- 05 Dez 2012, 16:17
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[color=#004000] Saudações novamente Brothers, encontrei essa matéria no meu trabalho achei interessante e resolvi dividir com você...
Motivação é a energia que move uma pessoa a fazer algo e, embora esteja geralmente relacionada ao ambiente de trabalho, ela precisa estar presente em todas as esferas da vida. "É preciso ter motivação inclusive para continuar vivo", observa Marcus Barbosa, psicólogo especialista em Ciências do Movimento Humano. Se você começou a pensar em motivação porque está descontente em seu ambiente profissional, talvez seja hora observar se esse incômodo não se estende para outros campos de sua vida, como o relacionamento familiar, com os amigos e em seu tempo de lazer, indicando uma falta de motivação global.
O que é motivação global?
A motivação global pode ser entendida como os motivos que fazem uma pessoa se mover e posicionar-se no mundo, é a energia para a vida. "Essa energia é resultado da interação de uma série de fatores que podem ser internos, externos e até mesmo impessoais, como uma lei. No ponto de vista global da vida de uma pessoa, há um fator um pouco mais determinante, que são os fatores internos, e não os ambientais nem externos", explica Marcus. Além dessa, também existe a motivação contextual, relacionada aos diferentes contextos da vida, como o profissional e o familiar, e a situacional.
Para os três casos, na visão de Rodrigo Fonseca, especialista em inteligência emocional, as razões precisam ser internas, do contrário a motivação sempre será temporária. "Por isso hoje existe esta busca tão grande do ser humano para descobrir qual verdade o motiva a agir. A saída para uma pessoa ser uma profissional melhor ou para que use as informações melhor, assim como aquilo que a impede de fazer algo, está dentro dela", argumenta Rodrigo.
A partir do momento em que alimento e abrigo seguro estão conquistados e não são mais motivações para a vida, as pessoas passam a ter a necessidade de expressar para o mundo seus valores e seus talentos.
A desmotivação pode estar ligada com essa dificuldade de expressão
Marcus Barbosa explica que existem pessoas que são naturalmente mais auto-determinadas, possuem mais energia do que as outras e este é um fator interno, ou intrínseco, que regula a motivação global. Da mesma forma, as pessoas menos auto-determinadas são aquelas que precisam mais de motivos externos, ou extrínsecos, para se sentirem motivadas. O psicólogo comenta que muitas razões que movem alguém começam como motivações extrínsecas e são internalizadas a ponto de se tornarem valores intrínsecos.
O psicólogo esclarece que há duas razões que levam as pessoas à falta de motivação. "Ou aquele motivo que o outro está me apresentando não me toca, eu não entendo aquilo como um bom motivo para me mexer, não vejo na atividade uma razão instrumental, ou seja, algo a ganhar com aquilo. A segunda grande fonte da motivação é eu não me ver capaz de fazer aquilo, não me sentir competente para o desafio", menciona Marcus Barbosa.
Quando você não se sente motivado para o trabalho ou para o relacionamento amoroso, por exemplo, pode ser que seus gestores e parceiros não estejam se dando conta de que estão investindo em razões que não são importantes para você, mas também pode ser que as razões e a motivação da própria empresa ou da outra pessoa não tenham nada a ver com aquilo que te move ou com o que você quer expressar ao mundo.
Dinheiro é motivação?
Quando são motivadas por fatores externos, as pessoas realizam tarefas ou porque vão ganhar algo com aquilo ou para evitar uma punição. "Isso não é necessariamente ruim, depende do valor que a pessoa atribui a este prêmio ou à punição. Por exemplo, uma pessoa que trabalhe por dinheiro pode ser altamente autônoma, produtiva e motivada se atribuir um valor importante ao dinheiro", argumenta Marcus Barbosa.
Para Rodrigo Fonseca, o dinheiro em si não deve servir como motivação para as pessoas. "O dinheiro em si não é nada, é como um pedaço de madeira, o que está por trás é a possibilidade ou não de construir algo com ele. Mas de acordo com o que eu estou sentindo dentro de mim, como vou construir algo se eu não estou querendo nem ficar comigo mesmo?", destaca.
Como driblar problemas com a auto-estima e (re)encontrar a motivação
Pessoas com problema de auto-estima costumam ver em cada novo desafio barreiras intransponíveis e isso faz com que elas não se sintam motivadas para ir além. Neste caso, a orientação dos especialistas é procurar ajuda profissional. "Os estudos mostram que uma das variáveis com forte impacto no nível de autodeterminação ou motivação é a auto-estima da pessoa", adverte Marcus Barbosa.
O psicólogo comenta que assim como a motivação, a auto-estima também não é linear e pode variar de acordo com o contexto e com a situação. Uma pessoa pode se considerar um ótimo pai, mas se ver como um profissional ruim, por exemplo. Da mesma forma, pode haver um tipo de situação em que a pessoa se sinta incomodada e, com isso, desmotivada naquela ocasião. "O ambiente pode dar mais suporte para a minha competência, se eu tenho pessoas que me incentivam, que alimentam a minha auto-estima, eu posso me sair melhor ali", completa Marcus.
Não fuja daquilo que não te motiva
Não se sentir motivado não é desculpa para abandonar um tipo de atividade e passar a se dedicar apenas àquilo que é mais motivador para você. Os especialistas ressaltam que, mais uma vez, a motivação precisa ser interna. "As pessoas que carregam a bandeira com facilidade geralmente são aquelas que estão no lugar certo, que conseguem expressar seus talentos no lugar onde estão. Quando a pessoa consegue expressar o que ela tem de bom dentro de si, ela sempre vai estar bem", afirma Rodrigo Fonseca.
E para saber qual é o seu lugar, o especialista em inteligência emocional ensina que o caminho é o autoconhecimento por meio de terapia, programas de treinamento ou até com ajuda psiquiátrica.
"O que eu deveria fazer é avaliar porque é tão motivador para mim ser mãe, por exemplo, e não é motivador estar no trabalho. Lá eu não me sinto tão boa? Então vou trabalhar minha auto-estima profissional. No trabalho as coisas são impessoais e eu não veja motivos para fazer aquilo? Talvez eu tenha de entender melhor as razões pelas quais eu estou fazendo o que estou fazendo", orienta Marcus Barbosa. O psicólogo ressalta que a proposta não é se afastar das coisas que não te motivam, mas descobrir quais seriam os seus bons motivos para realizar aquelas tarefas.
Abraços
INDIÃO[/color]
Motivação é a energia que move uma pessoa a fazer algo e, embora esteja geralmente relacionada ao ambiente de trabalho, ela precisa estar presente em todas as esferas da vida. "É preciso ter motivação inclusive para continuar vivo", observa Marcus Barbosa, psicólogo especialista em Ciências do Movimento Humano. Se você começou a pensar em motivação porque está descontente em seu ambiente profissional, talvez seja hora observar se esse incômodo não se estende para outros campos de sua vida, como o relacionamento familiar, com os amigos e em seu tempo de lazer, indicando uma falta de motivação global.
O que é motivação global?
A motivação global pode ser entendida como os motivos que fazem uma pessoa se mover e posicionar-se no mundo, é a energia para a vida. "Essa energia é resultado da interação de uma série de fatores que podem ser internos, externos e até mesmo impessoais, como uma lei. No ponto de vista global da vida de uma pessoa, há um fator um pouco mais determinante, que são os fatores internos, e não os ambientais nem externos", explica Marcus. Além dessa, também existe a motivação contextual, relacionada aos diferentes contextos da vida, como o profissional e o familiar, e a situacional.
Para os três casos, na visão de Rodrigo Fonseca, especialista em inteligência emocional, as razões precisam ser internas, do contrário a motivação sempre será temporária. "Por isso hoje existe esta busca tão grande do ser humano para descobrir qual verdade o motiva a agir. A saída para uma pessoa ser uma profissional melhor ou para que use as informações melhor, assim como aquilo que a impede de fazer algo, está dentro dela", argumenta Rodrigo.
A partir do momento em que alimento e abrigo seguro estão conquistados e não são mais motivações para a vida, as pessoas passam a ter a necessidade de expressar para o mundo seus valores e seus talentos.
A desmotivação pode estar ligada com essa dificuldade de expressão
Marcus Barbosa explica que existem pessoas que são naturalmente mais auto-determinadas, possuem mais energia do que as outras e este é um fator interno, ou intrínseco, que regula a motivação global. Da mesma forma, as pessoas menos auto-determinadas são aquelas que precisam mais de motivos externos, ou extrínsecos, para se sentirem motivadas. O psicólogo comenta que muitas razões que movem alguém começam como motivações extrínsecas e são internalizadas a ponto de se tornarem valores intrínsecos.
O psicólogo esclarece que há duas razões que levam as pessoas à falta de motivação. "Ou aquele motivo que o outro está me apresentando não me toca, eu não entendo aquilo como um bom motivo para me mexer, não vejo na atividade uma razão instrumental, ou seja, algo a ganhar com aquilo. A segunda grande fonte da motivação é eu não me ver capaz de fazer aquilo, não me sentir competente para o desafio", menciona Marcus Barbosa.
Quando você não se sente motivado para o trabalho ou para o relacionamento amoroso, por exemplo, pode ser que seus gestores e parceiros não estejam se dando conta de que estão investindo em razões que não são importantes para você, mas também pode ser que as razões e a motivação da própria empresa ou da outra pessoa não tenham nada a ver com aquilo que te move ou com o que você quer expressar ao mundo.
Dinheiro é motivação?
Quando são motivadas por fatores externos, as pessoas realizam tarefas ou porque vão ganhar algo com aquilo ou para evitar uma punição. "Isso não é necessariamente ruim, depende do valor que a pessoa atribui a este prêmio ou à punição. Por exemplo, uma pessoa que trabalhe por dinheiro pode ser altamente autônoma, produtiva e motivada se atribuir um valor importante ao dinheiro", argumenta Marcus Barbosa.
Para Rodrigo Fonseca, o dinheiro em si não deve servir como motivação para as pessoas. "O dinheiro em si não é nada, é como um pedaço de madeira, o que está por trás é a possibilidade ou não de construir algo com ele. Mas de acordo com o que eu estou sentindo dentro de mim, como vou construir algo se eu não estou querendo nem ficar comigo mesmo?", destaca.
Como driblar problemas com a auto-estima e (re)encontrar a motivação
Pessoas com problema de auto-estima costumam ver em cada novo desafio barreiras intransponíveis e isso faz com que elas não se sintam motivadas para ir além. Neste caso, a orientação dos especialistas é procurar ajuda profissional. "Os estudos mostram que uma das variáveis com forte impacto no nível de autodeterminação ou motivação é a auto-estima da pessoa", adverte Marcus Barbosa.
O psicólogo comenta que assim como a motivação, a auto-estima também não é linear e pode variar de acordo com o contexto e com a situação. Uma pessoa pode se considerar um ótimo pai, mas se ver como um profissional ruim, por exemplo. Da mesma forma, pode haver um tipo de situação em que a pessoa se sinta incomodada e, com isso, desmotivada naquela ocasião. "O ambiente pode dar mais suporte para a minha competência, se eu tenho pessoas que me incentivam, que alimentam a minha auto-estima, eu posso me sair melhor ali", completa Marcus.
Não fuja daquilo que não te motiva
Não se sentir motivado não é desculpa para abandonar um tipo de atividade e passar a se dedicar apenas àquilo que é mais motivador para você. Os especialistas ressaltam que, mais uma vez, a motivação precisa ser interna. "As pessoas que carregam a bandeira com facilidade geralmente são aquelas que estão no lugar certo, que conseguem expressar seus talentos no lugar onde estão. Quando a pessoa consegue expressar o que ela tem de bom dentro de si, ela sempre vai estar bem", afirma Rodrigo Fonseca.
E para saber qual é o seu lugar, o especialista em inteligência emocional ensina que o caminho é o autoconhecimento por meio de terapia, programas de treinamento ou até com ajuda psiquiátrica.
"O que eu deveria fazer é avaliar porque é tão motivador para mim ser mãe, por exemplo, e não é motivador estar no trabalho. Lá eu não me sinto tão boa? Então vou trabalhar minha auto-estima profissional. No trabalho as coisas são impessoais e eu não veja motivos para fazer aquilo? Talvez eu tenha de entender melhor as razões pelas quais eu estou fazendo o que estou fazendo", orienta Marcus Barbosa. O psicólogo ressalta que a proposta não é se afastar das coisas que não te motivam, mas descobrir quais seriam os seus bons motivos para realizar aquelas tarefas.
Abraços
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