- 14 Jan 2012, 23:22
#512343
Uma das grandes questões que parecem surgir no novo milênio, na sociedade ocidental, em especial no Brasil, é a falta de lugar do homem comum. Atualmente qualquer coisa que diga respeito ao lugar do homem tradicional no mundo parece ser fruto de constantes e indiscriminadas críticas.
O homem histórico, devido a vários fatores, virou um símbolo puro do mau-caratísmo, da maldade pura, da inconveniência e de um espécime que apenas espera sua extinção tardia. O homem como categoria e modelo comportamental é diariamente combatido por vários meios de comunicação, seja por novelas ou programas de auditório, virou moda acusar qualquer atitude máscula de machismo, sendo esse termo usado como sinônimo de atributos satânicos.
Embora alguns grupos se neguem a reconhecer, machismo tem mais de um significado, podendo ser simplesmente “qualidade, ação ou modos de macho[1] ('ser humano', 'valentão'); macheza; exagerado senso de orgulho masculino; virilidade agressiva[2] ”.
Diante deste fato surge a grande questão: o que leva os meios de comunicação, entidades que supostamente serviriam para informar e esclarecer seu público, simplesmente ignorar que aquela expressão representaria muito mais do que a “Atitude ou comportamento de quem não admite a igualdade de direitos para o homem e a mulher, sendo, assim, contrário ao feminismo[3]” ou “comportamento que tende a negar à mulher a extensão de prerrogativas ou direitos do homem”[4] .
Embora não seja pretenção desse primeiro texto indicar as respostas a esse dilema, nos colocaremos a disposição ao menos de colocar essa temática em pauta.
A maneira mais eficiente encontrada para extinguir o homem como instituição é destruir sua própria essência, tornando vergonhoso aquilo que o é básico, como a virilhidade, a valentia, o orgulho.
Ser um homem orgulhoso de sua natureza é hoje motivo de zombarias e escárnio, não há mais espaço para o cromossomo Y, somos atrazados, tolos, quadrados e fora de moda.
Felizmente, contra toda sorte de acusações medíocres, surge atualmente uma posição cada vez mais firme de ulguns homens que não se envergonham de quem são, pois, mesmo que alguns grupos políticos bem organizados não aceitem, a humanidade não seria quem é sem a contribuição masculina.
As novelas, o cinema, os desenhos, colocam o ser humano masculino como um tolo, louco, violento e descartável. Personagens como Homer Simpson passam a ser associados ao gênero masculino. A vergonha está em ter pêlos no peito, no desejo sexual, na força física, na capacidade de enfrentar as advercidades.
O homem moderno ideal é desenhado como um sujeitinho fracote, molenga, que precisa do colo da mãe para tirá-lo das dificuldades. O modelo moderno de homem é aquele que sonha em ter uma vagina, em ser cortejado, que é tão delicado que pode ser cortado pelo vento.
O Homem atual tem vergonha de possuir um phalus, seus testículos são apenas objetos mortos entre as pernas. A aurora desse século faz nascer um ser sem identidade, afeminado ao extremo, um protótipo, uma cobaia da engenharia social.
O corpo masculino tem se transformado num exemplo risível, com sua quantidade ridícula de músculos e exagerada dose de gosdura. O modelo sonhado de homem é o de um vampirinho delicado que se nega ao sexo, que só conhece o desejo por sua companheira enquanto conceito metafísico. O amor para esse eunuco é representado pela servidão à parceira.
O Homem moderno envergonha-se daquilo que a natureza fez, pois para ele, ter um orgão sexual masculino é antes de tudo totalmente não fashion.
Vejam que a influência da reengenharia social se proprõe a reconstruir o homem. Porém o seu laboratório é o mundo, e as cobaias a humanidade inteira.
Hoje, ter características de homem, ou opiniões firmes quanto à manutenção de qualquer costume ou tradição é motivo de crítica de todos os lados.
Em um mundo desavergonhado, corrupto, hipócrita, sacana e depravado, só resta ao “bicho home” ter vergonha de si.
Ao homem não resta muita coisa além da vergonha do pênis.
[1] Dicionário Michaelis Escolar
[2] Dicionário Houaiss
[3] Dicionário Michaelis Escolar
[4] Dicionário Houaiss
Uma das grandes questões que parecem surgir no novo milênio, na sociedade ocidental, em especial no Brasil, é a falta de lugar do homem comum. Atualmente qualquer coisa que diga respeito ao lugar do homem tradicional no mundo parece ser fruto de constantes e indiscriminadas críticas.
O homem histórico, devido a vários fatores, virou um símbolo puro do mau-caratísmo, da maldade pura, da inconveniência e de um espécime que apenas espera sua extinção tardia. O homem como categoria e modelo comportamental é diariamente combatido por vários meios de comunicação, seja por novelas ou programas de auditório, virou moda acusar qualquer atitude máscula de machismo, sendo esse termo usado como sinônimo de atributos satânicos.
Embora alguns grupos se neguem a reconhecer, machismo tem mais de um significado, podendo ser simplesmente “qualidade, ação ou modos de macho[1] ('ser humano', 'valentão'); macheza; exagerado senso de orgulho masculino; virilidade agressiva[2] ”.
Diante deste fato surge a grande questão: o que leva os meios de comunicação, entidades que supostamente serviriam para informar e esclarecer seu público, simplesmente ignorar que aquela expressão representaria muito mais do que a “Atitude ou comportamento de quem não admite a igualdade de direitos para o homem e a mulher, sendo, assim, contrário ao feminismo[3]” ou “comportamento que tende a negar à mulher a extensão de prerrogativas ou direitos do homem”[4] .
Embora não seja pretenção desse primeiro texto indicar as respostas a esse dilema, nos colocaremos a disposição ao menos de colocar essa temática em pauta.
A maneira mais eficiente encontrada para extinguir o homem como instituição é destruir sua própria essência, tornando vergonhoso aquilo que o é básico, como a virilhidade, a valentia, o orgulho.
Ser um homem orgulhoso de sua natureza é hoje motivo de zombarias e escárnio, não há mais espaço para o cromossomo Y, somos atrazados, tolos, quadrados e fora de moda.
Felizmente, contra toda sorte de acusações medíocres, surge atualmente uma posição cada vez mais firme de ulguns homens que não se envergonham de quem são, pois, mesmo que alguns grupos políticos bem organizados não aceitem, a humanidade não seria quem é sem a contribuição masculina.
As novelas, o cinema, os desenhos, colocam o ser humano masculino como um tolo, louco, violento e descartável. Personagens como Homer Simpson passam a ser associados ao gênero masculino. A vergonha está em ter pêlos no peito, no desejo sexual, na força física, na capacidade de enfrentar as advercidades.
O homem moderno ideal é desenhado como um sujeitinho fracote, molenga, que precisa do colo da mãe para tirá-lo das dificuldades. O modelo moderno de homem é aquele que sonha em ter uma vagina, em ser cortejado, que é tão delicado que pode ser cortado pelo vento.
O Homem atual tem vergonha de possuir um phalus, seus testículos são apenas objetos mortos entre as pernas. A aurora desse século faz nascer um ser sem identidade, afeminado ao extremo, um protótipo, uma cobaia da engenharia social.
O corpo masculino tem se transformado num exemplo risível, com sua quantidade ridícula de músculos e exagerada dose de gosdura. O modelo sonhado de homem é o de um vampirinho delicado que se nega ao sexo, que só conhece o desejo por sua companheira enquanto conceito metafísico. O amor para esse eunuco é representado pela servidão à parceira.
O Homem moderno envergonha-se daquilo que a natureza fez, pois para ele, ter um orgão sexual masculino é antes de tudo totalmente não fashion.
Vejam que a influência da reengenharia social se proprõe a reconstruir o homem. Porém o seu laboratório é o mundo, e as cobaias a humanidade inteira.
Hoje, ter características de homem, ou opiniões firmes quanto à manutenção de qualquer costume ou tradição é motivo de crítica de todos os lados.
Em um mundo desavergonhado, corrupto, hipócrita, sacana e depravado, só resta ao “bicho home” ter vergonha de si.
Ao homem não resta muita coisa além da vergonha do pênis.
[1] Dicionário Michaelis Escolar
[2] Dicionário Houaiss
[3] Dicionário Michaelis Escolar
[4] Dicionário Houaiss