- 16 Set 2012, 00:45
#710386
RESPOSTA CIENTÍFICA.
FONTE: http://www.ongsaber.org.br/saude-do-hom ... artigos/10Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. Os especialistas já não falam mais em opção sexual e sim em orientação sexual. A explicação científica ainda não é clara, mas atualmente sabemos que a homossexualidade é algo que faz parte da constituição do indivíduo, da mesma forma que a heterossexualidade. Nenhum heterossexual um belo dia acorda e decide “A partir de hoje, só vou gostar de pessoas do sexo oposto.” Com os homossexuais ocorre a mesma coisa.
Como o sufixo ismo caracteriza as doenças, o termo homossexualidade é preferível que homossexualismo. Mas, como definir este comportamento sem preconceitos? “Podemos dizer que é simplesmente uma forma de ser sexual na qual o interesse está voltado para a pessoa do mesmo sexo, seja masculino ou feminino.”
A homossexualidade pode ser permanente ou transitória. A forma circunstancial se desenvolve principalmente entre os jovens que vivem em prisões, internatos ou instituições onde só moram homens ou mulheres. Quando deixam estes estabelecimentos, tendem a desempenhar um comportamento heterossexual novamente.
Os especialistas classificam o homossexualismo em verdadeiro ou falso, também conhecido como pseudo-homossexualidade. Neste caso, o medo de ser homossexual é tão grande que a pessoa se policia o tempo todo. Ao menor pensamento de atração por indivíduos do mesmo sexo, acredita fielmente que possui uma conduta homossexual.
Segundo o sexólogo americano Alfred Kinsey, responsável pelos mais completos relatórios sobre sexualidade, o ser humano apresenta sete níveis de orientação sexual: homossexuais exclusivos, basicamente homossexuais, preferentemente homossexuais, bissexuais, preferentemente heterossexuais, basicamente heterossexuais e, finalmente, heterossexuais exclusivos.
Homossexualidade: uma doença?
Para muitas pessoas, a homossexualidade é simplesmente uma doença. Por sinal, no início do século, estudos tendenciosos procuraram (em vão) comprovar esta teoria. A partir da década de 60, no entanto, testes médicos e psicológicos foram realizados por conceituadas universidades e centros de pesquisa americanos. As conclusões? Não existiam dados científicos capazes de defini-la como um distúrbio de saúde.
Finalmente, em 1974, a Associação Americana de Psiquiatra (APA) retirou o homossexualismo de seu código de patologias. Passou a ser considerado como uma alternativa de expressão sexual. Posteriormente, quase todos os países acompanharam esta iniciativa, inclusive o Brasil.
Hoje em dia, assistimos à tentativa de vincular a homossexualidade a uma doença mortal: a AIDS. Mas, de acordo com recentes estudos, a incidência desta síndrome tem diminuído bastante entre os homossexuais. Não cabe mais falar em grupos de risco, mas sim em comportamentos de risco. Um exemplo? O marido heterossexual ou bissexual que tem relações sexuais fora do casamento, contamina-se e leva a doença para dentro de casa.
Aqui vale destacar que o comportamento homossexual pode ser sintoma de algumas doenças raras, como da disritmia cerebral do lobo temporal ou de tumores cerebrais. Mas, no universo de casos de homossexualismo analisados, elas são responsáveis por uma incidência realmente inexpressiva.
Conheça as teorias
Até hoje, nenhuma causa isolada foi admitida como fator real para o desencadeamento da homossexualidade. Médicos e cientistas trabalham apenas com hipóteses. Para eles, a origem deste comportamento é multifatorial.
Quantas vezes não ouvimos histórias de homens e mulheres que, após 20, 30 anos de casamento, resolveram assumir sua conduta homossexual? Em geral, estes adultos sempre se perceberam com desejo homoerótico, contudo, acreditavam que casando ou negando sua atração por companheiros do mesmo sexo conseguiriam resolver seus problemas.
Atualmente, os pesquisadores dividem as possíveis causas da homossexualidade em três grupos:
- Biológicas: causas endócrinas e genéticas (inclusive cromossômicas).
- Psicológicas: perturbação no desenvolvimento da personalidade devido a um contexto familiar inadequado, que normalmente se estende ao período da adolescência. Uma mãe castradora, por exemplo, facilitaria o aparecimento da homossexualidade masculina e, por sua vez, aquela ausente predisporia a orientação homossexual feminina. Mas, atenção: esta teoria sozinha não apresenta sustentação no campo clínico.
- Mistas: haveria uma tendência inata acrescida de um ambiente favorável.