- 23 Mar 2014, 21:53
#884556
zTito escreveu:>>Psychokiller<<, eu particulamente admiro o modo como você debate e compartilha conhecimentos com as pessoas aqui no fórum, porém pelo que li aqui parece que você não deu sua opinião definitiva sobre este debate, logo eu gostaria de saber qual foi a sua opção escolhida e comentasse porque escolheu ela.
Abraço.
Verdade, até o momento eu não havia exposto a minha opinião, mas apenas estimulado o debate. Então vamos a ela:
Eu votei na opção quatro por ser a que mais espelha minha visão de naturalidade, que é justamente a de ter alcançado após a prática extensiva, competência suficiente num(a) comportamento/área de forma que eu seja capaz de executa-lo(a) de forma inconsciente e automática, sem precisar maquinar cada ação mentalmente antes de pode executa-la de fato.
Porém eu acho possível unir a opção quatro a três, você pode por exemplo dar enfase a criatividade e improviso além de evitar o uso de materiais decorados, mas só se considerar natural depois de praticar extensivamente algumas destas técnicas que estimulam a criatividade e o improviso, se tornando tão eficiente na aplicação delas que elas se tornariam inconscientes e automáticas, internalizando desta forma o aprendizado das mesmas. Neste estágio eu seria criativo, improvisador, não usaria material decorado e me comportaria de maneira automática e inconsciente, ou seja, eu estaria sendo natural apresentando um comportamento referente tanto a opção 3 como a 4 também.
O mesmo eu penso das outras duas opções (1 e 2), o problema é que ambas são altamente contestáveis, precisando uma boa revisão.
Poderíamos resolver isso da seguinte maneira, trocando a necessidade de comportamentos instintivos e inatos da opção 1 por impulsos instintivos e inatos para se considerar natural. Se não necessitar que todos os seus comportamentos sejam instintivos e inatos (já que de acordo com a ciência a maior parte deles são aprendidos e não inatos e/ou instintivos) é mais fácil atingir a naturalidade, pois impulsos estão relacionados com os desejos e vontades ( e apesar de muitos serem socialmente/ambientemente condicionados) é mais possível seguir os de origem instintiva e inata. Seguir nossas vontades instintivas é uma coisa, mesmo que talvez impossível em todas as ocasiões já é possível em boa parte delas, e o comportamento que se produz a partir dai é essencialmente e geralmente aprendido, mas como esta não é mais um critério, não faz mal.
A segunda opção deveria também restringir seus critérios apenas ao fato de nunca ter estudado
formalmente sedução, ou seja, lido um livro metódico sobre o assunto, assistido a uma vídeo-aula de técnicas e teorias PU e/ou praticado conscientemente algum método sistemático de sedução. Mas que permitisse a ideia do aprendizado
informal e/ou não consciente, como por exemplo os macetes que aprendemos observando outros sedutores em ação, seja na TV (em filmes, séries, novelas e etc.), seja algum amigo nosso, parente, ou mesmo um desconhecido qualquer. Seja numa conversa
informal sobre sedução com alguém, seja na tentativa e erro e etc.
Outro fato que deveria ser restringido seria o fato de não poder ter consciência da estratégica de sedução que você esteja usando enquanto a estiver usando, pois isso pode acontecer ocasionalmente tanto com o sedutor natural que nunca estudou PU quanto com o sedutor natural PUA. Ambos estão usando jogadas, macetes, que talvez já usaram antes e que eles possam ter consciência de como geralmente funciona, bem como ideias se a garota esta ou não atraída por você, se a nossa técnica esta ou não funcionando onde essas coisas podem ocasionalmente virem a luz da consciência enquanto estiverem acontecendo. Logo se este critério não fosse excluído, tanto o PUA, quanto o cara que nunca estudou sedução
formalmente estariam fadados a fracassarem em ser classificados como naturais.
Feito estas correções, as opções 1 e 2 passariam a serem mais aceitáveis, além também de conciliáveis.
Tendo feito estas revisões, talvez fosse até possível conciliar todas as 4 opções numa única metodologia de ação, onde se seguisse diretamente sempre que possível nossos impulsos instintivos sexuais, nunca tendo estudado formalmente sedução, agindo automaticamente e eficientemente com uma base de ação internalizada, de forma criativa (sempre que possível) e na base do improviso (sem usar nada decorado ou completamente pronto).
Abraços!