- 11 Jan 2011, 21:44
#177903
E ai galera, tranquilos?
Sei que estou meio sumido, mas no fim do ano passado até agora foi muita correria para mim. A faculdade me sugou até a alma e as viagens que fiz não foram nem um pouco do jeito que esperava. Mas aos poucos volto com força total e em breve terei novidades para vocês.
Trago aqui a primeira parte de uma série de quatro artigos que vou escrever sobre Inner Game. Sei que para muitos possa até ser um assunto considerado “batido” ou “manjado”, mas quando menos se espera entramos em situações onde somos realmente testados. E o conceito de Inner Game vai muito além do Pick-Up.
[centro]Uma nova perspectiva a ser vista[/centro]
O mundo está sempre em revolução. Literalmente. A Revolução Industrial iniciada no século XIX trouxe conseqüências enormes para o século seguinte. Uma evolução tecnológica que tornou possível a realização de sonhos. Sonhos estes que vão desde a invenção do avião e do automóvel até a descoberta de vacinas capazes de curar doenças antes insanáveis e mortais. E a busca por esses sonhos resultaram numa melhoria da nossa qualidade de vida, fornecendo-nos saúde, educação e moradia a certo nível de conforto, o que de certo modo constitui um caminho para a felicidade.
Mas, se com todas as “regalias” que o mundo moderno pode nos oferecer, porque o ser humano continua sendo infeliz?
Apesar de parecer bastante complexa a pergunta, a resposta é mais simples do que se pensa: o modo como vemos as coisas.
Desde o início dos tempos somos forçados pela sociedade a acreditar que a busca por riqueza trás consigo a felicidade, mesmo com alguns órgãos como a Igreja nos dizendo o contrário. E com o passar dos anos a indústria se aproveitou dessa idéia básica com o objetivo de buscar o que eles mais querem: o lucro. Milhares de produtos são lançados a cada dia para atenderem as “necessidades” do homem moderno, e mal é lançado este produto que no dia seguinte ele é considerado ultrapassado. Isso, aliado às “regras externas”, nos faz buscar por coisas novas que aparentemente nos dá a sensação da felicidade. Mas mesmo assim sentimos um vazio que não conseguimos completar, ou que quando pensamos estar completos vemos que realmente falta um pedaço no quebra-cabeças.
Mas saiba que não nascemos assim. Nós nascemos livres, não só fisicamente, mas emocionalmente. Aposto que muitos que leram até aqui não entenderam ou discordam totalmente do que foi dito, e é por isso que trago uma proposta.
Certa vez Thomas Hobbes disse que o ser humano nasce livre, puro... E que a sociedade nos define como seremos. E quando digo sociedade me refiro ao mundo externo (Sua família está incluída nisso), que irá nos “corromper” a medida que o tempo for passando.
Um exemplo bastante simples é a vida de qualquer pessoa aqui. A nossa infância consistia em fechar a rua para jogar futebol, brincar de policia e ladrão até 21:00 horas, tomar banho de chuva mesmo sob ameaça de apanhar da sua mãe, gastar horas jogando Super Mario Bros ou tentando realizar todos os Fatalitys de Mortal Kombat, sempre brincar de escorregar no piso de casa toda vez que tinha faxina...
Hoje parece que todas essas coisas são pura estupidez, mas com certeza me senti feliz fazendo tudo isso do que comprar um Nike Shox.
É claro que nós não tínhamos qualquer tipo de preocupação realmente séria naquele tempo, como arranjar um emprego, batalhar para passar em um vestibular de medicina, concluir a monografia para pegar o diploma, entre outros. Não estou dizendo que devemos largar tudo isso, até porque à medida que ficamos mais velhos temos mais responsabilidades pela frente, mas sempre tive a impressão que a cada dia que passa perdemos a noção de que felicidade não se compra.
Então venho propor o que chamo de “Auto-Libertação”, que nada mais é do que olhar o mundo sob uma nova perspectiva. Basicamente é voltar às origens. É sentir o piso frio ao andar descalço em um dia de calor, é dar um beijo na sua mãe e dizer “Eu te amo!”, é parar por uns instantes e ficar na sacada do apartamento pensando na vida, é rir quando um carro passa em uma poça de água e te dá aquele banho (Acredite, eu ri disso)... Enfim, é rir de coisas idiotas, de observar coisas que não damos a mínima importância.
Pode parecer ridículo, mas com certeza tirei um peso enorme das costas com essa simples atitude. Porque não tenta?
Um abraço.
Razec.
Sei que estou meio sumido, mas no fim do ano passado até agora foi muita correria para mim. A faculdade me sugou até a alma e as viagens que fiz não foram nem um pouco do jeito que esperava. Mas aos poucos volto com força total e em breve terei novidades para vocês.
Trago aqui a primeira parte de uma série de quatro artigos que vou escrever sobre Inner Game. Sei que para muitos possa até ser um assunto considerado “batido” ou “manjado”, mas quando menos se espera entramos em situações onde somos realmente testados. E o conceito de Inner Game vai muito além do Pick-Up.
[centro]Uma nova perspectiva a ser vista[/centro]
O mundo está sempre em revolução. Literalmente. A Revolução Industrial iniciada no século XIX trouxe conseqüências enormes para o século seguinte. Uma evolução tecnológica que tornou possível a realização de sonhos. Sonhos estes que vão desde a invenção do avião e do automóvel até a descoberta de vacinas capazes de curar doenças antes insanáveis e mortais. E a busca por esses sonhos resultaram numa melhoria da nossa qualidade de vida, fornecendo-nos saúde, educação e moradia a certo nível de conforto, o que de certo modo constitui um caminho para a felicidade.
Mas, se com todas as “regalias” que o mundo moderno pode nos oferecer, porque o ser humano continua sendo infeliz?
Apesar de parecer bastante complexa a pergunta, a resposta é mais simples do que se pensa: o modo como vemos as coisas.
Desde o início dos tempos somos forçados pela sociedade a acreditar que a busca por riqueza trás consigo a felicidade, mesmo com alguns órgãos como a Igreja nos dizendo o contrário. E com o passar dos anos a indústria se aproveitou dessa idéia básica com o objetivo de buscar o que eles mais querem: o lucro. Milhares de produtos são lançados a cada dia para atenderem as “necessidades” do homem moderno, e mal é lançado este produto que no dia seguinte ele é considerado ultrapassado. Isso, aliado às “regras externas”, nos faz buscar por coisas novas que aparentemente nos dá a sensação da felicidade. Mas mesmo assim sentimos um vazio que não conseguimos completar, ou que quando pensamos estar completos vemos que realmente falta um pedaço no quebra-cabeças.
Mas saiba que não nascemos assim. Nós nascemos livres, não só fisicamente, mas emocionalmente. Aposto que muitos que leram até aqui não entenderam ou discordam totalmente do que foi dito, e é por isso que trago uma proposta.
Certa vez Thomas Hobbes disse que o ser humano nasce livre, puro... E que a sociedade nos define como seremos. E quando digo sociedade me refiro ao mundo externo (Sua família está incluída nisso), que irá nos “corromper” a medida que o tempo for passando.
Um exemplo bastante simples é a vida de qualquer pessoa aqui. A nossa infância consistia em fechar a rua para jogar futebol, brincar de policia e ladrão até 21:00 horas, tomar banho de chuva mesmo sob ameaça de apanhar da sua mãe, gastar horas jogando Super Mario Bros ou tentando realizar todos os Fatalitys de Mortal Kombat, sempre brincar de escorregar no piso de casa toda vez que tinha faxina...
Hoje parece que todas essas coisas são pura estupidez, mas com certeza me senti feliz fazendo tudo isso do que comprar um Nike Shox.
É claro que nós não tínhamos qualquer tipo de preocupação realmente séria naquele tempo, como arranjar um emprego, batalhar para passar em um vestibular de medicina, concluir a monografia para pegar o diploma, entre outros. Não estou dizendo que devemos largar tudo isso, até porque à medida que ficamos mais velhos temos mais responsabilidades pela frente, mas sempre tive a impressão que a cada dia que passa perdemos a noção de que felicidade não se compra.
Então venho propor o que chamo de “Auto-Libertação”, que nada mais é do que olhar o mundo sob uma nova perspectiva. Basicamente é voltar às origens. É sentir o piso frio ao andar descalço em um dia de calor, é dar um beijo na sua mãe e dizer “Eu te amo!”, é parar por uns instantes e ficar na sacada do apartamento pensando na vida, é rir quando um carro passa em uma poça de água e te dá aquele banho (Acredite, eu ri disso)... Enfim, é rir de coisas idiotas, de observar coisas que não damos a mínima importância.
Pode parecer ridículo, mas com certeza tirei um peso enorme das costas com essa simples atitude. Porque não tenta?
Um abraço.
Razec.