- 17 Mar 2013, 18:01
#787653
Segue uma matéria que li logo que terminei meu namoro, antes de entrar para o PUA base, isso vai elucidar mais o porque muitas vezes adotamos comportamentos estranhos quando estamos querendo esquecer a Paixonite:
Se você sofreu em algum momento da vida a tão temida rejeição amorosa, provavelmente seu cérebro teve mudanças fisiológicas importantes e marcantes. Afinal, se apaixonar, amar e deixar de amar são emoções complexas que começam quimicamente no nosso cérebro e depois passam, tempestuosamente, pelo nosso coração.
Para entender melhor como e por que a rejeição provoca tantas reações intensas, muitas das vezes absurdas e descabidas, uma pesquisa começa a esclarecer como o cérebro se comporta quando um amor não é correspondido e até rejeitado.
Ressonância magnética do cérebro rejeitado
Pesquisadores norte-americanos liderados pela antropóloga Helen Fisher realizaram exames de ressonância magnética no cérebro de 15 mulheres e homens heterossexuais que tinham sido rejeitados pelos seus parceiros recentemente, mas afirmavam que ainda sentiam um intenso amor por eles. A média de tempo desde a rejeição inicial era de 63 dias e todos os participantes tiveram alta pontuação num teste psicológico chamado "Escala do Amor Apaixonado", que determina a intensidade dos sentimentos românticos.
Um dado interessante, e quem já passou por isso sabe muito bem do que se trata, é que os participantes disseram que gastavam mais de 85% das horas do seu dia pensando na pessoa que os rejeitou. Além disso, a maioria aguardava ansiosamente pelo retorno do ex-companheiro, desejando estar junto dele novamente.
Durante o exame, cada participante olhava para a fotografia de seu ex-amado e depois alternava para completar exercícios de matemática simples. Esses exercícios tinham o intuito de distrair os participantes de seus pensamentos românticos. Logo em seguida os participantes olhavam a fotografia de uma pessoa familiar neutra, tal como um amigo, colega de trabalho ou de escola, voltando a resolver outros exercícios. Os estudiosos descobriram que olhar para as fotografias dos amados estimulava mais os participantes do que quando esses visualizavam pessoas neutras.
Racionalidade
Homem olhando para uma mulher
Shutterstock
O que chamou a atenção dos estudiosos foi que as áreas cerebrais ativadas logo após a rejeição foram as mesmas de quando alguém se apaixona ou é viciada em cocaína, por exemplo. Isto quer dizer que quando o outro sinaliza que deixou de amar, o cérebro potencializa as áreas da paixão num estado parecido ao de uma abstinência por droga. Nesse momento a pessoa rejeitada se torna fissurada em tentar, obsessivamente, trazer de volta o ex-amado para perto dela.
É como se o cérebro quisesse manter ligado os circuitos que geram prazer e motivação o maior tempo possível, com intuito, aparentemente biológico, de unir fortemente o casal para a geração de filhotes.
Entretanto, há uma boa notícia. À medida que aumenta o número de dias desde a rejeição, a atividade dessas áreas tende a diminuir gradativamente e outras regiões cerebrais entram em cena. Esse é o momento em que o julgamento crítico e a avaliação racional se associam para entender as intenções do ex-amado. A razão começa a aparecer.
Assim, com o tempo, vamos aprendendo a digerir a perda do outro pela rejeição etrazer de volta a racionalidade para enxergar novamente outras possibilidades de relacionamento a nossa volta. Por isso, o sábio conselho das avós está certíssimo: ficar o mais distante possível do ex é meio caminho para esquecê-lo e substituí-lo por outro amor.
Abraços
INDIÃO
Se você sofreu em algum momento da vida a tão temida rejeição amorosa, provavelmente seu cérebro teve mudanças fisiológicas importantes e marcantes. Afinal, se apaixonar, amar e deixar de amar são emoções complexas que começam quimicamente no nosso cérebro e depois passam, tempestuosamente, pelo nosso coração.
Para entender melhor como e por que a rejeição provoca tantas reações intensas, muitas das vezes absurdas e descabidas, uma pesquisa começa a esclarecer como o cérebro se comporta quando um amor não é correspondido e até rejeitado.
Ressonância magnética do cérebro rejeitado
Pesquisadores norte-americanos liderados pela antropóloga Helen Fisher realizaram exames de ressonância magnética no cérebro de 15 mulheres e homens heterossexuais que tinham sido rejeitados pelos seus parceiros recentemente, mas afirmavam que ainda sentiam um intenso amor por eles. A média de tempo desde a rejeição inicial era de 63 dias e todos os participantes tiveram alta pontuação num teste psicológico chamado "Escala do Amor Apaixonado", que determina a intensidade dos sentimentos românticos.
Um dado interessante, e quem já passou por isso sabe muito bem do que se trata, é que os participantes disseram que gastavam mais de 85% das horas do seu dia pensando na pessoa que os rejeitou. Além disso, a maioria aguardava ansiosamente pelo retorno do ex-companheiro, desejando estar junto dele novamente.
Durante o exame, cada participante olhava para a fotografia de seu ex-amado e depois alternava para completar exercícios de matemática simples. Esses exercícios tinham o intuito de distrair os participantes de seus pensamentos românticos. Logo em seguida os participantes olhavam a fotografia de uma pessoa familiar neutra, tal como um amigo, colega de trabalho ou de escola, voltando a resolver outros exercícios. Os estudiosos descobriram que olhar para as fotografias dos amados estimulava mais os participantes do que quando esses visualizavam pessoas neutras.
Racionalidade
Homem olhando para uma mulher
Shutterstock
O que chamou a atenção dos estudiosos foi que as áreas cerebrais ativadas logo após a rejeição foram as mesmas de quando alguém se apaixona ou é viciada em cocaína, por exemplo. Isto quer dizer que quando o outro sinaliza que deixou de amar, o cérebro potencializa as áreas da paixão num estado parecido ao de uma abstinência por droga. Nesse momento a pessoa rejeitada se torna fissurada em tentar, obsessivamente, trazer de volta o ex-amado para perto dela.
É como se o cérebro quisesse manter ligado os circuitos que geram prazer e motivação o maior tempo possível, com intuito, aparentemente biológico, de unir fortemente o casal para a geração de filhotes.
Entretanto, há uma boa notícia. À medida que aumenta o número de dias desde a rejeição, a atividade dessas áreas tende a diminuir gradativamente e outras regiões cerebrais entram em cena. Esse é o momento em que o julgamento crítico e a avaliação racional se associam para entender as intenções do ex-amado. A razão começa a aparecer.
Assim, com o tempo, vamos aprendendo a digerir a perda do outro pela rejeição etrazer de volta a racionalidade para enxergar novamente outras possibilidades de relacionamento a nossa volta. Por isso, o sábio conselho das avós está certíssimo: ficar o mais distante possível do ex é meio caminho para esquecê-lo e substituí-lo por outro amor.
Abraços
INDIÃO