- 19 Jun 2010, 23:04
#46838
Boa noite, Puazada! É com um imenso prazer que forneço à vocês uma nova ferramenta capaz de evoluir à interação no rumo da conexão emocional.
Uma vez que a dinâmica dos diálogos seja entendida, é possível à comunidade PUA manipulá-la de maneira que a conversa flua para os assuntos que interessem. Assim, venho aqui compilar um trecho de um livro do autor John Powell, denominado "Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?". A obra faz uma importante análise das dinâmicas sociais e da máscara que criamos, enquanto seres humanos, para nos protegermos. Mas o que quero confiar à vocês não é isso. É uma importante análise chamada pelo autor de
[centro]"Os cinco níveis de comunicação"[/centro]
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Nível cinco: conversa clichê
Este nível representa a resposta mais fraca ao dilema humano e o nível mais baixo de auto-comunicação. Na verdade, não há aqui qualquer forma de comunicação, a não ser por acidente. Conversamos através de clichês do tipo: 'Como vai?... Como vai sua família?... Por onde você tem andado?...' Dizemos coisas como 'Gosto muito do seu vestido... Espero que possamos nos ver em breve... É muito bom encontrar você'. Na verdade, quase nada do que dizemos ou perguntamos é verdadeiro. Se a outra pessoa resolvesse responder com detalhes à nossa pergunta 'Como vai?' ficaríamos embaraçados.
Mas, felizmente ela percebe a superficialidade e o convencionalismo de nosso interesse e de nossas perguntas. Cumpre sua obrigação dando a resposta padrão, 'Vou bem, obrigado’.
Esta é a conversa que caracteriza a ausência de comunicação da festa, do encontro no clube, no supermercado. Não há um compartilhar verdadeiro entre as pessoas,. Todo mundo permanece em segurança no isolamento de uma pretensa sofisticação, que é falsa. Parece que o grupo todo se encontra para ficar em solidão, uns junto dos outros
[centro][/centro]
Nível quatro: relatando fatos sobre os outros
Neste quarto nível, não vamos muito longe de nossa prisão solitária em direção a uma comunicação real porque quase nada expomos de nós mesmos.
Contentamo-nos em dizer aos outros o que alguém disse ou fez. Não damos qualquer toque pessoal ou de auto-revelação aos comentários; relatamos fatos, simplesmente. Assim como, às vezes, muitos se escondem atrás de clichês, buscamos proteção nas fofocas, em fragmentos de conversas e nos “casos” sobre os outros. Nada oferecemos de nós mesmos, nem convidamos o outro a se dar em troca.
[centro][/centro]
Nível três: minhas idéias e julgamentos
Neste nível, há alguma comunicação sobre a minha pessoa. Estou disposto a dar um passo além de meu confinamento solitário. Vou correr o risco de lhe falar sobre algumas de minhas idéias e lhe revelar alguns dos meus julgamentos e decisões. No entanto, mantenho a minha comunicação sob estrita censura. À medida que comunico minhas idéias, observo cuidadosamente suas reações. Quero testar a temperatura da água antes de mergulhar. Quero estar certo de que vai me aceitar com minhas idéias, julgamentos e decisões. Se você levantar as sobrancelhas ou apertar os olhos, se bocejar ou olhar o relógio, vou me retirar, provavelmente para terreno mais seguro. Vou me refugiar no abrigo do silêncio, ou mudar o tema da conversa, ou, pior ainda, vou começar a dizer coisas que você gostaria de escutar. Vou tentar ser aquilo que poderia lhe agradar.
Algum dia, no entanto, quando tiver a coragem e o desejo de crescer como pessoa, vou despejar todo o conteúdo de minha mente e de meu coração diante de você. Será um momento de verdade. Pode ser que eu já tenha feito isso antes; ainda assim você só conhece um pouco ao meu respeito, a não ser que eu queira avançar para o próximo nível de profundidade na auto-comunicação.
Uma vez que a dinâmica dos diálogos seja entendida, é possível à comunidade PUA manipulá-la de maneira que a conversa flua para os assuntos que interessem. Assim, venho aqui compilar um trecho de um livro do autor John Powell, denominado "Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?". A obra faz uma importante análise das dinâmicas sociais e da máscara que criamos, enquanto seres humanos, para nos protegermos. Mas o que quero confiar à vocês não é isso. É uma importante análise chamada pelo autor de
[centro]"Os cinco níveis de comunicação"[/centro]
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Nível cinco: conversa clichê
Este nível representa a resposta mais fraca ao dilema humano e o nível mais baixo de auto-comunicação. Na verdade, não há aqui qualquer forma de comunicação, a não ser por acidente. Conversamos através de clichês do tipo: 'Como vai?... Como vai sua família?... Por onde você tem andado?...' Dizemos coisas como 'Gosto muito do seu vestido... Espero que possamos nos ver em breve... É muito bom encontrar você'. Na verdade, quase nada do que dizemos ou perguntamos é verdadeiro. Se a outra pessoa resolvesse responder com detalhes à nossa pergunta 'Como vai?' ficaríamos embaraçados.
Mas, felizmente ela percebe a superficialidade e o convencionalismo de nosso interesse e de nossas perguntas. Cumpre sua obrigação dando a resposta padrão, 'Vou bem, obrigado’.
Esta é a conversa que caracteriza a ausência de comunicação da festa, do encontro no clube, no supermercado. Não há um compartilhar verdadeiro entre as pessoas,. Todo mundo permanece em segurança no isolamento de uma pretensa sofisticação, que é falsa. Parece que o grupo todo se encontra para ficar em solidão, uns junto dos outros
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Nível quatro: relatando fatos sobre os outros
Neste quarto nível, não vamos muito longe de nossa prisão solitária em direção a uma comunicação real porque quase nada expomos de nós mesmos.
Contentamo-nos em dizer aos outros o que alguém disse ou fez. Não damos qualquer toque pessoal ou de auto-revelação aos comentários; relatamos fatos, simplesmente. Assim como, às vezes, muitos se escondem atrás de clichês, buscamos proteção nas fofocas, em fragmentos de conversas e nos “casos” sobre os outros. Nada oferecemos de nós mesmos, nem convidamos o outro a se dar em troca.
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Nível três: minhas idéias e julgamentos
Neste nível, há alguma comunicação sobre a minha pessoa. Estou disposto a dar um passo além de meu confinamento solitário. Vou correr o risco de lhe falar sobre algumas de minhas idéias e lhe revelar alguns dos meus julgamentos e decisões. No entanto, mantenho a minha comunicação sob estrita censura. À medida que comunico minhas idéias, observo cuidadosamente suas reações. Quero testar a temperatura da água antes de mergulhar. Quero estar certo de que vai me aceitar com minhas idéias, julgamentos e decisões. Se você levantar as sobrancelhas ou apertar os olhos, se bocejar ou olhar o relógio, vou me retirar, provavelmente para terreno mais seguro. Vou me refugiar no abrigo do silêncio, ou mudar o tema da conversa, ou, pior ainda, vou começar a dizer coisas que você gostaria de escutar. Vou tentar ser aquilo que poderia lhe agradar.
Algum dia, no entanto, quando tiver a coragem e o desejo de crescer como pessoa, vou despejar todo o conteúdo de minha mente e de meu coração diante de você. Será um momento de verdade. Pode ser que eu já tenha feito isso antes; ainda assim você só conhece um pouco ao meu respeito, a não ser que eu queira avançar para o próximo nível de profundidade na auto-comunicação.