- 22 Out 2012, 03:25
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Análise sobre insegurança da psicóloga Regina Navarro Lins:
Fonte: http://bit.ly/RQ103B
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Abraço,
Maskara
As pessoas precisam reformular as expectativas a respeito da vida a dois. Como todo mundo casa regido pelo amor romântico, a pessoa acha que vai ser aquilo, que o outro vai cuidar de todas as suas necessidades, e por aí vai. Mas isso não é real! As pessoas têm que ter vida própria, têm que ter liberdade de ir e vir, amigos separados, não pode haver controle da vida do outro, controle da sexualidade do outro. A exigência de exclusividade é uma obsessão.
As pessoas são muito inseguras. Nós nascemos do útero. No útero temos todas as nossas necessidades garantidas, mas, quando saídos de lá, somos tomados por um sentimento de desamparo. A nossa cultura prega o tempo todo que você tem que encontrar alguém que te complete.
As pessoas passam a vida inteira procurando alguém que vá dar aquela sensação que você tinha no útero. O amor romântico se presta a isso. A criança pequena também é assim: ela sem a mãe por perto morre. Por isso, as crianças são ciumentas, possessivas. Quando meus filhos eram pequenos percebia isso.
Se você está muito tempo no telefone, a criança dá um jeito de machucar o pé, de cair, de fazer qualquer coisa para chamar sua atenção [risos]. O adulto é capaz de lidar com seus problemas cotidianos razoavelmente bem. Ele resolve tudo, uma briga com o síndico, uma briga no trabalho. Mas é entrar em um relacionamento e mudar. Ele se torna ciumento, possessivo, controlador. Ele reedita o que fazia quando era criança.
Fonte: http://bit.ly/RQ103B
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Abraço,
Maskara
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