- 25 Mai 2013, 03:29
#812226
[justify][font=Arial,sans-serif][font=Times New Roman][/font]
[font=Arial,sans-serif]Tempus Fugit[/font]
[font=Times New Roman][/font][font=Arial,sans-serif][/font]
[font=Times New Roman][/font][font=Arial,sans-serif]Sed fugit interea fugit irreparabile tempus.[/font]
[font=Times New Roman][/font][font=Arial,sans-serif]- Virgilius[/font]
[font=Times New Roman][/font][font=Arial,sans-serif][/font]
[font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif]“Tempus fugit.”[/font][font=Arial,sans-serif]é uma expressão latina que significa literalmente “O tempo foge.”, embora “O tempo voa.” seja uma tradução mais adequada ao brocardo em testilha.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]E não poderia ser com outra expressão que eu poderia introduzir esse artigo, que busca alertar a vocês que o tempo voa, inexoravelmente, e que a vida é breve. Neste exato momento, os segundos estão se esvaindo e a ampulheta da vida escoa, célere, seus grãos de areia.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Você verdadeiramente já parou por um momento para sondar o rumo que sua vida está tomando? Que o sucesso e o fracasso na vida jaz nas escolhas que tomamos? E que não temos todo o tempo do mundo para corrigir as coisas ou até mesmo correr atrás do prejuízo? Se a resposta foi não, eu vos convido à reflexão e, quiçá, emanciparem-se da zona de conforto.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Ah, a zona de conforto... Ela é ótima! Excelente! Do contrário, ninguém nela estaria por esponte própria. O problema é que se curvar à ela tem um preço a ser pago: caro e amargo, diga-se en passant. E quando digo isso, é porque fiz exatamente o que vos aconselhei logo no exordio deste artigo: fiz uma análise honesta da minha vida, isenta de paixões ou ilusões que me confortassem. E constatei que estava jogando uma vida inteira no lixo, por puro e simples comodismo, por preferir um presente doce e um futuro amargo do que um presente amargo e um futuro doce. E acredite, todos os casos de sucesso que conheço pelo auspício do mérito, exigiram sacrifícios. Contudo esse é um assunto que pretendo aprofundar em outro artigo.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Eu nunca fui o que pode se dizer de “cara bonito”. Felizmente uma mente ajuizada e pensante compensou o infortúnio das iras genéticas. Não que eu nunca tenha tido a oportunidade, mas boa parte das mulheres que se aproximavam de mim, eram exatamente como eu: inteligentes, porém feias.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Enquanto tantos se esbaldavam em bebida, putaria e contravenção, eu ficava no meu canto pois todas as vezes que fui em campo, levei um choque de realidade que me despertou daquela que alguns aqui conhecem por “Matrix”. Foi aí que eu constatei que por melhor que fosse minha dicção, por melhor que fosse meus conhecimentos, por melhor que fosse meus princípios, a verdade, nua e crua meus confrades de puazices, é que um homem feio não tem chance com mulher bonita. E falo isso pois quem vos fala já quebrou a cara várias e várias e várias vezes.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Por isso mesmo nunca fui de ir em festa: eu sabia que se eu fosse em uma, voltaria pior do que tinha ido. E é nesses momentos, em que a vida te nega as coisas boas que ela tem a oferecer por acasos que estão além do seu alcance, que outras coisas aparecem para suprir essa falta. Comigo não foi diferente: eu supria minha impossibilidade de conquistar uma garota jogando video game. Logo aquela nuvem tormentosa de decepções se dissipava, e coquistar já não era mais uma necessidade.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Seria tudo perfeito, não fosse o fato de me valer de um vício para escamotear a realidade deplorável pela qual passava. Eu estava no fundo do poço e não satisfeito, resolvi me afundar mais, pois a subida era demasiada trabalhosa.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Felizmente, eu tive a audácia de ouvir minha consciência, de ouvir a voz da verdade e constatar que o tempo estava passando e eu estava solenemente disperdiçando-o. Contudo, meus amigos (se me permitem a intimidade), não basta ouvir a consciência. É preciso obedecê-la. A princípio, foi custoso: eu relutei, tentei a todo custo forjar uma quimera capaz de conciliar minha inércia intelectual à uma vida ativa, mas a verdade é que o vício é mordaz, e consome por completo a vida daquele que se vassala a ele.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Eu preferi escalar o poço, apesar de todas as dificuldades. Sei que quando chegar no topo, o mundo será meu, e a escuridão do poço não passará de uma lembrança longínqua dos tempos difíceis. O poço, a princípio, pode ser confortável: não oferece o risco que a subida poderia trazer de cair e fraturar uns ossos, ou quem sabe, até mesmo morrer. Mas eu vos pergunto: permanecer nesse poço irá lhe trazer salvação? Não. Em breve a fome e a sede se abaterão sobre aquele que preferiu o conforto do fundo do poço (ou zona de conforto, se preferirem) por medo de subir, e acabará fatalmente morrendo, salvo se esperar uma ajuda extremamente improvável (ou ganhar na sena, se preferirem). Se você cair, poderá se levantar novamente. Mas se permanecer no fundo do poço, não haverá outro destino senão a morte.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Meu propósito com esse artigo não é fazer propaganda da minha vida e muito menos um blog. O propósito é usar uma situação vivida por mim para ilustrar a situação e tornar mais claro o escopo a que se propõe o tópico, qual seja, alertar que a vida é breve, e passa em um lampejo.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Por isso, meus confrades, não se acomodem. Não se conformem em permanecer na zona de conforto por preguiça de vencer vida, pois o tempo traz a cada um o que lhe é de direito. Se plantamos morango, colheremos morango. Se plantamos ervas daninhas, colheremo-nas também. Compete a cada um de nós escolher ficar no fundo do poço, à espera da morte, ou arriscar a subida, ainda que caiamos ou morramos, e ter o mundo para nós.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][justify][font=Arial,sans-serif]Mas que essa escolha não seja extemporânea: afinal de contas, o tempo foge.[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif]Bônus:[/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif]Um vídeo bacana para vocês entenderem o que eu quero dizer (e não podia ser diferente, sou um grande fã do Morcegão!):[/font][font=Arial,sans-serif][/font][/justify][font=Times New Roman][/font][justify][font=Arial,sans-serif]
VIDEO | PUA | BASE[/font][/justify][justify][/justify][justify]Obs.: tentei aumentar a letra e separar os parágrafos, mas o fórum tá bugado.[/justify][/font][font=Times New Roman][/font][/justify][font=Times New Roman][/font]