- 08 Nov 2014, 23:00
#919211
Laudo psiquiatrico pra que? Pra alguém ensina-lo a ser igual aos outros?
Paradoxo do PU, mas enfim, brincadeiras a parte, gostaria de acrescentar minha opinião.
Não que ela esteja valendo muito, já que eu não possuo nem nome nem tag, porém, eis ela:
Existem mulheres putas, santas, em cima do muro e indefinidas.
Porém, no mundo da mente humana nada disso é estático. TUDO MUDA.
Eu já frequentei a uma psicologa, e a primeira pergunta que eu fiz foi:
- Existe alguma característica em alguma pessoa, no mundo da psicologia, que seja imutável?
E ela :
- Felipe, TUDO MUDA NAS PESSOAS, quando você menos espera.
Tendo isso em vista, acrescento que pra mim, ter um ponto de vista misógino é como acreditar em vida após a morte:
Se existe ou não, é mais fácil morrer quando se acredita nela.
-Tá Felipe, mas o que isso tem a ver?
Simples, se você aceita que toda mulher é puta, todas enganam, e todas vão tentar nos dominar pra usufruir da gente,
é muito mais fácil se livrar de relacionamentos, seja ele com uma "puta" ou "santa".
O fantasioso acredita que a puta pode mudar.
O misógino nem vai querer começar nada.
O fantasioso acha que a namorada dele, santa, merece o mundo.
O misógino vai achar que ela é dissimulada, e que todo esse papo de sou diferente, é só papo.
Qual dos dois pensamentos é melhor para alguém que não quer ter relacionamento estático e monogâmico?
Se eu quero pegar todas as gostosas desse mundo?
E se eu quiser ter um relacionamento sério?
Eu sei que eu propus um oito ou oitenta, mas o foco do tópico não é ser misógino ou não, é sobre aceitar as consequências de ter
todas e não ter nenhuma.
Eu namoro, mas não sou o fantasioso que faz tudo por ela, nem o misógino que acha que ela é uma dissimulada. Só sou eu, como
disse no meu próprio tópico, e sigo meus instintos.