- 04 Set 2012, 19:08
#702384
É bom saber que ainda existem pessoas que se preocupam com isso, vou te dar dicas de acordo com minhas experiências, que isso fique claro desde já. Eu nunca "estudei" pra valer durante o colégio, ou seja, tirava as notas, não ficava de recuperação, mas também não queria nada mais que isso; enfim, chegou o último ano do ensino médio e eu continuava na mesma: notas, média, blablabla, a tal mudança pra faculdade na porta, que diabos eu ia fazer?
Bom, me formei, tirei uma nota razoável no enem (isso em 2009, época da "grande" mudança dos vestibulares/enem, etc), com minha nota eu podia escolher vários cursos na federal de minha cidade, mas eu queria passar em medicina, e minha nota não era o suficiente, acabou que entrei para o cursinho, foi um ano letárgico, eu mais dormia do que assistia as aulas, não acreditava em mim mesmo, passava a maior parte do tempo desanimado, esperando que aquilo acabasse...
Resultado? Por incrível que pareça, minha nota melhorou bastante, talvez devido ao pouco de "maturidade" que ganhei, dava pra passar em qualquer curso, que não fosse medicina... Mas eu estava decidido a cursar a faculdade de medicina, então consegui um desconto melhor para o cursinho e fiz mais um ano, só que dessa vez a história era outra, eu tinha fé em mim mesmo, eu prestava atenção nas aulas, tirava dúvidas com os professores, focava na eliminação de minhas deficiências (sempre foi a parte de ciências da natureza), e assim, veio a hora de colher os frutos, tirei uma ótima nota, e passei de 1ª chamada para medicina na federal.
O que houve de diferente nesse ano? Eu me mantive cabeça fria; montei um plano de estudos (apesar de não ter completado ele 100% haha); eu fazia exercícios no estilo de prova que eu faria (no caso, o enem); eu não deixei de sair de vez em quando e nem de fazer academia (inclusive foi o ano em que eu mais cresci); eu fazia perguntas ao professor quando eu não sabia algo importante; eu prestava atenção nas aulas, e dava atenção especial às matérias que eu julgava mais difíceis para mim (física e química); e, acima de tudo, eu tinha fé, esperança e confiança em mim mesmo, pois, se você não acredita em si, ninguém mais o fará... Portanto é isso, estude, mas não aquele estudo dos loucos, pois quantidade nem sempre significa qualidade, conheço muita gente que estudou o dobro de tempo que eu, e não conseguiu passar para o que queria; esteja sempre com a cabeça no lugar, sabendo dosar o lazer e os estudos, fazendo o possível para se alimentar e dormir bem, que com certeza o resultado virá, para alguns antes, para alguns depois, mas se você persistir e insistir, consegue sim.
Bons estudos, até!