- 21 Abr 2014, 00:36
#888867
Pode não ser tão OFF assim, mas não tem a ver com o PUA por isso, postei aqui, desculpa aos moderadores se fiz cagada.
Olá Pessoal! Me chamo Paulo (Sketchman, tanto faz), tô voltando ao fórum aos pouquinhos....
Curso o "segundo" período de Engenharia Mecânica, "segundo" pois repeti uma matéria do primeiro e não estou fazendo todas do segundo.
Na Verdade, sempre quis fazer um curso voltado à área automobilística, pois sempre gostei de carros e de desenhá-los.
Vou contar a minha história recente (ficou grande):
Em 2012 fiz o ENEM, tirei uma nota até que boa, não lembro mais com exatidão, mas foi uns 730, mais ou menos.
Joguei minha nota no SISU, em Design de Produto, na UEMG em BH e em Ubá, já que eu gosto de desenhar continuaria fazendo algo que gostava, alem de ser o melhor curso de Design no estado. Passei em Ubá.
O problema que na época, eu ainda era menor de idade (17 anos) e meus pais (principalmente minha mãe, que ficou irredutível) não deixaram. Motivos: Ser menor, e ser difícil de me sustentar fora da cidade natal (esse segundo motivo vejo com razão, pois a UEMG não oferece bolsas. O argumento de eu conseguir um emprego também não colou).
Desisti, mas consegui passar em um curso técnico voltado à restauração de obras de arte na minha cidade, apesar da demora das aulas começarem, não fiquei à toa.
No entanto, no meio do ano passado, minha mãe faleceu. Já imaginam o baque. Até hoje sinto esse ar de luto aqui em casa.
"Ok, como você foi parar na Engenharia Mecânica???" Bom, disse que eu tinha tirado uma nota boa no ENEM, mas estava cursando o técnico, então coloquei no SISU do meio do ano duas opções, para fins de zoeira, já que não "faria" mesmo: Engenharia Mecânica, na Universidade Federal, aqui na minha cidade e Desenho Industrial, na Universidade Federal Fluminense(2a e 1a opções, respectivamente).
PQP, passei nas duas!
Aí começou aquela pressão: por parte minha, de fazer o Desenho Industrial (comecei a receber uma pensão, que daria pra me sustentar, e sobraria pra eu ajudar em casa, ainda mais com todos os auxílios que a UFF dá) e por parte de vários colegas, família e do meu pai, pra fazer Engenharia Mecânica (ele foi mecânico). Pelo resultado ter saído poucas semanas depois da morte da minha mãe, resolvi ficar por aqui e cursar a Engenharia.
Mas estou muito desanimado do curso! Até as cadeiras de desenho (técnico) estou odiando! Não consegui me enturmar com ninguém direito porque fiquei extremamente fechado depois dos últimos acontecimentos (isso só o tempo arruma). E tá batendo aquele arrependimento de não ter seguido o que eu queria.
Eu ainda penso em sair daqui, trancar esse curso e fazer Desenho. Mas, a pensão "me segura" aqui, pois pago várias contas de casa e tenho que dar uma graninha pra minha irmão também, pois ela ainda não trabalha, e não ganha pensão. Se eu for tentar arrumar emprego (no caso de eu sair da minha cidade e morar sozinho) eu perco o benefício e acho que meu pai não ganharia minha parte(ele é aposentado). Outra preocupação é familiar, meu pai perdeu a esposa dele, com quem viveu quase 30 anos e "perder" o filho caçula, na certa ele teria um treco.
O que vocês acham que devo fazer?
Um abraço!
Olá Pessoal! Me chamo Paulo (Sketchman, tanto faz), tô voltando ao fórum aos pouquinhos....
Curso o "segundo" período de Engenharia Mecânica, "segundo" pois repeti uma matéria do primeiro e não estou fazendo todas do segundo.
Na Verdade, sempre quis fazer um curso voltado à área automobilística, pois sempre gostei de carros e de desenhá-los.
Vou contar a minha história recente (ficou grande):
Em 2012 fiz o ENEM, tirei uma nota até que boa, não lembro mais com exatidão, mas foi uns 730, mais ou menos.
Joguei minha nota no SISU, em Design de Produto, na UEMG em BH e em Ubá, já que eu gosto de desenhar continuaria fazendo algo que gostava, alem de ser o melhor curso de Design no estado. Passei em Ubá.
O problema que na época, eu ainda era menor de idade (17 anos) e meus pais (principalmente minha mãe, que ficou irredutível) não deixaram. Motivos: Ser menor, e ser difícil de me sustentar fora da cidade natal (esse segundo motivo vejo com razão, pois a UEMG não oferece bolsas. O argumento de eu conseguir um emprego também não colou).
Desisti, mas consegui passar em um curso técnico voltado à restauração de obras de arte na minha cidade, apesar da demora das aulas começarem, não fiquei à toa.
No entanto, no meio do ano passado, minha mãe faleceu. Já imaginam o baque. Até hoje sinto esse ar de luto aqui em casa.
"Ok, como você foi parar na Engenharia Mecânica???" Bom, disse que eu tinha tirado uma nota boa no ENEM, mas estava cursando o técnico, então coloquei no SISU do meio do ano duas opções, para fins de zoeira, já que não "faria" mesmo: Engenharia Mecânica, na Universidade Federal, aqui na minha cidade e Desenho Industrial, na Universidade Federal Fluminense(2a e 1a opções, respectivamente).
PQP, passei nas duas!
Aí começou aquela pressão: por parte minha, de fazer o Desenho Industrial (comecei a receber uma pensão, que daria pra me sustentar, e sobraria pra eu ajudar em casa, ainda mais com todos os auxílios que a UFF dá) e por parte de vários colegas, família e do meu pai, pra fazer Engenharia Mecânica (ele foi mecânico). Pelo resultado ter saído poucas semanas depois da morte da minha mãe, resolvi ficar por aqui e cursar a Engenharia.
Mas estou muito desanimado do curso! Até as cadeiras de desenho (técnico) estou odiando! Não consegui me enturmar com ninguém direito porque fiquei extremamente fechado depois dos últimos acontecimentos (isso só o tempo arruma). E tá batendo aquele arrependimento de não ter seguido o que eu queria.
Eu ainda penso em sair daqui, trancar esse curso e fazer Desenho. Mas, a pensão "me segura" aqui, pois pago várias contas de casa e tenho que dar uma graninha pra minha irmão também, pois ela ainda não trabalha, e não ganha pensão. Se eu for tentar arrumar emprego (no caso de eu sair da minha cidade e morar sozinho) eu perco o benefício e acho que meu pai não ganharia minha parte(ele é aposentado). Outra preocupação é familiar, meu pai perdeu a esposa dele, com quem viveu quase 30 anos e "perder" o filho caçula, na certa ele teria um treco.
O que vocês acham que devo fazer?
Um abraço!
