- 26 Ago 2009, 20:32
#612
Este texto é do meu amigo Playtool , aconteceu algumas coisas comigo hoje e resolvi postar isso.
Existe uma emoção que dificilmente um relacionamento longo conseguem manter: a "sensação do novo e diferente". Isto faz parte do ser humano. Não tem jeito, pra comer muita mulher comprometida, tem de saber lidar com isso.
Às vezes o namoro anda muito bem. De repente aparece uma pessoa diferente, atraente que faz a garota se divertir. Aparecem coisas em comum. Mesmo que o namoro vá muito bem, não tem como tirar as sensações maravilhosas que existem ao conhecer uma pessoa nova. Não tem. E aí entra um mecanismo psicológico: a racionalização.
Para se manter congruente com os sentimentos novos existentes, a garota passa a focar nos defeitos do namorado. Todo mundo tem defeitos, o novo cara tem defeitos, ela tem defeitos, todo mundo. Todo mundo tem qualidades, o novo cara tem tantas qualidades quanto o namorado. Porém ela passa a focar somente os defeitos do namorado. Isso mantém ela não se sentindo culpada pela paixão que está acontecendo dentro dela. E aí, a culpa é do namorado? Ele é cheio de defeitos? Ou a culpa é da natureza humana?
Existem também aquelas que lutam contra seus sentimentos, que no meu ver às vezes é um tiro no próprio pé. No início me chocava com o comportamento de mulheres que não queriam trair seus maridos mas estavam apaixonadas por mim. Era uma luta contra elas mesmas. Parece que quanto mais ela luta, mais se apaixona. É impressionante.
As primeiras mulheres casadas que comi eram crentes. Isso mesmo, evangélicas. Uma delas (lindíssima por sinal) ia comigo para o Motel de saia longa (hahahaha). Engraçado isso né? Pois bem, irei repetir aqui um trecho sensacional de um livro sensacional que não lembro o nome, mas essa passagem me marcou: “ o cenário perfeito para um desastre de sedução é uma uma mulher jovem, bonita, casada com um homem de comportamento muito comum (não lembro exatamente que palavra o autor usou, mas descrevia o homem muito “certinho”) que conhece um sedutor”. Esse trecho me marcou porque estava acontecendo comigo na época: casada e crente – conheci o marido (ok, eu sou um monstro – que culpa eu tenho?) que me pareceu um cara super bacana, mas pouco assertivo. Extremamente crente por sinal, até cantava na igreja.
Agora a explicação biológica: nosso cérebro é divido em várias regiões que comandam diversos várias funções neurológicas. Conforme mais “em direção à testa”(região anterior do cranio), mais o córtex cerebral é voltado para a parte racional do comportamento humano. Entre elas se destaca o córtex frontal e pré-frontal, que são diretamente responsáveis pela inteligência e pela razão.
Pois bem: o processo de atração libera várias substâncias na corrente sanguíneas e nas sinapses cerebrais. Entre elas a adrenalina, serotonina e endorfinas. Estas substâncias causam sensações de euforia, bem-estar, relaxamento, excitação e etc. Ou seja, ótimas sensações. Por isso que quando nos apaixonamos queremos estar a todo custo com a pessoa. Ela nos faz bem, ou melhor, as substancias do nosso cérebro que aparecem quando estamos com a pessoa ou pensamos nela nos faz bem. Eu li estudos que demonstraram que quando está rolando está química toda, diminui o fluxo sanguíneo no córtex frontal e pré-frontal. Ou seja, a parte racional do cérebro é meio que “desligada”.
Aí fica tudo bem claro: você junta boas sensações com a parte racional do cérebro em “off” e a traição ocorre. Isso explica o porque o ser humano faz tantas bobagens na área sexual e sentimental. Mas tudo ocorre por uma boa causa: reproduzir a espécie e manter uma boa variação de mistura genética. A natureza programou isso.
Existem dois tipos de mulheres que traem: as traidoras habituais e as ocasionais.
As traidoras habituais são mais ou menos 10% das traidoras. Gostam de dar para vários caras. Precisam ficar com vários caras, faz parte da personalidade delas. Mantém um namorado, transam com vários caras e ainda tem certeza da impunidade. E na maioria das vezes não sentem remorso nenhum. Algumas até acham bom trair, dizem que faz bem para o relacionamento, não caí na mesmice (juro que já ouvi isso). É muito azar cair nas mãos de uma mulher dessas, especialmente pelo risco de DST. A traição é pura e simplesmente pelo sexo.
Traidoras ocasionais: Essas não planejam trair, nem gostam disso. É daquele tipo de traição que “simplesmente aconteceu”. A atração aparece, os sentimentos ficam intensos e apesar do racional dizer: pare! As coisas acabam acontecendo num momento propício (por isso o isolamento é tão importante na sedução). A consciência pesa, mas não consegue segurar o que sente. Uma hora a ficha caí: ou ela pára com a traição e tudo volta ao normal (namorado não saberá de nada), ou ela troca de namorado, ou então se cria um triangulo amoroso, onde ela tem sentimento pelos dois caras e prefere continuar assim até ser descoberta pelo titular. Alguns triângulos amorosos duram meses e até anos.
Finalmente irei comentar uma frase sua:
Não pense que essa sua racionalização é ruim, ela é boa. Sem ela, ninguém entraria num relacionamento, afinal você não quer expor ao risco de levar um chifre.
Todo mundo racionaliza, quem nunca pensou: “ela é diferente”; “nosso relacionamento é especial” “eu posso fazer tudo certinho e não ser traído”. “O que? Quando se namora ninguém traí” “Duvido que ela me trairia” (essa é muito boa hahahaha). Essas racionalizações ficam junto do "para sempre".
Quando eu peguei mulheres comprometidas assim que evoluí no PU imediatamente pensei: “nunca mais vou namorar, PQP!” pensei também “caralho, se elas fazem isso com seus namorados, as minhas antigas namoradas deviam fazer também”. Meu mundo caiu. Fiquei mal, passei meses um pouco misógino e isso até atrapalhou minha evolução no sarge. Depois aprendi a lidar. É como a morte, não dá para deixar de viver só pelo medo dela acontecer.
Pra finalizar: há 1 ano e meio atrás, o sobrinho do corno por um acaso impressionante do destino morava no mesmo prédio que eu. As 4 e meia da manhã, voltando da balada, entrei com a garota no mesmo elevador que o sobrinho do cara (acredite se quiser, eu nunca tinha visto aquele cara no meu prédio, foi a maior coincidência que já vi na vida). O tio ficou sabendo e as 5 da manhã bateu na porta do meu apartamento e deu o maior rolo. Foi a coisa mais constrangedora que vivi na vida. Ela já tinha terminado com ele há 3 semanas, mas ele ainda corria atrás dela. Depois da confusão (por sorte ninguém se feriu – eu realmente cheguei a ficar com medo, ele estava com dois capangas) no dia seguinte ele liga pra ela e eu ouço a conversa dos dois:
Ele disse: “Desculpa ter feito aquilo ontem. Desculpa ter ido. Mas eu tinha que ver com os meus próprios olhos. Eu não conseguia acreditar. Eu nunca acreditei que um dia você poderia me trair”. O cara estava destruído, coitado.
Um abraço e não fiquem paranoicos.
Man, o que eu quero dizer(e acreditar) é que um homem apenas pode suprir essa necessidade de emoções que ela precisa. Pelo menos no meu caso, por tudo o que acompanhei, quando realmente um cara sabe mexer com as emoções de uma mulher ela se mantém fiél. Se tomou galho, foi porque falhou em algo.
Existe uma emoção que dificilmente um relacionamento longo conseguem manter: a "sensação do novo e diferente". Isto faz parte do ser humano. Não tem jeito, pra comer muita mulher comprometida, tem de saber lidar com isso.
Às vezes o namoro anda muito bem. De repente aparece uma pessoa diferente, atraente que faz a garota se divertir. Aparecem coisas em comum. Mesmo que o namoro vá muito bem, não tem como tirar as sensações maravilhosas que existem ao conhecer uma pessoa nova. Não tem. E aí entra um mecanismo psicológico: a racionalização.
Para se manter congruente com os sentimentos novos existentes, a garota passa a focar nos defeitos do namorado. Todo mundo tem defeitos, o novo cara tem defeitos, ela tem defeitos, todo mundo. Todo mundo tem qualidades, o novo cara tem tantas qualidades quanto o namorado. Porém ela passa a focar somente os defeitos do namorado. Isso mantém ela não se sentindo culpada pela paixão que está acontecendo dentro dela. E aí, a culpa é do namorado? Ele é cheio de defeitos? Ou a culpa é da natureza humana?
Existem também aquelas que lutam contra seus sentimentos, que no meu ver às vezes é um tiro no próprio pé. No início me chocava com o comportamento de mulheres que não queriam trair seus maridos mas estavam apaixonadas por mim. Era uma luta contra elas mesmas. Parece que quanto mais ela luta, mais se apaixona. É impressionante.
As primeiras mulheres casadas que comi eram crentes. Isso mesmo, evangélicas. Uma delas (lindíssima por sinal) ia comigo para o Motel de saia longa (hahahaha). Engraçado isso né? Pois bem, irei repetir aqui um trecho sensacional de um livro sensacional que não lembro o nome, mas essa passagem me marcou: “ o cenário perfeito para um desastre de sedução é uma uma mulher jovem, bonita, casada com um homem de comportamento muito comum (não lembro exatamente que palavra o autor usou, mas descrevia o homem muito “certinho”) que conhece um sedutor”. Esse trecho me marcou porque estava acontecendo comigo na época: casada e crente – conheci o marido (ok, eu sou um monstro – que culpa eu tenho?) que me pareceu um cara super bacana, mas pouco assertivo. Extremamente crente por sinal, até cantava na igreja.
Agora a explicação biológica: nosso cérebro é divido em várias regiões que comandam diversos várias funções neurológicas. Conforme mais “em direção à testa”(região anterior do cranio), mais o córtex cerebral é voltado para a parte racional do comportamento humano. Entre elas se destaca o córtex frontal e pré-frontal, que são diretamente responsáveis pela inteligência e pela razão.
Pois bem: o processo de atração libera várias substâncias na corrente sanguíneas e nas sinapses cerebrais. Entre elas a adrenalina, serotonina e endorfinas. Estas substâncias causam sensações de euforia, bem-estar, relaxamento, excitação e etc. Ou seja, ótimas sensações. Por isso que quando nos apaixonamos queremos estar a todo custo com a pessoa. Ela nos faz bem, ou melhor, as substancias do nosso cérebro que aparecem quando estamos com a pessoa ou pensamos nela nos faz bem. Eu li estudos que demonstraram que quando está rolando está química toda, diminui o fluxo sanguíneo no córtex frontal e pré-frontal. Ou seja, a parte racional do cérebro é meio que “desligada”.
Aí fica tudo bem claro: você junta boas sensações com a parte racional do cérebro em “off” e a traição ocorre. Isso explica o porque o ser humano faz tantas bobagens na área sexual e sentimental. Mas tudo ocorre por uma boa causa: reproduzir a espécie e manter uma boa variação de mistura genética. A natureza programou isso.
Existem dois tipos de mulheres que traem: as traidoras habituais e as ocasionais.
As traidoras habituais são mais ou menos 10% das traidoras. Gostam de dar para vários caras. Precisam ficar com vários caras, faz parte da personalidade delas. Mantém um namorado, transam com vários caras e ainda tem certeza da impunidade. E na maioria das vezes não sentem remorso nenhum. Algumas até acham bom trair, dizem que faz bem para o relacionamento, não caí na mesmice (juro que já ouvi isso). É muito azar cair nas mãos de uma mulher dessas, especialmente pelo risco de DST. A traição é pura e simplesmente pelo sexo.
Traidoras ocasionais: Essas não planejam trair, nem gostam disso. É daquele tipo de traição que “simplesmente aconteceu”. A atração aparece, os sentimentos ficam intensos e apesar do racional dizer: pare! As coisas acabam acontecendo num momento propício (por isso o isolamento é tão importante na sedução). A consciência pesa, mas não consegue segurar o que sente. Uma hora a ficha caí: ou ela pára com a traição e tudo volta ao normal (namorado não saberá de nada), ou ela troca de namorado, ou então se cria um triangulo amoroso, onde ela tem sentimento pelos dois caras e prefere continuar assim até ser descoberta pelo titular. Alguns triângulos amorosos duram meses e até anos.
Finalmente irei comentar uma frase sua:
Pelo menos no meu caso, por tudo o que acompanhei, quando realmente um cara sabe mexer com as emoções de uma mulher ela se mantém fiél. Se tomou galho, foi porque falhou em algoNosso cérebro tende a diminuir as tensões criando racionalizações e um mapa de mundo que não corresponde à realidade. Pois bem, isso não é uma critica a seu modelo de mundo, até porque eu já pensei assim e a maioria das pessoas pensa assim. A origem do pensamento é “eu posso mexer suficientemente com alguém que eu vier a namorar e estarei protegido de levar galhos” e junto você coloca “o cara que levou galho é porque é culpado, não fez as coisas certas, já eu, farei tudo certinho”. Oras bolas, o culpado pela traição é a mulher, não o corno! O cara não tem culpa!
Francamente, isto é apenas uma racionalização. Primeiro: não tem como você ter certeza que realmente não ouve traição nos casos que você acompanhou – muitas mulheres não contam nem para a melhor amiga da pulada de cerca. O único jeito de ter 100% de certeza é fazer um interrogatório auxiliado por um detector de mentiras. Não estou falando que elas traíram, mas não dá para ter certeza absoluta do contrário.
Não pense que essa sua racionalização é ruim, ela é boa. Sem ela, ninguém entraria num relacionamento, afinal você não quer expor ao risco de levar um chifre.
Todo mundo racionaliza, quem nunca pensou: “ela é diferente”; “nosso relacionamento é especial” “eu posso fazer tudo certinho e não ser traído”. “O que? Quando se namora ninguém traí” “Duvido que ela me trairia” (essa é muito boa hahahaha). Essas racionalizações ficam junto do "para sempre".
Quando eu peguei mulheres comprometidas assim que evoluí no PU imediatamente pensei: “nunca mais vou namorar, PQP!” pensei também “caralho, se elas fazem isso com seus namorados, as minhas antigas namoradas deviam fazer também”. Meu mundo caiu. Fiquei mal, passei meses um pouco misógino e isso até atrapalhou minha evolução no sarge. Depois aprendi a lidar. É como a morte, não dá para deixar de viver só pelo medo dela acontecer.
Pra finalizar: há 1 ano e meio atrás, o sobrinho do corno por um acaso impressionante do destino morava no mesmo prédio que eu. As 4 e meia da manhã, voltando da balada, entrei com a garota no mesmo elevador que o sobrinho do cara (acredite se quiser, eu nunca tinha visto aquele cara no meu prédio, foi a maior coincidência que já vi na vida). O tio ficou sabendo e as 5 da manhã bateu na porta do meu apartamento e deu o maior rolo. Foi a coisa mais constrangedora que vivi na vida. Ela já tinha terminado com ele há 3 semanas, mas ele ainda corria atrás dela. Depois da confusão (por sorte ninguém se feriu – eu realmente cheguei a ficar com medo, ele estava com dois capangas) no dia seguinte ele liga pra ela e eu ouço a conversa dos dois:
Ele disse: “Desculpa ter feito aquilo ontem. Desculpa ter ido. Mas eu tinha que ver com os meus próprios olhos. Eu não conseguia acreditar. Eu nunca acreditei que um dia você poderia me trair”. O cara estava destruído, coitado.
Um abraço e não fiquem paranoicos.