teriam muita efetividade. É uma tribo acreditando que o fogo é presente dos relampagos divinos, outra acreditando que o segredo está no ritual sagrado de esfregar pauzinhos, outra dizendo que a sagrada lente amplificadora do sol faz fogo... Tanto o relampago na árvore, quando a fricção da madeira, quando a lente convergindo os raios solares fazem fogo, mas não existem deuses do relampago, rituais ou lentes sagradas.
Nenhuma das tribos entende, de fato, como se dá a combustão. Ninguém sabe que precisamos de um comburente, um combustível e uma energia inicial para que a reação ocorra. Nenhuma das tribos sabe sequer o é um elemento químico. Acho que o PU está nesse estágio ainda e só vamos entender direito quando a psicologia comportamental compreenderem a sua "fatia" da mente da mesma forma que os linguistas (Chomsky, Pinker...) compreendem a deles atualmente.