- 01 Jul 2014, 00:08
#901011
yg0zera escreveu:Se for assim, nunca estaremos prontos para usar o tal "Google Glass", nunca estariamos prontos para conversar via webcam com uma pessoa, nosso cérebro primitivo desenvolvido há milhares de anos não esta programado para se acostumar a conversar com uma pessoa que ao mesmo tempo que esta ali, não esta ali.
Ainda continua sendo balela pra mim, parto do principio que um natural que nunca teve contato com o PU, não vai pensar isso na cabeça dele: Dexa eu ficar aqui sem bater uma punhetinha pra aumentar minha testosterona e me sentir mais confiante, esse esperma velho acumulado no meu saco vai me fazer pegar mais bocetas.
O cara não pensa isso, ele simplesmente vê pornografia quando quer, principalmente se for de conhecidas, ou por video de whats. Eu mesmo antes de ter minha primeira transa ficava vendo video de lesbicas pra saber como se chupava uma boceta direito, e eu te digo que deu o resultado que eu queria.
yg0zera, a questão é quando essa prática artificial te dá um prazer muito grande a ponto de fazer você deixar de utilizar sua energia para fazer atividades mais produtivas. Principalmente quando o assunto é a reprodução (ou sexo). Reprodução é o principal motor de um ser vivo. O ser vivo só existe para passar os seus genes adiante. Ou seja, para ele ter a motivação para fazer isso, a prática do sexo tem que dar um prazer enorme. Talvez as pessoas acham que não se vicia em pornografia, mas, dos vícios comportamentais (de hábito), é o que mais nos inclina para viciar.
Sim, o nosso cérebro primitivo não esta acostumado com isso, ele só quer mais e mais prazer (mais e mais dopamina). Na verdade, nós temos o cérebro de um mamífero comum. Imagine na evolução de um mamífero comum, não existia nada enganoso para seu organismo imaginar que a reprodução era feita quando não era, nunca teve. Ou seja, não precisou do desenvolvimento do cérebro para diferenciar o virtual do real, ainda mais com uma coisa tão primitiva como o sexo.
A questão das conversas virtuais, whats, skype, não são prejudiciais. Isso, porque não dão tanto prazer quanto diversas coisas que você faz. Agora imagine: a coisa que dá mais prazer para o ser humano, isso sim vai prendê-lo. E onde isso acontece? Em casa. Resultado: a pessoa, se continuar com esse processo, por uma tristeza, ou vontade de acabar com seus sentimentos ruins, vai acabar ficando preso naquele prazer solitário. E ainda, dependendo do tempo que ele fica na tela de um computador com PMO, diminuirá a quantidade de seus receptores de dopamina: você ficará insensível à esse tipo de prazer e à outros prazeres da vida. Você pode ficar depressivo em razão disso - você não gosta de nada mesmo. E os receptores de dopamina exigem ainda mais, daí acontece o avanço para os gêneros extremos de pornografia.
Me desculpe pelo título um pouco "sensacionalista", mas o negócio é que o "parar" com a pornografia/masturbação não irá te trazer resultados certos em outras áreas. O que pode te garantir é, dependendo da sua relação com PMO: maior sensibilidade aos prazeres da vida; maior tempo para fazer outras coisas; maior vontade de sexo, e PMO não será mais uma opção (ou seja, terá que ir atrás de pessoas reais); maior quantidade de testosterona (dependendo da quantidade de ejaculação que você tinha antes). O resto são os caras que têm que ir atrás.
Se você não me entendeu muito bem, vê o segundo vídeo que eu passei no meu tópico, é um vídeo introdutório, me diz o que acha.