- 09 Jul 2010, 18:26
#61021
Estudiosos afirmam: amor dura no máximo 4 anos
Georgina Montemayor Flores, da Faculdade de Medicina da Unam, a maior universidade da América Latina, destacou que deve se estabelecer uma distinção entre o amor e o afeto ou a atração sexual, porque a paixão ativa substâncias químicas no cérebro que ocupam todos os neurônios que estimulam a pessoa a pensar somente no ser amado. É como se fosse um estado de demência temporal.
Montemayor, que dirige um grupo de pesquisa sobre o assunto, explicou que quando um indivíduo se apaixona "são acionadas as zonas que controlam emoções, como o tálamo, o hipotálamo, o hipocampo, e as partes do sistema límbico".
No entanto, para decepção de muitos, este estado físico químico também acaba, assegurou a especialista.
- "Costuma durar no máximo quatro anos ou até que apareça outra pessoa para despertar uma paixão ainda maior. A única coisa que permanece, e quando permanece, é o afeto entre os pares depois deste tempo", afirmou.
- "Na medida em que pensa recorrentemente na mesma pessoa, a condição psicológica do apaixonado pode ser comparável 'com um estado obsessivo compulsivo', sustentou e categoricamente concluiu. "... assim só se pode estar apaixonado por uma pessoa ao mesmo tempo diferentemente do afeto e do desejo sexual".
No seu início o amor chega a ser uma obsessão com tal dimensão que as pessoas deixam de ser produtivas. Isso explicaria o fato de que as grandes obras de arte nunca foram criadas quando seus autores estavam apaixonados, senão que depois, no processo do desamor.
A especialista em anatomia disse que as pessoas entram e saem desse estado de paixão porque o cérebro não poderia resistir tanto desgaste e se mantivesse assim constantemente deixaria a pessoa louca.
A sua vez, advertiu que o amor romântico é tão forte como a vontade de comer ou ter sede, pode ser controlado nas primeiras etapas, mas uma vez ativado é impossível detê-lo imediatamente.
Já no desapego o cérebro aumentaria os níveis de oxitocina, o hormônio do afeto, incompatível com o da paixão, que se converte no carinho familiar.
Para a especialista o amor tem um preço. Perda de liberdade e dependência de outra pessoa, por isso, se deve recordar que o desamor libera.
Artigo retirado do site metamorfosedigital.
Georgina Montemayor Flores, da Faculdade de Medicina da Unam, a maior universidade da América Latina, destacou que deve se estabelecer uma distinção entre o amor e o afeto ou a atração sexual, porque a paixão ativa substâncias químicas no cérebro que ocupam todos os neurônios que estimulam a pessoa a pensar somente no ser amado. É como se fosse um estado de demência temporal.
Montemayor, que dirige um grupo de pesquisa sobre o assunto, explicou que quando um indivíduo se apaixona "são acionadas as zonas que controlam emoções, como o tálamo, o hipotálamo, o hipocampo, e as partes do sistema límbico".
No entanto, para decepção de muitos, este estado físico químico também acaba, assegurou a especialista.
- "Costuma durar no máximo quatro anos ou até que apareça outra pessoa para despertar uma paixão ainda maior. A única coisa que permanece, e quando permanece, é o afeto entre os pares depois deste tempo", afirmou.
- "Na medida em que pensa recorrentemente na mesma pessoa, a condição psicológica do apaixonado pode ser comparável 'com um estado obsessivo compulsivo', sustentou e categoricamente concluiu. "... assim só se pode estar apaixonado por uma pessoa ao mesmo tempo diferentemente do afeto e do desejo sexual".
No seu início o amor chega a ser uma obsessão com tal dimensão que as pessoas deixam de ser produtivas. Isso explicaria o fato de que as grandes obras de arte nunca foram criadas quando seus autores estavam apaixonados, senão que depois, no processo do desamor.
A especialista em anatomia disse que as pessoas entram e saem desse estado de paixão porque o cérebro não poderia resistir tanto desgaste e se mantivesse assim constantemente deixaria a pessoa louca.
A sua vez, advertiu que o amor romântico é tão forte como a vontade de comer ou ter sede, pode ser controlado nas primeiras etapas, mas uma vez ativado é impossível detê-lo imediatamente.
Já no desapego o cérebro aumentaria os níveis de oxitocina, o hormônio do afeto, incompatível com o da paixão, que se converte no carinho familiar.
Para a especialista o amor tem um preço. Perda de liberdade e dependência de outra pessoa, por isso, se deve recordar que o desamor libera.
Artigo retirado do site metamorfosedigital.