- 24 Nov 2014, 18:00
#921371
Sei que muitos se dão bem com essas redes sociais, se este for o caso, esse tópico não é pra vocês, mas também a o outro lado da moeda, dos que tem sua auto estima reduzida por essas redes.
Durante muito tempo, venho estudando sobre esse assunto, e o que eu descobri?
“Aquele conhece muitas mulheres bonitas”, “aquele cara tem muito dinheiro”, “ essa menina tem muita popularidade, porque ela ia querer me conhecer? “ , “ ele trabalha em um bom emprego” , “estuda em uma boa faculdade”, “ essa menina é perfeita, eu nunca vou merecer ela”. Te faz ver vidas perfeitas, e como a sua não é, te faz sentir-se mal. Quando na verdade vidas perfeitas não existem fora do face book.
Parte 1- O face book me fazia ver as pessoas como perfeitas, que suas vidas eram uma maravilha, sempre sorrindo, em um bom momento, cheio de alianças sociais, popularidade. Até aí tudo bem, só que nesse contexto é quase que inevitável comparar minha vida a dessas pessoas com “ vidas tão divertidas” e a comparação é uma das piores coisas que se possa fazer. Ela te traz a inveja, te faz sentir inferior e até não merecedor de tamanho sucesso, pois você pode não ter dinheiro suficiente, beleza suficiente, amizades suficiente ou descolado o suficiente para merecer aquilo. Muitas vezes eu estava com uma Boa autoestima antes de entrar no facebook, mas ao sair ela era reduzida.
Parte 2- Aquele não era eu, na “minha vida que eu colocava alí” sempre me esforcei para fazê-lá perfeita, e me censurava em fotos e comentários , pois poderia não ser tão bons para ganhar aprovações e curtidas. E esse jogo me tornava reativo, conectando minha autoestima as reações das pessoa. Quando tinha algo muito elogiado, putz, me sentia o cara, merecedor de todos aqueles elogios, mas quando não, revelava todas a minhas inseguranças e necessidades. Definitivamente aquilo me tornava necessitado, e às vezes até me dava uma autoestima temporária, aquilo não era eu.
Pra se ter uma ideia, eu já cheguei a abordar uma garota e tive um grande momento com ela, uma longa conversa, fiz ela se sentir atraída por mim, abracei, beijei , peguei seu número, mas no outro dia ao ver seu perfil nas redes sociais, me sentir não digno dela, ela tinha muitas amigas e amigos bonitos, muitas fotos de diversão em festas e comemorações, uma boa vida profissional. Esse simples conhecimento me tornou inseguro, e eu já não conseguia ser tão atraente como antes, pois já não me sentia a sua melhor opção. Me tornando meu inimigo.
Já tive ajuda do face book, mas se eu colocar na balança, todos esses anos que eu o utilizo, o lado negativo pesa bem mais que o positivo. Desativei minha conta, e venho colhendo os frutos disso. Se pra vocês a balança é positiva OK, mas eu me sentiria muito egoísta de não compartilhar uma coisa que me ajudou tanto.[/b]
Durante muito tempo, venho estudando sobre esse assunto, e o que eu descobri?
“Aquele conhece muitas mulheres bonitas”, “aquele cara tem muito dinheiro”, “ essa menina tem muita popularidade, porque ela ia querer me conhecer? “ , “ ele trabalha em um bom emprego” , “estuda em uma boa faculdade”, “ essa menina é perfeita, eu nunca vou merecer ela”. Te faz ver vidas perfeitas, e como a sua não é, te faz sentir-se mal. Quando na verdade vidas perfeitas não existem fora do face book.
Parte 1- O face book me fazia ver as pessoas como perfeitas, que suas vidas eram uma maravilha, sempre sorrindo, em um bom momento, cheio de alianças sociais, popularidade. Até aí tudo bem, só que nesse contexto é quase que inevitável comparar minha vida a dessas pessoas com “ vidas tão divertidas” e a comparação é uma das piores coisas que se possa fazer. Ela te traz a inveja, te faz sentir inferior e até não merecedor de tamanho sucesso, pois você pode não ter dinheiro suficiente, beleza suficiente, amizades suficiente ou descolado o suficiente para merecer aquilo. Muitas vezes eu estava com uma Boa autoestima antes de entrar no facebook, mas ao sair ela era reduzida.
Parte 2- Aquele não era eu, na “minha vida que eu colocava alí” sempre me esforcei para fazê-lá perfeita, e me censurava em fotos e comentários , pois poderia não ser tão bons para ganhar aprovações e curtidas. E esse jogo me tornava reativo, conectando minha autoestima as reações das pessoa. Quando tinha algo muito elogiado, putz, me sentia o cara, merecedor de todos aqueles elogios, mas quando não, revelava todas a minhas inseguranças e necessidades. Definitivamente aquilo me tornava necessitado, e às vezes até me dava uma autoestima temporária, aquilo não era eu.
Pra se ter uma ideia, eu já cheguei a abordar uma garota e tive um grande momento com ela, uma longa conversa, fiz ela se sentir atraída por mim, abracei, beijei , peguei seu número, mas no outro dia ao ver seu perfil nas redes sociais, me sentir não digno dela, ela tinha muitas amigas e amigos bonitos, muitas fotos de diversão em festas e comemorações, uma boa vida profissional. Esse simples conhecimento me tornou inseguro, e eu já não conseguia ser tão atraente como antes, pois já não me sentia a sua melhor opção. Me tornando meu inimigo.
Já tive ajuda do face book, mas se eu colocar na balança, todos esses anos que eu o utilizo, o lado negativo pesa bem mais que o positivo. Desativei minha conta, e venho colhendo os frutos disso. Se pra vocês a balança é positiva OK, mas eu me sentiria muito egoísta de não compartilhar uma coisa que me ajudou tanto.[/b]