- 14 Mar 2013, 04:02
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Não sei se sou só eu, mas já sofro com isso tem anos. Pertenço a uma empresa pequena de software com lá seus trinta funcionários ao todo. E o que ocorre é que não sou bom no que me formei na faculdade - ciência da computação, no caso. No trabalho, sou inseguro com minhas incumbências, baixíssima desenvoltura e não é incomum os outros saberem mais daquilo que eu estou fazendo do que eu mesmo. E quase 100% das vezes, estou disperso a pensar em um solo de guitarra.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Mas nem sempre foi assim...[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Deixando a modéstia um pouco num canto de castigo, sou um cara de base forte. Bons fundamentos em matemática, falo e escrevo um português razoável e com uma eloquência que considero satisfatória. Sempre pertenci a colégios bons e obtive bom desempenho em todos eles.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Desde pequeno, na escola, já demonstrava aptidão pras ciências exatas e desenho geométrico. De forma inocente, já moldava o meu destino para seguir a profissão do meu pai - construção civil.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]O meu velho, cheio de boa intenção (e eu acredito que tenha sido mesmo), recém-fracassado da tentativa de abrir uma empresa própria na época e querendo me afastar de trilhar o ramo de sua profissão (que estava desfavorável na época) não me obrigou, mas soube como me manipular (ato este que não é novidade pra ninguém aqui, ainda mais tendo eu 17 anos na época) para cursar informática.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Lá fui eu prestar o vestibular e ingressei pra uma das faculdades mais cobiçadas do país. No entanto, achei o curso repugnante. E, em achando tudo aquilo insuportável, me aproximei de música - tinha um amigo guitarrista e acredito ter sido esse o forte motivo inicial.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Paralelamente à graduação, estudei guitarra e me tornei músico profissional - o que, em meio a ensaios, shows e etc, veio a adiar de forma significativa minha formatura na faculdade. Mas, ainda que tenha durado três copas do mundo, recebi o canudo. [/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Fato é: amo música e guitarra e não gosto de informática.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Os senhores poderiam imediatamente retrucar: "Então, meu amigo, pegue sua guitarrinha e vai tocar e não me enche o saco!!!"[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Gostaria que fosse simples assim, se não fossem os dois fatores seguintes:[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]1) Música não fornece sustento. Tenho vários amigos músicos e, em sua maioria predominante, são altamente desprovidos de dinheiro - tocam em equipamentos ruins e não têm carro para irem sequer aos shows que eles irão tocar, dependendo da carona de outros. Os que não se aplicam a essa realidade dispõem de PAItrocínio, o que é fora da minha realidade.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]2) Estou na iminência de conseguir aprovação em um concurso púplico. Cada vez mais tenho conseguido melhores colocações e isso tem me deixado feliz. Em sendo aprovado, posso me dedicar o restante do dia a essa atividade que tanto gosto, que é a música.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Maaaaaas, enquanto o item 2 acima não acontece, e é exatamente aí onde reside meu problema, vivencio atualmente o problema do qual vos falei no início: não sou bom no ofício que executo na minha empresa. E o que isso acarreta???[/font][font=Noteworthy] - Me sinto incapaz, me sinto menos que os outros, acho que sou burro e etc. Os outros funcionários não hesitam em me diminuir quando cometo um erro e logo me torno alvo de gozações - e isso se agrava com a existência de mulheres gatas na empresa, aí que os fdp crescem pra cima de mim msm. Ficam me sacaneando enquanto elas riem. Isso me abala, me diminui e meu inner game vai a zero. [/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Se eu fizesse só isso da vida, acho que eu me jogaria de um prédio de vinte e dois andares. Mas sou um bom músico (elogiado por outros músicos profissionais), bom corredor, bom de papo com a mulherada (quando meu inner game está bacana) e etc. Só que atualmente estou muito chateado e insatisfeito com essa situação.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Enfim, [/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Semana que vem irei a um psicólogo e relatarei a ele exatamente este texto. Mas gostaria de saber a opinião de vocês com relação ao que fariam. [/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Na minha opinião, fazer um ofício com maestria é atraente. Você tem certeza das coisas, explica com paixão. Um bom profissional, que se destaca na empresa com sua reputação impecável é atraente, ao meu ver. Completamente ao avesso do meu caso.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Fico no aguardo de vocês.[/font]
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Não sei se sou só eu, mas já sofro com isso tem anos. Pertenço a uma empresa pequena de software com lá seus trinta funcionários ao todo. E o que ocorre é que não sou bom no que me formei na faculdade - ciência da computação, no caso. No trabalho, sou inseguro com minhas incumbências, baixíssima desenvoltura e não é incomum os outros saberem mais daquilo que eu estou fazendo do que eu mesmo. E quase 100% das vezes, estou disperso a pensar em um solo de guitarra.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Mas nem sempre foi assim...[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Deixando a modéstia um pouco num canto de castigo, sou um cara de base forte. Bons fundamentos em matemática, falo e escrevo um português razoável e com uma eloquência que considero satisfatória. Sempre pertenci a colégios bons e obtive bom desempenho em todos eles.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Desde pequeno, na escola, já demonstrava aptidão pras ciências exatas e desenho geométrico. De forma inocente, já moldava o meu destino para seguir a profissão do meu pai - construção civil.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]O meu velho, cheio de boa intenção (e eu acredito que tenha sido mesmo), recém-fracassado da tentativa de abrir uma empresa própria na época e querendo me afastar de trilhar o ramo de sua profissão (que estava desfavorável na época) não me obrigou, mas soube como me manipular (ato este que não é novidade pra ninguém aqui, ainda mais tendo eu 17 anos na época) para cursar informática.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Lá fui eu prestar o vestibular e ingressei pra uma das faculdades mais cobiçadas do país. No entanto, achei o curso repugnante. E, em achando tudo aquilo insuportável, me aproximei de música - tinha um amigo guitarrista e acredito ter sido esse o forte motivo inicial.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Paralelamente à graduação, estudei guitarra e me tornei músico profissional - o que, em meio a ensaios, shows e etc, veio a adiar de forma significativa minha formatura na faculdade. Mas, ainda que tenha durado três copas do mundo, recebi o canudo. [/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Fato é: amo música e guitarra e não gosto de informática.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Os senhores poderiam imediatamente retrucar: "Então, meu amigo, pegue sua guitarrinha e vai tocar e não me enche o saco!!!"[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Gostaria que fosse simples assim, se não fossem os dois fatores seguintes:[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]1) Música não fornece sustento. Tenho vários amigos músicos e, em sua maioria predominante, são altamente desprovidos de dinheiro - tocam em equipamentos ruins e não têm carro para irem sequer aos shows que eles irão tocar, dependendo da carona de outros. Os que não se aplicam a essa realidade dispõem de PAItrocínio, o que é fora da minha realidade.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]2) Estou na iminência de conseguir aprovação em um concurso púplico. Cada vez mais tenho conseguido melhores colocações e isso tem me deixado feliz. Em sendo aprovado, posso me dedicar o restante do dia a essa atividade que tanto gosto, que é a música.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Maaaaaas, enquanto o item 2 acima não acontece, e é exatamente aí onde reside meu problema, vivencio atualmente o problema do qual vos falei no início: não sou bom no ofício que executo na minha empresa. E o que isso acarreta???[/font][font=Noteworthy] - Me sinto incapaz, me sinto menos que os outros, acho que sou burro e etc. Os outros funcionários não hesitam em me diminuir quando cometo um erro e logo me torno alvo de gozações - e isso se agrava com a existência de mulheres gatas na empresa, aí que os fdp crescem pra cima de mim msm. Ficam me sacaneando enquanto elas riem. Isso me abala, me diminui e meu inner game vai a zero. [/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Se eu fizesse só isso da vida, acho que eu me jogaria de um prédio de vinte e dois andares. Mas sou um bom músico (elogiado por outros músicos profissionais), bom corredor, bom de papo com a mulherada (quando meu inner game está bacana) e etc. Só que atualmente estou muito chateado e insatisfeito com essa situação.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Enfim, [/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Semana que vem irei a um psicólogo e relatarei a ele exatamente este texto. Mas gostaria de saber a opinião de vocês com relação ao que fariam. [/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Na minha opinião, fazer um ofício com maestria é atraente. Você tem certeza das coisas, explica com paixão. Um bom profissional, que se destaca na empresa com sua reputação impecável é atraente, ao meu ver. Completamente ao avesso do meu caso.[/font][font=Noteworthy][/font][font=Noteworthy]Fico no aguardo de vocês.[/font]