- 27 Mar 2013, 02:03
#791813
Bellmiro escreveu:Obrigado pelos feeds galera, fico feliz em ver que muitos entenderam a mensagem aqui passada.
Boe e Riker.T
Para Mim, não é o sentimento de paixão que nos arrebenta, mas as nossas EXPECTATIVAS.
Concordo com voces. Mas ao meu ver o apaixonamento leva a expectativas, ou seja, uma coisa leva a outra.
Se voce se apaixonar de verdade, voce automaticamente passa a criar expectativas.
Oque acham?
Eu concordo que o apaixonamento leva as expectativas, como também as geram qualquer tipo de relacionamento (amoroso, pessoal, profissional). É impossível um relacionamento sem expectativas. Elas podem não ser amorosas, mas de alguma natureza o são.
Sempre me diziam na faculdade que a gente não se relaciona com o próximo, mas com a imagem mental que criamos do próximo. Então acho que ai entramos na questão de qual imagem e quais expectativas estamos desenvolvendo, se são saudáveis ou não, mais fantasiosas ou mais perto da realidade. Quanto mais perto da realidade for a imagem mental criada, menos as nossas expectativas nos decepcionarão.
O apaixonamento como foi descrito é péssimo, doentio até. Todos devemos aprender realmente a não cair nele, pois as consequências serão nosso próprio sofrimento ao final.
Infelizmente não podemos evitar, uma hora ou outra nos apaixonarmos. Felizmente, podemos aprender a lidar com esse sentimento, como disse o
Riker T., e podemos viver coisas incríveis. Afinal mesmo com o sofrimento possível, eu pelo menos considerei as vezes que eu me apaixonei e fui retribuído, como inesquecíveis. Não trocaria o sentimento por nada no mundo.
Ps: esse se apaixonar que eu descrevi no ultimo paragrafo não é o apaixonamento descrito no tópico, nem as paixonites que surgem por ai. É fruto de uma relação longa e estável, um sentimento conquistado e que eu torço pra que todos possam passar um dia. Dando certo ou não no final, a experiencia é inesquecível.
A gente sempre ganha no final, nem que seja experiência. Porém se não usarmos essa experiência para nossa própria evolução, ela será tão boa quanto um livro servindo de pé de mesa.
