- 25 Jun 2012, 14:48
#643712
Fala galera,
Bom, eu achei interessante esse tópico no livro de fisiologia, Guyton & Hall Fisiologia Médica ed. 9, eu tive uma prova hoje de Reprodução e um dos assuntos da prova.... era esse mesmo que está no titulo. Eu decidir copiar esse trecho do livro pra vocês, espero que gostem hehe
Teóricamente é assim, na pratica.... hahaha
"ATO SEXUAL FEMININO
Estimulação do ato sexual feminino. Como ocorre no ato
sexual masculino, o desempenho bem-sucedido depende de estimulação
psíquica e do estímulo sexual local.
Conforme observado no homem, os pensamentos eróticos
podem despertar o desejo sexual feminino, ajudando muito no
desempenho do ato sexual feminino. Provavelmente, esse desejo
baseia-se tanto na educação da pessoa quanto no impulso fisiológico,
embora o desejo sexual aumente proporcionalmente com
o nível de secreção dos hormônios sexuais. O desejo também
se modifica durante o mês sexual, atingindo seu pico perto da
época da ovulação, talvez devido aos elevados níveis de secreção
estrogênica durante o período pré-ovulatório.
A estimulação sexual local nas mulheres segue mais ou menos
o mesmo padrão observado nos homens, pois a massagem,
a irritação e outros tipos de estimulação da vulva, da vagina
e de outras regiões perineais e, até mesmo, das vias urinárias
despertam sensações sexuais. O clitóris é especialmente sensível
para desencadear as sensações sexuais. Como no homem, os
sinais sensitivos sexuais são mediados pelos segmentos sacros
da medula espinhal, por meio do nervo pudendo e do plexo
sacro. Quando esses sinais chegam à medula espinhal, são transmitidos
até o cérebro. Além disso, os reflexos locais integrados
na medula espinhal sacra e lombar são, pelo menos em parte,
responsáveis por reações sexuais femininas.
Ereção e lubrificação na mulher. Localizado em torno do
intróito e estendendo-se pelo clitóris, existe um tecido erétil quase
idêntico ao tecido erétil do pênis. Esse tecido erétil, como o
do pênis, é controlado pelos nervos parassimpáticos que passam
pelos nervos eretores provenientes do plexo sacro para a genitália
externa. Nas fases iniciais do estímulo sexual, os sinais parassimpáticos
dilatam as artérias do tecido erétil, permitindo o rápido
acúmulo de sangue nesse tecido, de modo que o intróito torna-se
rígido em torno do pênis, o que auxilia enormemente o homem
na obtenção de estímulo sexual suficiente para que ocorra a
ejaculação.
Os sinais parassimpáticos também passam para as glândulas
de BartoHn bilaterais, localizadas atrás dos pequenos lábios, induzindo
imediatamente a secreção de muco no interior do intróito.
Esse muco é responsável por grande parte da lubrificação durante
o ato sexual, embora boa parte também seja proporcionada pelo
muco secretado pelo epitélio vaginal, bem como, por uma pequena
quantidade, pelas glândulas uretrais masculinas. Por sua vez.
a lubrificação é necessária para que se estabeleça durante a cópula
uma sensação satisfatória de massagem, e não uma sensação
irritativa, passível de ser provocada pela vagina seca. A sensação
de massagem constitui o tipo ideal de sensação para desencadear
os reflexos apropriados que culminam com o clímax tanto no
homem quanto na mulher.
Orgasmo feminino. Quando a estimulação sexual local atinge
sua intensidade máxima e, sobretudo, quando as sensações locais
são sustentadas por sinais de condicionamento psíquico adequados
provenientes do cérebro, são desencadeados os reflexos que
causam o orgasmo feminino, também denominado clímax feminino.
O orgasmo feminino é análogo à emissão e ejaculação
no homem, e talvez ajude a promover a fertilização do óvulo.
Com efeito, sabe-se que a mulher é algomais fértil quando inseminada
pela cópula sexual normal do que por métodos artificiais,
o que indica uma importante função do orgasmo feminino. As
possíveis razões incluem:
Em primeiro lugar, durante o orgasmo, os músculos perineais
da mulher contraem-se de modo rítmico, em decorrência
de reflexos da medula espinhal, semelhantes aos que provocam
a ejaculação no homem. É possível que esses mesmos reflexos
aumentem a motilidade uterina e da trompa de Falópio durante
o orgasmo, ajudando, assim, a transportar o espermatozóide
em direção ao óvulo. Todavia, os dados a respeito desse assunto
são escassos. Além disso, o orgasmo parece causar dilatação
do canal cervical durante meia hora, permitindo, assim, o fácil
transporte dos espermatozóides.
Em segundo lugar, em muitos animais inferiores, a cópula
induz a secreção de ocitocina pela neuro-hipófise; esse efeito
é provavelmente mediado pelos núcleos amigdalóides e, a seguir,
pelo hipotálamo para a hipófise. Por sua vez, a ocitocina aumenta
as contrações rítmicas do útero, que se supõe causem o rápido
transporte dos espermatozóides. Foi demonstrado que, na vaca,
os espermatozóides atravessam toda a extensão da trompa de
Falópio em cerca de 5 minutos, com velocidade pelo menos 10
vezes mais rápida que a possivelmente obtida pelos próprios
espermatozóides. Não se sabe se isso também ocorre na mulher.
Além dos possíveis efeitos do orgasmo sobre a fertilização.
as intensas sensações sexuais que surgem durante o orgasmo
também passam para o cérebro e causam intensa tensão muscular
em todo o corpo. Todavia, após a culminação do ato sexual,
essa tensão cede durante os minutos seguintes, dando lugar a
uma sensação de satisfação, caracterizada por paz e relaxamento,
um efeito denominado resolução."
Hahahah é muito bom estudar isso... ainda mais quando um pua entende bem do assunto
Fica um abraço ai pessoal espero que gostem.
Bom, eu achei interessante esse tópico no livro de fisiologia, Guyton & Hall Fisiologia Médica ed. 9, eu tive uma prova hoje de Reprodução e um dos assuntos da prova.... era esse mesmo que está no titulo. Eu decidir copiar esse trecho do livro pra vocês, espero que gostem hehe
Teóricamente é assim, na pratica.... hahaha
"ATO SEXUAL FEMININO
Estimulação do ato sexual feminino. Como ocorre no ato
sexual masculino, o desempenho bem-sucedido depende de estimulação
psíquica e do estímulo sexual local.
Conforme observado no homem, os pensamentos eróticos
podem despertar o desejo sexual feminino, ajudando muito no
desempenho do ato sexual feminino. Provavelmente, esse desejo
baseia-se tanto na educação da pessoa quanto no impulso fisiológico,
embora o desejo sexual aumente proporcionalmente com
o nível de secreção dos hormônios sexuais. O desejo também
se modifica durante o mês sexual, atingindo seu pico perto da
época da ovulação, talvez devido aos elevados níveis de secreção
estrogênica durante o período pré-ovulatório.
A estimulação sexual local nas mulheres segue mais ou menos
o mesmo padrão observado nos homens, pois a massagem,
a irritação e outros tipos de estimulação da vulva, da vagina
e de outras regiões perineais e, até mesmo, das vias urinárias
despertam sensações sexuais. O clitóris é especialmente sensível
para desencadear as sensações sexuais. Como no homem, os
sinais sensitivos sexuais são mediados pelos segmentos sacros
da medula espinhal, por meio do nervo pudendo e do plexo
sacro. Quando esses sinais chegam à medula espinhal, são transmitidos
até o cérebro. Além disso, os reflexos locais integrados
na medula espinhal sacra e lombar são, pelo menos em parte,
responsáveis por reações sexuais femininas.
Ereção e lubrificação na mulher. Localizado em torno do
intróito e estendendo-se pelo clitóris, existe um tecido erétil quase
idêntico ao tecido erétil do pênis. Esse tecido erétil, como o
do pênis, é controlado pelos nervos parassimpáticos que passam
pelos nervos eretores provenientes do plexo sacro para a genitália
externa. Nas fases iniciais do estímulo sexual, os sinais parassimpáticos
dilatam as artérias do tecido erétil, permitindo o rápido
acúmulo de sangue nesse tecido, de modo que o intróito torna-se
rígido em torno do pênis, o que auxilia enormemente o homem
na obtenção de estímulo sexual suficiente para que ocorra a
ejaculação.
Os sinais parassimpáticos também passam para as glândulas
de BartoHn bilaterais, localizadas atrás dos pequenos lábios, induzindo
imediatamente a secreção de muco no interior do intróito.
Esse muco é responsável por grande parte da lubrificação durante
o ato sexual, embora boa parte também seja proporcionada pelo
muco secretado pelo epitélio vaginal, bem como, por uma pequena
quantidade, pelas glândulas uretrais masculinas. Por sua vez.
a lubrificação é necessária para que se estabeleça durante a cópula
uma sensação satisfatória de massagem, e não uma sensação
irritativa, passível de ser provocada pela vagina seca. A sensação
de massagem constitui o tipo ideal de sensação para desencadear
os reflexos apropriados que culminam com o clímax tanto no
homem quanto na mulher.
Orgasmo feminino. Quando a estimulação sexual local atinge
sua intensidade máxima e, sobretudo, quando as sensações locais
são sustentadas por sinais de condicionamento psíquico adequados
provenientes do cérebro, são desencadeados os reflexos que
causam o orgasmo feminino, também denominado clímax feminino.
O orgasmo feminino é análogo à emissão e ejaculação
no homem, e talvez ajude a promover a fertilização do óvulo.
Com efeito, sabe-se que a mulher é algomais fértil quando inseminada
pela cópula sexual normal do que por métodos artificiais,
o que indica uma importante função do orgasmo feminino. As
possíveis razões incluem:
Em primeiro lugar, durante o orgasmo, os músculos perineais
da mulher contraem-se de modo rítmico, em decorrência
de reflexos da medula espinhal, semelhantes aos que provocam
a ejaculação no homem. É possível que esses mesmos reflexos
aumentem a motilidade uterina e da trompa de Falópio durante
o orgasmo, ajudando, assim, a transportar o espermatozóide
em direção ao óvulo. Todavia, os dados a respeito desse assunto
são escassos. Além disso, o orgasmo parece causar dilatação
do canal cervical durante meia hora, permitindo, assim, o fácil
transporte dos espermatozóides.
Em segundo lugar, em muitos animais inferiores, a cópula
induz a secreção de ocitocina pela neuro-hipófise; esse efeito
é provavelmente mediado pelos núcleos amigdalóides e, a seguir,
pelo hipotálamo para a hipófise. Por sua vez, a ocitocina aumenta
as contrações rítmicas do útero, que se supõe causem o rápido
transporte dos espermatozóides. Foi demonstrado que, na vaca,
os espermatozóides atravessam toda a extensão da trompa de
Falópio em cerca de 5 minutos, com velocidade pelo menos 10
vezes mais rápida que a possivelmente obtida pelos próprios
espermatozóides. Não se sabe se isso também ocorre na mulher.
Além dos possíveis efeitos do orgasmo sobre a fertilização.
as intensas sensações sexuais que surgem durante o orgasmo
também passam para o cérebro e causam intensa tensão muscular
em todo o corpo. Todavia, após a culminação do ato sexual,
essa tensão cede durante os minutos seguintes, dando lugar a
uma sensação de satisfação, caracterizada por paz e relaxamento,
um efeito denominado resolução."
Hahahah é muito bom estudar isso... ainda mais quando um pua entende bem do assunto
Fica um abraço ai pessoal espero que gostem.