- 14 Jan 2013, 23:57
#763741
Você passou anos e anos sendo condicionado a ser o que as pessoas à sua volta gostariam que fosse. No fundo, você sabe que esse não é o seu verdadeiro “eu” e isso o incomoda – caso contrário, não estaria aqui.
Sabe, você passou a vida acatando toda e qualquer crença e valor que o foi imposta e, se me permite ser abusado, dificilmente parou para questionar a validade das mesmas.
Provavelmente, não foram poucas as vezes em que você tentou ser autêntico, certo... E aposto que, quando tentou, as pessoas à sua volta começaram a censurá-lo - e você, dominado pelo medo da rejeição, voltou atrás e tornou a ser o fruto da idealização alheia...
Você, que nada desde os três anos de idade... Você realmente gosta de nadar? É isso que quer para você? Porque três anos de idade soa uma idade um tanto nova para tomar tamanha decisão...
Você, que está estudando Direito para continuar o escritório de advocacia do seu pai... É isso que você quer? Não parou para pensar que, de repente, desde pequeno sua família foi (sutilmente ou não) conduzindo sua pessoa a tomar essa decisão, quando na realidade era outra a sua aspiração de vida?
Ei, Corintiano... Sim, você, cujo pai desde bebê o vestia com a camisa de seu time favorito... Nunca parou para pensar que sua paixão por esse clube poderia ter sido condicionada?
Obviamente, sua primeira reação será a de se defender de toda e qualquer indagação proposta... Primeiro, porque o ser humano é reativo por natureza. Segundo, porque ele não tolera encarar a verdade e dar conta de que errou.
Aposto que você se sente deprimido. Se bobear, faz terapia ou até mesmo toma algum antidepressivo... E o curioso é que você provavelmente não entende o porquê de tamanha tristeza, já que segue, com maestria, todas as regras que as demais pessoas o impuseram...
Meu amigo, desculpe dizer, mas sua tristeza nada mais é que um sentimento de culpa. Culpa por ter traído a si mesmo estes anos todos. Por ter permitido a si mesmo ser um marionete da vontade dos outros.
Você acha que é respeitado só porque está seguindo as normas alheias? Sinto muito dizer que não. Na realidade, você está é sob controle. Manipulado, vivendo uma vida marcada pela busca de elogios e fuga das críticas.
Se você está aqui, meu amigo... Foi porque você ao menos percebeu que tudo isso que está vivendo no momento é incongruente com seu verdadeiro eu. E que está, por consequência, em busca de sua verdadeira essência.
Já dizia Freud que é necessário muita coragem para ser honesto consigo mesmo.
Prepare-se, pois sua busca pela autenticidade será vista como uma ameaça pelas pessoas à sua volta, que tentarão fazer de tudo para o regredir. E acredite – elas jogarão baixo. Seja forte, pois conquistar o respeito alheio através de uma personalidade firme exige tempo...
E só persevera na vida quem tem a garra e a coragem de ser congruente, de ser forte o suficiente para não ceder à pressão e virar alguém que, na realidade, não deseje ser.
Quem realmente gostar de você, permanecerá ao seu lado. Se alguém afastar, dê graças aos céus – essa pessoa, mesmo que inconscientemente, nunca quis a sua felicidade. Afinal de contas, pare para pensar: se a sua felicidade está incomodando outra pessoa a ponto dela alfinetá-lo para não ser assim, alguma coisa está errada, certo? Cuidado, a fatia de gente amargurada pela vida é grande. O que não falta são pessoas que nunca tiveram coragem de ser elas mesmas e que passam a vida desencorajando aquelas que resolveram ter essa ousadia.
Seja seu próprio fã. Seja a única pessoa com autoridade suficiente para elogiar ou criticar a si mesmo.
Descarte o restante. Use o bom senso. Mantenha a cabeça erguida. Improvise, adapte, supere.
E rumo ao campo de batalha.
"Desculpe-me, mas não o reconheci. Mudei muito." (Oscar Wilde)
Abraços.
Sabe, você passou a vida acatando toda e qualquer crença e valor que o foi imposta e, se me permite ser abusado, dificilmente parou para questionar a validade das mesmas.
Provavelmente, não foram poucas as vezes em que você tentou ser autêntico, certo... E aposto que, quando tentou, as pessoas à sua volta começaram a censurá-lo - e você, dominado pelo medo da rejeição, voltou atrás e tornou a ser o fruto da idealização alheia...
Você, que nada desde os três anos de idade... Você realmente gosta de nadar? É isso que quer para você? Porque três anos de idade soa uma idade um tanto nova para tomar tamanha decisão...
Você, que está estudando Direito para continuar o escritório de advocacia do seu pai... É isso que você quer? Não parou para pensar que, de repente, desde pequeno sua família foi (sutilmente ou não) conduzindo sua pessoa a tomar essa decisão, quando na realidade era outra a sua aspiração de vida?
Ei, Corintiano... Sim, você, cujo pai desde bebê o vestia com a camisa de seu time favorito... Nunca parou para pensar que sua paixão por esse clube poderia ter sido condicionada?
Obviamente, sua primeira reação será a de se defender de toda e qualquer indagação proposta... Primeiro, porque o ser humano é reativo por natureza. Segundo, porque ele não tolera encarar a verdade e dar conta de que errou.
Aposto que você se sente deprimido. Se bobear, faz terapia ou até mesmo toma algum antidepressivo... E o curioso é que você provavelmente não entende o porquê de tamanha tristeza, já que segue, com maestria, todas as regras que as demais pessoas o impuseram...
Meu amigo, desculpe dizer, mas sua tristeza nada mais é que um sentimento de culpa. Culpa por ter traído a si mesmo estes anos todos. Por ter permitido a si mesmo ser um marionete da vontade dos outros.
Você acha que é respeitado só porque está seguindo as normas alheias? Sinto muito dizer que não. Na realidade, você está é sob controle. Manipulado, vivendo uma vida marcada pela busca de elogios e fuga das críticas.
Se você está aqui, meu amigo... Foi porque você ao menos percebeu que tudo isso que está vivendo no momento é incongruente com seu verdadeiro eu. E que está, por consequência, em busca de sua verdadeira essência.
Já dizia Freud que é necessário muita coragem para ser honesto consigo mesmo.
Prepare-se, pois sua busca pela autenticidade será vista como uma ameaça pelas pessoas à sua volta, que tentarão fazer de tudo para o regredir. E acredite – elas jogarão baixo. Seja forte, pois conquistar o respeito alheio através de uma personalidade firme exige tempo...
E só persevera na vida quem tem a garra e a coragem de ser congruente, de ser forte o suficiente para não ceder à pressão e virar alguém que, na realidade, não deseje ser.
Quem realmente gostar de você, permanecerá ao seu lado. Se alguém afastar, dê graças aos céus – essa pessoa, mesmo que inconscientemente, nunca quis a sua felicidade. Afinal de contas, pare para pensar: se a sua felicidade está incomodando outra pessoa a ponto dela alfinetá-lo para não ser assim, alguma coisa está errada, certo? Cuidado, a fatia de gente amargurada pela vida é grande. O que não falta são pessoas que nunca tiveram coragem de ser elas mesmas e que passam a vida desencorajando aquelas que resolveram ter essa ousadia.
Seja seu próprio fã. Seja a única pessoa com autoridade suficiente para elogiar ou criticar a si mesmo.
Descarte o restante. Use o bom senso. Mantenha a cabeça erguida. Improvise, adapte, supere.
E rumo ao campo de batalha.
"Desculpe-me, mas não o reconheci. Mudei muito." (Oscar Wilde)
Abraços.