- 10 Ago 2012, 06:51
#682655
E aí PEGADORES, depois de um tempo pesquisando, achei um artigo interessante na internet, e então decidi coloca-lo aqui para vocês e fazer minha primeira contribuição para o PUABASE. Espero que vocês gostem, pois gastei um tempo editando esse artigo para vocês, acho que mereço no mínimo um FEED.
Geralmente pensamos sempre em dois sentimentos: amor e ódio. Amamos e odiamos muito facilmente. Mas podemos colocar aí uma terceira categoria: a indiferença.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor. Talvez por isso muitos falam que o ódio é o sentimento mais próximo do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
E é meio irônico isso. Por que gostamos de quem é indiferente com a gente? Já repararam que, entre aquele carinha que demonstra carinho, afeto e fica atrás da gente, vamos sempre optar (ou quase sempre optar) por aquele outro, que ao contrário deste primeiro, não liga pra gente, não retorna uma ligação ou mesmo dá desculpa para tudo.
Acho que uma boa explicação para isso seria que, no fundo no fundo queremos sempre o que é mais difícil, aquela velha frase "o que é mais difícil é mais gostoso". Mas acho que até nisso aí teríamos que colocar um limite. Desprezar alguém, ser indiferente é a essência da desumanidade.
O oposto do amor não é o ódio, mas sim a indiferença.
Abraços, RussO.
INDIFERENÇA: "Desinteresse em face de alguém ou alguma coisa. Apatia. Negligência. Insensibilidade. Inconsciência."
Mário Quintana: "A indiferença é a maneira mais polida de desprezar alguém."
A ARTE DA INDIFERENÇA
Geralmente pensamos sempre em dois sentimentos: amor e ódio. Amamos e odiamos muito facilmente. Mas podemos colocar aí uma terceira categoria: a indiferença.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor. Talvez por isso muitos falam que o ódio é o sentimento mais próximo do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
E é meio irônico isso. Por que gostamos de quem é indiferente com a gente? Já repararam que, entre aquele carinha que demonstra carinho, afeto e fica atrás da gente, vamos sempre optar (ou quase sempre optar) por aquele outro, que ao contrário deste primeiro, não liga pra gente, não retorna uma ligação ou mesmo dá desculpa para tudo.
Seria a indiferença a mais nova arma de conquista do novo milênio?
Acho que uma boa explicação para isso seria que, no fundo no fundo queremos sempre o que é mais difícil, aquela velha frase "o que é mais difícil é mais gostoso". Mas acho que até nisso aí teríamos que colocar um limite. Desprezar alguém, ser indiferente é a essência da desumanidade.
O oposto do amor não é o ódio, mas sim a indiferença.
Abraços, RussO.