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brennosilva

Veterano - nível 1

#762714 Fala Galera blz ? Tbm estou bem :mau

Bom pessoal, Este é o Video que o Cajun fala na Palestra dele sobre "Body language Avançada"

Eu achei bem interesante e Resolvi fazer um Artigo sobre o mesmo.

O tema sai um pouco do contexto do p.u. isto é sobre language Corporal e Instintos de sobrevivencia

O texto é um pouco longo, Mais tenho certeza que vale a pena, e concerteza Você ira tirar algo proveitoso.

Vejam o primeiro e depois leiam.

VIDEO | PUA | BASE

Prestem atenção no M:3:05


É possível dedicar uma vida inteira de estudo e meditação a tudo o que envolve esse curto momento de interação. Como toda grande questão, partimos da pergunta óbvia: Por que diabos o leão não ataca ? Bastaria um bote e um trincar de dentes, e teria à disposição alimento para dias. Alimento: preciosidade escassa numa savana africana, muito importante lembrar.

O comportamento de um mamífero define-se largamente por duas funções intrinsecamente relacionadas: Reprodução e sobrevivência.(MM fala nisso lembra?) Em “sobreviver”, a habilidade fundamental consiste em ser capaz de identificar um outro como ameaça ou não. Sendo ameaça, medir sua força e compará-la com a sua própria. E, então, após tal cálculo instintivo instantâneo, decidir se avança, ignora ou retrocede.

Mas o homem consumou uma singularidade. Conhecendo o comportamento animal e controlando cada manifestação corpórea, o homem conseguiu manipular o leão. Ou melhor: a visão do leão. O felino não ataca porque não consegue identificar o homem. Não é capaz de decifrá-lo. Não sendo capaz de fazê-lo, não sabe como agir. Não sabendo como agir, mantém-se num estado de alerta hesitante.

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O homem não demonstrou medo. Mostrou-se absolutamente calmo. Quem é capaz de manter-se absolutamente calmo diante da ameaça iminente? Ora. Quem tem muito poder. Ou é louco... rsrs :rolf

E Voceis porra ! Com Medo de chegar em Mulheres ?? Este Chega em leões !


Como o leão desconhece a loucura, resta-lhe a habilidade de identificar força – algo que faz com maestria. Assim sendo, não faz sentido! O homem não avança. Não ataca. Não retrocede. Não agride. Não exala. O Que é o homem ?

Não demonstrando qualquer centelha de medo, o homem exprime poder potencial. O leão, como todo animal – aliás, como eu e você – mede parte da força alheia indiretamente, pelas reações físicas e pormenores corporais. O comportamento exprime a quantidade de força latente inscrita no corpo. O poderoso não teme e, portanto, não precisa demonstrar poder. Sua resolução é tal que pode simplesmente ignorar os elementos exteriores. Como um vasto império, a cujas aldeias nada representam além de pontos dispersos no mapa.

Toda essa certeza intimida. Interpreta-se o rival como possuidor de grande poder.


Não obstante, é claro, se o ímpeto do homem deslizasse um palmo apenas, se demonstrasse qualquer sinal decisivo de agressão, mesmo irresoluto o leão atacaria para se defender. O homem conseguiu fazer o leão não identificá-lo como um agressor. Fê-lo não se sentir decisivamente ameaçado.

Aquele que não demonstra resolução para me atacar. Não exige, portanto, a minha defesa. Mas que também não teme a minha presença. Então, testo a sua resolução. Aproximo-me um pouco; emito sinais de força iminente. Mas sua resposta é indiferença. Age quase como se eu não existisse. Se não me ataca, é porque não me considera uma ameaça. E, se não me considera uma ameaça, é porque é mais poderoso do que eu.


Pois está claro, estou diante de um ente poderoso. Mas ele não me ataca. Ainda bem. Pois, sem ser atacado, não preciso defender-me, e portanto não o ataco. Desconhecendo sua força, definitivamente não vou atacá-lo. Não vale o risco. Então, retrocedo.


O leão não sabe disso. Não nestes termos. Mas SENTE. INSTINTIVAMENTE, é isso o que sucedeu. Fora enganado por seus próprios sentidos; ludibriado pela astúcia do homem.

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Não lhe parece algo familiar? Não te suscita algo? Tuas conquistas, conflitos, competições, jogos, relacionamentos, relações… dentro e fora de casa. Com a família, amigos, inimigos, desafetos – mesmo os amados.


O que é a “autoconfiança”? O cortejador que não teme ser recusado, atraindo assim muito mais a atenção feminina. O conquistador que não teme os conquistados, não respondendo às suas ameaças. O virtuoso que passa incólume pelos trapaceiros, sem precisar divulgar a sua generosidade. Por que o poderoso é aquele que não precisa demonstrar sê-lo? Por que aquele que muito ama não precisa professar tanto o amor? Por que o sábio que tanto sabe não precisa ostentar a sabedoria, como o ignorante pretensioso, que recorre a qualquer meio para aumentar seu brilho tremeluzente? O fraco que tanto clama ser forte, assim apenas tornando ainda mais patente a sua fraqueza? Por que a paz só é conclamada quando flanqueada pelos espectros da guerra? Por que só me provo mais ansioso, quanto mais preciso sugerir a mim e aos outros que sou calmo e ponderado? Por que x só tão se ressalta ante o espectro ameaçador de y? Por que tanto precisamos conjurar a, só quando tememos b?



O olhar que pouco olha, assim atraindo ainda mais os olhares alheios. A expressão de raridade, de poder, de capacidade, de distinção.

Em uma palavra:#demonstrar não demonstrando.
#Mostrar interesse desinteressando-se.
#Exprimir poder sem precisar ostentá-lo.
Assim incitando a imaginação e sugerindo vales subjacentes de conteúdo, força, poder, capacidade, riqueza, valor. Dever e necessidade de um lado, poder e querer, de outro. Tudo isso, baseado num princípio biológico aparentemente simplório e insignificante:
O poderoso que não teme o mais fraco não precisa demonstrar a sua força


Mas o homem foi além: mostrou ser possível simular – agindo como se fosse poderoso. Ele blefou. O ponto perdido no mapa agiu como um grande império. O insignificante agiu como gigante. E, assim, pareceu como tal diante dos impérios e gigantes. Embora só tenha logrado êxito por ter sido gigante na arte de parecer um gigante.


Essa rara capacidade de manter-se precisamente sobre a tenuíssima linha que separa o poder real do virtual; esse jogar com a percepção alheia das capacidades e das forças que detêm.


O âmago da vida animal operou nestes cinco ou seis minutos de interação entre o homem e o leão. Sim: parte do comportamento geral, da distribuição de êxito e fracasso, sucesso e derrota, deriva dos mesmos princípios. O nosso, inclusive. Te surpreenderás em como isso pode aplicar-se a ti e a mim.

E em todas as Areas de nossas vidas. :ae

É isso ae galera.




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gabrielgbl00

Aprendiz

#762718 Muito bom...eu vi a palestra do cajun,ele falando sobre esse assunto,muito bom topico falando sobre linguagem corporal,e não demostrar medo sobre qual quer ato que fizer,grande lição de vida...obrigado por postar!
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brennosilva

Veterano - nível 1

#762767
gabrielgbl00 escreveu:Muito bom...eu vi a palestra do cajun,ele falando sobre esse assunto,muito bom topico falando sobre linguagem corporal,e não demostrar medo sobre qual quer ato que fizer,grande lição de vida...obrigado por postar!

Valeu pelo Feed........ :ae